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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

PIB de Pernambuco acumula queda de 4,5% em 2020

Reprodução
Impacto esperado pela pandemia da Covid-19 se confirmou e Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco acumula queda de 4,5% em 2020. O índice, que tem influência negativa dos setores da indústria (-14,7%) e de serviços (-8,9%), foi menos negativo que o resultado nacional, de -5,9%. Os resultados foram detalhados ontem pela Agência Condepe/Fidem.

O setor da agropecuária que teve rendimento positivo de 4,5% no período, arrefecendo a queda, especialmente pelo desempenho das lavouras temporárias, 
que tiveram alta de 13,9% com as safras de cana-de-açúcar, milho, abacaxi e melancia. Já na pecuária, o desempenho positivo de 2,4% está relacionado ao setor avícola.

Com relação à indústria, o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência, Rodolfo Guimarães, relembrou que a economia do estado, que tinha passado por mudanças com a implantação do polo automotivo da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e com o refino de Petróleo (no complexo de Suape) sofreu com as quedas das duas atividades. “No segundo trimestre deste ano, a indústria de transformação sofreu queda de 14,7%, acima da nacional, de 12,7%, depois de ter se mantido ainda positivo no primeiro tri. Nossa dinâmica industrial vinha acima da do Brasil desde a recuperação da crise de 2016”, explicou.

Com relação ao segundo trimestre de 2019, o recorte de 2020 mostra o quanto as economias nacional e pernambucana perderam com a pandemia. Enquanto o Brasil teve queda de 11,4%, o estado ficou negativo em 9,6%.

Queda histórica
“A queda registrada é a maior dentro da série desde 2002, quando a gente teve esse número detalhado trimestralmente. Veio dentro das expectativas, os números já vinham indicando nas análises mensais. E a queda não se dá apenas no segundo trimestre do ano, mas começa já em março”, pontuou a consultora da Condepe/Fidem, Cláudia Pereira.

Segundo o diretor Executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística, Maurílio Soares, já se observa alguma reação, com a reabertura gradativa. “Os resultados alcançados vão depender de outras medidas adotadas pelos governos estadual e federal de estímulo às atividades que ainda precisem de apoio. Todo gestor espera fazer que a economia cresça para que se volte a gerar empregos”.

Do Diario de PE

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Empreendedorismo Social: O raio-x das costureiras do agreste pernambucano

Foto: Divulgação/Reprodução
O agreste pernambucano é reconhecido como um dos polos têxtil do Brasil, mas sob os grandes números de produção existe uma realidade: mulheres que buscam o sustento e qualidade de vida para suas famílias em uma cadeia produtiva que apresenta muitas relações de trabalho desiguais  e precarizadas.  O Diagnóstico do Polo Têxtil do Agreste Pernambucano, elaborado pelo programa Tecendo Sonhos, da Aliança Empreendedora, constatou que em sua maioria são mulheres negras, com filhos, que trabalham em casa por conta própria com oficinas de costura, o que faz com que arquem com alguns custos como manutenção e conta de luz. Além disso, as jornadas somam, em média, de 10 a 15 horas por dia, que precisam ser equilibradas com a gestão da casa.

Segundo o diagnóstico do Tecendo Sonhos, essas mulheres têm interesse em se formalizar, se cadastrando como Microempreendedor Individual (MEI). Mas muitas vezes falta tempo, recurso e até mesmo conhecimento sobre o tema. Para elas, saber mais de assuntos ligados ao negócio – como gestão financeira, separação das finanças do negócio, precificação, negociação e vendas, comportamento empreendedor, trabalho em rede e cooperativismo – ajudaria no dia a dia.

Cerca de 70% das costureiras autônomas ganhavam até um salário mínimo por mês, sendo que 38% recebia apenas um quarto deste montante, cerca de 250 reais. Os acordos são orais, logo não existe contrato nem recibo pela entrega das peças, além dos períodos de sazonalidade da produção, o que dificulta a formação de uma reserva financeira ou planejamento futuro. Essa situação ficou ainda mais grave com a pandemia da Covid-19, com o impacto econômico no setor têxtil muitas dessas famílias ficaram sem renda. Para continuar lendo, clique AQUI!

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Movimentação no Aeroporto do Recife cresce 157% em julho

Foto: G1
Com a retomada gradual no número de voos no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre e também do turismo no estado, dentro do plano de flexibilização das atividades econômicas por conta da pandemia do coronavírus, o terminal da capital pernambucana registrou crescimento de 157% na movimentação de passageiros na variação mensal entre junho e julho. Foram registrados cerca de 250 mil embarques e desembarques em julho, contra 96 mil no mês anterior. A análise foi feita pela Empetur, a partir de dados da Aena Brasil, que administra o aeroporto do Recife.

No balanço do ano, entre janeiro e julho, a movimentação de passageiros no terminal da capital pernambucana ultrapassou os 2,6 milhões. Em termos de comparação, o Aeroporto do Recife registrou movimento acima do de Fortaleza, tanto na variação mensal, como no acumulado do ano. Entre junho e julho, o terminal cearense apresentou movimentação pouco acima de 106 mil pessoas. Já entre janeiro e julho, Fortaleza atingiu valores acima de 1,8 milhão de embarques e desembarques.

Segundo Rodrigo Novaes, secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, a retomada gradual do turismo tem sido bem planejada dentro do plano de flexibilização do governo do estado. "Os resultados desta pesquisa comprovam que esse crescimento foi bem executado nos meses passados e tendem a seguir em evolução nos próximos também, sempre obedecendo aos protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. Estamos muito felizes por, aos poucos, irmos conseguindo recompor nossa malha aérea", afirmou.

Atualmente, o Aeroporto do Recife conta com conexão para 20 destinos nacionais e um internacional, são eles: Aracaju, Belém, Brasília, Campina Grande, Confins, Fernando de Noronha, Fortaleza, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Maceió, Natal, Petrolina, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador, São Luís, São Paulo (Congonhas, Guarulhos, Campinas), Teresina, além da ligação internacional com Lisboa, em Portugal.

Do Diario de PE|

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Feiras dos polos de confecções retomam atividades no Agreste

Moda Center Santa Cruz volta a funcionar com protocolos
 de segurança. (Foto: Moda Center/Divulgação)
A partir desta segunda-feira, o plano de flexibilização das atividades econômicas avança etapas de forma diferente em regiões de Pernambuco. Além da ampliação do horário de funcionamento dos serviços de alimentação e dos shoppings para até 22h na Região Metropolitana do Recife e nas Zonas da Mata Norte e Sul, o Agreste também passa para uma etapa importante para fazer a economia local se movimentar. O governo do estado liberou o funcionamento das feiras do polo de confecções da região, seguindo protocolos específicos para a atividade. Apenas a feira de Toritama teve a abertura antecipada e começou a funcionar desde ontem. As demais retomam as atividades hoje.

Para Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, o retorno das feiras do polo de confecção é um movimento importante para o Agreste, mas todos os cuidados terão que ser tomados. "O decreto vai permitir voltar a dar oportunidade para um polo de confecções para Pernambuco, mas vai delegar para os municípios o estabelecimentos dos protocolos. É fundamental que empreendedores e clientes tenham disciplina com as medidas", disse.

O Moda Center Santa Cruz, que estava fechado desde março e que desde o fim de abril funcionava apenas como ponto de entrega de mercadorias às transportadoras, é um dos que retoma as atividades hoje, seguindo vários protocolos. Entre eles estão a redução do número de acesso à área dos boxes e lojas, que passou de 48 para 10 pontos, limitação de um vendedor por box, três vendedores e três clientes por loja, disponibilização de álcool em gel, aferição de temperatura, uso de máscara obrigatório, instalação de 20 pias para que as pessoas possam lavar as mãos, reforço na higienização. 

"Durante o período de paralisação das atividades, iniciamos a avaliação do que precisava ser adequando em nosso espaço para a retomada do atendimento ao público, por entendermos a necessidade de equilibrar as ações de reabertura do Moda Center e os cuidados com a saúde de nossos colaboradores, condôminos e clientes", disse José Gomes Filho, síndico do Moda Center Santa Cruz.

Outra feira de confecção que volta a funcionar hoje é a Feira da Sulanca de Caruaru, com protocolos rígidos assim como no Moda Center, além de uma unidade móvel disponível para fazer o teste da Covid-19 em quem apresentar sintomas. Além disso, haverá barreiras sanitárias no entorno do parque e nas entradas da cidade. Ainda assim, o delivery Sulanca vai continuar funcionando mesmo com a retomada das atividades presenciais. 

Atividades liberadas nesta segunda-feira, 10 de agosto:

- Região Metropolitana do Recife e Zonas da Mata Norte e Sul 
serviços de alimentação e shoppings com horário ampliado para 22h

- Agreste, que compreende os municípios de Caruaru, Garanhuns e entorno
retomada das feiras do polo de confecção

- Sertão, com Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada como principais polos
reabertura dos serviços de alimentação e shoppings com 50% e das 6h às 20h, além das academias de ginástica e polo de confecções

- Sertão, nos municípios com Gerência Regional de Saúde com sede em Salgueiro e Petrolina
liberação de serviços de escritório com 50% e concessionárias de veículos com 100%

- Araripina e Ouricuri
isolamento mais rígido até o próximo dia 16, apenas com funcionamento das atividades consideradas essenciais

Do Diario de PE

terça-feira, 30 de junho de 2020

Número de desempregados em Pernambuco é o segundo maior do NE

(Foto: Marcello Casal Jr /Agência Brasil)
Uma consequência direta do isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19 foi o aumento do desemprego. Dados recentes de maio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que neste mês houve uma retração de 331.901 no saldo de empregos com carteira assinada no Brasil. Foram, em todo o país, 703.921 admissões e de 1.035.822 desligamentos. Em Pernambuco, o número de demissões chegou a 23.839, o segundo maior do Nordeste, enquanto 16.887 pessoas foram empregadas. Uma variação negativa de 0,59% (-6.952 postos formais). Menos negativo, entretanto, do que o do mês de abril (- 24.965). Na região, quanto ao saldo, Pernambuco só fica atrás da Bahia (-17.033 ) e do Ceará (-9.476). 

As cinco regiões do país tiveram saldo negativo em maio. De forma proporcional, o Sul apresentou o pior resultado com redução de -1,10%, equivalente a -78.667 postos. No Sudeste, foram -180.466 vagas com carteira assinada (-0,92%). A sequência traz o Nordeste (-50.272 postos, -0,82%); Norte (-10.151 postos, -0,58%) e Centro-Oeste (-12.580 postos, -0,39%). No Nordeste, o total de admitidos em maio foi de 85.853 enquanto o de desligados chegou a 136.125. Dentre os estados, a Bahia traz o maior volume de desligamentos (41.697) e o Sergipe o menor (5.974). O saldo menos negativo entre admissões e demissões é o do Maranhão: -1.238.

A pesquisa também traz outros dados estaduais e municipais. Em Pernambuco, o acumulado de 2020 de admissões foi de 127.009 enquanto o total de desligamento foi de 190.567. O saldo negativo, portanto, até agora, foi de -63.558. Em maio de 2019, o estado havia gerado 1.701 empregos, o melhor saldo desde 2013.  O setor mais gerador de empregos foi o da administração pública, com destaque para saúde e serviços sociais, tendo um saldo positivo de 1.236 contratações. Já o comércio teve saldo de 2.404 demissões, enquanto serviços ficou com menos 2.023 postos de trabalho, sendo as maiores perdas nas áreas de alojamento e alimentação, que incluem hotéis, bares e restaurantes. O impacto da construção foi inferior a 1.740 postos de trabalho. 

Quanto aos municípios pernambucanos, Recife foi a cidade com maior número de desligamentos (10.395), seguida por Jaboatão (1.764), Petrolina (1.713) e Olinda (1.166). Caruaru (1.138), Ipojuca (893) e Cabo de Santo Agostinho (812) seguem na lista dos mais altos percentuais. Continue lendo, clique aqui.

domingo, 21 de junho de 2020

PIB de Pernambuco cresce acima do nacional

Trabalho em indústria - Foto: Foto: Arquivo/Agência Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todos os bens e serviços produzidos -, de Pernambuco, fechou o primeiro trimestre de 2020 com saldo positivo em 0,8%, na comparação com o mesmo período de 2019. Em quantia, isso representa R$ 51,6 bilhões, no período. R$ 1,3 bilhões a mais na comparação com o mesmo período de 2019. Pernambuco registrou no 1º trimestre deste ano, o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2017 (0,9%). Apesar de um resultado suave no PIB do Estado, o Brasil, no entanto, encerrou o 1º trimestre com variação de -0,3%. Os dados foram divulgados ontem pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). 

O saldo de Pernambuco, embora tímido, foi puxado principalmente pela Indústria (3,2%) e Agropecuária (0,4%). O subsetor da pecuária (3,9%) foi o agente que puxou o setor agro. Já nas lavouras, tanto as temporárias como permanentes, fecharam o primeiro trimestre de 2020 com queda de 18% e 19,5%, respectivamente. No país, a Agropecuária fechou o trimestre com saldo do 1,9%.

“A agropecuária pernambucana vinha se recuperando positivamente desde um período muito difícil que passamos no começo da década por conta da grande seca, que atingiu fortemente os setores agrícolas. Neste primeiro momento a gente tem uma estabilidade no setor. Embora haja um número negativo nas lavouras, mas como o peso é pequeno, ele não foi suficiente para contrabalançar o lado positivo da pecuária” detalha o gerente de Estudos e Pesquisas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães.

Em Pernambuco, o subsetor de Indústria de Transformação (variação de 8%) foi responsável por puxar todo o segmento de Indústrias. “Já observamos que até 2019, que nossa economia sempre estava em um comportamento mais dinâmico do que a economia brasileira. Um dos principais fatores é a indústria de transformação. Houve implantação de setores presentes no mercado, como a refinaria, o polo automotivo, polo de bebidas, de produtos de limpeza que são fortes regionalmente e que contribuía para o desempenho da indústria pernambucana”, explicou Guimarães.

Por outro lado, o setor de serviços já sentiu os impactos após a segunda quinzena de março e fechou o primeiro trimestre de 2020 com queda de 0,1%. Os subsetores responsáveis pelo cenário negativo foram o comércio (-1,5%) e outros serviços (-3,8%), que é referente a serviços prestados à família, cadeia hoteleira, restaurante, bares, serviços às empresas. Na composição setorial, o segmento da Indústria compõe 20,9% e a Agropecuária 3,9%. Já o setor de serviços é o que tem o maior peso e representa 75,3%.

“Muitos desses serviços é prestado de forma presencial. Ou seja, é necessário o contato entre o ofertante e o demandante. Como o salão de beleza, academias de ginástica etc. É um setor que exige a circulação de pessoas e nesse sentido, com as medidas tomadas no mundo inteiro de isolamento social, certamente reflete em impactos importantes nessa diminuição na atividade de serviços”, ressalta Guimarães explicando sobre a queda no segmento de serviços. 

Da Folha de PE

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Reabertura de bares e restaurantes é antecipada em Pernambuco

Restaurantes e Bares - Foto: Foto: Pixabay
A data para a reabertura de restaurantes em Pernambuco foi definida. A partir do dia 6 de julho, os estabelecimentos do ramo poderão funcionar seguindo normas de proteção e higiene. A informação é da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). 

Em nota, a associação afirmou que “após o recuo dos indicadores na contaminação do vírus e dos óbitos e algumas reuniões [do Governo do Estado] com a Abrasel, foi constatado que poderão ser realizados diversos protocolos de segurança e boas práticas para evitar o contágio”. 

De acordo com o presidente da Abrasel em Pernambuco, André Luiz Araújo, os representantes do setor enviaram um ofício ao secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. No documento, os empresários reivindicavam que a reabertura fosse antecipada para o dia 22 de junho, no entanto o pedido não foi atendido e a retomada ficou marcada para a primeira semana de julho. 

Segundo Araújo, a solicitação está relacionada ao iminente término dos contratos de trabalho, que, de acordo com o presidente, estão “no limite”, e ao aumento do desemprego. “Não há fluxo de caixa para que o setor faça a frente e honre os contratos e os pagamentos”, afirmou. 

“Hoje quem está precisando de respiradores são as empresas. Haja vista que as UTIs já estão liberadas”, completou o empresário. 

Araújo afirma que o protocolo sugerido pela associação foi aceito quase integralmente, com poucas exceções. A entidade sugere que bares e restaurantes devem funcionar com até 50% da capacidade total e os funcionários e clientes devem seguir protocolos de segurança específicos. O distanciamento social, com dois metros de distância entre mesas e um metro entre cadeiras, e o uso de máscaras também deve ser obrigatório.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, "Os bares, restaurantes e lanchonetes estavam previstos para reabrir na etapa sete, mas antecipamos para a etapa seis. Eles vão poder funcionar com 50% da capacidade e protocolos específicos”.

De acordo com o presidente da Abrasel, há pendências apenas nas definições dos protocolos de funcionamento dos buffets. Atualmente, a Abrasel representa cerca de 17 mil bares e restaurantes em Pernambuco.


Leia a nota da Abrasel na íntegra:

"O governo do estado de PE anunciou hoje à noite a antecipação da reabertura de Bares e Restaurantes para dia 06 de julho, após o recuo dos indicadores na contaminação do virus e  dos óbitos e algumas reuniões com a Abrasel, foi constatado que poderão ser realizados diversos protocolos de segurança e boas práticas para evitar o contágio, assim, constatando que a reabertura trará ações positivas para a crise econômica que estamos atualmente. Essas novas práticas serão divulgadas até a próxima segunda feira nos canais da Abrasel."

Da Folha de PE

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Programa Compra Local: Governo de PE conclui montagem de 20 mil kits alimentares em 45 municípios

O Governo de Pernambuco, por meio do Programa Compra Local, fecha a semana alcançando a marca de 20 mil kits alimentares montados. Assim, foi possível chegar a 45 municípios, contribuindo para escoamento da produção e geração de receita para os pequenos produtores, e destinando kits a grupos em situação de vulnerabilidade social, como pescadores, quilombolas e indígenas. À Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) coube à missão de comprar, por meio de chamamento público, gêneros alimentícios in natura e processados de cooperativas e associações de 20 municípios de todas as regiões de Pernambuco, por meio de 530 famílias de produtores rurais, e coordenar a operação com apoio de diversos parceiros.

O investimento na aquisição dos alimentos foi de R$ 1 milhão. O Compra Local foi lançado em 14 de abril pela AD Diper, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. A execução propriamente dita da iniciativa durou um mês e foi concluída nesta sexta-feira (29/5). Entre os itens comprados e doados a estão mel, leite de cabra, queijo coalho, abacaxi, alface, banana, farinha de mandioca, goiaba, manga, goma de tapioca, batata doce, ovo de galinha, ovo de codorna e jerimum, etc., a depender da disponibilidade da safra.

“Essa ação ajudou a minimizar o impacto da pandemia na vida e no negócio de diversos pequenos produtores rurais. Rodando por Pernambuco e em contato com as cooperativas e associações percebemos o bem que o programa fez. Esses comerciantes não estavam conseguindo escovar sua produção em mercados e feiras livres e o Compra Local veio para mudar esse cenário”, detalha Roberto Abreu e Lima, diretor presidente da AD Diper.

Nos Sertões Central, do São Francisco e do Araripe os moradores de Salgueiro, Petrolina e Araripina foram contemplados. Os kits chegaram a Arcoverde, Betânia, Custódia, Ibimirim, Inajá e Sertânia no Sertão do Moxotó. Já no Sertão do Pajeú os alimentos foram para Carnaíba e Serra Talhada.

No Agreste Central, os municípios atendidos foram Belo Jardim, Bonito, Cachoeirinha, Caruaru, Lagoa dos Gatos e São Caitano. Já nos Agrestes Meridional e Setentrional, as cidades de Venturosa e de Frei Miguelinho e Limoeiro, respectivamente, foram contempladas.

Na Mata Norte, os municípios de Aliança, Carpina, Chã de Alegria, Itaquitinga, Lagoa do Carro e Nazaré da Mata receberam os kits. Já na Mata Sul, os produtos chegaram para famílias de Barreiros, Pombos, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré e Vitória de Santo Antão. Na Região Metropolitana do Recife, as entregas aconteceram em Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Goiana, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.

A logística da entrega dos kits passou por uma organizada sequência de etapas envolvendo, inicialmente, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que captou os alimentos diretamente com os fornecedores. Em seguida, as mercadorias passaram pela triagem do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, com o apoio das equipes no Recife e Arcoverde, que auxiliaram no armazenamento e na organização dos kits, por meio do Banco de Alimentos do Sesc PE.

“O Sistema Fecomércio têm contribuído para minimizar os impactos dessa crise em Pernambuco e a entrega dos kits foi mais uma ação neste sentido. Os kits foram montados, organizados e distribuídos por meio do Banco de Alimentos, que já realiza do trabalho de coleta e repasse de doações de insumos e, agora, por causa da pandemia, também tem trabalhado com produtos de limpeza e higiene”, diz o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto.

Fotos: Divulgação/Reprodução
Depois dessa etapa de coleta e organização dos gêneros alimentícios, foi feito o repasse para a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude viabilizar a chegada às Prefeituras que, por sua vez, entregaram os kits diretamente às famílias. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade também se envolveu por conta do repasse a colônias de famílias pescadoras e marisqueiras das Matas Norte e Sul e do Grande Recife, afetadas pela crise do óleo em praias do litoral brasileiro. A Cervejaria Ambev doou 10 toneladas de goma de mandioca que incrementaram parte dos kits fornecidos à população.

A classificação das famílias contempladas foi realizada seguindo parâmetros como: municípios com 11 casos ou mais confirmados da Covid-19; municípios com casos de óbito causado pela Covid-19 e municípios onde o número de famílias que não recebem o Bolsa Família está acima da média estadual de acordo com o porte populacional.

Da Assessoria

sábado, 16 de maio de 2020

Quase metade das indústrias de PE pretendem demitir

Foto: Oli Scarff/AFP
As indústrias de Pernambuco estão acumulando perdas no faturamento, deterioração dos postos de trabalho e uma redução do seu fluxo de caixa. As informações são de um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), que aponta que 85,54% das empresas locais registraram queda em seu faturamento, enquanto quase 50% pretendem demitir funcionários em breve.

Quanto aos próximos dias, onde o isolamento social será mais rigoroso em Recife, e em quatro cidades que integram a Região Metropolitana, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata, o setor industrial pernambucano teme por um cenário mais drástico, onde as empresas estarão com a produtividade em baixa e sem condições de escoar a sua produção.

Segundo o gerente de Relações Industriais da Fiepe, Maurício Laranjeira, apesar da situação mais delicada no momento, as indústrias buscam alternativas para sobreviver desde o começo da pandemia no Brasil. “Medidas como férias coletivas, redução de carga horária e suspensão de salário já foram tomadas. Já que as soluções estão esgotadas, infelizmente, a alternativa será pela demissão para garantir o mínimo de sustentabilidade possível para os seus negócios”, disse.

Como prova disso, estão os números levantados pela Federação. Segundo os dados, 61,96% optaram por antecipar as férias dos seus colaboradores, sendo o setor da construção civil o que mais tem recorrido à alternativa (28,4%), seguido das indústrias de bebidas (17,4%). Das que não precisaram tomar esta decisão, estão as indústrias de alimentos e as do setor químico, que são bastantes demandadas pelo mercado consumidor. No ranking, elas aparecem no primeiro e no segundo lugar, com 18,8% e 10%.

Segundo a pesquisa da Fiepe, dos segmentos que ainda pretendem realizar demissões, construção civil segue na ponta, com 25,2%. Já as indústrias de bebidas e têxtil aparecem com 17,1% e 9,9%, nesta ordem. Observa-se também que 39,6% das empresas que pretendem demitir são de médio porte, frente as de pequeno porte, com 32,4%. As empresas de micro e grande porte também apresentam percentuais significativos das que pretendem realizar desligamentos, com 17,1% e 10,8% (nesta ordem).

Segundo Maurício Laranjeira, a redução dos funcionários acarreta em uma produtividade menor, o que impacta no faturamento das indústrias. “O que vemos, da última pesquisa para esta, é que o faturamento das empresas continuam caindo e isso se deve ao fato de que muitas optaram por segurar os seus colaboradores na expectativa de que o cenário melhorasse no médio prazo, coisa que não aconteceu”, finalizou.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Na ponta da atividade produtiva, algumas empresas do setor químico acumulam queda no faturamento de 70%, em média

Foto: Divulgação / Créditos: Renata Victor
A retração está associada à crise provocada pela Covid-19 e pela alta do dólar

O setor químico de Pernambuco vinha na contramão da produção industrial do País de 2019 para cá, pois, enquanto o dado nacional caía 15,1% no ano passado, o segmento incrementava em 6,1% o seu Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, e assim como boa parte das empresas do País, algumas indústrias do segmento foram duramente atingidas pela crise provocada pela Covid-19 e, atualmente, temem pelo que pode acontecer com os mais de 200 negócios responsáveis por gerar 8.275 postos de trabalho.

De acordo com a presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para fins industriais, resinas sintéticas, tintas e vernizes do Estado de Pernambuco (Siquimpe), Caroline Souto Maior, dentro do escopo do setor químico, existem os negócios que estão numa crescente em razão da pandemia, como os saneantes, e os que dependem de outros setores econômicos para alavancar as suas vendas, como de tintas e vernizes, por exemplo. É para esse nicho que Caroline chama atenção e tem receio pelo o que está por vir. 

Segundo ela, as indústrias começaram a sentir o impacto ainda em março, quando o comércio fechou as suas portas. “Provocando, assim, o aumento da inadimplência e gerando grande dificuldade para as indústrias quitarem as suas dívidas com seus fornecedores”, disse, destacando que, outro ponto importante e problemático para o mercado, se deve às fortes oscilações cambiais, que têm impactado diretamente na compra dos insumos importados.

Para driblar o momento, Caroline contou que as empresas precisaram antecipar as férias dos seus colaboradores, usar o seu banco de horas e, até mesmo, se arriscar em outros mercados para não perder capilaridade e sobreviver à pandemia. “A crise pode ser um momento importante para repensar tudo, desde o modelo de negócios até a relação com a tecnologia. Exemplo disso, algumas indústrias químicas fabricantes de tintas e assemelhados, através da portaria SES/SDEC Nº 2, começaram a fabricar álcool 70% como forma de criar oportunidades de crescimento”, disse.

Mas não foi somente na ponta que tudo mudou. Na análise da presidente, a relação com o cliente também foi impactada, bem como a visão das empresas sobre os seus custos operacional e de investimento. “Sabemos que todos precisam fazer a sua parte, mas, para sobrevivermos, é fundamental que tenhamos mais facilidade e flexibilidade no acesso ao crédito, na postergação do prazo de pagamento de encargos e impostos e na injeção de recursos via bancos públicos”.

A gerente administrativa da Óxidos do Nordeste, Rosiane Oliveira, diz sentir na pele o cenário que Caroline descreve. Na empresa em que trabalha, o volume de vendas baixou 75%, os clientes prorrogaram os débitos e houve queda na produção. “Está sendo bem difícil este momento. Tivemos que repensar muitas coisas, como parar os investimentos, manter apenas as compras necessárias para a produção e manter o caixa da empresa com uma reserva dos valores para pagar nossos fornecedores”, adiantou.  O impacto está atrelado também ao que vem passando os demais setores econômicos, como construção civil e as indústrias de tintas – principais consumidores de pigmentos da Óxidos do Nordeste.  

A proprietária da Spectracolor, Grace Klein, também fala numa queda de 70% no volume de vendas e conta que uma das grandes dificuldades do seu mercado tem a ver com a instabilidade do dólar, já que o segmento depende de matéria-prima importada. “Seria fundamental a união de todos os poderes públicos diante da situação tão difícil que estamos enfrentando. Isto daria uma calma no mercado, tão fundamental neste momento”, afirmou.

Da FIEPE

Trabalhadores com salário cortado recebem compensação média de R$ 752,44


Até o momento, cerca de 5,4 milhões de pessoas tiveram contratos suspensos ou reduzidos temporariamente

Trabalhadores que tiveram contratos suspensos ou salários e jornadas reduzidos vão receber, em média, uma compensação mensal do governo de R$ 752,44, informou o Ministério da Economia nesta terça-feira (5).

Até o momento, cerca de 5,4 milhões de pessoas tiveram contratos suspensos ou reduzidos temporariamente. A permissão para esses acordos entre patrão e trabalhador foi concedida em MP (Medida Provisória) editada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Todos os afetados pelo corte têm direito a uma recomposição de salário paga pelo governo. O valor é uma proporção do seguro-desemprego e varia de acordo com o tamanho do corte salarial.

A recomposição só é integral, ou próxima disso, para trabalhadores com remuneração mais baixa, de até dois ou três salários mínimos.

De acordo com o Ministério da Economia, a parcela mais baixa liberada até agora é de R$ 261,25. A mais alta corresponde ao valor máximo do seguro-desemprego, de R$ 1.813,00.

Dos acordos firmados até agora, 58% (3,1 milhões) são referentes a suspensão de contrato por até dois meses. Nos casos de redução de jornada por até três meses, 16% (886 mil) eram para corte de 50%, 12% (681 mil) para redução de 70%, e 10% (555 mil) para diminuição de 25%.

Os trabalhadores intermitentes, que têm direito a um benefício de R$ 600, são 3% do total (167 mil).

Por: Folhapress

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Comércio de Pernambuco apoia nova data do Dia das Mães

FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM
O Dia das Mães é a segunda melhor data para o varejo nacional e costuma registrar crescimento nas vendas a cada ano. Porém, em 2020, será diferente por conta da suspensão das atividades do comércio como medida para conter a disseminação do coronavírus. A data comemorativa aconteceria no dia 10 de maio, porém ainda há uma indefinição se haverá uma reabertura do setor em Pernambuco até lá, já que não foi definida uma data para acontecer. Ainda que haja uma flexibilização em relação às atividades do comércio, as vendas não prometem registrar uma alta esperada para a data. Justamente para tentar driblar o cenário desfavorável e preservar as vendas, existe um movimento nacional para adiar o Dia das Mães para 12 de julho, que está sendo analisado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Alteração apoiada pelo setor pernambucano.

Segundo Eduardo Catão, presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE), há um movimento em torno do adiamento da data, mas que o setor ainda aguarda o posicionamento. Julho foi o mês escolhido receber a nova data para não chocar com o dia dos namorados, em junho. "A gente também solicitou isso para a CNDL, mas a entidade ainda não se pronunciou até agora. Todo mundo do estado consultado concordou, mas ainda não sabemos se vai acontecer, assim como não sabemos quando o comércio vai, de fato, reabrir", explica, acrescentando que, diante da atual situação por conta da pandemia, o comércio não tem como trabalhar o Dia das Mães ou receber as mercadorias, mesmo se as atividades forem reabertas. "Mesmo que comece a abrir, o consumidor não vai para a rua de imediato, ele está preocupado. Então o retorno vai ser lento, não vai abrir em um dia e no outro estará cheio", pontua.

Caso a data não seja adiada, as expectativas são negativas. "Caso a proposta não tenha resultado, caso não consiga alterar, a parte comercial vai ser totalmente prejudicada porque, aparentemente, o comércio estará totalmente fechado ou com pequenas aberturas. Vai ter alguma venda, mas nada comparado com os anos normais. Além disso, haverá ainda um fracasso em termos emocionais porque existe o distanciamento social e não está podendo visitar os idosos", ressalta Cid Lôbo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Pernambuco (CDL-PE). "As vendas no varejo tradicional são zeradas e tem aqueles que vendem no comércio eletrônico, que terão alguma coisa. Quem já vendia antes, pode ter um acréscimo pequeno", complementa.

A Associação Pernambucana de Shoppings Centers ainda não tem uma perspectiva relacionada às perdas, mas apoia a alteração da data. "A Apesce não faz, ainda, projeções sobre a expectativa de vendas para o Dia das Mães, por não ter um cenário definido sobre a volta gradual das atividades dos shoppings no estado. Além disso, mostra-se favorável à mudança da data da comemoração, em sintonia com os lojistas", informou, por meio de nota.

Além das vendas, também ficaram prejudicadas as contratações temporárias, que são realizadas para o período. "Essas contratações estavam esperando para começar a acontecer em abrir, para avaliar e sentir o clima e, de repente, chamar mais pessoas. Mas não houve tempo, já que o comércio teve as atividades suspensas no dia 20 de março", comenta Cid Lôbo.

Do Diario de PE

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Polo de confecções de Pernambuco chega a marca de 1,6 milhão de máscaras vendidas

Foto: Rhuda Jardim/Divulgação
Auxiliando no combate ao Novo Coronavírus, o Polo de Confecções de Pernambuco já comercializou cerca de 1,6 milhão de máscaras de tecido. E mais serão produzidas: o Governo de Pernambuco, atuando tanto para estimular a cadeia produtiva quanto para conter o avanço da pandemia, encomendou, através da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) mais um lote de um milhão de unidades desse EPI.

As máscaras comercializadas estão no padrão de conformidade reconhecido pelo Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções (NTCPE), que já emitiu o selo para cerca de 80 empresas produzirem o EPI.

O NTCPE disponibiliza às empresas, gratuitamente, cadernos técnicos que ensinam como fabricar máscaras e outros equipamentos de proteção. Os manuais estão disponíveis no site www.ntcpe.org.br

terça-feira, 21 de abril de 2020

Pernambuco prepara protocolo para retomada das atividades econômicas

FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM
Dialogando com representantes de cada setor, Estado espera ter um protocolo pronto até o fim da vigência do decreto que proíbe atividades não essenciais
Mesmo ainda sem previsão para flexibilização do retorno às atividades de comércio, serviços e demais operações consideradas não essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, Pernambuco já discute com o setor produtivo do Estado a elaboração de um protocolo para definição de como se dará essa retomada. Por setor, o Estado espera definir uma série de determinações como cuidados de higiene, distanciamento e fluxo de pessoas. A expectativa é estar com um documento pronto até o fim deste mês. 

O Estado firmou parceria com a consultoria Deloitte, com duração de 90. A Deloitte vai contribuir voluntariamente na coleta de informações sobre boas práticas adotadas em outras localidades para ajudar nas decisões de Pernambuco. "Estamos com diálogo permanente com todas as entidades e federações, fazendo reunião todos os dias com os líderes de cada setor para tentar encontrar os caminhos para mitigar os efeitos imediatos (da pandemia) e trabalhando também nos protocolos de flexibilização, para quando ela acontecer", diz o secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. 


Sem cravar data para flexibilização, o secretário assegura que ter o protocolo pronto até o dia 30 de abril - quando se encerra a vigência do atual decreto de proibição das atividades - seria o ideal, "mas tudo vai depender dos dados diários sobre a pandemia."

Nesta terça-feira (21), em vídeoconferência, o secretário conversou com representantes da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE), além de outros empresários da construção civil. Especificamente essa categoria tem pleiteado a liberação das atividades nos canteiros de obra antes do encerramento da vigência do atual decreto, que proíbe a realização de obras que não sejam públicas ou emergenciais.

O setor tem cravado essa semana como decisiva para início de demissões, já que a maioria dos trabalhadores começarão a retornar das férias coletivas. "A questão da flexibilização depende muito do número de contaminações e leitos no Estado. A gente tem discutido sobre todos os assuntos. Existem medidas do governo federal para evitar a demissão (MPs para redução de jornada e salários e suspensão de contratos). Nós acreditamos que essas medidas são boas, mas talvez não suficiente", afirma Schwambach.

Incentivos à economia

Segundo ele, na construção civil, por exemplo, por se tratar de um setor mais dinâmico na questão da retomada, o governo federal já poderia ter "soltado planos para voltar os recursos", como do programa Minha Casa Minha Vida. "Precisa ter planos para segurar os empregados, pensando em obras muito maiores para o longo prazo, não é isso que temos visto do governo federal", critica o secretário. 

Mas, além da construção civil, parte da indústria tem reclamado da falta de incentivos do Estado, sobretudo na questão fiscal, para manutenção dos negócios e empregos. "Existem pleitos tributários. Praticamente todos sob a responsabilidade do governo de Pernambuco, atendemos. Agora, existem alguns pleitos que o governo do Estado não tem autonomia para atender. Muitas vezes as entidades fazem pleitos sem entender bem como funciona a legislação específica. Tudo que estava sob o poder do Estado, de postergar e flexibilizar, nós fizemos", justifica o secretário.

O secretário se refere a, por exemplo, o adiamento por três meses do pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), maior fator de arrecadação do governo estadual. Cerca de 103 mil empresas de Pernambuco, responsáveis por 52% dos empregos, foram beneficiadas pela decisão.

Os empresários também defendem a renegociação de débitos tributários; a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE); e a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como gás e água.

O governo do Estado espera o pior cenário de queda na arrecadação do ICMS para o mês de maio, quando prevê uma frustração de receita que poderá passar de 45% em relação ao que foi previsto no orçamento de 2020. Isso pode representar menos R$ 650 milhões nos cofres do Estado somente no mês que vem, de acordo com cálculos da reportagem com base nos números do Portal da Transparência.

Do JC

terça-feira, 14 de abril de 2020

Empresários da FIEPE se reúnem com o governo do Estado para discutir temas relacionados à Covid-19

Foto: Divulgação/Reprodução
Em mais uma videoconferência com representantes do Governo do Estado, realizada na tarde desta segunda-feira (13), empresários e dirigentes da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) tiveram a oportunidade de discutir algumas ações para diminuição dos impactos da Covid-19 na economia do Estado. Entre os temas discutidos, está a necessidade de se chegar a um consenso no setor da construção civil, uma vez que parte pôde continuar operando e outra está impedida. “De todo o País, em apenas quatro estados o setor está parcialmente parado. Pernambuco é um deles. Ao mesmo tempo que temos obras públicas e terraplanagem funcionando, somos impedidos em outros segmentos, como a incorporação. Precisamos de tratamento igualitário, inclusive para que eu possa justificar aos empresários do meu setor. Até porque seguimos as recomendações do Estado, fizemos uma cartilha e cumprimos todas as recomendações das autoridades sanitárias”, justifica José Antônio de Luca Simon, representante do Sinduscon-PE junto à FIEPE.

A reunião também teve foco na mobilidade do trabalhador da indústria para suas empresas. Por ser um segmento que emprega uma grande quantidade de mão de obra, foram discutidas soluções a fim de evitar aglomeração dessas pessoas. “Temos feito ajustes diários de horários e locais do transporte público, mas ainda enfrentamos essa aglomeração, especialmente nos horários de pico e, principalmente, pela manhã. Com informações sobre o setor, poderíamos entender melhor a demanda e nos ajustarmos a elas”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcelo Bruto. Para isso, a FIEPE se colocou à disposição para fazer uma pesquisa com o setor produtivo em busca de informações como horário, quantitativo de mão de obra e turnos e concentração da mobilidade de seus funcionários.

Além de detalhes técnicos sobre a doação das máscaras do tipo face shields e do reparo dos ventiladores respiratórios, ações que estão sendo realizadas pelo SENAI-PE, a reunião não poderia deixar de abordar o restante dos pleitos realizados pelas entidades empresariais ao governo do Estado, principalmente com relação ao ICMS. Sobre o assunto, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, garantiu que o assunto seria tratado e defendido pelo governo de Pernambuco na próxima reunião do Confaz/Consefaz, que será realizada no dia 21 de abril.

Da Assessoria

terça-feira, 7 de abril de 2020

Máscaras como alternativa de produção do Polo de Confecções

Produção no Polo de Confecções estava parada por
conta dos impactos da pandemia.
(Foto: Rhuda Jardim/Divulgação)
Com a queda na demanda e o fechamento das tradicionais feiras - como a da Sulanca de Caruaru, Moda Center Santa Cruz, Calçadão Miguel Arraes e Feira do Jeans de Toritama -, a produção do Polo de Confecções do Agreste vem sentindo os efeitos das medidas para conter a disseminação do coronavírus. Como forma de manter a produtividade e, consequentemente, os empregos, as empresas dos municípios têm diversificado a produção. E como já há uma recomendação para que a população use máscaras no rosto, essa tem se mostrado uma solução. As produções têm sido ajustadas para atender a essa demanda que tem tendência de crescimento. Uma forma de manter ativo o setor têxtil do Agreste, que movimenta quase R$ 6 bilhões ao ano e gerar 250 mil empregos entre formais e informais.

Algumas empresas de Santa Cruz do Capibaribe já começaram a produção das máscaras, número que deve ampliar nos próximos dias. "Vamos dizer que na semana passada tinham 12 empresas produzindo o equipamento, algumas têm dificuldades porque está tudo fechado, lojas de tecidos e armarinhos. Mas a indústria de confecção do município tem 15 mil empresas e, com certeza, vários pequenos produtores vão aderir ao movimento", explica Bruno Bezerra, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Capibaribe.

Como cada empresa tem um maquinário diferente e também pode trabalhar com tecidos diferentes, a CDL reuniu alguns designers de moda do polo para desenvolver vários modelos de máscaras de tecido. "Vamos disponibilizar vídeos de como produzir, com croqui e modelagem. A ideia é apresentar mais de um modelo para atrair mais pequenas empresas para produzir, uma forma de adaptar essa produção a diversas realidades de maquinário e tecido", acrescenta Bezerra.

Segundo o presidente da CDL de Santa Cruz do Capibaribe, a ideia é atender à demanda por máscaras da população em geral. "Vai existir essa tendência e também contribuímos para que as máscaras profissionais sejam direcionadas para quem trabalha na linha de frente, que está mais exposto", pontua. Apesar de a produção ainda estar iniciando e em fase de adaptação, Bruno Bezerra acredita que a margem da produção será muito apertada. "Mas acreditamos que a demanda vai crescer e, pelo menos, tem a possibilidade de manter a estrutura do polo, já que a produção está parada e mesmo os pedidos que existiam, foi solicitado para segurar, sem contar que as feiras estão fechadas, que são o coração do polo. Se não dá para ganhar dinheiro com isso, se der para segurar os empregos já vai ser uma grande ajuda", acrescenta.

Alternativas
Na semana passada, o Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE) passou a oferecer um caderno técnico com protótipos de equipamentos de proteção, como máscaras e batas, para que possam ser produzidas pelo polo têxtil do estado. Apesar de não ter requisitos para atender aos profissionais da saúde, os produtos atendem a uma crescente da demanda da população.

Já o Grupo Moura está coordenando a produção local de 100 mil máscaras. Uma equipe de engenheiros da empresa desenvolveu o projeto do produto e a produção está sendo realizada no Polo de Confecções do Agreste, primeiro com uma confecção de Caruaru, enquanto a empresa ainda foca no desenvolvimento de pelo menos mais dois fornecedores da região. No primeiro momento, as doações das máscaras serão destinadas à população, aos colaboradores do Grupo Moura e suas famílias e aos profissionais das revendas da marca em todo país.

Do Diario de PE

quarta-feira, 18 de março de 2020

Rodada de Negócios da Moda Pernambucana alcança o maior faturamento de sua história em edições outono\inverno

Foto: Divulgação/Reprodução
29ª edição registrou um aumento de 21% no faturamento. A estimativa de crescimento era de 10% em relação à rodada do mesmo período do ano passado, que movimento R$ 16 milhões

Mesmo em um cenário mundial adverso, a 29ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e correalizada pelo Sebrae, superou todas as expectativas. A mais recente edição, que aconteceu entre os dias 11 e 13 de março, no Polo Caruaru, movimentou mais de 19,5 milhões de reais e comercializou, aproximadamente, um milhão de peças. Os bons resultados ainda serão superados, considerando os pedidos feitos para os próximos meses do ano por compradores de todo Brasil. Para as empresas pernambucanas expositoras do projeto, as vendas feitas, durante os três dias de evento, garantem mais segurança em meio à instabilidade econômica provocada pela pandemia do novo Coronavírus.

Para o presidente da Acic, Luverson Ferreira, o resultado é fruto de 15 anos de trabalho, em parceria com diversas instituições, e ratifica a força empreendedora do Polo de Confecções do Agreste. “Temos feito a diferença na cadeia têxtil de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil. As parcerias públicas e privadas que conseguimos faz da economia a protagonista. Fazer essa interconexão entre empresários e demais entidades, olhando para as dificuldades e enxergando as oportunidades, é a grande diferença da Rodada, que trabalha o ano inteiro para que o artilheiro, que é o expositor, faça o gol, sobretudo em um ano em que a Acic faz 100 anos e a Rodada 15”, comemorou.

Os expressivos números se justificam também pelo constante processo de inovação pelo qual o projeto vem passando. Nesta edição, destaque para o início do processo de migração dos expositores para a plataforma e-commerce do evento e para a primeira rodada de negócios de moda autoral, ambos em parceria com o Governo do Estado. A última fez parte do programa Circuito Moda Pernambuco (CMP), que o Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE) promoveu em parceria com Sebrae e o Senac. “O Sebrae tem um orgulho muito grande de ser parte desse projeto, que se inova a cada edição. É um instrumento exitoso, que se modifica ano a ano, para o desenvolvimento da região, transpõe a questão meramente comercial e contribui para o desenvolvimento do Estado de Pernambuco”, declarou o gestor do Sebrae para o projeto do Polo de Confecções do Agreste, Gilson Gonçalves.

O evento também contemplou a segunda edição do Caruaru Moda Mundo, em parceria com a Prefeitura de Caruaru. A prefeita Raquel Lyra destacou a capacidade de ultrapassar o cenário de crise, em um evento como esse.  “É ato de coragem e ousadia diante de todo cenário adverso do ponto de vista nacional e mundial e é assim que a gente enfrenta crise. O povo de Caruaru e da região tem uma capacidade empreendedora que é capaz de sair muito mais forte diante dos desafios”, frisou.

A Acic tem focado na expansão do alcance de novos públicos para os expositores, por meio de inovação tecnológica e qualificação para as empresas participantes. Para isso, o evento aderiu ao e-commerce e os expositores começaram o processo de migração para uma plataforma B2B (Business to Business) para que o mercado se mantenha aquecido e as negociações não caiam no período entre as Rodadas. A plataforma estará totalmente online na 30ª edição, com previsão para acontecer de 29 a 31 de julho de 2020, em comemoração aos 15 anos da Rodada e aos 100 anos da Associação.

A propositura da plataforma foi da Acic, que contou com o aporte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC). A plataforma B2B faz parte do Programa Força Local, lançado pela Secretaria, em outubro do ano passado, através da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), com o objetivo de sanar a fragilidade no modelo comercial do setor. Na primeira etapa, 120 indústrias estão sendo beneficiadas. Na fase seguinte, mais 150. Nos primeiros 12 meses de implantação, estima-se que haja um ganho de R$ 40 milhões para o segmento, que movimenta R$ 5,6 bilhões por ano e emprega 250 mil pessoas em cerca de 40 municípios, de acordo com o Governo do Estado. Para isso, o ecossistema da Rodada de Negócios, com cerca de 800 varejistas nacionais e 150 indústrias pernambucanas, será utilizado.

Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, as parcerias são fundamentais, para a realização de um evento desse porte. “Eu tenho rodado bastante o Estado, para a gente conversar com quem produz, fazer diálogo, estruturar e identificar o potencial de cada região. Aqui, no Agreste,  já temos um potencial muito claro, um trabalho feito de muitas mãos, que tem sido construído ano a ano e que tem crescido. Esse tipo de articulação é o que a gente pode fazer, para alcançar patamares melhores. Passar essa credibilidade e essa segurança de que iremos superar a crise”, disse.

Os expositores ficaram satisfeitos com a oportunidade de fechamento de bons negócios. Andréia Micos veio de Rondônia. “Nós trabalhamos no geral: bebê, infantil e adulto masculino e feminino. Então, a gente trabalha quase com a feira toda e estamos aqui desde o início da rodada”, comentou. Diego Viana participou, pela primeira vez, como expositor com a marca de Santa Cruz do Capibaribe John Cunningham. “É uma marca jovem, criada em 2015, com projetos de expansão e o evento vai nos ajudar muito nesse sentido”, revelou. O sócio Ricardo Moraes disse ainda que o desejo de participar veio de antes, mas optaram por se organizar para essa edição da Rodada. No espaço de moda autoral, a arquiteta Lúcia Pontual expôs peças feitas, uma a uma, à mão. Ela pinta com pincel ou aquarela em tecidos de puro linho, viscose e algodão, aplicando técnicas diversas.

A RNMP contou com o patrocínio do Banco do Nordeste (BNB), do Governo Federal, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (SDEC), da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e do Governo do Estado e com o apoio da Prefeitura de Caruaru. O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), a Associação Comercial e Industrial de Toritama (Acit), a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) e o Sindicado das Indústrias do Vestuário do Estado de Pernambuco (Sindivest/PE) são parceiros da iniciativa. 

Da Assessoria

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Número de MEIs deve dobrar em seis anos em Pernambuco

Pedido de parcelamento deverá ser apresentado até 2 de outubroFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O número de microempreendedores individuais (MEIs) deve dobrar em seis anos em Pernambuco. A estimativa faz parte da pesquisa inédita desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Sdec), divulgada terça-feira. Segundo o recorte, a projeção do crescimento leva em consideração a taxa anual de 16,8% na abertura de novos empreendimentos no Estado, que conta hoje com mais de 289 mil microempreendedores. Além desta, outras motivações para o crescimento no número de empreendedores estão a criação de novas plataformas de serviço, a exemplo dos aplicativos de transporte e delivery, responsáveis pela modificação das relações de trabalho no País.

De acordo com o levantamento, iniciado em abril de 2019, o crescimento médio do número de profissionais que empreendem por conta própria tem sido da ordem de 1,4% ao mês e de 16,8% ao ano no estado. Na comparação do número absoluto de MEIs em proporção à população em idade economicamente ativa (14 a 65 anos), as cidades do Recife, Petrolina, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira apresentam as maiores taxas. “É uma mudança estrutural nas relações de trabalho e ainda há espaço para crescer. Contribui para isso uma agenda política mais liberal, de desburocratização dos serviços. Outras formas de organização do trabalho mostram isso em todo o mundo, é o que vemos com os aplicativos”, comenta a secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Maíra Fischer.

Segundo a pesquisa, promoção de vendas é a atividade econômica que mais cresce em todas as regiões pernambucanas. Nas cidades com mais de 55 mil habitantes, o crescimento está concentrado em serviços de transporte. Já os serviços domésticos são destaque nas localidades com menos de 55 mil pessoas. “Na recuperação de um cenário de crise, é natural que, no início, a geração de empregos de menor qualificação e também da informalidade. Depois, com a consolidação da recuperação econômica, a retomada dos empregos passa a ocorrer em maior grau no mercado formal”, avalia o economista Marcelo Freire, gestor de Desenvolvimento Econômico do Estado.

Da Folha de PE

domingo, 17 de novembro de 2019

PIB pernambucano superou o nacional em 2017

Maurílio lima, diretor-executivo da condepe/fidem, apresenta números do PIBFoto: Marina Barbosa/Folha de Pernambuco
Após dois anos consecutivos de queda, 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%), o PIB do Brasil voltou a crescer em volume, de acordo com o Sistema de Contas Regionais de 2017. O levantamento, realizado pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), divulgado na quarta-feira, revelou que em 2017, o PIB nacional cresceu 1,3% na comparação com 2016.

Em Pernambuco, no período, a taxa de crescimento foi de 2,1% se comparado com 2016, o que colocou o estado em 17º no ranking do PIB per capita entre os demais. No ano, a soma total das riquezas produzidas em Pernambuco em valores correntes foi de R$ 181,5 bilhões. Estes números foram puxados pela agricultura (9,8%) e pela indústria da transformação (7,9%).

Segundo o IBGE, o avanço de Pernambuco no setor das indústrias de transformação foi impulsionado pelo segmento de fabricação de automóveis, camionetas e utilitários, sendo que em 2017 o estado já respondia por quase 30% deste segmento. “O levantamento confirmou os números que mostraram que a economia pernambucana voltou a crescer em 2017, começando um processo de recuperação, considerando os anos 2015-2016, com queda nas estimativas, registrando desempenho acima do nacional”, explicou o gerente do Condepe/Fidem, Maurílio Lima.

No estado, a apresentação foi simultânea aos resultados do período de todos os estados da federação, realizado pelo IBGE através do Sistema de Contas Regionais do Brasil (SCR) com os resultados do Sistema de Contas Nacionais (SCN).

Além dos números do ano de 2017, a Agência Condepe/Fidem mostrou dados retratando a economia pernambucana ao longo de 20 anos de vigência do sistema. Já o IBGE divulgou os resultados de todos os estados da Federação para o mesmo ano. A divulgação do levantamento marcará as comemorações dos 20 anos de divulgação do SCR. Para a presidente da Condepe/Fidem, Sheilla Pincovsky, os dados mostram que o estado vem caminhando de forma correta, realizando investimentos em ações estruturadoras.

20 anos
Durante a apresentação do PIB de 2017, Maurílio Lima fez um breve histórico desde a criação até os dias atuais do Sistema de Contas Regional. Ele explicou que nos anos 90 a demanda por informações socioeconômicas regionais aumentou, influenciada pela Constituição Federal de 1988, que procurou dar maior responsabilidade e autonomia aos poderes locais na gestão dos recursos tributários para a execução das políticas de desenvolvimento regional. “Em dezembro de 1999, ocorreu a 1ª divulgação do SCR. De lá para cá, foram cerca de 12 reuniões técnicas visando a disseminação da metodologia, capacitação dos técnicos estaduais e avaliação dos resultados”, explicou.

Da Folha de PE

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