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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Um terço das empresas brasileiras ainda sofre com a pandemia

Foto: AFP
A Covid-19 ainda afeta negativamente o funcionamento de 33,5% das empresas brasileiras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contudo, já é possível observar uma melhora na percepção das empresas em relação aos impactos da crise sanitária. É que, em junho, o volume de negócios que apresentou dificuldades provenientes da infecção pela Covid-19 era bem maior: 70%.


Dados divulgados nesta quinta-feira (01), pelo IBGE, na pesquisa Pulso Empresa, mostram que essa melhora na percepção sobre o impacto da pandemia foi sentida por firmas de todos os portes e segmentos econômicos. Prova disso é que, nas pequenas empresas e nas do setor de serviços, as mais afetadas pela Covid-19, o volume de negócios que segue refletindo os efeitos negativos: recuou de mais de 70% para cerca de 30%, entre junho e agosto.


A sondagem mostra ainda que 37,9% das companhias brasileiras dizem sofrer um impacto pequeno ou inexistente da pandemia, e 28,6% falam até que foram afetadas positivamente pela covid-19. Por outro lado, o volume das que relatam os efeitos negativos ainda beira os 40%, como na construção civil e no comércio, setores que são grandes geradores de empregos no país.


 Coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas, Flávio Magheli avalia que essa melhora de percepção é fruto da flexibilização do isolamento social e da retomada das atividades econômicas. Porém, lembra que o número de empresas que ainda sofrem algum efeito negativo da pandemia segue alto. Afinal, 33,5% de um universo de 3,43 milhões de empresas representam um total de 1,12 milhão de firmas.


 "No início da pesquisa, há uma incidência forte de dificuldades na indústria, na construção, nos serviços e, principalmente, no comércio, devido à grande dependência dos pequenos negócios em relação às lojas físicas. Ao longo desses três meses, ocorreu uma retomada gradual, mas, no final de agosto, 33,5% das empresas ainda sinalizavam algum grau de dificuldade”, comentou Magheli.


O pesquisador também destacou que, na segunda quinzena de agosto, 32,9% das empresas ainda relataram diminuição nas vendas; 31,4% reclamaram de dificuldades na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes; 46,8% tiveram dificuldade em acessar os fornecedores; e 40,3% em realizar pagamentos de rotina.


 “Ao longo dessas seis quinzenas (três meses), a percepção das empresas melhorou, mas o efeito da diminuição sobre as vendas, redução na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, e as dificuldades em acessar fornecedores e insumos e realizar pagamentos, ainda faz parte da rotina das empresas”, frisou Magheli.


Além disso, a pesquisa Pulso Empresa aponta uma redução no número de companhias em funcionamento no país. Eram 4,07 milhões em junho e, agora, 3,43 milhões. Isto é: cerca de 640 mil empresas a menos, que podem ter fechado as portas durante a pandemia.


Por: Correio Braziliense 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Pedidos de seguro-desemprego caem 9,3% na primeira metade de setembro

Depois de dispararem nos últimos meses por causa da pandemia do novo coronavírus, os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada continuam a cair. Nos 15 primeiros dias do mês, o total de pedidos recuou 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado.


Desde o início de junho, o indicador está em queda. Na primeira metade de setembro, 218.679 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 241.102 pedidos registrados nos mesmos dias de 2019. Ao todo, 62,9% dos benefícios foram pedidos pela internet na primeira quinzena do mês, contra apenas 2,8% no mesmo período de 2019.


O levantamento foi divulgado nesta quinta (24) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.


Acumulado

Apesar da queda na primeira quinzena de setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.203.736, de 2 janeiro a 15 de setembro de 2020. O total representa aumento de 6,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que foi de 4.876.556.


No acumulado do ano, 55,9% dos requerimentos de seguro-desemprego (2.909.114) foram pedidos pela internet, pelo portal.gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 44,1% dos benefícios (2.294.622) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,4% dos requerimentos (4.796.231) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,6% (80.325) tinha sido solicitado pela internet.


Embora os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, o Ministério da Economia informou que os dados indicam que muitos trabalhadores aguardaram a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos. O empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego.


Perfil

Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (59,9%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,4%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 43% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,3%), pela indústria (14,9%) e pela construção (9,6%).


Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,4%), Sergipe (87,1%) e Tocantins (85,7%).


Da Agência Brasil / Foto: Divulgação


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Federação de Bancos alerta para aumento de fraudes durante a pandemia

Levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou o crescimento de tentativas de fraudes financeiras contra os brasileiros durante a pandemia de covid-19. Neste período, as instituições registraram aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing – que se inicia por meio de recebimento de emails que carregam vírus ou links e que direcionam o usuário a sites falsos.

O golpe do falso motoboy, em que é oferecido o serviço para recolher o cartão na casa da pessoa, teve aumento de 65% durante o período de isolamento social. Já os golpes do falso funcionário e falsas centrais telefônica cresceram 70%. Além disso, mensagens com ofertas atrativas, clonagem de contas de WhatsApp e avisos para que as pessoas recadastrem urgentemente seus dados junto a uma instituição são algumas das situações usadas para os golpes.

Segundo a Febraban, no período da quarentena houve ainda alta de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos, o que resultou em uma campanha de alerta com o apoio da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e do Banco Central.

“Queremos contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção a fraudes e do uso seguro dos canais digitais no país”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Segundo ele, os bancos investem cerca de R$ 2 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança, que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI, com o objetivo de garantir a tranquilidade dos clientes em suas transações financeiras cotidianas.

Alerta

O diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, alerta que os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras e que, caso haja dúvida, o consumidor deve procurar seu banco para ter esclarecimentos.

“Seja pelo telefone, por e-mail, pelas mídias sociais, SMS, o fraudador solicita dados pessoais do cliente, como números de cartões e senhas, em troca de algo, ou ainda induz o usuário a ter medo de alguma situação”, disse Volpini.

Segundo a federação, atualmente 70% das fraudes estão vinculadas à engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões para os fraudadores.

Da Agência Brasil (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Estudo da FGV aponta que pandemia provocou queda de renda de 20,1%

Levantamento aponta que desigualdade
cresceu no período
(Foto: Hesíodo Góes/Arquivo DP)

No período, o coeficiente de Gini, usado para mensurar o nível de desigualdade social, aumentou 2,82%. Os apontamentos constam da pesquisa Efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho brasileiro, coordenada pelo economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV). O primeiro trimestre da pandemia de Covid-19, declarada oficialmente em 11 de março, ocasionou uma perda média de 20,1% na renda dos brasileiros, baixando o valor de R$ 1.118 para R$ 893 mensais. No cálculo, consideram-se mercados formal e informal e também a parcela de trabalhadores sem emprego.

Conforme demonstra o estudo, observa-se que tanto a queda média na renda como o índice Gini atingiram nível recorde quando analisadas variações da série histórica, iniciada em 2012. Enquanto os mais pobres viram a renda encolher 27,9% - de R$ 199 para R$ 144 -, o impacto foi de 17,5% - de R$ 5.428 para 4.476 -, entre os 10% mais ricos do país.

Os pesquisadores atribuem a queda de mais de um quarto da renda à redução da jornada de trabalho, que foi de 14,34% na média nacional, e a outros fatores, como a própria diminuição na oferta de vagas. A taxa de ocupação, isto é, a parcela da força de trabalho que possui um emprego, também caiu 9,9%. 

O estudo afirma que a situação pesou mais entre indígenas, analfabetos e jovens de 20 a 24 anos. De acordo com os pesquisadores, mulheres foram mais afetadas, com 20,54% de queda na renda, contra 19,56% dos homens.

Por: Agência Brasil

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

90% dos casos de Covid-19 em Surubim estão curados

Crédito: Bill Oxford/istock
Há três dias consecutivos, de acordo com os últimos boletins divulgados pela Prefeitura de Surubim, o número de pessoas recuperadas da Covid-19 no município está na faixa dos 90% dos casos confirmados. O mais recente deles, publicado neste domingo (13), informa 1.076 confirmações desde o começo da pandemia em março, até agora. Desse total, 70 pessoas estão em tratamento da doença, (6,51% dos casos) incluindo 4 profissionais de saúde. Já são 28 dias de queda na quantidade de casos ativos, ou seja, de pacientes que estão em isolamento.

Os recuperados chegam a 977 (90,80%), e os óbitos a 29 (2,69%). A morte mais recente foi de uma moradora do Sítio Furnas, Marli Reis, esposa do ex-vereador Dedé de Furnas. Ela era diabética, havia passado recentemente por duas cirurgias e faleceu na sexta-feira (11), em Recife.

O município tem ainda 71 casos suspeitos, são pessoas que estão aguardando o resultado do exame para detecção da doença.

Do Correio do Agreste

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Pernambuco | Ampliação de horário de serviços de alimentação e retomada de eventos mais à frente

Procon tem feito fiscalização em estabelecimentos
que não cumprem os protocolos.
(Foto: Procon/Divulgação)
Apesar do avanço para a etapa oito do plano de flexibilização das atividades econômicas na Região Metropolitana do Recife e nas Zonas da Mata Norte e Mata Sul, anunciada nesta quinta-feira pelo governo do estado, ainda não há novidades em relação à ampliação do horário dos serviços de alimentação, que permanecem com autorização para funcionar das 6h às 22h, e da liberação dos eventos em Pernambuco. Ambas decisões ficaram para etapas mais à frente.

O plano de flexibilização leva em conta a estabilidade ou queda dos números da contaminação do coronavírus e também o cumprimento dos protocolos estabelecidos para cada setor. "Algumas atividades do setor de alimentação não estão respeitando os protocolos e normas sanitárias, o comportamento inadequado tem acontecido de forma minoritária, são situações pontuais. Mas, do ponto de vista dos números, tem gerado muita denúncias a ponto de o Procon não dar conta de todas elas. É preciso o compromisso do setor para que tenha condições de avançar", disse André Longo, secretária estadual de Saúde.

Já o setor de eventos também vai ter que esperar um pouco mais para começar a ter a flexibilização. "Algumas atividades que representam um risco maior tiveram que ficar mais para as etapas finais. Eles estão agrupados na etapa 10, mas estamos conversando com vários segmentos. Temos os eventos corporativos, sociais e culturais e temos proposta de protocolo e de faseamento gradual. Estamos tentando fazer a aprovação dentro do comitê para anunciar nas próximas etapas", concluiu Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Do Diario de PE

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Pesquisa mostra que 200 mil bares e restaurantes podem fechar

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
A reabertura gradual em diversos estados e o crédito oferecido pelo governo para tentar conter os impactos da crise do coronavírus ainda não foram suficientes para aliviar a situação financeira de bares, restaurantes, cafés e lanchonetes.

No mais recente levantamento realizado pela ANR (Associação Nacional dos Restaurantes), em parceria com a consultoria Galunion, do setor de alimentos, 22% dos donos de estabelecimentos afirmam que não conseguirão manter os seus negócios após a pandemia. Em dados absolutos, são 200 mil empresas do setor em todo o país que indicam dificuldades para sobreviver.

Trata-se de um aumento no pessimismo em relação a pesquisa anterior, realizada em junho, quando 15% avaliavam que não conseguiriam resistir aos efeitos econômicos da pandemia. A pesquisa foi realizada com empresas de todo o país de 27 de julho a 10 de agosto.

No novo levantamento, outros 42% dos estabelecimentos com mais de uma loja também afirmam já terem fechado unidades definitivamente por conta da crise. Na pesquisa anterior, eram 35%.

Segundo o presidente da ANR, Cristiano Melles, as restrições no horário de funcionamento e as regras de distanciamento, que diminui o número de lugares disponíveis nos estabelecimentos, comprometem a receita e dificultam a recuperação financeira.

Na média, 86,5% dos respondentes afirmam não faturar nem a metade em relação a julho de 2019, apontou o levantamento. "A prorrogação da MP do salário [medida provisória que permite redução de salário e jornada de trabalho em razão da pandemia] pode ajudar, mas ainda falta cliente nas casas", diz.

Os dados da pesquisa também apontam que 26% não conseguiram pagar a folha salarial no quinto dia útil de agosto. Além disso, 69% dos entrevistados suspenderam contratos ou reduziram jornadas e salários de seus funcionários. Desse total, 81% afirmam que vão renovar os acordos pelos prazos permitidos pela lei.

Para o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Percival Maricato, apesar de o governo ter se demonstrado mais receptivo e flexível em relação aos horários de funcionamento, ainda existem caminhos alternativos para tentar melhorar os números do setor.

"O aumento de duas horas diárias no horário de funcionamento [para oito horas diárias] faz diferença, mas ainda estamos pedindo a possibilidade de ter mesas na calçada e de aumentar a lotação para pelo menos 60%, talvez 70% da capacidade", afirma.

Maricato afirma, ainda, que outros pontos também acabam prejudicando o movimento do setor. "Uma coisa é retomar a atividade, outra coisa é o movimento, que continua bem difícil".

Além do home office, que prejudica os estabelecimentos próximos a escritórios e faculdades, também há o temor de contaminação que continua forte e a fragilidade econômica, com muitos desempregados ou temendo por seus empregos", diz.

O levantamento da ANR traz que 79% dos entrevistados apontaram a falta de segurança dos consumidores para voltar a frequentar os estabelecimentos. O horário limitado (59%) e a falta de renda do consumidor (52%) também foram citados.

Ainda segundo a pesquisa, 64% dos bares, restaurantes, cafés e lanchonetes já demitiram. A associação estima que mais de um milhão de trabalhadores já perderam o emprego no segmento.

Desde o início da pandemia o setor também vinha batalhando para melhorar o acesso ao crédito de pequenos e médios empresários –tanto pelas iniciativas do governo como pelo próprio sistema financeiro.

O novo levantamento demonstra uma melhora na oferta de recursos, mas a restrição ainda é alta. Metade (50%) dos empresários que buscaram novas linhas de empréstimo para financiar o negócio tiveram suas propostas recusadas ou ficaram sem respostas –na pesquisa anterior, o número era de 76%.

Entre aqueles que ainda não conseguiram crédito, as razões mais apontadas são a falta de novas linhas pela instituição financeira (42%), a demora para a resposta –acima de 30 dias do pedido– (31%) e a falta de garantias (13%).
Parte dessa melhora aconteceu por causa do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). O governo havia liberado R$ 15,9 bilhões para a linha em maio, mas os recursos se esgotaram rapidamente em julho.

Nesta quarta-feira (19), o governo publicou no DOU (Diário Oficial da União) uma portaria estabelecendo a prorrogação do Pronampe por três meses e a expectativa é que haverá a liberação de mais R$ 12 bilhões para a linha.

"O crédito, além de chegar atrasado, veio apenas parcialmente. A situação melhorou um pouco, claro, mas não foram todos que conseguiram e esse talvez seja um dos motivos mais determinantes pelo número de casas fechadas", afirmou Maricato, da Abrasel.

Já para Melles, da ANR, o Pronampe serviu para o pequeno empresário, mas ainda não foi o suficiente. "Principalmente para a média empresa, que tem dois ou três restaurantes, ainda não existe nenhuma linha aprovada", disse.

"Se retirarmos a restrição de horários, já ajuda um pouco e a expectativa é que o setor consiga crescer de 5% a 8% por mês. Caso contrário, fica mais complicado e o crescimento não deve passar de 2% ou 3% nos próximos meses", afirmou Melles.

Por: FolhaPress

Pernambuco tem saldo de empregos positivo pela primeira vez desde o início da pandemia

Foto: Léo Malafaia
Pela primeira vez desde o início da pandemia, Pernambuco teve um número positivo na geração de emprego no mês. De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em julho houve 26.453 admissões e 21.829 desligamentos no Estado, totalizando um saldo positivo de 4.624 trabalhadores com carteira assinada. 

O resultado, que é o segundo melhor do Nordeste, revela uma desaceleração do desemprego em Pernambuco e uma reação da economia. No mês de junho o Estado registrou um saldo negativo de -3.264 empregos. Os setores que mais geraram empregos em Pernambuco foram indústria (2.470), agropecuária (1.252) e construção (1.095). No entanto, o segmento de serviços, que costuma estar em alta, permanece negativo (-677 postos de trabalho). 

“Em 2019, neste mesmo período do ano, registrou-se um discreto saldo negativo de 96 empregos. Agora, apesar das perdas, apesar do nosso luto, apesar da pandemia, estamos reagindo, como determinou o governador Paulo Câmara. O Estado sinaliza que a reação está acontecendo e vamos ter dias melhores”, afirmou o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de abril a agosto, houve 622.126 acordos feitos por empresas em Pernambuco, que mantiveram os empregos. No acumulado do ano, houve 175.907 contratações e 239.008 demissões, gerando um saldo negativo de 63 mil postos de trabalho no Estado.

Da Folha de PE

domingo, 23 de agosto de 2020

2020: Vaquejada de Surubim acontecerá de 17 a 20 de setembro, mas sem público

Com a liberação das Vaquejadas pelo Governo do Estado desde o dia 10 de agosto, o Parque J. Galdino, confirmou a realização da 83.ª Vaquejada de Surubim, que ocorrerá de 17 a 20 de setembro. O evento que atrai anualmente milhares de pessoas,  este ano, por causa da pandemia do  novo coronavírus, será realizado sem público, apenas com a presença dos vaqueiros e de pessoas que irão trabalhar no local.

“Será uma competição normal, agora com restrição de público, como está acontecendo com o futebol e seguindo protocolos de segurança, como uso de máscara, álcool em gel e outras medidas estabelecidas pelo governo estadual”, explica o organizador do evento, João Galdino Neto.

Na edição de 2020, serão distribuídos R$ 140 mil em prêmios divididos nas categorias: Profissional (R$ 60 mil + uma moto extra); Amador (R$ 35 mil); Aspirante (R$ 20 mil); Master (R$ 5 mil); Feminino (R$ 2 mil) e Derby (R$ 13 mil). As vendas antecipadas das senhas já foram iniciadas na semana passada no site: senhaantecipada.com.br

A Vaquejada de Surubim faz parte do Campeonato Portal Vaquejada. A competição será transmitida pela internet como já vem ocorrendo há alguns anos.

Clique aqui e leia a portaria com todas as regras que devem ser seguidas para a realização do evento.

Do Correio do Agreste

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Pandemia pode levar 100 milhões à extrema pobreza, adverte Banco Mundial

Foto: Geoffroy Van Der Hasselt / AFP
A pandemia de coronavírus pode ter levado até 100 milhões de pessoas para a extrema pobreza, advertiu nesta quinta-feira o presidente do Banco Mundial (BM), David Malpass, em entrevista à AFP.

A instituição para o desenvolvimento, com sede em Washington, havia estimado, antes, que 60 milhões de pessoas cairiam na extrema pobreza, mas o novo cálculo situa a deterioração entre 70 e 100 milhões, e "este número poderia aumentar" se a pandemia piorar ou se prolongar, o que é possível, disse Malpass. 

O presidente do BM afirmou que a piora se deve a uma combinação de perda de empregos durante a pandemia e problemas de abastecimento que dificultam o acesso aos alimentos. "Tudo isso contribui para que as pessoas voltem a cair na extrema pobreza, quanto mais tempo persistir a crise econômica."

O BM se comprometeu a destinar 160 bilhões de dólares em financiamento a 100 países até junho de 2021, em um esforço para lidar com a emergência, mas, ainda assim, a extrema pobreza, definida como ganhar menos de 1,9 dólar por dia, segue aumentando.

A situação torna "imperativo" que os credores reduzam o montante da dívida dos países pobres em risco, além do compromisso de suspender o pagamento da mesma, disse Malpass na entrevista à AFP.

Ainda assim, mais países serão obrigados a reestruturar suas dívidas. "As vulnerabilidades da dívida são altas e o imperativo de enxergar uma luz no fim do túnel para que novos investidores possam entrar é substancial", acrescentou Malpass. Para continuar lendo, clique AQUI!

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Governo deve permitir prorrogação dos acordos de redução salarial

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O governo federal deve autorizar mais uma prorrogação dos acordos de suspensão e redução salarial que foram liberados na pandemia do novo coronavírus pela Medida Provisória (MP) 936. A ideia é estender esses acordos por mais 60 dias, já que a covid-19 continua afetando o faturamento das empresas. E pode fazer com que os trabalhadores passem até seis meses afastados do emprego ou com a carga de horária reduzida.

A prorrogação dos acordos foi negociada pelo setor produtivo com a Secretaria Especial de Trabalho do Ministério da Economia nos últimos dias. Empresários explicam que, mesmo depois de quase cinco meses de pandemia, a situação ainda é difícil em alguns estabelecimentos. Donos de bares e restaurantes, por exemplo, dizem que ainda não foram autorizados a retomar suas atividades em algumas cidades. E contam que, mesmo onde já puderam reabrir as portas, o faturamento caiu para cerca de 30% do nível pré-pandemia. Por isso, afirmam que precisam de mais tempo para voltar a pagar 100% de seus funcionários e solicitaram a renovação da MP 936.

Segundo fontes, a Secretaria Especial de Trabalho do Ministério da Economia entendeu o pleito dos empresários e concordou em prorrogar por mais 60 dias os acordos de suspensão e redução salarial. A pasta enviou a minuta do decreto que deve viabilizar essa prorrogação para avaliação do presidente Jair Bolsonaro nesta semana. E a expectativa é que o presidente bata o martelo sobre o assunto ainda neste mês. Afinal, os primeiros acordos realizados no âmbito da MP 936 já estão vencendo.

Se a prorrogação for confirmada, os acordos poderão durar até seis meses. Quando foi editada, em abril, a MP 936 permitiu que empregados e empregadores negociassem a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias e a redução salarial por até 90 dias. Em julho, contudo, esses prazos foram prorrogados por mais 60 e 30 dias, respectivamente. Todos os acordos chegaram, então, ao limite de 120 dias. E, se agora ganharem mais 60 dias, vão somar seis meses de negociação.

A MP 936 permitiu a suspensão do contrato de trabalho ou a redução de 25%, 50% ou 70% da jornada, com a redução proporcional do salário. E foi editada em 1º de abril para tentar evitar demissões em massa na pandemia de covid-19. A ideia era que as empresas reduzissem os gastos com a folha de pagamento na quarentena e que o governo compensasse a perda salarial com o pagamento de uma parcela do seguro-desemprego os trabalhadores, através do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

Para o governo, este foi um dos programas de maior êxito do programa de enfrentamento à covid-19, pois já foram celebrados mais de 16,2 milhões de acordos desse tipo com cerca de 9,5 milhões de trabalhadores. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Trabalho, Bruno Bianco, costumam dizer que são "quase 10 milhões de empregos preservados".

A prorrogação, contudo, também deve elevar o custo do programa. Inicialmente o governo destinou um orçamento de R$ 51,5 bilhões para o pagamento do Benefício Emergencial. Porém, quando fez a primeira prorrogação dos acordos, calculava que cerca de R$ 40,5 bilhões desse orçamento já estavam comprometidos. E, depois disso, ainda foram registrados cerca de 3 milhões de novos acordos.

Vale lembrar que, se o governo confirmar a possibilidade de prorrogação dos acordos, empregados e empregadores devem assinar um novo aditivo contratual. E esse novo acordo deve ser apresentado ao governo para garantir o pagamento do Benefício Emergencial aos trabalhadores por mais 60 dias.

Além disso, a prorrogação também deve elevar o tempo de estabilidade dos funcionários. A MP 936 determina que, ao fim do acordos, os trabalhadores tenham o emprego garantido pelo mesmo tempo em que ficaram com o salário reduzido. Portanto, se forem seis meses de acordo, o prazo de estabilidade também deverá ser de seis meses.

Por: Correio Braziliense

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Polo de Confecções do Agreste ultrapassa 10 milhões de EPIs comercializados

(Foto: Divulgação / SDEC)
No início da pandemia, o governo de Pernambuco criou o projeto “Máscara para Todos”, que ofereceu apoio técnico, linha de crédito e colocou a produção local do Agreste, principalmente micro e pequenas empresas, para atender a demanda por equipamentos de proteção individual (EPIs). Atualmente, o polo de confecções da região já comercializou mais de 10 milhões de EPIs, sendo 8,7 milhões só de máscaras de tecido. O restante é composto por capote hospitalar (1,3 milhão) e protetor de pés e toucas (22 mil).

Os produtos atendem padrão de conformidade do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções (NTCPE), instituição contratada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico para executar as políticas públicas direcionadas ao setor. O próprio governo já adquiriu, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), um lote de 1 milhão de máscaras de tecido do polo. Outras 550 mil máscaras de pano foram compradas pelo Santander e doadas ao governo estadual numa ação conjunta entre setor público e privado. Foram adquiridas, ainda, 200 mil unidades de protetores faciais para abastecer os servidores que continuam trabalhando em contato com o público. 

Desde o início de maio, está sendo possível adquirir no site do “Máscaras para Todos” (www.mascarasparatodos.org.br), pacotes de cinco, dez, 50 ou 100 máscaras brancas e lisas, e pagar com cartão de crédito, débito ou boleto bancário. Até o momento, já foram vendidas quase 12,2 mil unidades pela loja virtual. As entregas dos pedidos aprovados até as 13h estão sendo realizadas por serviço de motoboy no mesmo dia, em no máximo três horas, no caso dos endereços localizados na cidade do Recife. Para os demais municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), ocorrem dentro de cinco horas. Compras realizadas no site depois das 13h têm as entregas realizadas no dia seguinte. Já para o interior do Estado e para o restante do país, o cronograma de entrega está sendo determinado pela plataforma dos Correios.

Na hora da compra, é feito o cálculo no site para definir o frete da entrega, que se baseia no CEP do comprador. Nos pacotes de 50 e 100 máscaras, o valor já estará incluso no do produto. O centro de distribuição que foi articulado com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) fica na própria sede do NTCPE, no Bairro do Recife (Rua da Moeda, nº 46). O horário de atendimento é de 9h às 16h, e os pedidos serão despachados a partir das 13h.

O polo também comercializa máscaras personalizadas. Para ter acesso ao serviço, é preciso entrar no site e clicar no slide das máscaras personalizadas. Lá, por meio do WhatsApp, será feita a negociação sobre a quantidade de máscaras (o número mínimo é 500), e se as peças serão bordadas ou se será utilizada a serigrafia. Neste último caso, poderão ser utilizadas até quatro cores em cada produto.

Do Diario de PE

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Reabertura reduz perdas de empresas com pandemia, diz IBGE

Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Ao todo, 44,% das empresas pesquisadas disseram ter sentido impactos negativos nos negócios na primeira quinzena de julho

Com a reabertura do comércio na maior parte do país, caiu, na primeira semana de julho, o número de empresas que veem impactos negativos da pandemia em seus negócios, informou nesta terça (18) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A conclusão é da pesquisa Pnad Covid, criada para avaliar os impactos da pandemia nas empresas brasileiras. Ao todo, segundo o IBGE, 44,% das empresas pesquisadas disseram ter sentido impactos negativos nos negócios na primeira quinzena de julho. O valor é menor do que os 62,4% verificados na quinzena anterior. "Ainda há uma grande incidência de impacto negativo, mas já começamos a perceber uma melhora", diz o coordenador de Pesquisas Conjunturais de Empresas do IBGE, Flávio Magheli.

Entre as empresas pesquisadas, 28,2% relataram ter sofrido efeito pequeno ou inexistente e outras 27% disseram ter sentido efeitos positivos da pandemia em suas atividades. Foi a primeira vez, nas três edições da pesquisa, que esse contingente é maior do que aquelas que têm efeito negativo.

O comércio teve o maior contingente de empresas com percepção de impacto negativo sobre os negócios: 51,6%. O setor foi o menos prejudicado pela pandemia no Brasil e, em junho, já havia recuperado o patamar de vendas de antes da crise. A melhora de percepção foi grande no setor de serviços, o mais afetado pela crise, já que depende da abertura de estabelecimentos e da circulação de pessoas para funcionar. Nesse setor, o volume de empresas com percepção de efeitos negativos da crise caiu de 65,5% para 47%.

No segmento de serviços prestados às famílias -que inclui hotéis, restaurantes, academias e salões de beleza, por exemplo- ainda é maioria (55%) o número de empresas que têm percebido impactos negativos. A segunda atividade com maior percepção de perdas são os serviços profissionais, administrativos e complementares (48,3%), que incluem limpeza predial e terceirização de mão-de-obra, atividades que perdem com a adoção do home office. No comércio, a queda foi de 64,1% para 44%. A indústria, por outro lado, apresentou estabilidade com um impacto negativo em 42,9% das 313,4 mil empresas.

"Esse cenário retrata o processo de reabertura, com maior fluxo de pessoas refletindo-se nos negócios. É natural que a percepção negativa vá reduzindo a cada quinzena, na medida que o isolamento social vá diminuindo", comentou Magheli.

As pequenas empresas (com até 49 funcionários) são as mais afetadas, com 44,9% tendo relatado impacto negativo no período da pesquisa. Entre médias empresas (de 50 a 499 funcionários) e as de maior porte (a partir de 500 funcionários), o impacto foi menor: 39,1% e 39,2%, respectivamente.

Entre os impactos negativos mais citados pelas empresas, estão a queda nas vendas (46,8% disseram ter sentido o problema) e dificuldade de realizar pagamentos de rotina (citada por 47,4% das empresas). O IBGE estima que oito em cada dez empresas do país mantiveram funcionários após a pandemia. Para 13,5%, houve redução e, para 5,3%, houve aumento no número de empregados. O maior percentual de empresas que demitiram é na faixa intermediária (de 50 a 499 funcionários) e empresas de maior porte (500 ou mais).
Da Folha de Pernambuco

Sesc PE promove debate virtual sobre Inteligência Emocional voltada para os jovens

Live será nesta terça-feira (18/08), às 16h, e conta com a participação da psicopedagoga Aniclea Leal e o terapeuta cognitivo Edcarlos Bezerra

O Sesc PE realiza nesta terça-feira (18/08), às 16h, uma live que tem como tema “Juventude - Inteligência Emocional para Tempos de Pandemia”. Os convidados são Aniclea Leal, psicopedagoga clínica, terapeuta floral e coach integral sistêmico; e Edcarlos Bezerra, terapeuta cognitivo, treinador de inteligência emocional e mentor de carreira política. A mediação será da assistente social do Sesc Amanda Roberta.

O tema tem como objetivo discutir como o distanciamento social tem afetado o emocional dos jovens, além de tratar de assuntos relevantes para a formação do comportamento juvenil como as drogas, o sexo, a alimentação, as tecnologias. Para isso, serão abordadas questões como os sentimentos, o que é importante para o jovem, como refletir sobre suas prioridades, como focar nos objetivos, entre outros.

“A live pretende despertar nos jovens a consciência de que, mesmo em um período em que a distância dos amigos, da escola, dos passeios, eles devem encontrar alternativas para evitar que surjam transtornos emocionais. Os convidados darão dicas de como podem agir para se sentirem felizes”, explica Amanda Roberta. A live será transmitida pelo canal do Sesc PE no Youtube: www.sescpe.com/sescpernambuco

Serviço: Live “Juventude – Inteligência Emocional em Tempos de Pandemia”
Data: 18 de agosto
Horário: 16h
Transmissão: canal do Sesc PE no Youtube (www.sescpe.com/sescpernambuco)
Informações: (81) 3634.5280

Da Assessoria

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Retomada é desigual e dependente do auxílio do governo

Foto: Paulo Paiva/DP
O sinais de aquecimento da economia verificados pelo IBGE em junho indicam que a retomada ainda é muito focada em artigos essenciais e, segundo economistas ouvidos pela reportagem, dependente do auxílio emergencial concedido pelo governo federal após o início da pandemia.

Para os especialistas, a manutenção do ritmo de recuperação vai depender da decisão sobre a prorrogação do benefício e de uma recuperação do mercado de trabalho, único dos grandes indicadores do IBGE que ainda não mostrou sinal de melhora.

"A reabertura [do comércio] e a transferência de dinheiro nos dão algum otimismo para a transição do segundo para o terceiro trimestre, mas isso pode ser temporário diante do risco de abismo fiscal", dizem os economistas Fábio Ramos e Tony Volpon, do banco UBS.

Na comparação com abril, considerado o fundo do poço da pandemia, os dados do IBGE mostraram melhora disseminada nos três grandes setores da economia pesquisados pelo instituto –indústria, comércio e serviço–, mas a evolução se dá sobre uma base de comparação muito baixa, lembra o economista Otto Nogami, do Insper.

"Apesar de o valor absoluto [de evolução em relação ao mês anterior] ser grande, os números não necessariamente retratam uma realidade que a economia está vivendo, porque as bases de comparação são extremamente baixas", diz. "E não são garantia de que nos próximos meses estaremos num patamar equivalente ao período anterior o distanciamento social."

A comparação com o mês de fevereiro, o último sem nenhuma semana em distanciamento social, já mostra que poucos segmentos da economia conseguiram recuperar o patamar anterior à crise, a maior parte deles ligado ao consumo de bens essenciais. Na indústria, operam no azul os fabricantes de alimentos, bebidas, produtos de higiene e farmacêuticos, por exemplo.

Os bens semi e não duráveis se recuperaram do tombo recorde do pico da pandemia, mas ainda estão em nível bem abaixo. Montadoras e o setor calçadista, por exemplo, produzem menos da metade do volume verificado em fevereiro. A fabricação de roupas está em um patamar 37% inferior, e a produção de equipamentos de informática é quase 20% menor.

No comércio, a recuperação do patamar de fevereiro foi puxada pelo setor de supermercados, que representa mais de 50% do indicador e não parou durante a crise. Em relação a fevereiro, operam no terreno positivo também material de construção e móveis, vistos como reflexo da injeção de dinheiro do auxílio emergencial na economia.

Na avaliação de Nogami, mesmo a leve recuperação de setores não essenciais em relação a abril pode mostrar efeitos de reposição de estoques e da demanda reprimida durante as semanas de isolamento. "Foi um pico em razão da demanda reprimida e agora vai tender a entrar em uma linha de normalidade."

O IBGE vê, por exemplo, um aumento nas compras de produtos para o lar, o que explicaria o aumento de 31% nas vendas de móveis em junho.

"As pessoas estão passando mais tempo em casa, entendendo as necessidades, e pode ser que a renda do auxílio acabe virando consumo, e não poupança", disse o gerente da pesquisa de comércio do instituto, Cristiano Santos.

Mesma percepção tem a indústria têxtil, que vê maior movimentação no setor de cama, mesa e banho do que no de vestuário. As vendas de tecidos, vestuário e calçados cresceram 53,2% em junho.

O indicador de serviços, principal motor do PIB brasileiro, reforça as dúvidas sobre o ritmo de recuperação. Mesmo com crescimento de 5% em relação a maio, o volume de serviços no país ainda está perto do piso histórico. O banco Fator lembra que a recuperação desse setor tem forte influência sobre o emprego e a renda do brasileiro.

"A recuperação mais lenta do setor preocupa principalmente por seu peso no mercado de trabalho. Segundo o Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados], 47% dos empregos formais em janeiro estavam no setor."

De acordo com o IBGE, o número de brasileiros sem nenhuma ocupação é recorde e, em maio, o contingente dos desocupados foi maior do que de ocupados pela primeira vez desde que o o início da pesquisa com o formato atual –situação que se repetiu em junho.

Para os economistas, a volta às compras mesmo com o mercado de trabalho em sua maior crise indica que o auxílio tem sido fundamental para aquecer a demanda. Para continuar lendo, clique AQUI.

Tecnologia e saúde como principais geradoras de vagas de emprego formal

Foto: Divulgação
Dados do Caged apontam as 40 profissões de nível superior que apresentaram estoque de vagas crescente

Setores como tecnologia e saúde continuam despontando como os principais geradores de vagas de emprego formal em pernambuco. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados mensalmente pelo Ministério da Economia, apontaram as 40 profissões de nível superior, que nos últimos 18 meses apresentaram um estoque de vagas crescente, onde 15 são referentes às áreas de tecnologia e saúde, além de um destaque para educação e aviação. As informações foram agrupadas pelo Grow Consulting Group, empresa especializada em recrutamento profissional.

Com relação às ocupações de nível superior listadas pelo Caged, destacam-se cirurgião dentista, clínico geral, piloto de aeronaves, médico generalista, engenheiro de aplicativos em computação, professor de desenho técnico, professor de nível médio na educação infantil e supervisor de telefonistas.

Para trabalhadores de nível médio e superior incompleto a realidade é similar. Dentre as 40 posições agrupadas, destacam-se agente indígena de saúde e de saneamento, porteiro de locais de diversão, guardador de veículos e caldeireiro de chapas de ferro e aço.

“Pernambuco sempre foi um polo médico de referência para o Norte e o Nordeste. Com a pandemia, a demanda só se intensificou. E o investimento em tecnologia, com o ecossistema local que temos no estado e essa transição imposta pelo coronavírus em todo o mundo só vai crescer daqui para frente. As empresas que não tinham priorizado a transformação digital em seu planejamento estão correndo atrás do prejuízo”, avalia Felipe Mançano, sócio e consultor do Grow Consulting Group.

Em contrapartida, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo IBGE, apontou que o Nordeste possui mais de 3 milhões de pessoas desocupadas. Os dados são referentes à terceira semana de julho. Entre o mês de maio e o período em questão, 806 mil pessoas perderam o emprego com carteira assinada na região.

“O primeiro semestre foi marcado por demissões, suspensão dos contratos de trabalho e ao de redução de salários. Com o coronavírus paralisando a economia e trazendo incertezas, muita gente tem aproveitado o momento de escassez para empreender. E não necessariamente abrindo um negócio, mas colocando na prateleira o maior ativo que temos: nossas habilidades e conhecimentos como profissional”, pontua Felipe. 

Dessa forma, ele comenta que a atuação empreendedora não se limita a abrir uma empresa, mas que ser freelancer e agregar ações de autopromoção podem ser um movimento importante nesse momento. “Que tipo de valor posso agregar a uma empresa e ajudá-la a crescer? Como posso ser útil prestando meus serviços para sanar a dor de um cliente? Tentar comunicar seu valor é uma boa mensagem inicial para dar um start nas negociações, sem se desvalorizar como capital humano. Explorar as redes sociais para comunicar suas habilidades pode ser um bom começo”, destaca. ]

Da Folha de PE

domingo, 16 de agosto de 2020

3,1 milhões de brasileiros perderam o emprego na pandemia, segundo o IBGE

Foto: Diana Raeder/Esp. CB/D.A Press
A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus já deixou pelo menos 3,1 milhões de brasileiros sem emprego. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid19), divulgada, nesta sexta-feira (14/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, havia 9,8 milhões de desempregados no Brasil em maio, quando começaram os estudos sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho. No fim de julho, contudo, o número de brasileiros que estavam sem emprego já havia saltado para 12,9 milhões.

Os dados mostram um aumento de 31,6% no número de desempregados do Brasil ao longo de quatro meses de pandemia. É uma situação que fez a taxa de desemprego saltar de 10,5% para 13,7% entre maio e julho.

Baque da pandemia

A Pnad Covid-19 ainda mostra que, apesar de a atividade econômica estar dando sinais de recuperação, o mercado de trabalho continua sofrendo de forma intensa o baque da pandemia. É que 500 mil desses brasileiros ficaram sem emprego só na última semana de julho.

Segundo o IBGE, o número de desempregados cresceu de 12,4 milhões para 12,9 milhões só entre a semana de 19 a 25 de julho e a semana anterior. A taxa de desemprego, portanto, avançou de 13,1% para 13,7% só nesse período.

E os especialistas alertam que essa taxa deve continuar crescendo. Afinal, o mercado de trabalho demora a se ajustar diante de uma crise econômico. Além disso, muitos brasileiros que estão sem emprego ainda não estão buscando uma nova ocupação devido à pandemia.

Do Diario de PE

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Comércio registra nova alta em Pernambuco em junho

(Foto: Tarciso Augusto/Esp. DP)
O comércio pernambucano continuou mostrando sinais de recuperação em junho, quando registrou crescimento de 10,3% em relação a maio. Inclusive, essa é a maior alta na variação mensal desde o início da série histórica iniciada em janeiro de 2001. Além disso, o incremento no estado foi acima da média nacional, que ficou em 8%. Em maio, o desempenho em Pernambuco já havia sido de crescimento, de 9,9%, contra a queda de 16,6% em abril, o maior recuo registrado em quase 20 anos. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

Porém, em outras variáveis, o estado acumula perdas, o que revela que os efeitos da pandemia do coronavírus ainda continuam sendo sentidos. Em relação a junho de 2019, a queda foi de 6,4%, enquanto o Brasil teve variação positiva de 0,5%. No acumulado do ano, o varejo no estado recuou 7,8%, contra queda de 3,1% no país. O desempenho pernambucano foi o segundo pior desde o início da PMC, atrás apenas do primeiro semestre de 2016, quando a queda foi de 11,4%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a retração foi de 2,7%, enquanto a média nacional ficou estável em 0,1%.

Já o comércio varejista ampliado de Pernambuco, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, teve um crescimento ainda maior em junho, registrando alta de 14,8% em relação a maio. Todas as demais comparações apresentaram resultado negativo. A queda foi de 2,7% em relação a junho de 2019. No acumulado do ano o recuo foi de 8,7%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de 1,2%.

Seis das 13 atividades pesquisadas registraram queda em junho em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O destaque negativo no comércio varejista ampliado do estado foi no setor de livros, jornais, revistas e papelaria, com recuo de 63,6%. Este grupo também apresentou a maior variação negativa no acumulado dos últimos 12 meses, com retração de 16,1%. Em maio, o segmento havia caído 85,2%. O segundo maior recuo foi no setor de Tecidos, vestuário e calçados, com saldo negativo de 57,2%. Outras retrações expressivas foram as nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 36,7%, além de Combustíveis e lubrificantes, com retração de 21,6%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, como lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos ou brinquedos, com diminuição de 9,3%, e Veículos, motocicletas, partes e peças, com queda de 6,7%.

Das sete atividades que tiveram desempenho positivo em relação a junho de 2019, o de Móveis e eletrodomésticos foi o destaque positivo, com alta de 43%. O resultado foi puxado pelo aumento nas vendas de eletrodomésticos, com acréscimo de 56,6%. Já os móveis tiveram incremento de 7,8%. O setor de Materiais de construção teve incremento de 30%, enquanto Hipermercados e supermercados subiram 18,2%.

Do Diario de PE

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Conheça algumas dicas de marketing para ampliar seus negócios na quarentena

Com o cenário econômico mundialmente afetado pela pandemia do COVID-19, alguns profissionais têm buscado algum tipo de reinvenção. Afinal, o empreendedorismo individual tornou-se alternativa ao crescimento do desemprego e quem vende algum produto ou serviço teve que correr atrás do prejuízo.
Entretanto, é exatamente dentro desse cenário caótico, que práticas podem ajudar o pequeno empresário. Por isso, o Portal Pós trouxe dicas de marketing, elaboradas por Wilson Mingote, professor de Marketing e coordenador da Pós-graduação da Faculdade Pitágoras Antônio Carlos.
Mingote explica que, com o avanço da tecnologia, as mídias digitais são uma ótima opção para alavancar o negócio. “Mídia digital é todo e qualquer conteúdo ou veículo de comunicação que se baseia na internet e utiliza esse meio para divulgar informações. Um exemplo clássico são os banners que encontramos nos portais”, afirma Mingote. Confira abaixo as dicas do professor.
Dica 1: Organize e olhe o seu negócio
Neste item, é preciso pensar o seu negócio. Seguem algumas perguntas que auxiliam na identificação: Qual é o seu produto ou serviço? Quem são seus clientes? Você tem o contato deles? Já possui perfis nas redes sociais?
Dica 2: Trabalhe o seu material para a venda
Muitas pessoas acreditam que apenas uma postagem nas redes sociais ajudará a alavancar o negócio. É preciso ter em mente que uma boa publicação precisa de texto e imagens. Assim, você possui fotos do seu produto? Tem depoimento de clientes? Caso não tenha, esse é o momento de tirar fotos dos seus produtos ou fazer vídeos explicando seu serviço.
Um ponto importante é realizar imagens com fundo claro, sem outros elementos. Lembre-se que o foco é o seu produto! Se for fazer um vídeo, pense em todos os detalhes e explique o seu serviço, citando todas as qualidades e diferenciais.
Dica 3: Reative os contatos dos seus clientes
Pode parecer simples, mas retomar o relacionamento com clientes ou pessoas que já entraram em contato com você é uma ótima iniciativa. O melhor é que esse relacionamento pode ser feito via WhatsApp, Instagram e Facebook. Faça um texto simples e direto falando que nesse momento o cliente não vai ficar sem seu produto ou serviço e que você continua trabalhando para atendê-lo. Se for fazer entrega, avise os dias, se há custo, quantidade mínima, entre outras informações que achar relevante. Coloque uma foto em que seu produto esteja valorizado e não esqueça de acrescentar todos seus contatos e suas redes sociais.
Dica 4: Use as redes sociais neste momento
Aproveite as plataformas digitais e evidencie o seu trabalho ou algo que o destaque. Por exemplo, se o seu negócio vende comida fitness, pode colocar um conteúdo mencionando a importância da alimentação saudável. Faça postagem diária, com um texto simples, mas com todas informações (preço, forma de entrega, promoções, cartão fidelidade, entre outros).
Dica 5: Promoções
Mantenha contato com a Unopar Surubim: (81) 9 9246-6674
Por que não criar promoções e sorteios neste período? Tente fazer com que o cliente os veja como vantagem. Uma boa dica são os cartões fidelidade, promoção da semana de algum produto, marcar amigos que aumentam suas chances no sorteio, entre outras ações. O foco nesse item é levar o seu produto para mais pessoas.
Dica 6: Interaja
Aproveite esse momento e interaja com o seu cliente. Uma opção são as transmissões ao vivo nas redes sociais. Não se esqueça de responder às perguntas dos participantes.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Brasileiros guardam R$ 277 bilhões em casa na pandemia

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Os brasileiros ampliaram o volume de dinheiro em espécie que é guardado em casa diante das incertezas causadas pela crise do novo coronavírus. O aumento já é de R$ 61 bilhões e fez o entesouramento bater recorde no Brasil, segundo o Banco Central (BC).

81 bilhões em circulação no país no fim de 2019 e a expectativa era que o meio circulante crescesse a R$ 301 bilhões neste ano. Porém, com o aumento do entesouramento, o meio circulante já chegou a R$ 342 bilhões na pandemia.

Esse fenômeno ampliou, portanto, o volume e o custo da emissão de moeda no Brasil. Por isso, o Banco Central pediu ao Conselho Monetário Nacional (CMN) R$ 113 milhões para ampliar a produção das cédulas de R$ 100 e também para lançar a nova cédula de R$ 200 no próximo mês - cédula que, segundo o BC, vem justamente para fazer frente a essa demanda maior da população por dinheiro em espécie.

"O BC observou os efeitos de entesouramento trazidos pela pandemia e não sabe por quanto tempo isso vai perdurar. [...] Por isso, entende que é um momento oportuno para a nova cédula. É o BC agindo preventivamente diante do aumento da demanda por numerário", afirmou Carolina.

A diretora do BC garante, por sua vez, que o BC não pretende ampliar novamente a produção de papel-moeda prevista para este ano. E assegurou que a quantidade de dinheiro existente é suficiente para a demanda da população. Ou seja, que não vai faltar dinheiro em papel nos bancos.

"O BC entende que a quantidade de papel moeda em circulação é adequada para fazer frente às diferentes necessidades da população. O BC tem atendido a rede bancária. Não há falta de numerário", destacou.

Carolina ainda frisou que o aumento do meio circulante não é uma exclusividade brasileira na pandemia. Segundo ela, esse fenômeno também foi observado em países como os Estados Unidos, o Japão, a Itália, o Reino Unido e a China - todos duramente afetados pela pandemia do novo coronavírus. 

Por: Correio Braziliense

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