Ciclo de formações de abril acontece em Olinda, na RMR, e em Caruaru, Passira, Riacho das Almas, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste.
As dezenas sorteadas foram: 12 - 18 - 22 - 31 - 44 - 50. Ninguém acertou os seis números e o prêmio acumulou para R$ 75 milhões.
Ao todo, 123 apostas fizeram a quina. Já 9.182 apostadores acertaram quadra e vão receber R$ 898,05 cada.
O próximo sorteio deverá acontecer na quarta-feira (29), a partir das 20h. As apostas podem ser feitas até às 19h do mesmo dia.
Por Diario de Pernambuco | (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Para celebrar esta marca tão significativa, nos estúdios, a equipe recebeu o vereador Nailton do Jucá, com bastante engajamento através das redes sociais e muitos contemplados com brindes ofertados por diversos parceiros. Ausente dos estúdios, o Diretor de Esportes de Surubim, Ilário Pio, por telefone se mostrou muito emocionado pelo sucesso do programa, e agradeceu a todos os envolvidos. (Rádio Surubim AM, componentes e parceiros comerciais).
Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana devem ter acumulado de chuvas de normal a acima da média
Para o Sertão pernambucano a previsão é que as chuvas sejam mais escassas. A agência informa que a população deve esperar chuva de normal a abaixo da média no extremo oeste do Sertão de São Francisco. O trimestre corresponde ao final do período chuvoso da região.
Outro ponto relevante para a Apac em relação às mudanças de intensidade de chuvas são as anomalias de temperatura do Atlântico. Segundo a agência, o litoral pernambucano está sujeito a eventos intensos de chuva, por isso, ressalta-se a importância do acompanhamento das previsões diárias.
As chuvas acumuladas este ano ficaram acima da média em boa parte das regiões do Estado. As chuvas na Região Metropolitana do Recife ficaram 42% acima da média para o período. Zona da Mata teve 43% águas acima da média e apenas o Agreste e o Sertão ficaram abaixo do que era esperado para os três primeiros meses do ano. O acumulado foi de 17% abaixo da média no Agreste e 48% abaixo da média no Sertão.
Vale ressaltar que as regiões os quais tiveram destaques para acumulados abaixo da média se deram no Agreste Meridional com 42% abaixo da média e o Sertão de São Francisco com 63% abaixo da média entre os meses de janeiro e fevereiro.
Por Portal Folha de Pernambuco | Foto: Melissa Fernandes/Folha de Pernambuco
O levantamento indica que os supermercadistas estão investindo na variedade de opções de ovos e de bombons para este ano. Os donos desses estabelecimentos informaram que, em média, 20% de todas as encomendas para a Páscoa foram distribuídas para ovos de 100g a 521g — além dos que vêm com brinquedos ou brindes, que são os mais escolhidos pela criançada.
Já os miniovos, coelhos e barras de chocolate de 60g até 101g devem representar 25,1% do volume total de vendas relacionadas a esta data e os bombons de 77g a 250g, representarão 26,7% do montante geral. “É importante a gente ver que a fabricação de ovos vem em algo em torno de 6 a 8 meses antes e uma grande parte desses custos de produção é o investimento em estoque”, comentou o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.
Mesmo com a carestia, a associação prevê, em seu estudo, que o consumo total, em volume, deve aumentar em torno de 15% na Páscoa deste ano. Além do tradicional ovo, outros itens devem alavancar o aumento do consumo na data, como a colomba pascal de chocolate, com aumento de 14,4% nas vendas e a colomba pascal de frutas cristalizadas, no qual se espera uma elevação de 23,8%.
Outros produtos também devem puxar o crescimento as vendas, como é o caso dos peixes em geral (19,6%), bacalhau (18,9%), ovos de galinha (17,3%), batata (15,4%), azeitona (14,4%) e azeite (14,3%), considerados pela associação como os itens de almoço que mais devem ser comercializados neste período.
No ramo das bebidas, o consumo deve ser alavancado pela cerveja (23,7%), vinho importado (20,6%), suco (19,3%), refrigerante (18,7%) e vinho nacional (17,7%).“A Páscoa é o momento em que as famílias buscam produtos de maior qualidade como pescados, bacalhau, azeites, vinhos, cervejas e os tradicionais chocolates, tanto em barras quanto em ovos de chocolate para o consumo ou para presentear”, analisa Milan.
No entanto, para o economista-sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC), Fábio Bentes, o aumento no volume de vendas para este ano ainda deve ser menor que o de 2019, antes da pandemia. “A razão para isso é o fato de que a gente ainda vive uma inflação de alimentos muito forte no Brasil e a Páscoa é uma data onde há um consumo muito maior de alimentos do que outros tipos de produtos. Então isso vai afetar o desempenho na Páscoa deste ano”, analisa.
O economista também reforça que há alguns indícios que apontam para uma Páscoa mais modesta em 2023. Entre eles, ele ressalta o aumento de importações de produtos como chocolate e bacalhau, que, de costume, são muito vendidos nesta época. “Isso, mesmo considerando que a taxa de câmbio do dólar recuou um pouquinho - cerca de 5% - entre a Páscoa de 2022 e a de 2023”, aponta o economista.
Por: Raphael Pati - Correio Braziliense | (Foto: Ed Alves/CB/DA.Press)
As cartelas estão à venda na secretaria paroquial e com os vendedores credenciados ao preço de R$ 10. A renda será revertida para a conclusão da reforma da Matriz de São José, iniciada há cerca de três anos, que incluiu a troca do telhado, do forro do teto com a iluminação e do piso. As obras atualmente estão paralisadas.
Esta não é a primeira vez que a paróquia realiza um festival de prêmios para arrecadar recursos para a reforma da igreja. No ano passado aconteceu ação semelhante. Em 2023, ocorrerá novamente na Rua João Batista (Rua da Prefeitura). A novidade desta edição é a implantação de um sistema informatizado para o sorteio, permitindo que o comprador da cartela saiba que ganhou, mesmo sem estar presente marcando ou conferindo os números da cartela.
Do Correio do Agreste | Foto: ASCOM Paróquia São José de Surubim
“As contas digitais são menos burocráticas e geralmente oferecem custo menor para os empreendedores. Isso também explica que quanto menor o negócio, maior a adesão a esse tipo de produto bancário, talvez por isso essa modalidade esteja crescendo”, observa o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Ele ainda destaca que essa escolha pode ser explicada também ao uso cada vez menor das estruturas físicas dos bancos.
A pesquisa revela que atendimentos bancários como caixa eletrônico, caixa do banco e correspondente bancário são utilizados de forma muito esporádica, ou seja, a maioria utiliza tais serviços raramente.
“Por outro lado, serviços digitais como os aplicativos de bancos para celular são utilizados diariamente ou pelos menos semanalmente por parcela expressiva dos empresários: 81%”, ressalta Melles.
Os jovens são os que mais possuem contas digitais: 74% dos empreendedores entrevistados com idade entre 25 e 34 anos possuem contas em fintechs contra 29% dos que têm mais de 65 anos. Apesar do grande número de adeptos nas contas digitais, elas ainda não são os serviços bancários mais utilizados pelos empreendedores.
O levantamento mostra que cartão de débito faz parte da rotina de 83% dos donos de pequenos negócios, sendo o serviço financeiro mais utilizado, seguido pelo cartão de crédito (76%). Conta corrente em banco tradicional por 75% dos empresários, poupança por 65% e cheque especial por apenas 21%, resultado bem inferior ao verificado na primeira edição da pesquisa, em 2015, que mostrava que 55% dos empreendedores usavam cheque especial.
Metodologia
A segunda edição da pesquisa Hábitos de Uso de Produtos Financeiros pretende conhecer os hábitos dos empresários em relação ao uso de produtos financeiros como pessoa física. Foram feitas 6.126 entrevistas por telefone entre 07 de dezembro de 2022 e 20 de janeiro de 2023. O erro amostral é de 1,25% para resultados gerais. O intervalo de confiança é de 95%. A primeira edição foi realizada em 2015. Confira a matéria completa, clique AQUI!
Painéis que contam a história do trem em Pernambuco, peças do memorial da linha férrea, peças específicas da história do trem em Limoeiro, além de maquete que reconstitui o pátio da antiga Estação Ferroviária da cidade são alguns dos materiais que os visitantes encontrarão na exposição. Um material muito rico, disponível ao público em geral que não precisa agendar, proporcionando às antigas gerações uma verdadeira viagem ao passado e às novas conhecimento sobre os trilhos do desenvolvimento.
De acordo com o pesquisador e historiador Sivaldo Venerando, com a linha férrea inaugurada em 1881, a estação de Limoeiro foi uma referência para todas as cidades da região e ponto de partida e de chegada de passageiros e de cargas. A exposição foi criada pelo Museu do Trem do Recife e a Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe e tem como objetivo difundir o patrimônio ferroviário de Pernambuco e as ações realizadas pela sua preservação.
A Exposição “Pare-Olhe-Escute: Os Caminhos do Patrimônio Ferroviário de Pernambuco”, em Limoeiro, é organizada pela Prefeitura Municipal, através das secretarias de Cultura, Turismo, Lazer e Juventude e de Educação e Esportes e também do Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Limoeiro (IHGCL), com o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
Do Blog do Agreste | Foto | IHGCL - Divulgação
Os números divulgados nesta quinta-feira (23/3) pela Receita Federal são atribuídos à ampliação do emprego e da massa salarial. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, “a surpresa positiva foi a ampliação da massa salarial”.
Nos primeiros dois meses de 2023, janeiro e fevereiro, a Receita registrou um acumulado na arrecadação de R$ 410,7 bilhões, crescimento de 1,19% em relação ao ano de 2022, já descontada a inflação do período. Segundo o coordenador do Centro de Previsão e Análise da Receita, Marcelo Loures, “a receita previdenciária foi muito determinada pelo crescimento da massa salarial, e só não foi maior porque houve um crescimento dos valores de compensação. O crescimento do imposto renda retido na fonte sobre o trabalho (que registrou um crescimento de 12,11%) também segue esse comportamento do crescimento da massa salarial”.
A melhora geral, segundo o Fisco, também foi resultado do aumento da arrecadação com os recolhimentos do ajuste do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), com pagamentos atípicos de cerca de R$ 2 bilhões de empresas, em especial do setor de commodities como petróleo.
Impostos sobre combustíveis
A arrecadação só não foi maior em função das desonerações, principalmente concedidas aos combustíveis, apontou Malaquias, que ressaltou que a volta da cobrança de impostos sobre a gasolina e o etanol — já que o governo manteve a desoneração do diesel e do gás de cozinha até dezembro — só devem ser refletidas no relatório de arrecadação de abril deste ano em função do tempo de apuração e pagamento do tributo. Só em PIS, Cofins e IPI, a perda nos combustíveis somou R$ 5,6 bilhões em fevereiro. No acumulado do primeiro bimestre de 2023, as desonerações significaram uma perda de R$ 24,9 bilhões em receitas do governo.
Malaquias disse ainda que a taxação na exportação do petróleo cru não está totalmente resolvida “logisticamente” pela Receita quanto às formas de apuração dos volumes exportados e do período entre essa apuração e o pagamento do tributo.
Conforme o auditor, as projeções do Fisco para a arrecadação de 2023 podem ser novamente revistas. A última reavaliação da projeção de receitas foi apresentada nesta quarta (22) e as contas são refeitas a cada bimestre.
O relatório divulgado ontem apontou para um crescimento da receita em R$ 110 bilhões. Assim, a arrecadação total projetada é de R$ 2,375 trilhões, que após as transferências de repartição representa um valor líquido de R$ 1,91 trilhão. Descontadas as despesas, da ordem de R$ 2,02 trilhões, o resultado primário do governo central é de R$ -107,6 bilhões. Além do espaço extra de R$ 13,6 bilhões em relação ao limite do teto de gastos, a nova projeção aponta para uma redução no deficit primário de 2023 para menos da metade, passando de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 228,1 bilhões, para 1,0% do PIB, o equivalente a R$ 107,6 bilhões.
Por: Henrique Lessa - Correio Braziliense | FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
As inscrições serão abertas na segunda-feira (27) e seguem até o dia 21 de abril no site dos Correios. Do total de vagas, 10% serão destinadas aos candidatos com deficiência e 20%, aos que se declararem pretos e pardos.
A seleção simplificada será realizada por pontuação, que levará em consideração a comprovação de requisitos referentes à renda familiar, idade, tipo de instituição de ensino onde o interessado estuda e a participação em projetos sociais. O edital com todos os detalhes também está disponível no site dos Correios.
A jornada de trabalho é de 20 horas semanais, que serão distribuídas em quatro horas diárias, divididas em atividades teóricas e práticas, no turno da manhã ou tarde. Os selecionados receberão o salário-mínimo-hora, conforme piso salarial de cada estado, além de vale-transporte, vale-refeição ou alimentação e uniforme.
Em Pernambuco, as 139 vagas estão distribuídas para as cidades de Recife, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Abreu e Lima, Camaragibe, Paulista, Limoeiro, Goiana, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Belo Jardim e Bezerros.
Ainda há oportunidades em Carpina, Caruaru, Escada, Garanhuns, Gravatá, Palmares, Paudalho, Pesqueira, Petrolina, Ribeirão, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, Serra Talhada, Surubim, Timbaúba e Vitória de Santo Antão.
Do Portal Folha de Pernambuco | Foto: Arquivo/Elza Fiuza/Agência Brasil
O evento III Encontro Bolsa e Batom acontecerá simultâneamente em 9 regiões do Brasil (Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Viçosa, João Pessoa, Recife, Surubim, Rio de Janeiro e Curitiba). E, para você, mulher, que está em Surubim, prepare-se para uma tarde só nossa onde estaremos unidas em prol do nosso conhecimento em finanças, com muito networking, num lugar muito aconchegante e de bônus ainda ajudaremos uma entidade filantrópica feminina.
A live será comandada pelo editor, Luís Fernando Germano, a partir de 19h30. O qual será transmitido ao vivo, através do perfil no Instagram (@negocioseinformes ), onde os internautas poderão interagir. Para assistir, clique AQUI.
Apesar da desaceleração da economia e das pressões de parte do governo, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a quinta vez seguida em que o BC não mexeu na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
De março a junho de 2021, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto do mesmo ano, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro de 2021 até fevereiro de 2022. No ano passado, o Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica, iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em fevereiro, o indicador fechou em 5,6% no acumulado de 12 meses . Desde o fim do ano passado, a inflação vem subindo por causa dos alimentos, da reversão parcial das desonerações sobre os combustíveis e de aumentos típicos de início de ano, como gastos com educação e saúde.
O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,75% nem ficar abaixo de 1,75% neste ano.
No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de março.
As previsões do mercado estão menos otimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras e divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,75%. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,89%.
Crédito mais caro
A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1% para a economia em 2023.
O mercado projeta crescimento menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 0,88% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
Por: Agência Brasil | Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Segundo Bernardo Peixoto, a situação é desafiadora para os estabelecimentos do setor de comércio e serviços no Estado
A pesquisa apresenta a avaliação dos consumidores em relação a aspectos relevantes para as condições de vida como emprego e renda, perspectiva profissional e acesso ao crédito. A ferramenta ajuda na avaliação da conjuntura econômica e na identificação das tendências de consumo.
Essa perspectiva ainda conservadora é resultado direto da análise que essas famílias fazem da sua renda. Do total de entrevistados, 50,8% dos pernambucanos avaliam que a renda familiar está igual a de 2022. Outros 27,2% consideram a sua renda pior que a do ano anterior.
O levantamento também distingue resultados para dois grupos de renda: famílias com renda até 10 salários mínimos e famílias com renda acima de 10 salários mínimos. Em Pernambuco, 42,1% das famílias com renda até 10 salários-mínimos indicaram que esperam um consumo menor que no ano passado. Já 43,2% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a expectativa de que o consumo seja igual ao do ano passado.
Para o presidente da Fecomércio, Bernardo Peixoto, a perspectiva de consumo revela não só os efeitos da desigualdade de renda para os próximos meses no Estado, como também fazem o prognóstico de uma situação desafiadora para os estabelecimentos do setor de comércio e serviços no Estado.
Da Folha de Pernambuco | Foto: Fecomércio - divulgação
A Petrobras anunciou que o preço do diesel vai cair nas refinarias a partir desta quinta-feira (23). O preço médio de venda passará de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro, uma redução de R$ 0,18 por litro ou 4,48%. É a sétima redução seguida no preço do diesel desde agosto do ano passado. Só este ano, já foram três cortes no preço.
A queda no preço do diesel ocorre em meio a sucessivos recuos na cotação internacional do petróleo. Na semana passada, o barril do tipo Brent, referência no mercado mundial, caiu ao menor patamar em 15 meses, com o temor de que a crise bancária nos EUA e na Europa afetasse a economia global.
Apesar dos sucessivos cortes no Brasil, a nova gestão da Petrobras, que passou a ser comandada pelo ex-senador Jean Paul Prates no governo Lula, avalia mudar a política de preços da estatal, que segue a paridade internacional, com objetivo de ter mais controle sobre os preços.
A queda no valor do diesel vendido nas refinarias não deve ser acompanhada na bomba na mesma proporção, pois há outros elementos na composição de preços dos combustíveis, como lucro da distribuidora e impostos.
Preço nas refinarias
18/06/2022: R$ 5,61
- PUBLICIDADE -
05/08/2022: R$ 5,41
12/08/2022 : R$ 5,19
20/09/2022: R$ 4,89
07/12/2022: R$ 4,49
08/02/2023: R$ 4,10
01/03/2023: R$ 4,02
22/03/2023: R$ 3,84 (amanhã)
Nesta quinta-feira, o barril do tipo Brent era negociado a US$ 75,25, praticamente estável em relação ao valor do dia anterior, após vários dias de queda. O barril do óleo leve americano, o WTI, que é referência nos EUA, era vendido a US$ 69,51, também com estabilidade.
Os preços do petróleo deram um salto com a guerra entre Rússia e Ucrânia em 2022, já que os russos são um importante produtor, mas vêm recuando com dúvidas sobre os rumos da economia global.
Defasagem de apenas 2% no Brasil
Ainda assim, a defasagem do preço do diesel no Brasil em relação ao preço no exterior não tem sido tão alta. Segundo dados da Abicom, que reúne importadores de petróleo e derivados, o preço de venda no Brasil está apenas 2% maior por aqui, considerando os principais polos de produção.
Em nota, a Petrobras disse que "a redução (do diesel) tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da Petrobras frente às principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino".
No último dia 28 de fevereiro, um dia antes da volta parcial dos impostos sobre a gasolina, a estatal anunciou corte nos preços do combustível e no diesel.
Como o diesel é usado no transporte de carga, a queda no preço tende a impactar a economia como um todo, pois o custo do frete é influenciado pelo valor do combustível. O recuo no preço, portanto, tende a puxar a inflação para baixo.
Hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) decide sobre a Selic, a taxa básica de juros, com foco em conter o avanço da inflação neste e no próximo ano.
Por Agência O Globo | Combustível - Foto: IADE-Michoko por Pixabay
Nesses três dias de evento, a programação contou com palestras e apresentações sobre o CEAPE, como mais uma forma de trazer rentabilidade às CDLs, sobre o empreendedorismo feminino com a presidente da CDL Timbaúba, Márcia Alves. Além de apresentações dos cases de sucesso das CDLs Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns, Ouricuri, Recife e Petrolina, e por fim a apresentação de Henderson Ramon, presidente da Incubatic, explanando sobre o Metaverso no varejo.
Foto: Agência Brasil/EBC) |
Em relação ao emprego, a pesquisa apontou um índice de 103,8 entre todos os entrevistados em Pernambuco, enquanto a população com renda de até 10 salários-mínimos apresentou um índice de 101,4 e o público acima dessa faixa de renda indicou um índice de 128,6. Conforme o levantamento, a população com renda mais elevada está mais satisfeita com o emprego, muito embora, apenas 38,6% desta população se sinta mais segura com o trabalho, comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Fecomércio-PE, as diferenças encontradas na ICF em relação ao emprego podem ser influenciadas por diversos fatores, como o grau de escolaridade, qualificação profissional, localização geográfica e setor de atividade econômica em que os indivíduos estão inseridos, que acabam interferindo na segurança e satisfação com o emprego.
Já sobre perspectiva profissional, a pesquisa apresenta um índice de 93,2 pontos entre os entrevistados no estado pernambucano. Enquanto a população com renda de até 10 salários-mínimos indicou um índice de 90,7, a população acima de 10 salários-mínimos apresentou um índice de 119,5. Da menor faixa de renda, 38,6% indicou uma perspectiva profissional negativa.
50,8% dos pernambucanos avaliam a renda familiar igual a do ano passado
O índice geral sobre a renda em comparação com o mesmo período de 2022 foi de 98,2. A população com renda de até 10 salários-mínimos registrou um índice de 94,7, enquanto a população acima dessa faixa de renda indicou um índice de 134,5. Das famílias com a menor faixa de renda, 27,2% indicaram uma renda familiar pior quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Sobre a facilidade de adquirir empréstimo/crédito, o índice apontou um indicador de 100,5 para todos os entrevistados. A população de até 10 salários-mínimos indicou um índice de 97,1. Já a população com renda superior a 10 salários-mínimos apresentou um índice de 135,9.
Em relação ao nível de consumo, a pesquisa mostrou que 51,8% das famílias com renda até 10 salários-mínimos estão comprando menos quando comparado ao ano passado, enquanto a população que recebe acima de 10 salários-mínimos indicou que 45% estão comprando mais. O índice geral do indicador ficou em 75 pontos.
Perspectiva de consumo entre os pernambucanos é menor em comparação ao ano passado
Ainda de acordo com o recorte local realizado pela Fecomércio-PE, em Pernambuco, 42,1% das famílias com renda até 10 salários-mínimos indicaram que esperam um consumo menor do que no ano passado, enquanto 43,2% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a expectativa de que o consumo seja igual ao de 2022.
Acerca do momento para aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, TV, som, etc, 53,4% das famílias com renda até 10 salários-mínimos acreditam que é um mau momento para adquirir esses bens, enquanto 55,9% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos indicaram que ser um bom momento.
Na avaliação da Fecomércio-PE, a pesquisa mostrou que a população com renda mais alta está mais satisfeita com relação ao emprego, perspectiva profissional e renda, enquanto a população de baixa renda apresentou indicadores negativos nessas mesmas áreas. Além disso, o levantamento apontou uma desigualdade em termos de renda para os próximos meses em Pernambuco, com a população de baixa renda apresentando expectativas de consumo menores em relação ao ano passado.
Sobre a pesquisa
A análise é feita considerando a ótica de otimismo ou pessimismo do consumidor. Quando o índice fica abaixo de 100 pontos, indica pessimismo. Valores acima de 100 pontos indicam otimismo.
Do Diario de Pernambuco