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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

CNC: queda na intenção de consumo das famílias desacelera

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou a quinta retração consecutiva em agosto (-0,2%), permanecendo com a pontuação estável no comparativo mensal com 66,2 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. Este é o pior índice para um mês de agosto desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).


A queda em relação a julho, no entanto, é a menos intensa registrada nos últimos cinco meses. Em comparação com o mesmo mês de 2019, o recuo foi de 27,6%. O indicador está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os resultados de agosto mostram que os brasileiros permanecem conscientes da importância da sua renda e cautelosos com o consumo. “O momento atual permanece incerto e exige cautela das famílias. Contudo, os resultados negativos já demonstram desaceleração”, afirmou Tadros, em nota.

Perspectivas melhoram

Após três quedas seguidas, Perspectiva Profissional foi o item que apresentou o maior crescimento no mês (+4,6%), chegando a 70,8 pontos. O indicador Perspectiva de Consumo também registrou variação positiva (+1,5%), após quatro meses de retração e alcançou 60,9 pontos.

“Esse aumento da expectativa de consumir em agosto revela que, apesar de as famílias ainda demonstrarem uma percepção negativa em relação ao consumo atual, as expectativas para o longo prazo já são otimistas”, disse a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva.

O momento atual, no entanto, ainda apresenta resultados negativos, apesar da desaceleração das taxas. O item Emprego Atual recuou 0,5%, seu quinto resultado negativo seguido, mas o menos intenso em cinco meses. Com 85,1 pontos, o indicador terminou agosto como o mais alto entre os índices da pesquisa.

Já o indicador Renda Atual registrou retração de 3,4%, também a quinta consecutiva, chegando a 76,8 pontos, o menor nível da série histórica. A variação negativa, porém, assim como a do item referente ao emprego, foi a menos intensa do período, apesar de ter sido a mais negativa entre os indicadores da pesquisa em agosto.

“Percebe-se que a renda das famílias continua sendo afetada pela crise da covid-19, apesar de dar sinais de uma recuperação gradual. Além disso, os brasileiros demonstraram percepções menos negativas em relação ao mercado de trabalho”, analisou a economista da Confederação.

O item Nível de Consumo Atual chegou à quinta queda mensal consecutiva (-0,5%) mas foi a menos intensa no período. O indicador caiu a 49,2 pontos, o menor nível desde novembro de 2016.

Já o indicador Momento para Duráveis, que avalia o que os consumidores pensam sobre a aquisição de bens como eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis, cresceu 2,1%, após acumular quatro quedas seguidas. O item, no entanto, foi o que obteve a maior queda anual (-36,1%) entre os pesquisados e fechou o mês com 40 pontos.

Da Agência Brasil

terça-feira, 16 de junho de 2020

Comércio de Pernambuco tem maior queda da série histórica em abril

Setor apresentou queda de 16,6% na variação mensal.
(Foto: Leandro de Santana/Esp. DP)
O comércio varejista de Pernambuco segue sentindo os efeitos negativos da pandemia do coronavírus. Em abril, primeiro mês completo de fechamento do comércio considerado não essencial, o setor apresentou queda de 16,6% em relação a março, o maior recuo da série histórica iniciada em janeiro de 2001. O resultado estadual foi semelhante ao apresentado no Brasil, que teve retração de 16,8%, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE. Na comparação com abril de 2019, o varejo do estado teve uma queda ainda mais acentuada, de 22,5%, enquanto a média nacional repetiu o recuo de 16,8%. Já no acumulado do ano, Pernambuco também apresentou uma variação negativa maior do que a do país, de 5,6% contra 3%. Nos últimos 12 meses, a retração estadual foi de 0,8%, enquanto o país cresceu 0,7%.

O resultado do comércio varejista ampliado de Pernambuco, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve uma queda ainda mais acentuada. Na variação mensal, o recuo foi de 19,3% em abril em relação a março, o mais baixo da série histórica, iniciada em janeiro de 2004. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração foi de 32,2%. No acumulado do ano, o recuo foi de 9,2%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses a queda foi de 0,8%.

O setor de livros, jornais, revistas e papelaria foi o que teve a maior retração, chegando a 94,1% em abril quando comparado com o mesmo mês de 2019. Em março, o segmento já tinha apresentado queda de 23,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, este também é o setor que teve o maior desempenho negativo no acumulado do ano, com recuo de 26,9%, e no acumulado dos últimos 12 meses, com retração de 18,1%. O setor de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação também teve queda expressiva, com redução de 69,3%. Outros segmentos que apresentaram forte recuo foram tecidos, vestuário e calçados (-65,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, como lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc (-56,8%).

As categorias que compõem as atividades consideradas como comércio varejista ampliado também tiveram uma retração acentuada na variação entre abril de 2020 e o mesmo mês de 2019. O segmento de Veículos, motocicletas, partes e peças recuou 56,1% e o de Materiais de construção teve queda de 40,3%. Por outro lado, o setor de eletrodomésticos apresentou alta de 22,3%. Hipermercados e supermercados (3,3%) e móveis e eletrodomésticos (1,4%) também tiveram variações positivas, enquanto hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou estabilidade.

País

Além de Pernambuco, todos os demais estados do país também registraram queda. Na variação entre março e abril, as 27 unidades da federação tiveram recuo, com destaque para Amapá (-33,7%), Rondônia (-21,8%) e Ceará (-20,2%). Já no comércio varejista ampliado, a queda também aconteceu nas 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (-31,6%), Espírito Santo (-23,4%) e São Paulo (-23,3%).

Do Diario de PE

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Polo Caruaru passa a funcionar com ponto de coleta

Foto: Blog do César Mello
Os clientes que comprarem de uma das 200 operações do Polo Caruaru contarão com uma comodidade: a coleta do produto no estacionamento do Centro de Compras e Lazer, das 9h às 17h. A medida passou a valer nesta segunda-feira (8). Antes, o estacionamento já estava funcionando como ponto de coleta, às segundas-feiras, para as compras realizadas, no atacado, a lojistas do parque 18 de maio, numa parceria com a prefeitura de Caruaru.

Com a autorização do Governo do Estado, na última sexta-feira (5), a coleta passa a valer também para todas as operações de varejo do Polo Caruaru. Para realizar a compra na nova modalidade, o cliente deve acertar todos os detalhes com o lojista, através dos canais disponibilizados, a exemplo do Instagram ou WhatsApp.

Medidas de segurança - O Polo Caruaru também está trabalhando para a reabertura das atividades e, para isso, elaborou um manual de procedimentos de saúde e segurança para lojistas e colaboradores. Para o retorno das operações, está sendo providenciado o processo de desinfecção (por empresa terceirizada contratada) da unidade e o planejamento do aumento da frequência da limpeza das áreas comuns. Entre as indicações estabelecidas também estão o uso de máscaras por parte de colaboradores, lojistas, funcionários e clientes. O distanciamento social será respeitado no interior dos estabelecimentos e praça de alimentação, que já está passando por readequação.

Quando o Centro de Compras e Lazer voltar a abrir ao público, para acesso ao local, a leitura do tíquete de pagamento do estacionamento será feita por aproximação, evitando o contato das mãos no equipamento. Além disso, o cliente será submetido à aferição da temperatura e poderá realizar a higienização das mãos. Para isso, álcool em gel será disponibilizado e haverá acesso a pias, com acionamento no pedal, evitando a necessidade de toque na torneira. As medidas visam gerar mais segurança a quem visitar o Polo.

Com uma estrutura de 64 mil metros quadrados, cerca de 200 operações e mais de mil vagas de estacionamento, o Centro de Compras e Lazer - localizado no km 62 da Rodovia BR-104 - não adota sistema de ar condicionado, por dispor de um espaço amplo e arejado, o que facilita a circulação adequada do ar e diminui os riscos de contágio pelo coronavírus.

Da Assessoria

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Vendas no comércio caem 2,5% e têm pior março desde 2003

Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Entre os oito setores pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas supermercados e produtos de higiene e limpeza se salvaram

As vendas do comércio brasileiro caíram 2,5% em março, já com efeitos da pandemia do novo coronavírus. Foi o pior desempenho desde março de 2003. Entre os oito setores pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas supermercados e produtos de higiene e limpeza se salvaram.

É o quarto indicador dos efeitos das primeiras semanas de isolamento social sobre a economia brasileira. A OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou pandemia no dia 11 de março. Nas semanas seguintes, estados e municípios começaram a impor restrições à circulação de pessoas.

O setor de serviços, responsável por 60% do PIB (Produto Interno Bruto), teve queda recorde no mês, de 6,9%. Já a produção industrial, afetada pela queda nas vendas, caiu 9,1%, pior resultado desde a greve dos caminhoneiros de 2018. Com isso, a taxa de desemprego avançou para 12,2% no trimestre encerrado em março, com 1,2 milhão de pessoas a mais na fila por uma vaga. No comércio, por exemplo, o fechamento de vagas foi o maior da série histórica, iniciada em 2012.

Considerando o segmento de Veículos, partes e peças e materiais de construção, o chamado varejo ampliado recuou 13,7% no mês passado, a queda mais intensa desde o início da série histórica do IBGE, em fevereiro de 2003. "Março foi bastante impactado pela estratégia de isolamento social adotada em algumas das cidades mais importantes e populosas a partir da segunda quinzena do mês" , diz o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. Continue lendo, clique AQUI.

sábado, 9 de maio de 2020

Uso de máscara torna-se obrigatório para funcionários e clientes em Casinhas

Foto: Divulgação/Reprodução
Por meio de decreto, a Prefeitura de Casinhas tornou obrigatório o uso de máscaras para funcionários públicos que permanecem trabalhando nas repartições municipais, desde a última quinta-feira (07). No documento, o prefeito João Camelo recomenda que os moradores usem máscaras ao sair de casa e circular pelas vias públicas e transporte coletivo. Para os estabelecimentos comerciais em funcionamento (considerados essenciais), o gestor também decretou obrigatoriedade da máscara para colaboradores e clientes. 

O decreto segue a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recentemente passou a recomendar o uso comunitário de máscaras como medida a diminuir o risco de contaminação.

Entre as medidas preventivas, a prefeitura de Casinhas anunciou a distribuição de mais de quatro mil máscaras de proteção, ainda segue distribuindo pelas comunidades. Na última atualização do boletim, Casinhas segue sem nenhum caso confirmado do vírus, 1 sendo investigado, 4 descartados, 12 em isolamento domiciliar e 16 que tiveram o isolamento domiciliar concluído.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Pernambuco prepara protocolo para retomada das atividades econômicas

FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM
Dialogando com representantes de cada setor, Estado espera ter um protocolo pronto até o fim da vigência do decreto que proíbe atividades não essenciais
Mesmo ainda sem previsão para flexibilização do retorno às atividades de comércio, serviços e demais operações consideradas não essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, Pernambuco já discute com o setor produtivo do Estado a elaboração de um protocolo para definição de como se dará essa retomada. Por setor, o Estado espera definir uma série de determinações como cuidados de higiene, distanciamento e fluxo de pessoas. A expectativa é estar com um documento pronto até o fim deste mês. 

O Estado firmou parceria com a consultoria Deloitte, com duração de 90. A Deloitte vai contribuir voluntariamente na coleta de informações sobre boas práticas adotadas em outras localidades para ajudar nas decisões de Pernambuco. "Estamos com diálogo permanente com todas as entidades e federações, fazendo reunião todos os dias com os líderes de cada setor para tentar encontrar os caminhos para mitigar os efeitos imediatos (da pandemia) e trabalhando também nos protocolos de flexibilização, para quando ela acontecer", diz o secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. 


Sem cravar data para flexibilização, o secretário assegura que ter o protocolo pronto até o dia 30 de abril - quando se encerra a vigência do atual decreto de proibição das atividades - seria o ideal, "mas tudo vai depender dos dados diários sobre a pandemia."

Nesta terça-feira (21), em vídeoconferência, o secretário conversou com representantes da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE), além de outros empresários da construção civil. Especificamente essa categoria tem pleiteado a liberação das atividades nos canteiros de obra antes do encerramento da vigência do atual decreto, que proíbe a realização de obras que não sejam públicas ou emergenciais.

O setor tem cravado essa semana como decisiva para início de demissões, já que a maioria dos trabalhadores começarão a retornar das férias coletivas. "A questão da flexibilização depende muito do número de contaminações e leitos no Estado. A gente tem discutido sobre todos os assuntos. Existem medidas do governo federal para evitar a demissão (MPs para redução de jornada e salários e suspensão de contratos). Nós acreditamos que essas medidas são boas, mas talvez não suficiente", afirma Schwambach.

Incentivos à economia

Segundo ele, na construção civil, por exemplo, por se tratar de um setor mais dinâmico na questão da retomada, o governo federal já poderia ter "soltado planos para voltar os recursos", como do programa Minha Casa Minha Vida. "Precisa ter planos para segurar os empregados, pensando em obras muito maiores para o longo prazo, não é isso que temos visto do governo federal", critica o secretário. 

Mas, além da construção civil, parte da indústria tem reclamado da falta de incentivos do Estado, sobretudo na questão fiscal, para manutenção dos negócios e empregos. "Existem pleitos tributários. Praticamente todos sob a responsabilidade do governo de Pernambuco, atendemos. Agora, existem alguns pleitos que o governo do Estado não tem autonomia para atender. Muitas vezes as entidades fazem pleitos sem entender bem como funciona a legislação específica. Tudo que estava sob o poder do Estado, de postergar e flexibilizar, nós fizemos", justifica o secretário.

O secretário se refere a, por exemplo, o adiamento por três meses do pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), maior fator de arrecadação do governo estadual. Cerca de 103 mil empresas de Pernambuco, responsáveis por 52% dos empregos, foram beneficiadas pela decisão.

Os empresários também defendem a renegociação de débitos tributários; a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE); e a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como gás e água.

O governo do Estado espera o pior cenário de queda na arrecadação do ICMS para o mês de maio, quando prevê uma frustração de receita que poderá passar de 45% em relação ao que foi previsto no orçamento de 2020. Isso pode representar menos R$ 650 milhões nos cofres do Estado somente no mês que vem, de acordo com cálculos da reportagem com base nos números do Portal da Transparência.

Do JC

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Pernambuco | Setor produtivo ainda espera posicionamento do Estado

Gerente de Relações Industriais da FIEPE.,
Maurício Laranjeira. Foto: Divulgação/Reprodução
Anunciadas pela imprensa na tarde da última terça-feira (31), as medidas do Governo do Estado ainda não atendem aos pleitos dos empresários

O setor produtivo do Estado ainda aguarda medidas mais enérgicas do governador Paulo Câmara para minimizar os estragos causados pela Covid-19 às empresas, sobretudo para as micro e pequenas. O pedido de socorro ganha reforço um dia depois de o governador anunciar medidas pífias à imprensa e que, até o momento, não atendem substancialmente às emergências das mais afetadas pela pandemia. 

Embora o Governo tivesse postergado a decisão com relação às medidas que envolvem o ICMS e o Refis Estadual para a reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), prevista para acontecer na próxima sexta-feira (3), havia uma expectativa do empresariado local de que, ao menos, esse primeiro decreto contasse com pontos primordiais à manutenção dos empregos e da sustentabilidade do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco.

Entre as medidas que não constam no decreto, e que poderiam ser tratadas na esfera estadual, estão a renegociação de débitos tributários, a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE); e a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como gás e água.

Para o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, agora, a saída é aguardar a discussão no Confaz e esperar que as pautas mais efetivas saiam de lá. “Sobretudo com relação ao diferimento do ICMS, que é fundamental para as empresas voltarem a crescer após essa crise sem precedente”, destacou.

Da Assessoria

sábado, 21 de março de 2020

Pequenos negócios precisam de ajuda

Foto: Divulgação/Frigolândia Alimentos
A recomendação do Sebrae é que os consumidores, quando precisarem comprar, procurem as pequenas empresas

As Micro e Pequenas Empresas (MPE) respondem por 99% dos negócios que mais geram emprego em todo o Brasil. Somente no ano passado foram responsáveis por 730 mil vagas em todo o País. Diante desse atual cenário global de pandemia, essas empresas estão sofrendo com a falta de procura de consumidores. Com os decretos orientando as pessoas a ficarem em casa, a recomendação do Sebrae é que os consumidores, quando precisarem comprar, procurem as pequenas empresas. É que segundo especialistas, caso haja falência dessas empresas, isso pode causar um colapso em toda economia.

Em razão disso, o superintendente do Sebrae-PE, Francisco Saboya, pede para que os consumidores quando forem comprar algum produto, procure os pequenos negócios. “Escolha a mercearia do bairro, a pequena farmácia. Se precisar de serviço, contrate um prestador avulso de sua confiança”, orienta. “É preciso, no meio da crise, fazer o sistema produtivo funcionar e garantir o fluxo de bens, serviços e dinheiro, para a economia não entrar em colapso”, detalha.

Ainda de acordo com Saboya, com a pandemia, a economia deve ser fortemente impactada e empregos devem ser afetados. No entanto, ele destaca que ajudar os pequenos negócios pode ser uma alternativa de reduzir esses impactos na economia do país. “As MPE são o elo mais fraco, porque não possuem poupança nem reservas financeiras. Além disso, o acesso ao crédito é bem menor do que nas grandes empresas”, detalha. Ele ainda propõe que o Governo Federal implemente estratégias para fomentar os pequenos negócios. “O Governo precisa abrir a carteira, como fez os Estados Unidos. É necessário engrossar as medidas adicionando uma camada de crédito jamais vista”, sugere.

Para se ter uma ideia da dimensão, somente em Pernambuco, no ano passado eram 492 mil MPEs. Desse montante, mais de 300 mil representa os Microempreendedores Individuais (MEI). Do total do PIB pernambucano, 26,1% é referente a participação das MPE.

“As microempresas, em termos percentuais, são maioria na economia e responsáveis por boa fatia na geração de emprego e renda. Quando as MPE são afetadas, o impacto a elas é bem maior do que em grandes empresas”, explica o economista da Fecomércio, Rafael Ramos. Ele ainda conta que as empresas maiores têm fôlego para suportar períodos de crise, enquanto que as micro empresas não dispõem de recurso. “Elas precisam cortar custos quando sentirem o impacto, não tem como postergar isso. Se a crise demora, a redução de despesas pode chegar até as vagas. Essa é a grande preocupação”, complementa.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, anunciou que enviou uma proposta, na última quarta, ao Banco do Nordeste e governo federal, para ajudar os pequenos negócios do Estado. “É uma grande linha de financiamento para micro e pequenas empresas, que são aquelas que representam 52% dos empregos formais do Estado. São 103 mil empresas nessa situação com dificuldade no fluxo de caixa, com a receita baixa. Nossa proposta é que das 103 mil empresas, com 510 mil empregados, em Pernambuco, o cálculo seria equivalente a um empréstimo com cerca de 3% do PIB”, argumenta.

Iniciativa
Preocupado com o impacto da crise econômica provocada pelo Coronavírus, especialmente sobre os pequenos negócios, o Sebrae lançou um portal de informações totalmente voltado para orientar os empreendedores. São cinco canais de comunicação para que o empresário esteja amparado. Telefone: 0800.570.0800; Whatsapp: 99194.6690; Portal Sebrae. Além desses, o empreendedor ainda pode procurar o Sebrae nas redes sociais e pelo aplicativo oficial disponível nas App Store e Play Store.

Da Folha de PE

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Micro e pequenas empresas geraram mais de 73 mil empregos em outubro

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Em outubro, as micro e pequenas empresas do país abriram mais de 73 mil novos postos de trabalho, melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos, segundo levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.

De acordo com o Sebrae, os pequenos negócios foram o único segmento a gerar novos empregos com carteira assinada em outubro. As médias e grandes corporações (MGE), por sua vez, tiveram saldo negativo de 2.119 empregos. Na administração pública o saldo também foi negativo, com a dispensa de 427 trabalhadores.

Uma dessas empresas que abriu novas vagas em outubro foi a Biosolvit, uma startup da área de biotecnologia aplicada especialista em remediação ambiental. Em entrevista à Agência Brasil, o fundador da empresa, Guilhermo Pinheiro de Queiroz, contou que, no mês passado, sua empresa contratou mais três pessoas. Para o ano que vem, ele estima contratar mais 50 pessoas. No entanto, diz ele, o número poderia até ser maior, se o cenário econômico brasileiro fosse melhor. “O ambiente econômico está desfavorável para todos, inclusive para as startups. Se estivéssemos em um ambiente favorável, as startups estariam contratando muito mais. A questão é que as startups, por definição, já crescem mais do que o normal. Isso é uma premissa de um modelo inovador”, falou.

De janeiro a outubro foram abertas 752,4 mil vagas em todo o país, o que corresponde a dez vezes mais que o saldo de empregos gerados pelas médias e grandes empresas e 10,5% superior ao saldo registrado pelasno mesmo período do ano passado. A expectativa é de que esse ano sejam geradas mais vagas nas micro e pequenas empresas do que em 2018. “Nossas pesquisas mostram que o empresário de pequeno negócio está retomando a confiança e o otimismo com a economia e isso se reflete na contratação de empregos. A proximidade com o Natal também já começa a aquecer o surgimento de vagas, principalmente no comércio e nos serviços”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae.

Comércio

No mês passado, os pequenos empresários do ramo do comércio foram os líderes da geração de emprego, sendo responsáveis pela criação de 32,5 mil novas vagas, seguidos pelos empresários do setor de serviços, com a criação de 22,8 mil postos de trabalho. Já os negócios relacionados à construção civil e à indústria de transformação geraram, respectivamente, 10,9 mil e 10,5 mil empregados. No acumulado do ano, o setor de serviços responde pela abertura de 408,8 mil vagas, seguido pelo setor de construção, que criou 121,7 mil vagas no ano.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Black Friday: 86% dos empresários esperam vendas maiores ou iguais às de 2018

Arquivo/Agência Brasil
Quase nove em cada dez empresários (86%) esperam que as vendas da Black Friday de 2019 sejam iguais ou maiores do que as do ano passado, aponta pesquisa da Boa Vista. Ao todo, 39% esperam que o faturamento com a data seja superior ao de 2018, enquanto 53% estimam que a receita seja igual e 8%, que seja menor.

O otimismo é maior entre os empresários da Indústria e dos Serviços. Em ambos os setores, a expectativa de 57% é de aumento no volume de vendas, enquanto 28% e 31%, respectivamente, projetam resultado igual ao de 2018. No Comércio, por outro lado 44% dos empresários esperam crescimento nas vendas, enquanto 39% enxergam um volume igual ao do ano anterior.

Com relação ao faturamento, o mais otimista é o setor de Serviços, com 44% dos empresários esperando aumento na comparação com 2018. No Comércio e na Indústria, 39% esperam crescimento.

O principal recurso das empresas para aumentar as vendas deve ser a concessão de descontos, mencionada por 55% dos empresários. Outros 30% vão facilitar o pagamento, oferecendo a opção de parcelamento, e 15% pretendem realizar promoções nos moldes do "leve dois e pague um."

Segundo o levantamento, 25% dos empresários pretendem fazer estoque extra de produtos para a Black Friday e 13% vão contratar mais mão de obra para a data.

A pesquisa da Boa Vista ouviu 800 empresários de micro, pequenas médias e grandes empresas da Indústria, Comércio e Serviços entre setembro e outubro. A margem de erro é de 4 pontos porcentuais para cima e para baixo. O grau de confiança da pesquisa é de 95%.

Da Agência Brasil

Saiba como evitar 'fraudes' na Black Friday

Black Friday, lojasFoto: Julya Camimnha
A iniciativa, marcada para 29 de novembro, já virou uma das principais em resultado de vendas para o comércio de rua e on-line, mas os problemas registrados nos últimos anos exigem muita atenção dos consumidores

Uma das datas comerciais mais esperadas pelos consumidores está chegando, mas é preciso estar atento para aproveitar de verdade. A Black Friday, que este ano está marcada para o dia 29 de novembro, movimenta as vendas do e-commerce e das lojas físicas com promoções e descontos em diversos segmentos. Porém, muitos já se aproveitaram em edições anteriores para tirar vantagens dos consumidores com falsas ofertas. Afinal, como se proteger desse tipo de situação e evitar que sua Black Friday se torne uma “Black Fraude”?

Na edição do ano passado, mais de cinco mil reclamações dos consumidores chegaram ao Procon. Grande parte das queixas estava relacionada com propagandas enganosas (34,23%), de acordo com o levantamento da Fundação Procon. Pedido de cancelamento da compra pela empresa logo após o cliente finalizar o pedido (19,46%) e mudança do preço final na hora de concluir a compra (18,12%) foram outras notificações registradas pelo órgão.

Por isso, o Procon Pernambuco preparou algumas dicas para os consumidores que pretendem fazer compras na Black Friday 2019. Fiscais do órgão estão realizando pesquisas em lojas físicas e virtuais e no dia 29 novas pesquisas serão realizadas para averiguar se os produtos pesquisados que estavam na promoção baixaram de preço realmente.

“Recomendamos sempre fazer pesquisas nas lojas e nos sites para saber se o desconto aplicado no produto que se pretende adquirir é real. O ideal é pesquisar dias antes do Black Friday para comparar a variação dos preços”, explica o gerente de atendimento, Pedro Cavalcanti.

Além disso, entre os outros cuidados que a pessoa deve ter inclui fazer a compra em sites seguros e confiáveis; buscar informações sobre a reputação da loja que pretende comprar; ter cuidado com e-mails e sites fraudulentos. Nesse caso, o recomendado é entrar diretamente no site da loja e não por meio de links duvidosos enviados por e-mail; procurar no site informações básicas sobre o fornecedor, como nome da empresa, CNPJ/CPF, endereços físicos e eletrônicos, telefone e demais informações que possibilitem seu contato e localização; guardar todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra; verificar se o site da empresa possui conexões seguras para proteção de seus dados.

É importante identificar no início do endereço eletrônico a presença do “HTTPS” e de um cadeado ativado no canto esquerdo da barra de endereço do seu navegador; e verificar a presença de certificados de segurança de pagamentos nas transações bancárias realizadas com a empresa, não fornecendo seus dados bancários a sites que não possuam certificados de segurança.

O Procon-PE alerta ainda que o consumidor não deve se deixar levar por impulso nas compras, adquirindo aquilo que realmente necessita para evitar o endividamento.

Empolgações à parte, o consumidor deve ficar atento antes de fazer suas comprar, segundo Matheus Jacyntho, gerente de segurança cibernética e privacidade de dados na ICTS Protiviti. “Ao passo que surge cada vez mais compradores na web, cresce a atuação de fraudadores e criminosos virtuais com o objetivo de roubar informações pessoais”, alerta ele (veja dicas no infográfico abaixo).

Segurança
A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (câmara-e.net) criou em 2013 um Código de Ética para o “Black Friday Legal”, juntamente com um selo de identificação das empresas participantes, com o objetivo de estabelecer normas de conduta e boas práticas nas promoções. A relação das empresas participantes está no site www.blackfriday.com.br

O Código de Defesa do Consumidor também protege o cidadão que faz compras pela internet. Caso tenha algum problema como atraso, não entrega do produto ou propaganda enganosa, o consumidor poderá reclamar em uma das unidades do Procon em Pernambuco. Para mais informações ligue para o 0800-282.1512.

Da Folha de PE

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Oferta de vagas no comércio para o Natal será a maior em seis anos

Expectativa para o comércio durante o NatalFoto: Julya Caminha/Arquivo Folha
Espera-se a contratação de 91 mil trabalhadores temporários

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou hoje (14) uma estimativa sobre os postos de trabalho temporários para o Natal deste ano. De acordo com a CNC, espera-se a contratação de 91 mil trabalhadores temporários para atender ao aumento da demanda do varejo no período natalino, ou seja, 4% maior do que em 2018 e a maior oferta dos últimos seis anos.

Estima-se que o Natal movimente R$ 35,9 bilhões no comércio varejista de todo o país, neste ano, segundo a CNC.

Para o presidente da confederação, José Roberto Tadros, essa “retomada parcial do nível de atividade do setor” está sendo influenciada pela inflação baixa, pelos juros básicos no piso histórico, por prazos mais amplos para a quitação de financiamentos e, principalmente, pela liberação de recursos extraordinários para o consumo, como os saques no FGTS e no PIS/Pasep.

Os estados que devem mais gerar vagas são São Paulo (22,6 mil), Minas Gerais (10 mil), Rio de Janeiro (9,4 mil) e Rio Grande do Sul (7,6 mil), que concentrarão mais da metade da oferta de vagas.

Já entre os setores do comércio, os maiores volumes de contratações deverão ocorrer nos ramos de vestuário (62,5 mil vagas) e de hiper e supermercados (12,8 mil). Oito em cada dez vagas ofertadas deverão ser preenchidas por vendedores (57 mil), operadores de caixa (13 mil) e pessoal de almoxarifado (4,6 mil).

Os maiores salários médios deverão ser pagos aos contratados para os cargos de gerente de marketing e vendas (R$ 2.724) e gerentes de operações comerciais (R$ 2.020).

A taxa de efetivação dos trabalhadores temporários deverá ser maior do que nos últimos cinco anos, com expectativa de absorção definitiva de 26,1%.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Confiança do comércio tem alta de 0,1% em outubro

Compras no comércioFoto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Na comparação com outubro do ano passado, a alta chegou a 12,7%

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) teve alta de 0,1% na passagem de setembro para outubro deste ano. Com essa, que foi a segunda alta consecutiva do indicador, o Icec chegou a 121,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o patamar mais alto desde maio.


Na comparação com outubro do ano passado, a alta chegou a 12,7%, de acordo com dados divulgados hoje (9) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação com setembro deste ano, as intenções de investimento aumentaram 0,5%, puxadas pelos investimentos na empresa (com alta de 1,3%). A confiança no momento atual subiu 0,3%, influenciada principalmente pelas avaliações sobre a situação atual do setor (com alta de 0,3%).

Por outro lado, a expectativa em relação ao futuro recuou 0,4%, devido principalmente às expectativas em relação à economia nos próximos meses (que caiu 0,8%).

Na comparação com setembro do ano passado, houve altas de 23,2% nas avaliações sobre as condições atuais, de 8,8% nas expectativas e de 10,2% nas intenções de investimentos.

Por: Agência Brasil 



sábado, 5 de outubro de 2019

Brasil e Argentina assinam acordo de livre comércio automotivo

Setor automotivoFoto: Arquivo/Agência Brasil
Brasil e Argentina assinaram nesta quinta-feira (3), em Montevidéu, o acordo comercial para o setor automotivo. O tratado prevê o livre comércio de bens automotivos, a partir de 1º de julho de 2029, sem quaisquer condicionalidades. Até que se atinja o livre comércio em definitivo, o pacto prevê aumentos graduais, com efeitos imediatos, dos volumes intercambiados sem a cobrança de tarifas.

A negociação foi concluída no dia 6 de setembro, no Rio de Janeiro, pelos Ministros da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e da Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica e agora firmado pelos diplomatas dos dois países.

Os acordos anteriores entre Brasil e Argentina para o setor automotivo vinham sendo renovados periodicamente. O novo texto, no entanto, tem validade indeterminada.

Os produtos automotivos correspondem à metade do comércio de bens entre os dois países. Em 2018, as exportações brasileiras desse setor para a Argentina chegaram a US$ 7,5 bilhões.

Em nota conjunta, os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores informaram que o acordo traz segurança jurídica e previsibilidade de investimentos para importante parcela da indústria nacional. Segundo as duas pastas, o tratado também facilitará a adequação do setor automotivo à união aduaneira do Mercosul, onde os demais produtos circulam sem tarifas e são exportados para fora do bloco com tarifas externas comuns.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

CDL Surubim estimula o varejo local a aderir a Semana do Brasil

Imagem: Divulgação/Reprodução
Para tentar movimentar o comércio e aquecer o turismo, o Governo Federal anunciou a criação da "Semana do Brasil", que será realizada entre os dias 6 e 15 de setembro deste ano. A ideia é criar uma espécie de "Black Friday" brasileira, a partir de um movimento integrado entre o poder público e a iniciativa privada. O plano é incentivar o comércio a realizar promoções no período, oferecendo produtos ao consumidor com preços especiais.

A principal ação de marketing será o incentivo do comércio varejista para que as empresas reduzam os preços de produtos na semana em que comemoramos a Independência do Brasil.

Em Surubim, a Câmara de Dirigentes Lojistas está incentivando os estabelecimentos associados a decorarem as lojas com motivos patrióticos e oferecer descontos nos produtos e serviços. Empresas e empreendedores de todos os tamanhos e setores podem participar. Afinal, oportunidades se apresentam de várias formas diferentes e a Semana do Brasil pertence a todos os brasileiros. Para baixar o material publicitário da Campanha, clique no link: https://cndlink.cndl.org.br/cl/PGIsu/-h/a88a/OdNFRJwyGyl/BKpk/K1l8h7O1vYm/1/

Da Assessoria


quinta-feira, 25 de julho de 2019

Limoeiro celebra Emancipação Política com o comércio em regime facultativo

O feriado da Emancipação Política de Limoeiro, a ser comemorado no próximo sábado, dia 27 de julho, está mantido, de acordo com lei municipal aprovada no primeiro semestre deste ano pela Câmara Municipal de Vereadores, em correção a data oficial. A informação foi confirmada a nossa reportagem pelo secretário executivo de Indústria e Comércio de Limoeiro, Nilo Queiroz.

O secretário ressaltou que o feriado não pode ser cancelado, tendo em vista ser previsto em lei. “O prefeito (João Luís) cancelou apenas algumas atividades que estavam programadas por conta das chuvas", explicou. O que fica permitido pela gestão municipal é o funcionamento do comércio em regime facultativo. "Comerciantes e industriais que quiseram abrir, de acordo com a convenção que há entre comerciantes e comerciários, tem que pagar o dia (trabalhado) e dá uma folga posterior”, completou Nilo.

Ele também lembrou que não haverá fiscalização. “Os comerciantes podem abrir sem problema que não haverá fiscalização da prefeitura. A gente entende que é um momento difícil que o comércio a indústria está atravessando e entendemos a necessidade de algumas empresas abrirem, por ter uma folha de pagamento muito extensa, alguns têm, por exemplo, câmara fria que trabalha independente que esteja aberto ou fechado, ou seja, um custo que a empresa tem que arcar. Não seria justo que quem precisa trabalhar e gera emprego ser obrigado a fechar”, pontuou Queiroz.

Emancipação – A proposta de correção da data de Emancipação Política foi apresentada pelo Poder Executivo, após estudos realizados pelo Instituto Histórico e Geográfico de Limoeiro, e aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Vereadores. Este ano, será a primeira comemoração na nova data. Também haverá apresentação da bandeira com 27 de Julho de 1811 estampado. Com a correção, o município passa a ter 208 anos. Antes, era 126. 

Na real data da Emancipação Política de Limoeiro, momento em que a então Freguesia se torna independente e passa a ser Vila (em Portugal quer dizer cidade), foi baixado um documento pelo príncipe regente, atendendo a solicitação do governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, que pedia para Limoeiro também ser transformando em município autônomo com seus distritos: Bom Jardim e Taquaritinga.

Do Blog do Agreste

sábado, 20 de julho de 2019

Movimento do comércio tem primeira alta mensal do ano em junho, de 1,3%

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Indicador Movimento do Comércio é responsável por acompanhar o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil


O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, cresceu 1,3% em junho deste ano na comparação com maio, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados apurados pela Boa Vista/SPC. É a primeira alta após seis meses consecutivos de retração no movimento. Se comparado ao mesmo mês do ano passado, no entanto, o indicador caiu 1,7%, enquanto no acumulado do ano subiu 1,4%.


"Ainda é cedo para falar em retomada das vendas do comércio", avalia a consultoria. "Fatores como o alto nível de desemprego e subutilização da mão de obra, menor confiança e tímido crescimento de renda continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor". 

A Boa Vista/SPC entende, por outro lado, que a liberação de recursos de contas ativas do FGTS deve trazer uma injeção de ânimo para o comércio, eventualmente revertendo a trajetória de desaceleração das vendas observada desde o ano passado. 

Todos os principais setores acompanhados pela consultoria registraram crescimento das vendas na análise mensal, com "móveis e eletrodomésticos" liderando as altas ao crescer 0,6%. Na sequência, "combustíveis e lubrificantes" avançaram 0,5%, e "tecidos, vestuários e calçados" subiram 0,3%.

Por: Agência Estado

sábado, 6 de julho de 2019

Confiança do comércio cai 1,7% em junho ante maio

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 1,7% em junho ante maio, para 118,3 pontos, informou nesta sexta-feira, 5, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Foi a terceira queda seguida do indicador, segundo a entidade. Ante junho de 2018, houve alta de 8,5%.

Em nota, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que "os empresários do comércio estão mais cautelosos do que no início do ano, pois o aumento das vendas ficou aquém do esperado, com a economia ainda em ritmo lento". A própria CNC reviu para baixo sua projeção de abertura líquida de estabelecimentos comerciais neste ano, de 23,3 mil para 6,8 mil. 

"O início de ano mais fraco do que o esperado no varejo, a lentidão na reativação do mercado de trabalho e a taxa de juros em tendência de alta também levaram a Confederação a reduzir, entre janeiro e junho deste ano, sua expectativa quanto à variação das vendas do varejo ampliado, em 2019, de +6,0% para 4,5%", diz a nota da CNC.

No Icec de junho, o atual cenário da economia influenciou negativamente os três subíndices que compõem o indicador. O componente que mede a percepção do empresário do comércio em relação às condições atuais da economia teve queda de 5,1% em junho ante maio. O subíndice que mede as expectativas do empresário caiu 0,5%, mesma variação negativa do componente que mede as intenções de investimento.

Por: Agência Brasil

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Comércio de Pernambuco tem fatia de 20% de participação no Nordeste

O setor do comércio que mais empregou no estado
foi o varejista, com 73,2%.
Foto: Nando Chiappetta/Arquivo DP
Pernambuco ganhou destaque no Nordeste com o crescimento de 13,6% da receita bruta de revenda em relação ao ano anterior, seguido pelo Maranhão (10,1%) e Paraíba (6,1%). Em participação na região, o estado tem uma fatia de 20,9%, atrás apenas da Bahia, com 26,8%. Os dados foram revelados pela Pesquisa Anual do Comércio (PAC), que é realizada anualmente pelo IBGE e retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade de comércio no país. 

O comércio varejista incrementou a sua importância no total da atividade comercial, segundo análise dos últimos 10 anos, tendo 45,77%. Por outro lado, o comércio de veículos, peças e motocicletas teve perda de representatividade, com 8,76%. 

O setor do comércio que mais empregou em Pernambuco foi o varejista, com 73,2%, seguido do comércio atacadista (17,3%) e comércio de veículos, peças e motocicletas (9,5%). A participação do pessoal ocupado no setor comercial no estado cresceu de 2,83% para 3,12% do Brasil, nos últimos 10 anos, o que representa uma alta de 95726 novos empregos no setor. 

Em relação ao salário médio mensal do comércio, o estado apresentou uma média de R$ 1.904,37. O setor que teve o maior salário médio mensal foi atacadista (R$ 2.524,16), enquanto o varejista apresentou o menor (R$ 1.746,98). Em 2017 Pernambuco tinha 46.982 estabelecimentos comerciais, o que representa 2,80% do Brasil. Nos últimos 10 anos a quantidade de estabelecimentos comerciais aumentou 27,26%.

Do Diario de PE

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Índice de Confiança do Comércio tem primeira alta no ano

Comércio.Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
A confiança dos empresários do comércio subiu em oito dos 13 segmentos pesquisados pela FGV

O Índice de Confiança do Comércio, da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,8 ponto de maio para junho e chegou a 93,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a primeira alta do indicador em 2019. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (26), no Rio de Janeiro, pela FGV.

A confiança dos empresários do comércio subiu em oito dos 13 segmentos pesquisados pela FGV. O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado no futuro, avançou 5,1 pontos para 99,9 pontos, depois de quatro quedas consecutivas.

Por outro lado, o Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no presente, recuou 1,5 ponto em junho, indo para 86,8 pontos, menor valor desde dezembro de 2017 (86,0 pontos).

Segundo o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler, a melhora das expectativas sugere que ainda há “um processo de calibragem depois de fortes quedas ao longo do início do primeiro semestre”.

Já a queda dos indicadores de situação atual mostra que os empresários do setor estão incomodados com o ritmo das vendas, “reforçando o cenário de recuperação gradual, dada a vagarosa recuperação do mercado de trabalho e o nível baixo da confiança dos consumidores”.

Da Agência Brasil

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