© 2014 - Todos os Direitos Reservados ao Blog Negócios e Informes. Tecnologia do Blogger.

Mostrando postagens com marcador PNAD. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PNAD. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Tecnologia e saúde como principais geradoras de vagas de emprego formal

Foto: Divulgação
Dados do Caged apontam as 40 profissões de nível superior que apresentaram estoque de vagas crescente

Setores como tecnologia e saúde continuam despontando como os principais geradores de vagas de emprego formal em pernambuco. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados mensalmente pelo Ministério da Economia, apontaram as 40 profissões de nível superior, que nos últimos 18 meses apresentaram um estoque de vagas crescente, onde 15 são referentes às áreas de tecnologia e saúde, além de um destaque para educação e aviação. As informações foram agrupadas pelo Grow Consulting Group, empresa especializada em recrutamento profissional.

Com relação às ocupações de nível superior listadas pelo Caged, destacam-se cirurgião dentista, clínico geral, piloto de aeronaves, médico generalista, engenheiro de aplicativos em computação, professor de desenho técnico, professor de nível médio na educação infantil e supervisor de telefonistas.

Para trabalhadores de nível médio e superior incompleto a realidade é similar. Dentre as 40 posições agrupadas, destacam-se agente indígena de saúde e de saneamento, porteiro de locais de diversão, guardador de veículos e caldeireiro de chapas de ferro e aço.

“Pernambuco sempre foi um polo médico de referência para o Norte e o Nordeste. Com a pandemia, a demanda só se intensificou. E o investimento em tecnologia, com o ecossistema local que temos no estado e essa transição imposta pelo coronavírus em todo o mundo só vai crescer daqui para frente. As empresas que não tinham priorizado a transformação digital em seu planejamento estão correndo atrás do prejuízo”, avalia Felipe Mançano, sócio e consultor do Grow Consulting Group.

Em contrapartida, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo IBGE, apontou que o Nordeste possui mais de 3 milhões de pessoas desocupadas. Os dados são referentes à terceira semana de julho. Entre o mês de maio e o período em questão, 806 mil pessoas perderam o emprego com carteira assinada na região.

“O primeiro semestre foi marcado por demissões, suspensão dos contratos de trabalho e ao de redução de salários. Com o coronavírus paralisando a economia e trazendo incertezas, muita gente tem aproveitado o momento de escassez para empreender. E não necessariamente abrindo um negócio, mas colocando na prateleira o maior ativo que temos: nossas habilidades e conhecimentos como profissional”, pontua Felipe. 

Dessa forma, ele comenta que a atuação empreendedora não se limita a abrir uma empresa, mas que ser freelancer e agregar ações de autopromoção podem ser um movimento importante nesse momento. “Que tipo de valor posso agregar a uma empresa e ajudá-la a crescer? Como posso ser útil prestando meus serviços para sanar a dor de um cliente? Tentar comunicar seu valor é uma boa mensagem inicial para dar um start nas negociações, sem se desvalorizar como capital humano. Explorar as redes sociais para comunicar suas habilidades pode ser um bom começo”, destaca. ]

Da Folha de PE

segunda-feira, 18 de maio de 2020

1,1 milhão de brasileiros deixam a força de trabalho no 1º trimestre

Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
Esse é o segundo maior número registrado nas estatísticas da pesquisa trimestral de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

No primeiro trimestre de 2020, 1,1 milhão de brasileiros deixaram a força de trabalho. Esse é o segundo maior número registrado nas estatísticas da pesquisa trimestral de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Pnad Contínua, atrás apenas da redução de 1,2 milhão registrada no segundo trimestre 2012 em relação aos três meses anteriores.

São consideradas fora da força de trabalho as pessoas que não possuíam emprego e não procuraram trabalho nos 30 dias anteriores ao período da pesquisa -ou procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência do levantamento.

Nos três primeiros meses do ano, 67,3 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade estavam nessa condição, número recorde. Já a força de trabalho era composta por 105,1 milhões de pessoas.

Como o desemprego é medido pelo número de pessoas desocupadas em relação ao tamanho de força de trabalho, a redução deste último grupo contribui para amenizar o aumento na taxa de desempregados no país, que estava em 12,2% no primeiro trimestre deste ano.

Na avaliação de especialistas em mercado de trabalho, esse é um fenômeno que deve se acentuar com a pandemia de coronavírus. Como as pessoas estão em distanciamento social, a tendência é que muitos desempregados não procurem emprego. Além da procura, o IBGE pergunta se o entrevistado estava pronto para iniciar um novo trabalho. O distanciamento social faz com que muitas pessoas não estejam disponíveis.

Para a pesquisadora Maria Andreia Lameiras, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a redução na força de trabalho deve se acentuar nos próximos meses, ao mesmo tempo em que mais trabalhadores perderão o emprego ou, no caso dos informais e daqueles que trabalham por conta própria, não terão como seguir trabalhando.

O encolhimento do contingente de pessoas que estão trabalhando ou buscando deve ocorrer por uma combinação de fatores, segundo a pesquisadora, e ainda deve passar por uma aceleração.

"O medo da contaminação vai fazer com que muita gente não procure trabalho, e isso aparecerá com mais força na pesquisa de abril, já que o distanciamento começou mesmo na segunda quinzena de março. Antes disso, o confinamento foi mais voluntário."

Além do medo do novo coronavírus, Maria Lameira diz que o fato de muitas empresas estarem fechadas também inviabiliza a entrega de currículos e a busca por vagas feita de maneira mais tradicional. Continue lendo, clique AQUI!

sábado, 7 de dezembro de 2019

Quase 4 milhões com ensino superior não atuam em área de formação

Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini

Uma pesquisa aponta que quase 4 milhões de pessoas que terminam algum curso superior no Brasil não conseguem entrar no mercado de trabalho que necessite o diploma. Atualmente, o país possui 18,3 milhões de formados para ocupar as 14,5 milhões de vagas disponíveis, divulgou a consultoria iDados através das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.


O número de trabalhadores com diploma passou a ultrapassar o número de postos no primeiro trimestre de 2014, época em que a crise econômica estava dando seus primeiros sinais no país. Com a lenta retomada da economia, a disparidade aumentou desde então.

Os trabalhadores têm optado por empregos informais e "bicos" para conseguir atingir uma renda mensal, gerando assim, menos valor para a economia. Mas embora os dados não sejam positivos, cursar uma faculdade ainda é um fator importante para quem deseja arrumar um emprego, afinal, é um fator que contribui para a seleção e qualificação.

A diferença de salários também existe: quem concluiu o ensino médio custa ganhar em média R$ 5 mil, enquanto quem possui apenas ensino médio recebe aproximadamente R$ 2 mil.

Por: Diario de Pernambuco

domingo, 29 de setembro de 2019

Informalidade no país atinge quase 40 milhões de pessoas, diz IBGE

Foto: Arquivo/Agência Brasil
A informalidade no mercado de trabalho brasileiro bateu recorde no trimestre encerrado em agosto.

Ao todo, foram 38,8 milhões de pessoas nessas condições, informou nesta sexta-feira (27) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número considera empregados do setor privado e trabalhadores domésticos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e empregadores sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

Esse contingente representa 41,4% da população empregada no país, a maior taxa desde que o IBGE passou a calcular esse indicador, em 2016.

O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões, novo recorde na série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar) Contínua, iniciada em 2016.

Também houve recorde no número de empregados da iniciativa privada sem carteira assinada: 11,8 milhões.

A analista do IBGE Adriana Beringuy diz que o aumento da informalidade ocorre até em setores em tradicionalmente se contrata com carteira assinada, como a indústria e a as atividades de informação.

"Temos um mercado de trabalho que absorve pessoas, mas essa inserção não se dá pelos vínculos tradicionais da carteira", diz.

O recorde na informalidade ajudou a baixar a taxa de desemprego do país para 11,8% no trimestre encerrado em agosto, contra 12,3% no trimestre encerrado maio. No mesmo trimestre do ano anterior, a taxa era de 12,1%.

Aplicativos e construção
Em relação ao trimestre anterior, houve aumento do emprego na indústria e na construção. Segundo Beringuy, nos dois casos, o crescimento está ligado a trabalhadores por conta própria - com confecções, beneficiamento de alimentos e construção de imóveis.

Já comparação com o ano anterior, os setores que se destacam são transporte, armazenagem e correio, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas e outros serviços.

No caso do transporte, a alta foi provocada pela busca pela renda como motorista de aplicativos, diz a analista do IBGE. Foram 226 mil novos trabalhadores nesse setor em um ano.

Com o aumento do emprego informal, a população ocupada bateu recorde no país, chegando a 93,6 milhões de pessoas. São 604 mil pessoas a mais do que no trimestre anterior.

Deste total, 596 mil (ou 87,1%) são trabalhadores considerados informais. Dentre eles, 411 mil começaram a trabalhar sem carteira assinada para o setor privado.

Na comparação anual, o número de brasileiros que conseguiu ocupação informal chegou a 1,8 milhão. Neste caso, houve grande influência também de empregadores sem CNPJ (749 mil pessoas a mais).

"Do ponto de vista quantitativo, temos a expansão, sim, da ocupação. No entanto, do ponto de vista qualitativo, o processo de inserção desses trabalhadores tem sido em função da informalidade", disse Beringuy.

De acordo com ela, a maior informalidade pode explicar também por que o aumento da população empregada não se reflete em crescimento no contingente de contribuintes ao INSS, que está perto do piso histórico, em 62,4% do total.

"Normalmente, com mais trabalhadores [ocupados], seria de se esperar aumento no contingente que contribui", comentou a analista, ressaltando que os novos empregos são sem carteira ou de empregadores sem CNPJ, grupos que não costumam contribuir.

O maior número de informais pressiona ainda o rendimento médio do trabalhador, que fechou o trimestre em R$ 2.298, que vem se mantendo estável apesar da queda do desemprego.

Nesta semana, o governo Jair Bolsonaro comemorou a retomada do emprego com base em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrou saldo positivo de 121 mil vagas formais em agosto. Foi o quinto mês seguido de alta.

De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores com carteira ficou estável, em 33 milhões de pessoas.

A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,3%, estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No trimestre, houve recorde no número de pessoas subutilizadas por insuficiência de horas -isto é, trabalham menos do que gostariam. São 7,2 milhões de pessoas.

Da FolhaPress

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Um em cada quatro desempregados procura emprego há pelo menos 2 anos

Vagas de empregoFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
3,35 milhões de desempregados no país procura trabalho há pelo menos dois anos

Um contingente de 3,35 milhões de desempregados no país procura trabalho há pelo menos dois anos. Isso equivale a 26,2% (ou cerca de uma em cada quatro) pessoas no total de desocupados no Brasil. Os números do segundo trimestre deste ano são recorde desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2012.


Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os números, no segundo trimestre de 2018 o contingente de desempregados procurando trabalho há no mínimo dois anos tinha menos 196 mil pessoas, ou seja, era de 3,15 milhões.

No segundo trimestre de 2015, o total era de 1,43 milhão de pessoas, ou seja, menos da metade do segundo trimestre deste ano.

“A proporção de pessoas à procura de trabalho em períodos mais curtos está diminuindo, mas tem crescido nos mais longos. Parte delas pode ter conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de procura para os dois anos”, avalia a analista da PNAD Contínua Adriana Beringuy.

Recuo

No segundo trimestre, a taxa de desemprego do país recuou para 12%, percentual inferior aos 12,7% do primeiro trimestre deste ano e aos 12,4% do segundo trimestre de 2018.

A taxa caiu em dez das 27 unidades da Federação na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, segundo os dados divulgados nessa quinta-feira. As maiores quedas ocorreram no Acre, de 18% para 13,6%, Amapá, de 20,2% para 16,9%, e em Rondônia, de 8,9% para 6,7%. Nas outras 17 unidades da Federação, a taxa se manteve.

Na comparação com o segundo trimestre de 2018, a taxa subiu em duas unidades, Roraima (de 11,2% para 14,9%) e Distrito Federal (de 12,2% para 13,7%), e caiu em três: Amapá (de 21,3% para 16,9%), Alagoas (de 17,3% para 14,6%) e Minas Gerais (de 10,8% para 9,6%). Nas demais unidades, a taxa ficou estável.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Trabalho por conta própria alcança recorde de 24,141 milhões de pessoas, diz IBGE

Foto: Pixabay
O trabalho por conta própria alcançou um contingente recorde de 24,141 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em junho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 1,156 milhão de pessoas. Em um trimestre, foram 391 mil trabalhadores a mais nessa condição.

O trabalho sem carteira assinada no setor privado também cresceu para um recorde de 11,500 milhões de ocupados nessa situação. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 565 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 376 mil trabalhadores a mais.

A população ocupada totalizou 93,342 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em junho. O mercado de trabalho abriu 294 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em março. Na comparação com o trimestre encerrado em junho de 2018, foram criados 450 mil vagas formais no setor privado.

O setor público abriu 299 mil vagas em um trimestre. O trabalho doméstico absorveu mais 147 mil pessoas em um trimestre.

Setores

Ainda segundo o IBGE, a indústria brasileira contratou 319 mil trabalhadores em apenas um trimestre.

Na passagem do trimestre terminado em março para o trimestre encerrado em junho, houve contratações também nas atividades de outros serviços (150 mil ocupados), agricultura (233 mil), transporte (72 mil), construção (87 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (42 mil), serviços domésticos (151 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (469 mil).

Segundo Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, a expressiva geração de vagas da atividade de administração pública, saúde e educação é puxada por contratações de prefeituras, especialmente de profissionais que atuam em creches.

Por outro lado, houve demissões em alojamento e alimentação (-7 mil) e no comércio (-11 mil).

Da Agência Estado

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Depois de quatro anos em queda, carteira assinada volta a crescer

Carteira de trabalhoFoto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

No período foram gerados 480 mil postos de trabalho formais, diz IBGE

Depois de 16 trimestres (quatro anos) seguidos de queda, o emprego no setor privado com carteira de trabalho assinada voltou a crescer. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), o indicador cresceu 1,5% no trimestre encerrado em abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram gerados 480 mil postos de trabalho formais no período, totalizando 33,1 milhões de trabalhadores nessa situação.“O aumento reflete o início de um quadro favorável. É a primeira vez que a categoria carteira de trabalho respira desde o início da crise em 2014”, disse o pesquisador do IBGE Cimar Azeredo.

Azeredo explica que a alta foi puxada pelos setores de educação e saúde, de trabalhadores de baixo nível educacional da mineração, da construção, do transporte e dos profissionais liberais.

Apesar da alta dos empregos com carteira de trabalho assinada, houve também uma alta nos empregos informais, isto é, aqueles sem carteira. A alta foi 3,4%, ou seja, 368 mil pessoas a mais do que no trimestre encerrado em abril do ano passado. No total, 11,2 milhões de pessoas estavam nessa situação no trimestre encerrado em abril deste ano.

Apesar das altas na comparação com abril do ano passado, os dois tipos de trabalho (formal e informal) mostraram estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro deste ano.

O rendimento médio real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.295, ficou estável tanto em relação ao trimestre encerrado em janeiro deste ano quanto na comparação com abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 206,8 bilhões, estável em relação a janeiro, mas 2,8% superior a abril do ano passado.

Subutilização
A população fora da força de trabalho (65 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações temporais. A população subutilizada, isto é, aquelas pessoas que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam, que não procuraram emprego mas estavam disponíveis para trabalhar ou que procuraram emprego mas não estavam disponíveis para a vaga, é recorde para a série histórica (iniciada em 2012).

De acordo com o IBGE, a população subutilizada chegou a 28,4 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril deste ano, 3,9% a mais do que no trimestre encerrado em janeiro deste ano e 3,7% a mais do que em abril do ano passado.

A taxa de subutilização ficou em 24,9%, superior aos 24,2% de janeiro e aos 24,5% de abril do ano passado. O número de pessoas desalentadas, isto é, aquelas que desistiram de procurar emprego, chegou a 4,9 milhões, 4,3% a mais do que em janeiro e 4,2% a mais do que em abril de 2018.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Taxa de desemprego fica em 11,7% no trimestre até outubro, revela IBGE

Foto: Arquivo/Agência Brasil
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,7% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio igual à mediana das estimativas (11,7%), calculada a partir das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,60% e 12,00%.

Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,20%. No trimestre encerrado em setembro, a taxa era de 11,90%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.230 no trimestre terminado em outubro. O resultado representa alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 201, 964 bilhões no trimestre encerrado em outubro, alta de 1,9% ante igual período do ano anterior.

Da Agência Estado

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Desemprego ultrapassa média do país em 14 estados

Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Quatorze estados brasileiros registraram taxa de desemprego acima da média nacional de 11,9% no terceiro trimestre deste ano, divulgou o IBGE na manhã desta quarta-feria (14).

Segundo dados da Pnad Contínua Trimestral, pesquisa de emprego de abrangência nacional do instituto, estados como São Paulo (13,1%), Rio (14,6%), Bahia (16,2%) e Pernambuco (16,7%) tiveram taxas que superaram a média do país.

O Amapá, com desemprego de 18,3% no terceiro trimestre, foi o estado cuja desocupação foi a mais alta, seguido de Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%). Apesar de a taxa acima da média em 14 das 27 unidades da federação no terceiro trimestre, o desemprego ficou estável em 21 estados.

O desemprego fechou o trimestre encerrado em setembro em 11,9%, queda frente ao trimestre imediatamente anterior, terminado em julho (12,3%), e também um ano antes, no trimestre encerrado em setembro de 2017, quando a taxa esteve em 12,4%. O desemprego atingia em setembro deste ano 12,5 milhões de pessoas.

Na Pnad Contínua Trimestral, o IBGE divulga dados mais detalhados a respeito das taxas de desemprego divulgadas mensalmente pelo instituto. De julho a setembro deste ano, 27,3 milhões de pessoas integravam o contingente na chamada subutilização da força de trabalho, indicador que agrega os desocupados, pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais e os que tinham idade e desejo para trabalhar, mas que não podiam, por algum motivo, assumir um posto de trabalho.

Esse contingente se manteve estável em relação ao apurado no trimestre imediatamente anterior, quando faltou trabalho para 27,6 milhões de pessoas. Também ficou estável o número de pessoas desalentadas no país. O desalento é quando a pessoa desiste de procurar emprego depois de tentar sem sucesso.

O país tinha 4,78 milhões de desalentados no terceiro trimestre, volume estável em relação ao segundo trimestre, quando 4,83 milhões de pessoas estavam nessa situação, número recorde na série histórica iniciada pela Pnad Contínua em janeiro de 2012.

Há um ano, o contingente de desalentados era de 4,24 milhões de pessoas. 
A manutenção em patamar baixo na atividade do mercado de trabalho e a paralisação das contratações em meio a incerteza eleitoral deste ano fizeram com que o país registrasse índices altos de desalento.

Na Bahia, por exemplo, o desalento atingiu 794 mil pessoas em setembro, enquanto no Maranhão o contingente esteve em 523 mil pessoas. Apesar de por motivos ruins, a taxa de desemprego vem desacelerando no último ano no país em razão principalmente do trabalho informal que vem ocupando espaço do que antes eram trabalhos formais, que são aqueles com carteira assinada e que são protegidos pela legislação trabalhista, que garante mais estabilidade para o empregado.

A geração de vagas informais e o fato de muitas pessoas deixarem a fila do desemprego, seja por desalento ou por algum outro motivo, tem feito cair a taxa oficial de desocupação.

No terceiro trimestre, 74,1% dos trabalhadores no setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Os menores percentuais de formalização estiveram nas regiões Nordeste (58,7% dos trabalhadores no setor privado) e Norte (60,7%).

Maranhão (51,1%), Piauí (54,1%) e Paraíba (54,9%) apresentaram os menores percentuais de formalização, contra Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (82,8%) e São Paulo (81,1%), que tiveram os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada.

Enquanto o trabalho de carteira assinada ficou estável no terceiro trimestre, o trabalho sem carteira aumentou 4,7% frente ao trimestre imediatamente anterior, com 522 mil pessoas a mais nessa condição no período.

Maranhão (48,9%), Piauí (45,9%) e Paraíba (45,1%), portanto, apresentaram os maiores índices de trabalhadores sem carteira assinada. A Pnad mostrou ainda que o indicador de desemprego foi maior entre mulheres do que entre homens, apesar de elas serem maioria entre a população em idade para trabalhar (52,3% da força de trabalho).

Os homens representavam 56,3% da população ocupada no período. O nível de ocupação entre homens foi de 64,3%, enquanto o das mulheres foi de 45,4%. Considerando a população desocupada– pessoas sem emprego, mas em busca de colocação–, mulheres eram maioria. No terceiro trimestre, 51,1% dos desocupados no país eram mulheres.

Da Folha de PE

sábado, 29 de setembro de 2018

Agricultura contrata 40 mil empregados em um ano, diz IBGE

Foto: Reprodução / Pixabay
O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 40 mil empregados no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A indústria abriu 19 mil vagas. A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 121 mil vagas em um ano. 

Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (+42 mil), alojamento e alimentação ( 96 mil empregados), outros serviços ( 260 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais ( 473 mil vagas) e serviços domésticos ( 156 mil).

Na direção oposta, a construção cortou 195 mil postos de trabalho. O total de ocupados na atividade encolheu 2,8% no trimestre encerrado em agosto de 2018 ante o mesmo período de 2017. Também houve corte de vagas em transporte, armazenagem e correio, com 19 mil demissões, uma queda de 0,4% na ocupação no setor.

Da Agência Estado

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Taxa de desemprego fica em 12,1% no trimestre até agosto, revela IBGE

Foto: Reprodução/Internet
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,1% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,0% e 12,5%, com mediana de 12,2%.

Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,6%. No trimestre encerrado em julho, o resultado ficou em 12,3%. No trimestre encerrado em maio, a taxa era de 12,7%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.225,00 no trimestre terminado em agosto. O resultado representa alta de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 199,852 bilhões no trimestre encerrado em agosto, uma elevação de 2 6% ante igual período do ano anterior.

Da Agência Estado

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

País gera 392 mil empregos no primeiro semestre de 2018

Imagem: Divulgação/Reprodução|Internet
O saldo de empregos com carteira assinada gerados no primeiro semestre deste ano foi de 392 mil em todo o país, um valor 452,37% superior ao mesmo período de 2017, quando foram criados 71 mil novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Ministério do Trabalho. Com esse resultado, na comparação entre os primeiros seis meses de cada ano, em 2018 foram criadas 321 mil vagas a mais do que no ano anterior.

Dos oito setores da economia, sete tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O melhor desempenho foi no segmento de serviços, que chegou ao final do primeiro semestre com 279.130 postos de trabalho criados, seguido pela indústria de transformação, que gerou 75.726 vagas, e a agropecuária, que gerou 70.334 empregos novos. Já o comércio fechou 94.839 postos de trabalho com carteira assinada.

A taxa de desemprego, segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrange 12,3% da população economicamente ativida, volume 0,6% menor do que o apurado em março. O número representa um contigente de 12,9 milhões de pessoas sem trabalho no país.

Jovens empregados

Em uma análise por faixa etária, o levantamento mostra que a maior parte dos empregos gerados no primeiro semestre desse ano (104 mil) inclui jovens entre 18 e 24 anos. Houve também uma reversão no fechamento de vagas nas faixas etárias entre 25 a 29 anos e de 30 a 39 anos. Enquanto na primeira metade do ano passado esses dois grupos perderam 66 mil vagas de emprego, neste ano já foram abertas, nessas duas faixas, 46,3 mil novos postos de trabalho.

Por outro lado, continuaram sendo fechadas vagas para trabalhadores nas faixas de 40 a 49 anos (-16,2 mil), 50 a 64 anos (-122,1 mil) e acima de 64 (-29,6 mil), mas em ritmo menor do que no primeiro semestre de 2017, quando essas três faixas etárias viram o fechamento de 266,4 mil postos de trabalho com carteira assinada em todo o país.

Escolaridade

Dos 394 mil empregos gerados na primeira metade deste ano, 266 mil foram para trabalhadores com ensino médio completo, seguido de 166 mil para quem tem ensino superior completo, 26,4 mil para quem tem ensino superior incompleto e 6,6 mil vagas para quem tem ensino médio incompleto. Não houve abertura de novas vagas para trabalhadores com escolaridade inferior a essas.

Entre os empregos para quem tem ensino médio completo e incompleto, os que absorveram a maior parte das vagas foram alimentador de linha de produção (49 mil), faxineiro (32,3 mil) e auxiliar de escritório (24,2 mil). Para quem tem ensino superior completo ou incompleto, a maior parte das vagas foram como auxiliar de escritório (17 mil) e assistente administrativo (14,5 mil).

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 1 de maio de 2018

Governo espera gerar 2 milhões de postos de trabalho no país este ano

Imagem: Divulgação/Reprodução-Internet
O ministro do Trabalho, Helton Yomura, disse hoje (1º) que o país deve ter um saldo positivo de 2 milhões de postos de trabalho neste ano. Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia no Brasil, em março deste ano, 90,6 milhões de pessoas ocupadas e 13,7 milhões de desempregados.

“No primeiro trimestre deste ano, tivemos o Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho] positivo. Em janeiro, foram mais de 71 mil vagas; em fevereiro, mais 61 mil vagas e, em março, mais de 55 mil vagas. Foi o melhor janeiro dos últimos cinco anos e o melhor fevereiro dos últimos quatro. Estamos no rumo certo. Se a economia seguir a tendência de projeção do Banco Central e do Ministério da Fazenda, os empregos acompanharão a retomada dos investimentos”, destacou.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, porém, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro trimestre do ano. No último trimestre de 2017, atingiu 11,8%, segundo dados divulgados na semana passada.

Da Agência Brasil


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Taxa de desemprego cai com aumento de trabalho sem carteira assinada

Imagem: Divulgação/Reprodução-Internet
A taxa de desemprego recuou por conta do aumento da população ocupada sem carteira assinada, ressalta o banco Itaú ao comentar os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dos dados positivos do levantamento é que a população ocupada avançou na comparação anual pela primeira vez em 23 meses, segundo relatório do banco.

Os economistas do Itaú, Artur Manoel Passos e Alexandre Gomes da Cunha, destacam, em relatório, que o emprego no setor privado com carteira assinada ficou estável na margem. Com isso, a queda na taxa de desemprego foi consequência do aumento da população ocupada nas demais categorias, principalmente trabalhadores por conta própria.

A taxa de desemprego do Brasil recuou para 12,8% no trimestre concluído em julho, ante 13% no trimestre concluído em junho, segundo os dados do IBGE. No ajuste sazonal feito pelo Itaú o desemprego recuou pelo quarto mês consecutivo, passando de 12,9% para 12,7%.

Além da queda do desemprego, o banco destaca que a massa salarial registrou alta de 3,1% na comparação anual, por conta principalmente da alta nos salários reais com a queda da inflação. O salário médio real subiu 0,2% ante o trimestre anterior; na comparação anual, avançou 2,6%. "O resultado sugere que a pressão de baixa nos salários reais causada pelo desemprego elevado vem sendo parcialmente compensada pela pressão de alta com a queda da inflação", destacam os economistas.

O Itaú ressalta ainda que a população ocupada subiu 0,5% na comparação mensal dessazonalizada, e 0,2% na comparação anual, primeiro resultado positivo neste tipo de comparação em 23 meses. "Entretanto, o emprego no setor privado com carteira de trabalho ficou estável na margem, de modo que a alta na população ocupada foi consequência das demais categorias, principalmente de trabalhadores por conta própria."

Da Agência Estado

Acompanhe-nos no Facebook


Publicidade


!

!
!
!

!

!

!

!
!
!
!
!

!
! !
!

!

Você é o Visitante:

Acessos em Tempo Real

Previsão do Tempo em Surubim

Blogs e Sites Parceiros

Arquivo do blog

Curta Nossa FanPage - Muito Obrigado!

Internautas On Line

(81) 9925.8297 // negocioseinformes@gmail.com