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sábado, 5 de outubro de 2019

Brasil e Argentina assinam acordo de livre comércio automotivo

Setor automotivoFoto: Arquivo/Agência Brasil
Brasil e Argentina assinaram nesta quinta-feira (3), em Montevidéu, o acordo comercial para o setor automotivo. O tratado prevê o livre comércio de bens automotivos, a partir de 1º de julho de 2029, sem quaisquer condicionalidades. Até que se atinja o livre comércio em definitivo, o pacto prevê aumentos graduais, com efeitos imediatos, dos volumes intercambiados sem a cobrança de tarifas.

A negociação foi concluída no dia 6 de setembro, no Rio de Janeiro, pelos Ministros da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e da Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica e agora firmado pelos diplomatas dos dois países.

Os acordos anteriores entre Brasil e Argentina para o setor automotivo vinham sendo renovados periodicamente. O novo texto, no entanto, tem validade indeterminada.

Os produtos automotivos correspondem à metade do comércio de bens entre os dois países. Em 2018, as exportações brasileiras desse setor para a Argentina chegaram a US$ 7,5 bilhões.

Em nota conjunta, os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores informaram que o acordo traz segurança jurídica e previsibilidade de investimentos para importante parcela da indústria nacional. Segundo as duas pastas, o tratado também facilitará a adequação do setor automotivo à união aduaneira do Mercosul, onde os demais produtos circulam sem tarifas e são exportados para fora do bloco com tarifas externas comuns.

Da Agência Brasil

domingo, 29 de setembro de 2019

Exportações de Pernambuco dependem da Argentina e eleições dificultam cenário

Foto: Divulgação/Reprodução - Internet
A eleição presidencial da Argentina está marcada para acontecer daqui a um mês, no dia 27 de outubro, e o resultado das urnas no país vizinho ao Brasil tem mais a ver com Pernambuco do que se possa imaginar. O desempenho da economia argentina pode ter influência direta com a situação econômica local, principalmente levando em consideração que, hoje, 24% de tudo que o estado exporta vai para a Argentina. Se a instabilidade sentida por lá já está refletindo aqui, com queda de 60% na exportação para a Argentina e de 41% no geral entre janeiro e agosto deste ano, o cenário não tende a ser mais favorável após a votação em terras portenhas, podendo se complicar ainda mais a depender de quem vença a eleição.

As exportações de Pernambuco ainda são muito dependentes do mercado argentino. "Somos o estado do Brasil mais dependente de exportações para a Argentina, seguido do Amazonas e de São Paulo. A gente não consegue uma retomada porque tem uma cultura exportadora muito forte que depende de um mercado que está em baixa. Nossa exportação para a Argentina caiu 60% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período do ano passado e as exportações do estado caíram 41% de uma forma geral", explica Rafael Araújo, analista do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).

E o cenário não tem expectativa de melhora a curto prazo, podendo, inclusive, ficar pior dependendo do resultado das eleições. Ainda que a Argentina enfrente uma forte recessão econômica, com depreciação do peso e inflação alta, que chegou a 55% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a reeleição de Maurício Macri desponta como um cenário menos negativo, mas ainda assim longe do ideal. Porém, nas eleições primárias, realizadas em agosto e que servem como prévia, a chapa de oposição formada pelo candidato de centro-esquerda Alberto Fernández e a ex-presidente Cristina Kirchner, investigada por corrupção, venceu de lavada.

"A eleição traz um cenário ruim. Se Macri vencer, pode trazer algum mínimo de estabilidade, mas nenhuma melhora em pelo menos um ano. Depois, só se ele implementar reformas mais duras e, por ser um segundo mandato, ele pode até fazer. Já com a eleição do candidato de Kirchner, a curto e médio prazos a expectativa é muito ruim. O risco de calote é alto, vão embora as reservas internacionais e o valor do peso dispara", afirma Araújo.

Desta forma, a tendência é de uma queda mais acentuada das exportações, já que o poder aquisitivo dos argentinos tende a diminuir, o que impacta diretamente nas remessas de Pernambuco para o país vizinho, já que os produtos exportados são de alto valor agregado. A indústria automotiva é um alvo relevante. Mais de 60% dos carros comprados na Argentina são do Brasil e, de janeiro a julho deste ano, a exportação de veículos brasileiros caiu 41%. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a queda se deve principalmente pela crise no país vizinho. No âmbito estadual, de tudo que Pernambuco exporta para os hermanos, 69% correspondem a veículos.

Apesar disso, a Jeep afirma que a sua fábrica instalada no polo automotivo de Goiana, na Mata Norte do estado, ainda não sentiu os efeitos, já que uma possível queda na demanda dos argentinos foi suprida pelo aumento do consumo no Brasil, e garante que a planta opera com a capacidade máxima de produção de mil carros por dia. "A FCA acompanha com interesse a evolução da situação na Argentina, que é o segundo maior mercado automotivo da América Latina. A economia argentina está retraída no momento, mas isso não afetou nosso nível de produção, uma vez que o mercado brasileiro cresceu e absorve nossos volumes", informou em nota.

PERSPECTIVAS
Se o cenário se mostra negativo independentemente do resultado das eleições, para Pernambuco reverter as expectativas instáveis das exportações, seria preciso uma mudança de cultura nas próprias empresas. "É preciso que elas se voltem para outros mercados. Elas têm clientes já consolidados em alguns países e não investem em novos, não estudam o mercado, não conhecem novos clientes ou buscam informações. Esse seria o único jeito de mudar o cenário da exportação do estado a curto prazo", concluiu o analista da Fiepe.

Turismo também sente efeitos

A instabilidade econômica na Argentina também afeta outro setor da economia Brasileira e também pernambucana: o turismo. O país vizinho é o que mais envia turistas para o Brasil. No ano passado, 2,5 milhões de argentinos visitaram cidades brasileiras, número muito acima dos Estados Unidos, segundo colocado do ranking, com 538 mil turistas, segundo dados do Ministério do Turismo. Só em Porto de Galinhas, foram 100 mil visitantes argentinos ao longo de 2018, número que já apresentou queda nos primeiros meses deste ano e que pode ser ainda mais afetado com o resultado das eleições.

Segundo Brenda Silveira, diretora executiva do Porto de Galinhas Convention Bureau, a queda neste ano no número de argentinos na praia do Litoral Sul foi de 12%, mas que, ainda assim, o número de turistas hermanos ainda é muito alto. "A Argentina tem uma peculiaridade que é um povo que ama muito viajar. Tudo gira em torno do dólar, teve uma desaceleração pequena, mas continua vendendo muito bem. A Argentina é o principal país emissor para Porto de Galinhas", afirma. Porém, existe um receio por conta das eleições. "O que a gente teme é que, com as eleições, haja uma mudança cambial maior e, se ela acontecer, a gente começa a se preocupar", acrescenta.

Do Diario de PE

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Após acordo, governo prepara medidas compensatórias para setores do vinho e do leite

Ministra da Agricultura, Tereza CristinaFoto: Arquivo/Agência Brasil
A ideia é que os setores se modernizem durante a transição de implementação do tratado de livre comércio assinado entre o Mercosul e a União Europeia.

O governo Jair Bolsonaro prepara medidas para atender produtores agrícolas de setores que devem ser afetados pelo acordo de livre comércio assinado entre o Mercosul e a União Europeia.

A ideia, segundo disse a ministra Tereza Cristina (Agricultura) nesta quarta-feira (3), é dar condições para que as cadeias produtivas do vinho e do leite possam se modernizar durante o período de transição de implementação do tratado -ou seja, antes que bens concorrentes europeus comecem a ser vendidos no Brasil livre das barreiras de importação.

A ministra afirmou que o governo deve criar em breve um fundo destinado para o setor de vinhos e espumantes. Trata-se de uma área sensível, uma vez que os produtores nacionais estão preocupados com a concorrência de bebidas europeias, muitas vezes de melhor qualidade.

O fundo deve ser constituído de uma parcela do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) cobrado sobre vinhos e espumantes. O dinheiro, estimado pelo governo em cerca de R$ 150 milhões, deve ser direcionado, por exemplo, para a renovação de videiras e parreirais e para melhorias logísticas, a partir da abertura de linhas de crédito.

A proposta do fundo deve ser encaminhada via Medida Provisória ou projeto de lei, segundo informações do governo. "Esse setor vai ter uma ajuda para que ele possa se modernizar e ser competitivo", afirmou a ministra.

A estratégia do Ministério da Agricultura é que, com esse estímulo, os produtores nacionais possam melhorar a qualidade dos seus produtos nos próximos anos. Soma-se a isso medidas que foram negociadas no acordo para a adaptação ao ambiente de livre comércio de produtos considerados mais sensíveis.

Não terão seus impostos reduzidos, por exemplo, vinhos a granel, mostos e sucos de uva. Espumantes com preço acima de US$ 8 por litro também só terão as tarifas derrubadas após 12 anos. Já vinhos em recipientes de até cinco litros e champanhes terão um período de transição de oito anos até a liberalização comercial.

Tereza Cristina disse ainda que o governo prepara medidas de estímulo para a cadeia de lácteos. A preocupação com os produtores de leite, segundo a ministra, é inclusive anterior às tratativas com a Europa, uma vez que o setor brasileiro é pouco competitivo e já sofre forte concorrência da Argentina e do Uruguai.

A proposta sobre a mesa é isentar a tarifa de importação para aqueles que queiram importar equipamentos que melhorem a qualidade da sua produção, como teteiras e resfriadores. De acordo com a ministra, há hoje no Brasil 1,2 milhão de produtores de leite, muitos deles de pequena escala.

Também constam no acordo do Mercosul com a UE algumas ações para preservar o setor do leite, a partir de restrições quantitativas à entrada de concorrentes europeus livres de tarifas. É o caso, por exemplo, do leite em pó, que tem uma cota de 10.000 toneladas, em 10 anos, de produtos europeus que continuarão sendo tarifados.

Da Folha de PE

sexta-feira, 14 de junho de 2019

China retoma importações de carne bovina do Brasil

As importações de carne bovina para a china estavam suspensas
desde 3 de junho.
 Foto: Divulgação/Abiec
A China anunciou a retomada das importações de carne bovina do Brasil que estavam suspensas desde 3 de junho, devido à notificação de caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, detectado no estado de Mato Grosso.

A China é o único país, entre os importadores do Brasil, que tem protocolo sanitário que exige a suspensão temporária das importações de carne quando detectado caso atípico da doença.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, tomou conhecimento da notícia nesta madrugada. A ministra voltou a dizer que continuará negociando um novo protocolo com as autoridades sanitárias chinesas.

Segundo o ministério, “a doença foi confirmada em uma vaca de corte, com idade de 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro".

Demais "produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não havia, portanto, risco para a população”.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) encerrou, no último dia 3, o pedido de informações complementares do Brasil sobre o caso e concluiu não haver risco sanitário. As exportações de carne bovina continuaram normalmente para os demais países.

 Da Agência Brasil

segunda-feira, 20 de maio de 2019

OMC começa a discutir regras internacionais para comércio eletrônico

Comércio eletrônicoFoto: Pexels
O comércio eletrônico já vem sendo tratado há pelo menos duas décadas na organização

A Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou nesta semana uma rodada de negociações para debater acordos relacionados ao comércio eletrônico. O Brasil participa dos debates.

O tema já vem sendo tratado há pelo menos duas décadas na organização, mas agora as nações querem avaliar a necessidade de acordos para lidar com os novos desafios de uma economia cada vez mais digitalizada.

Entre os temas em debate estão regras para trocas de dados entre empresas e prestadores de serviço de países diferentes, a tributação de serviços e bens transacionados entre distintas nações e formas de assegurar os direitos do consumidor em situações como na compra de bens e serviços em países distintos do seu.

A OMC já tinha um programa de trabalho sobre o tópico. Na reunião ministerial de Buenos Aires, em dezembro de 2017, foi definido o início de “discussões exploratórias” sobre o assunto. Durante o Fórum Econômico Mundial deste ano, em Davos, 76 países decidiram avançar as discussões rumo a uma rodada de negociações, processo de maior força institucional.

Propostas
Nesta primeira etapa das negociações, países apresentam suas propostas. Segundo o chefe da Divisão de Promoção de Serviços do Itamaraty, George de Oliveira Marques, os países não devem avançar em uma definição de comércio eletrônico, mas trazer propostas específicas para atender aos seus interesses.

Os Estados Unidos, exemplifica, estão mais preocupados em definir regras para serviços prestados por meio eletrônico e para produtos digitais, como filmes, softwares e impressores 3D. Um dos objetivos seria tratar os produtos digitais de forma semelhante aos bens de comércio "normal", evitando a criação de exigências e tarifas adicionais. O país é sede das maiores empresas de tecnologia do mundo, como Apple, Microsoft, Amazon, Google e Facebook.

Já a China estaria mais focada no estabelecimento de normativas para o comércio de bens por plataformas de comércio eletrônico, como roupas, calçados e equipamentos eletrônicos. Lá estão grandes conglomerados do setor, como Alibaba e JD.com.

De acordo com George Marques, as transações de bens e serviços já são cobertas por acordos sobre esses dois tipos de atividade econômica. Mas o vácuo a ser avaliado seriam os novos negócios baseados em dados, como os de plataformas digitais.

“O que existe de novo e não está coberto é a questão de dados, informação. Hoje o que interessa a empresas de internet como Google, Facebook e Amazon é poder acessar informação de outros países, armazenar e processar para vender serviços ou bens”, disse o chefe da divisão de Serviços do Itamaraty.

Ele disse à Agência Brasil que o Brasil busca nas negociações um “equilíbrio entre regras comerciais e salvaguardas de questões regulatórias”. No tema de defesa contra ataques cibernéticos, por exemplo, os países precisam de gestão sobre suas redes para evitar ataques ou poder se proteger. Ele citou um caso em um grande evento esportivo em que o Brasil identificou um ataque e cortou as comunicações com o país de onde este estava vindo.

Outro tema de interesse da representação brasileira são direitos do consumidor. “Com o comércio eletrônico, o consumidor está num país e o prestador em outro território. Se o consumidor está se sentindo lesado, qual legislação vai valer?”, questiona Marques. Segundo ele, a preocupação é que valham padrões mínimos, como troca de produto defeituoso e fornecimento de informações com clareza sobre condições de pagamento.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Vendas do comércio crescem 0,3% de fevereiro para março, diz IBGE

Foto: Arquivo/Elza Fiúza/Agência Brasil
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 0,3% na passagem de fevereiro para março deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta veio depois da estabilidade de janeiro para fevereiro.

O comércio recuou 4,5% na comparação com março do ano passado, mas teve alta nos outros tipos de comparação: 0,3% na média móvel trimestral, 0,3% no acumulado do ano e 1,3% no acumulado de 12 meses.

A alta de fevereiro para março foi sustentada apenas por três setores: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,9%).

Por outro lado, houve quedas nos setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%), combustíveis e lubrificantes (0,8%), móveis e eletrodomésticos (0,1%), tecidos, vestuário e calçados (2,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (4,1%).

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, teve alta de 1,1% na passagem de fevereiro para março, com os crescimentos de 4,5% do segmento de veículos, motos, partes e peças e de 2,1% dos materiais de construção. Na comparação com março de 2018, a queda foi de 3,4%. No acumulado do ano, houve alta de 2,3% e no acumulado de 12 meses, avanço de 3,9%.

A receita nominal do varejo cresceu 0,8% na comparação com fevereiro, 0,2% na comparação com março de 2018, 4% no acumulado do ano e 4,7% no acumulado de 12 meses. A  receita do varejo ampliado cresceu 1,6% na comparação com fevereiro, 0,3% na comparação com março do ano passado, 5,3% no acumulado do ano e 6,6% no acumulado de 12 meses.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Banco do Brics investirá US$ 621 milhões em projetos no Brasil

Brasil receberá US$ 621 milhões em investimentos.Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Brasil receberá US$ 621 milhões do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição financeira criada em 2015 pelo grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics. Nos três primeiros anos de operação da instituição, foram aprovados quatro projetos brasileiros que abrangem as áreas de energia renovável (eólica, solar e hidrelétrica), construção de estradas, reconstrução de rodovia férrea, esgotamento sanitário, telecomunicações e refinarias da Petrobras. Os dados são do estudo Arquitetura Financeira Conjunta do BRICS: o Novo Banco de Desenvolvimento, lançado (17) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).


O estudo estima que o deficit de investimentos em infraestrutura nos países em desenvolvimento seja de US$ 1 trilhão e US$ 1,5 trilhão por ano. Criado para oferecer crédito a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos BRICS e em outros países em desenvolvimento, o NDB aprovou, entre 2016 e 2018, 30 projetos num total de US$ 8,1 bilhões. Segundo a pesquisa, quase um terço do valor se destina a financiamentos no setor de transporte, enquanto 26% é direcionado à energia limpa. Além desses setores, o banco também é voltado para projetos contemporâneos nas áreas de mobilidade urbana e rural, eficiência na oferta e uso da água, proteção contra enchentes, infraestrutura (social e urbana) e produção limpa (atividades poupadoras de emissão de CO2).

O Brasil, como um dos cinco acionistas do NDB, já aportou US$ 1 bilhão até 2019 e deverá destinar mais US$ 1,050 bilhão para a instituição até 2022. Até o momento, o banco já recebeu aportes de US$ 5,3 bilhões de seus sócios fundadores, e a meta de integralização do capital até 2022 é de US$ 10 bilhões.

Juntos, os países do BRICS têm uma participação de 33% no produto global, 42% da população mundial e 43% de contribuição no crescimento do produto global, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2018.

Escritório no Brasil
O NDB tem sede em Xangai, na China, além de um escritório em Johanesburgo, na África do Sul. Em novembro de 2019, está prevista a inauguração de um escritório no Brasil, na cidade de São Paulo. Há, ainda, expectativa de criação de uma representação na capital federal. Em 2020, o Brasil indicará o novo presidente do banco, lembra o Ipea.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 28 de março de 2019

BC reduz projeção de crescimento da economia este ano para 2%

InflaçãoFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Banco Central (BC) reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 2,4% para 2%. A projeção consta do Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente pelo BC.

Entre os fatores para essa redução, o BC cita o crescimento menor do que o esperado no quarto trimestre de 2018, o que reduziu o “carregamento estatístico [herança do que ocorreu no ano anterior de 2018 para 2019”. Outros fatores foram os “desdobramentos da tragédia em Brumadinho sobre a produção da indústria extrativa mineral”. Além disso, o BC cita a redução estimada para a safra agrícola e a moderação verificada no ritmo de recuperação da economia.

Setores
Para o BC, a produção da agropecuária deverá crescer 1% no ano, ante estimativa de elevação de 2% prevista em dezembro, após crescimento de 0,1% em 2018. A projeção para o desempenho da indústria foi reduzida de 2,9% para 1,8%. A estimativa de crescimento da indústria de transformação passou de 3,2% para 1,8%.

A previsão para a indústria extrativa recuou de 7,6% para 3,2%. As estimativas de crescimento para construção civil e para produção e distribuição de eletricidade, gás e água foram mantidas em 0,6% e 2,3%, respectivamente. O BC estima crescimento de 2% para o setor terciário (comércio e serviços) em 2019. Em dezembro, a previsão era 2,1%.

Também houve recuo na projeção para o consumo das famílias, de 2,5% para 2,2%, “em linha com o relativo arrefecimento no ritmo de recuperação do mercado de trabalho no final de 2018 e início deste ano”. A estimativa para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – investimentos – apresentou ligeiro declínio (de 4,4% para 4,3%), enquanto a projeção para o consumo do governo permaneceu inalterada em 0,6%.

As exportações e as importações de bens e serviços devem variar, na ordem, 3,9% e 5,6% em 2019, ante projeções respectivas de 5,7% e 6,1% do Relatório de Inflação de dezembro. “A redução na projeção para as exportações reflete diminuição em estimativas para a safra de grãos, possíveis impactos na exportação de minério de ferro decorrentes da tragédia de Brumadinho, revisões para baixo nas previsões para o crescimento mundial e incertezas quanto à recuperação da economia da Argentina, importante destino de bens manufaturados nacionais, em especial veículos”, diz o BC.

Confira na íntegra, clique AQUI!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Indústria automobilística tem melhor outubro em vendas em quatro anos

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
As vendas de veículos novos ao mercado interno aumentaram 25,6 %, em outubro, sobre o mesmo mês do ano passado, e superaram em 19,4% a comercialização de setembro último, acumulando no ano alta de 15,3% com um total 2,1 milhões de unidades. Esse foi o melhor resultado para um mês de outubro desde 2014 e o melhor desempenho mensal desde dezembro daquele mesmo ano.

Tomando por base o desempenho, até o momento, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, acredita que o setor vai superar a previsão de crescimento de 13,7% no fechamento do ano. Para 2019, ele prevê bons negócios, com a possibilidade de uma elevação na casa de dois dígitos. Os números dessa projeção, no entanto, só serão divulgados no começo do próximo ano.

Exportações

Já as exportações, prejudicadas, principalmente, pela crise econômica da Argentina, recuaram em número de unidades na ordem de 1,8% em outubro sobre o mês anterior; -37,3%, na comparação com igual mês do ano passado; e foram 10,9% inferior nos dez primeiros meses do ano em relação ao mesmo de 2017. Em valores, houve queda de 2,3% no acumulado do ano, com um total de US$ 12,8 bilhões.

De acordo com o presidente da Anfavea, as montadoras têm buscado compensar a desaceleração de demanda do país vizinho do Mercosul por meio de acordos bilaterais com o Chile e a Colômbia. Ele, no entanto, disse que isso não é suficiente para substituir a parceria com Argentina. A expectativa dele é que, ao assumir a condução do Brasil, a equipe econômica do presidente eleito, Jair Bolsonaro, enxergue a importância de se manter os acordos que foram feitos com a Argentina. 

Megale comentou que, abrir novos mercados, é muito importante para a evolução positiva da indústria automobilística, mas que não se deve desprezar a relevância do país vizinho. "Tenho a convicção de que essa importância será valorizada no próximo governo".

Novo governo

O dirigente também manifestou otimismo quanto às relações do setor com o novo governo e que, na primeira oportunidade, a indústria pretende explicar à nova equipe o programa Rota 2030, que prevê investimentos altos em pesquisa e desenvolvimento para que o Brasil fique em pé de igualdade na competição global.

O executivo também defendeu a manutenção do programa do biocombustível, destacando que o país é um dos poucos com capacidade instalada e conhecimento científico no programa do etanol, o "maior em termos de energia renovável e com grande contribuição na política de se reduzir os gases de efeito estufa".

Produção

Como reflexo do aquecimento interno, a produção de veículos cresceu 17,8% com um total de 263.262 unidades. Esse volume foi 5,2% superior a outubro do ano passado e, no acumulado de janeiro a outubro, aumentou 9,9%. Apesar disso, houve uma pequena queda de 0,8% no saldo entre demissões e novas contratações entre setembro e outubro.

Na visão de Megale, "foi apenas um ajuste pontual", pois o setor está otimista quanto à retomada do crescimento e da necessidade de contratar mais mão de obra. Ele observou que, no acumulado do ano, foram criados 2,4% mais postos de trabalho, elevando a base de trabalhadores da indústria automobilística para 131.374 pessoas. 

Da Agência Brasil

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Fiepe promove seminário em Caruaru sobre Gestão, Liderança e Finanças

Foto: Divulgação/Reprodução
Com a inflação em baixa e o aumento no número de importações e exportações, entre outros dados positivos, a economia dá sinais de uma retomada, saindo do ciclo de crise. Neste cenário, as empresas precisam se preparar para as oportunidades de crescimento interno e externo. O seminário “Gestão, Liderança e Finanças” que a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promove no dia 10 de maio, em Caruaru, apresenta-se como um diferencial de capacitação para as empresas do Agreste.

O evento reúne especialistas em Gestão, Liderança, Finanças em uma mesma iniciativa que oferece ainda apresentação de um case de sucesso local e promove o networking dos participantes. Serão seis horas de qualificação destinada a empresários, executivos, prestadores de serviços e estudantes universitários das mais diversas áreas de atuação. Os objetivos da Fiepe com o seminário são os de disseminar e promover o debate entre as indústrias do Agreste pernambucano sobre temas atuais e relevantes em gestão organizacional.

A programação terá início com a palestra “O Papel do RH Estratégico” da psicóloga do Instituto EuvaldoLodi (IEL), Silviane Silvestre, que irá orientar sobre a importância do potencial humano dentro das organizações, mostrando como é fundamental pensar o departamento com foco nos resultados da empresa. O IEL passou por uma reformulação em sua estratégia oferecendo ao cliente um novo portfólio com serviços de intermediação estágio/indústria e, ainda, novos produtos voltados para oportunidades de emprego.

O máster coach sênior Sávio Garrido se apresenta em seguida com o tema: “Como crescer e fazer crescer – Desafios para a liderança!”.  O psicólogo, que é especialista em Saúde Mental e em Psicologia Positiva e Coaching, irá debater com o público os direcionamentos de uma liderança que impulsiona o profissional para a excelência no desempenho e que fazem com que o mesmo motive todos ao seu redor. O convidado da Fiepe já ministrou treinamentos e palestras para milhares de pessoas em todos os estados do Brasil.

Os inscritos ainda serão incentivados pelo case de sucesso a Vitamassa, marca de produtos alimentícios consolidada no Nordeste que tem mais de 40 anos no mercado. A Vitamassa, com fábrica localizada no Distrito Industrial de Caruaru, pertence ao grupo Cipan e possui mais de 90 produtos em circulação. A empresa, que é um exemplo de empreendedorismo e competitividade, tem uma história bem sucedida que irá inspirar negócios daregião de diferentes segmentos.

Maior referência nacional em educação financeira,o consultor Gustavo Cerbasi se apresenta com a palestra “Inteligência Financeira nos Negócios”. Autor de mais de 15 livros, incluindo o best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, que deu origem no cinema à trilogia “Até que a sorte nos separe”, Cerbasi tem orientado diferentes públicos através de cursos, palestras e do seu canal no Youtube, com mais de 300 mil inscritos, sobre como tornar a inteligência financeira uma prática transformadora de mudança de vida. Cerbasi também tem instruído pessoas tanto a investir na bolsa quanto a negociar dívidas e organizar suas finanças.Para o evento, o palestrante promete preparar os presentes para “virar uma página na construção de riquezas dos negócios”.

Encerrando o seminário, um dos autores nacionais mais conceituados e respeitados nas áreas de Administração de Empresas e Recursos Humanos, Idalberto Chiavenato, com a palestra “Gestão de Pessoas”. Especialista em Psicologia Educacional pela USP, em Direito pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, Chiavenato é mestre (MBA) e Doutor (Ph.D) em Administração pela City Universityof Los Angeles (EUA), possui dois títulos de Doutor Honoris Causa em universidades na América Latina e é o único escritor brasileiro que teve dezessete livros sobre o tema traduzidos para a língua espanhola.

 As inscrições para participar do seminário “Gestão, Liderança e Finanças” já estão abertas e podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail:regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento é de R$ 190, que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. AFiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas, sendo que a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

O Centro Universitário Unifavip/Wyden, as empresas Vitamassa e Evolutio Gestão de Pessoas e a Caixa Econômica Federal são patrocinadores do seminário “Gestão, Liderança e Finanças”, que tem o apoio da LMS Consultoria.

Serviço – Seminário “Gestão, Liderança e Finanças”
Data: 10 de Maio de 2018

Carga Horária: 6h
Credenciamento: 14h30
Coffee Break: 17h40 às 18h40
Início: 15h
Término: 21h
Local: Caruaru

Programação:
14h30 às 15h – Credenciamento

15h às 16h – O Papel do RH Estratégico – Silviane Silvestre (Psicóloga do IEL) 
16h às 17h – Como crescer e fazer crescer - Desafios para Liderança - Savio Garrido (Master coach sênior)
17h às 17h40 – Case de sucesso- Vitamassa 
17h40 às 18h40 – Coffee Break e networking
18h40 às 19h30 – Palestrante I- Gustavo Cerbasi tema: “Inteligência Financeira nos Negócios”
19h30 às 20h30 – Palestrante II - Idalberto Chiavenato: “Gestão de Pessoas”.
20h30 às 20h50 – Mediação
20h50 às 21h – Encerramento

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Vendas de PE para o exterior têm melhor resultado dos últimos 12 meses

Foto: Divulgação/Reprodução
O saldo das exportações pernambucanas no mês de março registrou o melhor resultado dos últimos 12 meses. É que, nesse mês, a movimentação chegou a US$ 313 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), consolidados pela FIEPE. Quando comparamos o dado mais recente com o do ano passado, percebemos que o desempenho também foi satisfatório, com um aumento de 99,9%. Já em relação ao mês de fevereiro deste ano, no qual o Estado exportou a cifra de US$ 163 milhões, houve um aumento de aproximadamente 92,1%.

“Em Pernambuco, estado que ocupa a 3ª posição no ranking de exportadores do Nordeste, com 15,3% (no acumulado de 2018) do total exportado pelos nove estados, destacam-se nossas vendas de combustíveis, automóveis, plásticos, açúcar, frutas e metais, tendo Argentina, Estados Unidos, França, Bahamas e Espanha como os cinco principais destinos”, afirmou o gerente de Desenvolvimento Empresarial da FIEPE, Maurício Laranjeira. 

Com relação às importações, chegamos aos US$ 553 milhões, o que representa aumento de 4,7% em relação a março de 2017 (US$ 528 milhões) e queda de 6,2% em relação aos números do mês de fevereiro de 2018, de quase US$ 590 milhões. “Ocupamos o primeiro lugar na Região, com 39,6% (no acumulado de 2018) de tudo que o Nordeste compra do exterior. Combustíveis, automóveis, motores, produtos químicos e máquinas se sobressaem, tendo como origem os Estados Unidos, a Argentina, o México, a Holanda e a China”, reforçou Laranjeira. 

Contraponto

Apesar do interessante momento das exportações locais, o Estado ainda está deficitário, pois, no referido mês de março, as vendas externas totalizaram US$ 313.183.332, enquanto que as importações apontaram um balanço de US$ 553.341.993.

Da Assessoria

quarta-feira, 21 de março de 2018

Combustíveis e veículos puxam a exportação de Pernambuco, no mês de fevereiro

Crédito: Divulgação CNI-FIEPE
Pernambuco registrou o terceiro melhor mês para as exportações nos últimos 12 meses, em fevereiro deste ano. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o montante de US$ 163.000.660 só perdeu para os meses de outubro e maio de 2017, quando os resultados foram bem interessantes, registrando, respectivamente, US$ 229.700.937 e US$ 173.612.938 de vendas para o mercado externo. 

“O resultado do mês passado foi puxado, sobretudo, pelas altas na comercialização de combustíveis e veículos. Em relação a janeiro de 2018, as exportações destes produtos cresceram 32,6% e 135,8%, nesta ordem”, analisou o gerente de Desenvolvimento Empresarial da FIEPE, Maurício Laranjeira. 

No balanço geral do mês, no entanto, as vendas para o exterior apresentaram queda de 14,4% em relação ao mês de fevereiro de 2017. Agora, em comparação com janeiro de 2018, quando o Estado exportou a cifra de US$ 134.529.887, houve um aumento de aproximadamente 21,2%. 

Já as importações, apresentaram aumento de 17,7% em relação a fevereiro de 2017 (US$ 501.158.227) e queda de 36,2% em relação ao resultado apresentado em janeiro de 2018, quando importou US$ 924.852.814. Logo, a balança comercial local continua deficitária em US$ 1.217.093.073 no acumulado de 2018.

Da Assessoria

domingo, 4 de março de 2018

Balança comercial fecha fevereiro com maior superávit para o mês em 30 anos

A exportação de tratores teve crescimento de 110% sobre
o mês de fevereiro de 2017
Foto: Agência Brasil
A balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou fevereiro com o maior saldo positivo para o mês desde o início da série histórica, em 1989. No mês passado, o país vendeu US$ 4,907 bilhões a mais do que comprou do exterior, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

O recorde anterior da balança comercial em meses de fevereiro havia sido registrado no ano passado, quando o superávit da balança comercial tinha atingido US$ 4,555 bilhões. O resultado deste ano, no entanto, foi inflado pela exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,535 bilhão que não saiu do país, mas foi comprada por subsidiárias brasileiras no exterior e, em seguida, registrada no Brasil como equipamento alugado.

Chamado de exportação ficta, esse tipo de operação com equipamentos de grande volume, como plataformas de petróleo e embarcações navais, é legal e está dentro das normais internacionais de comércio.

As exportações somaram US$ 17,315 bilhões, alta de 11,9% em relação a fevereiro do ano passado pelo critério da média diária. As importações totalizaram US$ 12,408 bilhões, avanço de 13,7% na mesma comparação, também pelo critério da média diária. Nos dois primeiros meses de 2018, a balança comercial registra superávit de US$ 7,676 bilhões, contra saldo positivo de US$ 7,266 bilhões no mesmo período de 2017.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Pernambuco exporta 43,3 mil toneladas de uvas

UvasFoto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Fruta de grande destaque no Vale do São Francisco, a uva gerou um montante de US$ 93,6 milhões no ano passado a partir de uma exportação de 43.370 toneladas. Dentro desses números, estão as novas variedades de uva que foram desenvolvidas na região. Após alguns tipos da fruta perderem resistência diante de pragas e da chuva, os produtores investiram em variedades que pudessem se adaptar ao mercado e movimentar a economia.

Com as novas produções, foram retomadas duas safras de uva na região do São Francisco, de acordo com o gerente executivo do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Flávio Diniz. “Há 15 e 20 anos atrás se plantavam uvas sem caroço, mas ao longo dos anos elas foram perdendo a resistência e ficando vulneráveis, com rachaduras. Então foi preciso desenvolver novas variedades, mais resistentes e com formatos exóticos”, explicou Diniz, acrescentando que são 11 novos tipos que estão sendo utilizados em escalas comerciais, entre eles uvas brancas e negras.

 safra com maior concentração de volume está entre os meses de setembro e novembro, período forte para comercialização no mercado interno. No ano passado, os três meses renderam 36,4 mil toneladas, gerando um montante de US$ 77,3 milhões. A outra safra, de menor volume de exportação acontece entre o final de abril e a primeira quinzena de junho.

Juntamente com a uva, a manga também é destaque de produção no Vale do São Francisco. As duas frutas movimentaram, no ano passado, cerca de US$ 300 milhões em exportações. Apenas a manga no Vale do São Francisco exportou 150.519 toneladas, gerando um montante de US$ 169,1 milhões. A produção total da fruta na região no ano passado foi de 401.104 toneladas.

Da Folha de PE

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Apicultores pernambucanos recebem formação para exportação do mel

Imagem: Divulgação/Reprodução
Na manhã desta terça-feira (23), cerca de 38 apicultores da região de Araripina, Moreilândia e Exu, no Sertão de Pernambuco, participarão de um plano de capacitação para comercialização de mel para exportação. A iniciativa é da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) em parceria com o Sebrae. 

Os apicultores serão acompanhados por cerca de um ano. Além das capacitações, eles receberão o selo Fair Trade (comércio justo) após algumas vistorias para avaliar as condições da produção do mel. As ações tem o objetivo de auxiliar na produção e exportação do mel.  

Segundo dados do Internacional Trade Center, em 2016, o Brasil foi esteve na nona posição entre os maiores exportadores de mel no mundo, tendo como principais compradores os Estados Unidos, a Bélgica, o Canadá, a Alemanha e o Reino Unido. 

A inserção do mel característico Pernambucano no páreo das exportações será um grande ganho para o estado e aos apicultores, além da produção de um mel 100% característico da região, obtendo uma melhor qualidade, a relação de compra e venda direta fará com que as pequenas empresas tenham mais benefícios com sua produção. 

O gerente e de Arranjos Produtivos Locais da AD Diper, Álvaro França, explica que com essas ações, haverá uma agregação de valor ao mel pernambucano. “Com este projeto, levaremos uma maior lucratividade para o apicultor”. 

*Com informações da Ascom

terça-feira, 2 de maio de 2017

Jeep Renegade começa a ser exportado para o México por Suape

Imagem: Divulgação/Reprodução
O Porto de Suape tem se consolidado como hub port para operações com veículos, cargas consideradas de alto valor agregado no mercado. Em abril, a montadora Jeep iniciou uma nova estratégia de mercado com as exportações para o México do Jeep Renegade fabricado em Goiana (PE). Neste mês já foram enviados 2.041 carros da marca para o país. Os veículos estão saindo diretamente do atracadouro pernambucano que já vem realizando operações de exportação dos carros da Fiat e da Jeep, do grupo Fiat Chrysler Automobiles, para países como a Argentina, Costa Rica, Panamá, Peru, Uruguai e Chile desde 2015. Em 2016 a montadora enviou 348 veículos para o México com o objetivo de apresentar o carro em feiras de automóveis e também ser avaliado em testes.
Abril também foi marcado pela realização do maior embarque de veículos num único navio recebido no Porto de Suape.  A embarcação Nocc Oceanic, de bandeira das Ilhas Marshall, recebeu o embarque recorde de 2.886 veículos para exportação, das fábricas da Jeep (PE) e Fiat (MG), com destino ao México e Costa Rica. No mesmo navio, foram importados veículos da GM provenientes do México. A operação durou 23 horas e envolveu 200 pessoas em três turnos.
As operações de veículos cresceram 31% no 1º trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016 no Porto de Suape. No total, já passaram pelo porto 10.698 veículos das montadoras General Motors, Toyota, Fiat e Jeep nos três primeiros meses do ano. Desse total, 8.338 foram exportados, superando os números de importação que registraram 2.360 veículos.
O sucesso das operações portuárias está atrelado diretamente à capacidade que o Porto possui para receber esses carros e abrigá-los em uma área segura. Em 2014, Suape ampliou o Pátio Público de Veículos de 3,7 para 18,7 hectares e capacidade para movimentar 250 mil veículos por ano. Mais de 70 pessoas estão envolvidas em todo o processo de logística na movimentação deste tipo de carga, incluindo profissionais da administração do Complexo de Suape, órgãos anuentes, trabalhadores portuários do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) Suape e empresas de logística.
De janeiro a março de 2017, 16 navios cargueiros do tipo Roll on/Roll off popularmente conhecido como “ro-ro”, que transportam especificamente automóveis, atracaram em Suape. Em 2016, foram 63 atracações em comparação a 28 navios recebidos durante todo o ano de 2015, registrando o crescimento de 125% na movimentação de navios com este perfil. Operam em Suape navios dos armadores K Line, Wallenenius e NYK.

sábado, 15 de outubro de 2016

Medida Provisória libera R$ 1,950 bi a Estados e municípios para fomento de exportações

Foto: EBC
O presidente Michel Temer editou Medida Provisória nº. 749 para liberar R$ 1,950 bilhão a Estados e municípios, com o objetivo de fomentar as exportações do País. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na noite desta quinta-feira, 13. Segundo o texto, o montante será entregue aos entes até o último dia útil de dezembro deste ano, em uma parcela única.

A medida é um agrado aos governadores e prefeitos, que estão em grave crise financeira e com dificuldades de pagar até mesmo os salários do servidores. Os Estados pressionavam Temer para liberar os recursos do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) referente ao ano de 2014 e parte de 2016. O Ministério da Fazenda tinha informado que esse dinheiro só teria condições de ser liberado quando houvesse a adesão ao programa de repatriação.

Do total a ser repassado, a União entregará 75% ao Estado e 25% aos seus municípios. O maior porcentual do recurso ficará com Mato Grosso, com 20%, seguido por Minas Gerais, com 16,4%. Os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro vão receber, respectivamente, 0,3% e 6,5%. Amapá e Distrito Federal não serão contemplados com os recursos.

Da Agência Estado

domingo, 24 de janeiro de 2016

Em Santa Cruz do Capibaribe, Plano Nacional da Cultura Exportadora foi lançado na última sexta-feira (22)

Fotos: Thonny Hill
Na manhã da última sexta-feira (22) foram lançadas, em Santa Cruz do Capibaribe, as ações do plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).

O evento aconteceu no Cellebre Recepções e contou com as presenças de diversas autoridades e representantes de entidades empresariais, do Moda Center Santa Cruz, de técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além do Ministro Armando Monteiro e também do presidente do Sindicato da Indústria Têxtil de Pernambuco.

No evento, foram apresentados diversos dados sobre a importância de se promover o estímulo à cultura exportadora, especialmente para as empresas de pequeno e médio porte da região.

Até o momento, 146 micro, pequenas e médias empresas das cidades de Toritama, Caruaru e Santa Cruz já se inscreveram no programa. A ideia é que, de acordo com a vigência de dois anos de ações previstas no PNCE, o número de empresas que já exportam em vários segmentos, 260 ao todo, seja duplicado conforme disse o Ministro.

Armando também aproveitou para descrever como funcionará as ações do PNCE para as empresas do Polo e demais participantes. “A exportação não é um mero slogan, mas um canal irrecusável para aquelas empresas que querem manter seus negócios. Não é algo complicado como muitos imaginam e aí entra o PNCE para usar uma série de instituições e de entidades para oferecer um apoio ao micro e pequeno empresário para que ele faça a trilha de exportação. Isso envolve toda uma ação de apoio e de consultoria, para dizer a ele que há condições de fazer a exportação simplificando alguns procedimentos, orientando os processos de financiamento, analisando e adequando o seu produto, identificando mercados em potencial, com melhores perspectivas… Isso chamamos de Inteligência Comercial. A qualidade do produto hoje aqui é muito diferente de 10, 15 anos passados. Se agora produzimos com mais qualidade, podemos acessar mercados mais exigentes e podemos sim e exportar e o Polo dará maior engajamento as exportações” – pontuou.

Na ocasião, também foi assinado o convênio entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), extensionistas do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o MDIC.

Do Blog de Ney Lima

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Porto de Suape lidera movimento de cargas no Norte/Nordeste

Porto de Suape lidera movimento de cargas no Norte/Nordeste.
Foto: Divulgação/Reprodução
De janeiro a setembro deste ano, a movimentação de cargas no Porto de Suape aumentou 33,9%, em comparação ao mesmo período de 2014. Foram 14,8 milhões de toneladas de cargas no acumulado de 2015, ante aos 11,1 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado. O resultado garantiu a continuidade da liderança do ancoradouro entre os portos públicos do Norte/Nordeste.

Suape também foi destaque na movimentação de granéis líquidos com 10,8 milhões de toneladas. O aumento na participação nos produtos foi impulsionado pela atuação da Refinaria Abreu e Lima, segundo a administração do porto. “O acumulado deste ano já é 17% maior do que toda a movimentação registrada em 2014”, destacou o comunicado enviado pelo complexo portuário. Os produtos com maiores volumes foram óleo diesel, principal produto da refinaria, com 2,67 milhões de toneladas, óleo bruto de petróleo (2,13 milhões de toneladas), óleo combustível (1,8 milhões de t), GLP (1,54 milhões de t) e querosene de aviação (899,3 mil t).

As outras cargas, como granéis sólidos, carga geral e contêineres, somaram quatro milhões de toneladas. O porto também é líder na movimentação de contêineres entre portos públicos do Norte/Nordeste com 300,4 mil TEUs (medida para contêineres de 20 pés), à frente dos portos de Salvador (BA) e de Pecém (CE). Suape também é o porto público com maior movimentação de cabotagem no País, ou seja, transporte de cargas entre portos nacionais. Foram transportadas 9,7 milhões de toneladas de cargas de janeiro a setembro deste ano, uma alta de 57,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

As exportações aumentaram 100% ante ao mesmo período de 2014, registrando recorde de 732,6 mil toneladas de cargas. Os produtos foram enviados para as Antilhas Holandesas, Holanda, Argentina, Itália e Espanha. Entre as principais mercadorias exportadas estão cargas conteinerizadas, óleo combustível, óleo bruto de petróleo, açúcar e óleo diesel. As importações somaram 4,4 milhões de toneladas, com queda de 2,2% em relação ao ano passado, em função da  alta do dólar. Os principais países de origem das cargas foram Estados Unidos, Argentina, Emirados Árabes, China e México.

Apesar do cenário econômico desfavorável, a administração portuária informou que, “a expectativa é encerrar o ano com um crescimento de aproximadamente 30% nas operações”.

Com informações da Folha de Pernambuco

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Exposição de Animais de Limoeiro 2015 está definitivamente confirmada

Imagem: Blog Negócios & Informes
Apesar da crise econômica que afeta todos os setores da economia, a tradicional Exposição Regional de Animais de Limoeiro vai acontecer. Em 2015, um pouco mais tarde: de 30 de setembro a 04 de outubro. No período, o Parque Dr. Emídio Cavalcanti receberá bovinos, caprinos, ovinos e equinos de vários criatórios do Nordeste.

Segundo a diretoria da Sociedade dos Criadores de Limoeiro (SCL), entidade organizadora do evento, um dos destaques da exposição será o Concurso Leiteiro com R$ 7 mil em premiação. Na grade de shows, em parceria com a prefeitura de Limoeiro, serão três dias de festa. Na noite da sexta (2) se apresentam Forrozão Chacal e Banda Sedutora. No sábado (3) será a vez da Banda Capim com Mel e Araketu. E no domingo (4), encerrando a festa, a tradição será mantida com trio e banda Asas da América. Por mais um ano, o evento agropecuário será de portões abertos.

Com informações do Blog do Agreste

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