© 2014 - Todos os Direitos Reservados ao Blog Negócios e Informes. Tecnologia do Blogger.

Mostrando postagens com marcador Covid-19. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Covid-19. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Um terço das empresas brasileiras ainda sofre com a pandemia

Foto: AFP
A Covid-19 ainda afeta negativamente o funcionamento de 33,5% das empresas brasileiras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contudo, já é possível observar uma melhora na percepção das empresas em relação aos impactos da crise sanitária. É que, em junho, o volume de negócios que apresentou dificuldades provenientes da infecção pela Covid-19 era bem maior: 70%.


Dados divulgados nesta quinta-feira (01), pelo IBGE, na pesquisa Pulso Empresa, mostram que essa melhora na percepção sobre o impacto da pandemia foi sentida por firmas de todos os portes e segmentos econômicos. Prova disso é que, nas pequenas empresas e nas do setor de serviços, as mais afetadas pela Covid-19, o volume de negócios que segue refletindo os efeitos negativos: recuou de mais de 70% para cerca de 30%, entre junho e agosto.


A sondagem mostra ainda que 37,9% das companhias brasileiras dizem sofrer um impacto pequeno ou inexistente da pandemia, e 28,6% falam até que foram afetadas positivamente pela covid-19. Por outro lado, o volume das que relatam os efeitos negativos ainda beira os 40%, como na construção civil e no comércio, setores que são grandes geradores de empregos no país.


 Coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas, Flávio Magheli avalia que essa melhora de percepção é fruto da flexibilização do isolamento social e da retomada das atividades econômicas. Porém, lembra que o número de empresas que ainda sofrem algum efeito negativo da pandemia segue alto. Afinal, 33,5% de um universo de 3,43 milhões de empresas representam um total de 1,12 milhão de firmas.


 "No início da pesquisa, há uma incidência forte de dificuldades na indústria, na construção, nos serviços e, principalmente, no comércio, devido à grande dependência dos pequenos negócios em relação às lojas físicas. Ao longo desses três meses, ocorreu uma retomada gradual, mas, no final de agosto, 33,5% das empresas ainda sinalizavam algum grau de dificuldade”, comentou Magheli.


O pesquisador também destacou que, na segunda quinzena de agosto, 32,9% das empresas ainda relataram diminuição nas vendas; 31,4% reclamaram de dificuldades na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes; 46,8% tiveram dificuldade em acessar os fornecedores; e 40,3% em realizar pagamentos de rotina.


 “Ao longo dessas seis quinzenas (três meses), a percepção das empresas melhorou, mas o efeito da diminuição sobre as vendas, redução na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, e as dificuldades em acessar fornecedores e insumos e realizar pagamentos, ainda faz parte da rotina das empresas”, frisou Magheli.


Além disso, a pesquisa Pulso Empresa aponta uma redução no número de companhias em funcionamento no país. Eram 4,07 milhões em junho e, agora, 3,43 milhões. Isto é: cerca de 640 mil empresas a menos, que podem ter fechado as portas durante a pandemia.


Por: Correio Braziliense 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Pedidos de seguro-desemprego caem 9,3% na primeira metade de setembro

Depois de dispararem nos últimos meses por causa da pandemia do novo coronavírus, os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada continuam a cair. Nos 15 primeiros dias do mês, o total de pedidos recuou 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado.


Desde o início de junho, o indicador está em queda. Na primeira metade de setembro, 218.679 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 241.102 pedidos registrados nos mesmos dias de 2019. Ao todo, 62,9% dos benefícios foram pedidos pela internet na primeira quinzena do mês, contra apenas 2,8% no mesmo período de 2019.


O levantamento foi divulgado nesta quinta (24) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.


Acumulado

Apesar da queda na primeira quinzena de setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.203.736, de 2 janeiro a 15 de setembro de 2020. O total representa aumento de 6,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que foi de 4.876.556.


No acumulado do ano, 55,9% dos requerimentos de seguro-desemprego (2.909.114) foram pedidos pela internet, pelo portal.gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 44,1% dos benefícios (2.294.622) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,4% dos requerimentos (4.796.231) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,6% (80.325) tinha sido solicitado pela internet.


Embora os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, o Ministério da Economia informou que os dados indicam que muitos trabalhadores aguardaram a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos. O empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego.


Perfil

Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (59,9%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,4%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 43% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,3%), pela indústria (14,9%) e pela construção (9,6%).


Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,4%), Sergipe (87,1%) e Tocantins (85,7%).


Da Agência Brasil / Foto: Divulgação


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Estudo da FGV aponta que pandemia provocou queda de renda de 20,1%

Levantamento aponta que desigualdade
cresceu no período
(Foto: Hesíodo Góes/Arquivo DP)

No período, o coeficiente de Gini, usado para mensurar o nível de desigualdade social, aumentou 2,82%. Os apontamentos constam da pesquisa Efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho brasileiro, coordenada pelo economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV). O primeiro trimestre da pandemia de Covid-19, declarada oficialmente em 11 de março, ocasionou uma perda média de 20,1% na renda dos brasileiros, baixando o valor de R$ 1.118 para R$ 893 mensais. No cálculo, consideram-se mercados formal e informal e também a parcela de trabalhadores sem emprego.

Conforme demonstra o estudo, observa-se que tanto a queda média na renda como o índice Gini atingiram nível recorde quando analisadas variações da série histórica, iniciada em 2012. Enquanto os mais pobres viram a renda encolher 27,9% - de R$ 199 para R$ 144 -, o impacto foi de 17,5% - de R$ 5.428 para 4.476 -, entre os 10% mais ricos do país.

Os pesquisadores atribuem a queda de mais de um quarto da renda à redução da jornada de trabalho, que foi de 14,34% na média nacional, e a outros fatores, como a própria diminuição na oferta de vagas. A taxa de ocupação, isto é, a parcela da força de trabalho que possui um emprego, também caiu 9,9%. 

O estudo afirma que a situação pesou mais entre indígenas, analfabetos e jovens de 20 a 24 anos. De acordo com os pesquisadores, mulheres foram mais afetadas, com 20,54% de queda na renda, contra 19,56% dos homens.

Por: Agência Brasil

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

PIB de Pernambuco acumula queda de 4,5% em 2020

Reprodução
Impacto esperado pela pandemia da Covid-19 se confirmou e Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco acumula queda de 4,5% em 2020. O índice, que tem influência negativa dos setores da indústria (-14,7%) e de serviços (-8,9%), foi menos negativo que o resultado nacional, de -5,9%. Os resultados foram detalhados ontem pela Agência Condepe/Fidem.

O setor da agropecuária que teve rendimento positivo de 4,5% no período, arrefecendo a queda, especialmente pelo desempenho das lavouras temporárias, 
que tiveram alta de 13,9% com as safras de cana-de-açúcar, milho, abacaxi e melancia. Já na pecuária, o desempenho positivo de 2,4% está relacionado ao setor avícola.

Com relação à indústria, o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência, Rodolfo Guimarães, relembrou que a economia do estado, que tinha passado por mudanças com a implantação do polo automotivo da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e com o refino de Petróleo (no complexo de Suape) sofreu com as quedas das duas atividades. “No segundo trimestre deste ano, a indústria de transformação sofreu queda de 14,7%, acima da nacional, de 12,7%, depois de ter se mantido ainda positivo no primeiro tri. Nossa dinâmica industrial vinha acima da do Brasil desde a recuperação da crise de 2016”, explicou.

Com relação ao segundo trimestre de 2019, o recorte de 2020 mostra o quanto as economias nacional e pernambucana perderam com a pandemia. Enquanto o Brasil teve queda de 11,4%, o estado ficou negativo em 9,6%.

Queda histórica
“A queda registrada é a maior dentro da série desde 2002, quando a gente teve esse número detalhado trimestralmente. Veio dentro das expectativas, os números já vinham indicando nas análises mensais. E a queda não se dá apenas no segundo trimestre do ano, mas começa já em março”, pontuou a consultora da Condepe/Fidem, Cláudia Pereira.

Segundo o diretor Executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística, Maurílio Soares, já se observa alguma reação, com a reabertura gradativa. “Os resultados alcançados vão depender de outras medidas adotadas pelos governos estadual e federal de estímulo às atividades que ainda precisem de apoio. Todo gestor espera fazer que a economia cresça para que se volte a gerar empregos”.

Do Diario de PE

terça-feira, 15 de setembro de 2020

IBGE: Covid-19 afeta 38,6% das empresas na 1ª quinzena de agosto

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Dos 3,2 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de agosto, 38,6% indicaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades. Já para 33,9%, o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,5% o efeito foi positivo. Empresas de maior porte e intermediárias foram as que mais sinalizaram melhora de percepção.

Os resultados da quinta rodada da Pesquisa Pulso Empresa: impacto da Covid-19 nas empresas, divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletem as percepções das empresas em funcionamento ao final da primeira quinzena de agosto, frente à segunda quinzena de julho. A pesquisa acompanha os principais efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre as empresas não financeiras.

Segundo o IBGE, a percepção de impacto negativo mantém-se e é maior entre as empresas de pequeno porte, de até 49 funcionários (38,8%), e melhora na percepção das empresas intermediárias (de 50 a 499 funcionários) e de maior porte (acima de 500 empregados), que indicaram maior incidência de efeitos pequenos ou inexistentes na quinzena – respectivamente 44,7% e 46,6%.

“A cada quinzena aumenta a percepção de efeitos pequenos ou inexistentes ou positivos entre as empresas de maior porte”, disse, em nota, o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli.

As empresas dos setores de construção (47,9%) e comércio (46,3%) reportaram as maiores incidências de efeitos negativos na quinzena. Por outro lado, no setor industrial, 38,9% relataram impactos pequenos ou inexistentes e, no setor de serviços, a incidência foi de 41,9%, com destaque para os segmentos de informação e comunicação (61,5%) e serviços profissionais e administrativos (45,6%).

Entre as grandes regiões, o Nordeste destaca-se pela menor incidência de efeitos negativos (20,4%), e a região é onde ocorre a maior percepção de impactos positivos, passando de 35,3% para 52%. Os maiores percentuais de impactos negativos foram no Sudeste (43,6%) e no Norte (41,9%), enquanto Sul (39,9%) e Centro-Oeste (39,8%) têm percepção semelhantes.

Segundo a pesquisa, a percepção de redução nas vendas afetou mais o comércio, que passou de 29,5% na segunda quinzena de julho para 44,5%, com destaque para o comércio varejista que subiu de 29,7% para 48,9%; seguidos por construção (36,2%), indústria (30,8%) e serviços (29,7%).

“Por setores, o comércio varejista e a atividade de construção são os mais afetados na quinzena. Dentre as regiões, o Nordeste destaca-se com 52% de efeitos positivos relacionados às medidas de flexibilização do isolamento. Já em relação às vendas, a percepção de redução atinge 36,1% das empresas, afetando principalmente o comércio varejista”, afirmou Magheli.

Empregos

Quase 9 em cada dez empresas (86,4%  ou cerca de 2,7 milhões de companhias) mantiveram o quadro de funcionários ao final da primeira quinzena de agosto em relação à quinzena anterior. Apenas 8,7% (277 mil empresas) indicaram redução no quadro, sendo que 146 mil (52,6%) diminuíram em até 25% seu pessoal, com destaque para as empresas de menor porte, onde 140 mil (51,6%) reduziram nessa faixa de corte.

A realização de campanhas de informação e prevenção e a adoção de medidas extras de higiene continuam sendo as principais iniciativas para enfrentar a pandemia, sendo adotadas por 92,9% das empresas.

Outros 32,3% de empresas adotaram o trabalho remoto e 15,3% anteciparam férias dos funcionários. Já 30,6% das empresas alteraram o método de entrega de seus produtos ou serviços, enquanto 13,2% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos e/ou serviços na primeira quinzena de agosto.

O adiamento de pagamento de impostos foi adotado por 32% das companhias e o acesso à linha de crédito emergencial foi a medida tomada por 10,9% das empresas.

Por: Agência Brasil

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

90% dos casos de Covid-19 em Surubim estão curados

Crédito: Bill Oxford/istock
Há três dias consecutivos, de acordo com os últimos boletins divulgados pela Prefeitura de Surubim, o número de pessoas recuperadas da Covid-19 no município está na faixa dos 90% dos casos confirmados. O mais recente deles, publicado neste domingo (13), informa 1.076 confirmações desde o começo da pandemia em março, até agora. Desse total, 70 pessoas estão em tratamento da doença, (6,51% dos casos) incluindo 4 profissionais de saúde. Já são 28 dias de queda na quantidade de casos ativos, ou seja, de pacientes que estão em isolamento.

Os recuperados chegam a 977 (90,80%), e os óbitos a 29 (2,69%). A morte mais recente foi de uma moradora do Sítio Furnas, Marli Reis, esposa do ex-vereador Dedé de Furnas. Ela era diabética, havia passado recentemente por duas cirurgias e faleceu na sexta-feira (11), em Recife.

O município tem ainda 71 casos suspeitos, são pessoas que estão aguardando o resultado do exame para detecção da doença.

Do Correio do Agreste

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Queda do PIB neste ano será ainda menor do que a esperada, diz Guedes

PIB - Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (9) que a queda da economia brasileira neste ano será ainda menor do que as previsões atuais de analistas. Ele disse que a atividade econômica está se recuperando mais rapidamente do que ele mesmo esperava.

Em evento virtual do banco suíço de investimentos Credit Suisse, Guedes destacou que as previsões de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caíram pela metade, quando consideradas as estimativas no início da pandemia de covid-19, ficando atualmente entre 4% e 5%. “Vai ser menos do que isso. Estamos dando a volta por cima.” 

A previsão atual do Ministério da Economia para a queda do PIB é 4,7%, mas, na semana passada, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que a estimativa deverá ser revisada. “Todos os dados que temos indicam que o pior já passou”, disse o secretário.

O ministro defendeu as reformas “estruturais” propostas pelo governo, como o pacto federativo, com gatilhos para o controle de gastos públicos. Ele destacou ainda que o cronograma de privatizações será reformulado e serão anunciadas “duas, três, quatro grandes empresas a serem privatizadas”.

“Estamos liberando o horizonte para os investimentos privados. Haverá um boom de investimentos privados nos próximos dez anos, pelo menos”, disse.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Taxa de desemprego cresce em Pernambuco em julho

(Foto: Marcello Casal Jr/Agëncia Brasil)
Pernambuco registrou crescimento na taxa de desemprego na variação mensal, passando de 12,6% em junho para 13,5% em julho. O resultado ficou acima da média nacional, que foi de 13,1% em julho, contra 12,4% em junho. Em maio, o estado havia apresentado percentual de 10,5%. Em Pernambuco, 490 mil pessoas estavam desempregadas e buscavam ativamente por um emprego no mês passado. Além disso, o número de pessoas ocupadas sofreu um recuo em 110 mil trabalhadores, saindo de 3,153 em junho para 3,264 milhões em julho. No Brasil, o total de pessoas desocupadas chegou a 123 milhões, 3,7% maior do que em junho. Os dados são da pesquisa Pnad Covid, divulgada pelo IBGE.

O percentual de pessoas ocupadas, mas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, foi de 9,9% em julho, apresentando queda em relação a junho, quando o percentual foi de 20,7%. Em termos absolutos, o número passou de 666 mil pessoas para 313 mil na variação mensal, recuo de 53%. Em maio, o resultado havia sido de 23,9%, um total de 940 mil pessoas. Porém, entre as pessoas ocupadas e afastadas, 169 mil pessoas deixaram de receber remuneração no mês passado, percentual de 37,3%, contra 56,9% em junho. No Brasil, julho registrou um contingente de 6,8 milhões de trabalhadores que estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social.

Pernambuco registrou 1,284 milhão de trabalhadores informais em julho, uma queda de 112 mil em relação ao mês anterior. Em percentual, a taxa passou de 42,8% para 40,7% na variação mensal. No Brasil, foram registradas 29 milhões de pessoas na informalidade em julho.

Em relação ao Auxílio Emergencial, Pernambuco foi o 10 estado com maior percentual de domicílios que receberam o benefício em julho, chegando a 57,9%. Em números absolutos, 1,773 milhão de lares receberam o auxílio, com valor médio de R$ 928, um aumento de R$ 2 em relação ao mês anterior. O estado ficou atrás de Amapá (68,8%), Maranhão (65,8%), Pará (64,5%), Alagoas (62,8%), Amazonas (62,6%), Piauí (61,7%), Bahia (59,8%), Ceará (58,8%) e Acre (58,5%). Na média brasileira, o percentual de domicílios que receberam auxílio relacionado à pandemia foi de 44,1%, contra 43% em junho. Já entre as regiões, a Nordeste foi a segunda com o maior percentual, com 59,6% dos domicílios, contra 58,9% em junho. O Norte teve o maior percentual, com 60,6% em julho, contra 60% no mês anterior.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Tecnologia e saúde como principais geradoras de vagas de emprego formal

Foto: Divulgação
Dados do Caged apontam as 40 profissões de nível superior que apresentaram estoque de vagas crescente

Setores como tecnologia e saúde continuam despontando como os principais geradores de vagas de emprego formal em pernambuco. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados mensalmente pelo Ministério da Economia, apontaram as 40 profissões de nível superior, que nos últimos 18 meses apresentaram um estoque de vagas crescente, onde 15 são referentes às áreas de tecnologia e saúde, além de um destaque para educação e aviação. As informações foram agrupadas pelo Grow Consulting Group, empresa especializada em recrutamento profissional.

Com relação às ocupações de nível superior listadas pelo Caged, destacam-se cirurgião dentista, clínico geral, piloto de aeronaves, médico generalista, engenheiro de aplicativos em computação, professor de desenho técnico, professor de nível médio na educação infantil e supervisor de telefonistas.

Para trabalhadores de nível médio e superior incompleto a realidade é similar. Dentre as 40 posições agrupadas, destacam-se agente indígena de saúde e de saneamento, porteiro de locais de diversão, guardador de veículos e caldeireiro de chapas de ferro e aço.

“Pernambuco sempre foi um polo médico de referência para o Norte e o Nordeste. Com a pandemia, a demanda só se intensificou. E o investimento em tecnologia, com o ecossistema local que temos no estado e essa transição imposta pelo coronavírus em todo o mundo só vai crescer daqui para frente. As empresas que não tinham priorizado a transformação digital em seu planejamento estão correndo atrás do prejuízo”, avalia Felipe Mançano, sócio e consultor do Grow Consulting Group.

Em contrapartida, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo IBGE, apontou que o Nordeste possui mais de 3 milhões de pessoas desocupadas. Os dados são referentes à terceira semana de julho. Entre o mês de maio e o período em questão, 806 mil pessoas perderam o emprego com carteira assinada na região.

“O primeiro semestre foi marcado por demissões, suspensão dos contratos de trabalho e ao de redução de salários. Com o coronavírus paralisando a economia e trazendo incertezas, muita gente tem aproveitado o momento de escassez para empreender. E não necessariamente abrindo um negócio, mas colocando na prateleira o maior ativo que temos: nossas habilidades e conhecimentos como profissional”, pontua Felipe. 

Dessa forma, ele comenta que a atuação empreendedora não se limita a abrir uma empresa, mas que ser freelancer e agregar ações de autopromoção podem ser um movimento importante nesse momento. “Que tipo de valor posso agregar a uma empresa e ajudá-la a crescer? Como posso ser útil prestando meus serviços para sanar a dor de um cliente? Tentar comunicar seu valor é uma boa mensagem inicial para dar um start nas negociações, sem se desvalorizar como capital humano. Explorar as redes sociais para comunicar suas habilidades pode ser um bom começo”, destaca. ]

Da Folha de PE

domingo, 16 de agosto de 2020

3,1 milhões de brasileiros perderam o emprego na pandemia, segundo o IBGE

Foto: Diana Raeder/Esp. CB/D.A Press
A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus já deixou pelo menos 3,1 milhões de brasileiros sem emprego. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid19), divulgada, nesta sexta-feira (14/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, havia 9,8 milhões de desempregados no Brasil em maio, quando começaram os estudos sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho. No fim de julho, contudo, o número de brasileiros que estavam sem emprego já havia saltado para 12,9 milhões.

Os dados mostram um aumento de 31,6% no número de desempregados do Brasil ao longo de quatro meses de pandemia. É uma situação que fez a taxa de desemprego saltar de 10,5% para 13,7% entre maio e julho.

Baque da pandemia

A Pnad Covid-19 ainda mostra que, apesar de a atividade econômica estar dando sinais de recuperação, o mercado de trabalho continua sofrendo de forma intensa o baque da pandemia. É que 500 mil desses brasileiros ficaram sem emprego só na última semana de julho.

Segundo o IBGE, o número de desempregados cresceu de 12,4 milhões para 12,9 milhões só entre a semana de 19 a 25 de julho e a semana anterior. A taxa de desemprego, portanto, avançou de 13,1% para 13,7% só nesse período.

E os especialistas alertam que essa taxa deve continuar crescendo. Afinal, o mercado de trabalho demora a se ajustar diante de uma crise econômico. Além disso, muitos brasileiros que estão sem emprego ainda não estão buscando uma nova ocupação devido à pandemia.

Do Diario de PE

sábado, 15 de agosto de 2020

COVID-19: Prefeitura de Surubim capacita profissionais do Centro de Fisioterapia e das Academias de Saúde

Foto: Divulgação/Reprodução
Na última quarta-feira (12) os profissionais do Centro de Fisioterapia e das Academias da Saúde passaram por uma capacitação, onde foram abordados vários temas em relação à COVID-19: os aspectos clínicos e epidemiológicos, o dimensionamento dos pacientes com suspeita da doença, bem como a prevenção e transmissão. Também foram abordados os protocolos de tratamento, exames diagnósticos e como orientar a população de forma esclarecedora sobre o vírus. 

Da ASCOM Surubim

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Setor de eventos deve ter flexibilização escalonada em Pernambuco

Rodrigo Novaes disse que eventos sociais podem
se adequar com restrições.  (Foto: Chico Andrade/Setur PE)
Com a flexibilização das atividades econômicas em Pernambuco, o turismo do estado espera retomar o setor de forma gradual. O lançamento do selo Turismo Seguro visa garantir a adoção de protocolos de segurança para cada atividade da cadeia turística pernambucana. Enquanto alguns setores já podem colocar em prática, como o de hotelaria, outros vão poder usar as medidas para se preparar para a reabertura, quando for liberada pelo governo do estado. Apenas as medidas de segurança do setor de eventos ainda não foram concluídas. Por abranger atividades muito distintas e de diferentes proporções, ele vai ter um protocolo específico para cada uma. Pela mesma razão, a flexibilização deve acontecer de forma escalonada. A expetativa é que as novidades sobre a retomada dos eventos devem ser apresentadas nas próximas semanas. 

Os protocolos de eventos ficaram para um segundo momento porque, inicialmente, foram elaboradas medidas gerais, mas foi sentida a necessidade de que cada atividade tivesse as medidas específicas. "É um segmento muito amplo, então recuamos dos protocolos gerais para lançar os específicos. Devemos incluir já na próxima semana. Lançamos os demais para não atrasar ainda mais o selo Turismo Seguro", disse Rodrigo Novaes, secretário de Turismo de Pernambuco. 

Além dos protocolos distintos, a flexibilização do setor de eventos também tem sido estudada para acontecer de forma escalonada, de acordo com cada atividade. "Estamos trabalhando para liberar, inicialmente, os eventos sociais, como casamentos e festas de 15 anos, e congressos híbidros, por exemplo. Os eventos sociais têm como se adequar. Essas recepções funcionam mais ou menos como o setor de alimentação. Então tem como impor algumas restrições para conseguir reabrir nas próximas semanas. Os congressos híbridos, com poucas pessoas e com utilização de meios virtuais, também estão sendo estudados para que possa liberar esse segmento importante para o turismo. Já o show business terá que esperar mais. Devemos ter novidades nas próximas semanas", afirmou o secretário. 

Selo
Os protocolos do selo Turismo Seguro já estão disponíveis para atividades como agências de viagens, operadoras, atrativos, bares e restaurantes, centro de convenções, guia de turismo, locadoras de veículos, meios de hospedagem, parques aquáticos e temáticos, transportadoras turísticas e turismo náutico. "Estamos vendo ao redor do mundo o selo com protocolos e, além de acharmos importante, entendemos como imprescíndivel ter o selo pernambucano para emprestar segurança e atrair os turistas, mostrar que temos um protocolo rígido, passar credibilidade e segurança", detalhou Rodrigo Novaes.   

O selo contempla pessoas e empresas e a solicitação deve ser feita através do site www.setur.pe.gov.br ou no portal www.borapernambucar.com.br, baixando os protocolos, preenchendo um formulário e anexando os documentos. Os requisitos necessários são o cumprimento das medidas de segurança, a documentação em dia e a inscrição atualizada no Cadastro Nacional do Turismo (Cadastur). Todo o processo é feito online e, depois da aprovação, um link será enviado para que o selo possa ser usado no site ou redes sociais. O turista pode comprovar a autenticidade da certificação através do QR Code. Além disso, haverá fiscalização em relação à adotação dos protocolos. "A Empetur e Apevisa farão a fiscalização, mas isso também pode partir dos cidadãos e turistas, que podem avaliar se os protocolos estão sendo cumpridos e podem denunciar", afirmou o secretário. 

Foram disponibilizados dois canais para esclarecimentos de dúvidas ou contato direto com a Empetur: email selope@setur.pe.gov.br ou WhatsApp pelo (81) 99362-8875. O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. 

Do Diario de PE

terça-feira, 28 de julho de 2020

Vendas de eletrodomésticos crescem 40% em PE durante isolamento

Não apenas as atividades econômicas foram afetadas pela pandemia do coronavírus. A vida pessoal de grande parte da população também sofreu mudanças de uma hora para outra. As medidas de isolamento social levaram muitas pessoas a ficarem em casa, mas isso não significou descanso. Pelo contrário. A rotina ficou ainda mais puxada com o acúmulo de funções, ao conciliar o trabalho em home office com a educação dos filhos e as tarefas domésticas.

Uma realidade que mudou a relação dos brasileiros com a própria casa, já que eles assumiram as funções antes delegadas a empregadas e diaristas. Ao sentir na pele, o trabalho doméstico passou a ser mais valorizado e a lista de bens essenciais se tornou ainda maior. Eletrodomésticos que antes eram considerados supérfluos se tornaram importantes e viram as vendas crescerem durante esse período de pandemia.

A servidora pública Lívia Filgueiras, de 31 anos, conta com a ajuda de uma doméstica há mais de 10 anos. Por isso, confessa que “antes da pandemia, só ia ao supermercado e fazia as besteiras do fim de semana, que nem contam na limpeza de casa”.

Agora, contudo, está desde o começo do isolamento sem a ajuda da funcionária, Cláudia, e teve que assumir a arrumação do lar. “Eu a liberei desde o primeiro dia da quarentena, porque não adiantava ela ficar pegando transporte coletivo, arriscando-se para vir trabalhar”, conta. Lívia admite, contudo, que as consequências práticas dessa decisão não foram tão simples. “Não era nada que eu não sabia fazer. Mas cuidar da casa, fazer comida, lavar louça, varrer, tirar o pó, lavar a roupa e administrar tudo isso com a rotina de trabalho, mesmo trabalhando de casa, foi complicado”, admite.

Neste período Livia passou a valorizar mais o trabalho doméstico, principalmente depois de entender que varrer a casa pode se tornar uma tarefa complicada. “Descobri que tinha um tapete, aqui em casa, que solta muito pelo. Eu não percebia porque não varria. Quando chegava em casa, estava tudo limpo. Mas, agora, até tirei o tapete da sala. Liguei para a Cláudia e brinquei ‘como você nunca me disse que era um inferno esse tapete?’”, brinca. Além de ter guardado o tapete, ela comprou um aspirador robô, produto que promete tirar o pó da casa com um simples comando.

A servidora pública não está sozinha neste barco. Equipar a casa com eletrodomésticos que antes eram considerados supérfluos virou um investimento necessário aos brasileiros para deixar a rotina mais leve e simples durante a quarentena.

Em Pernambuco, o setor de móveis e eletrodomésticos registrou crescimento de 29% em maio em comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado positivo foi puxado, principalmente, pelo desempenho das vendas de eletrodomésticos, que tiveram alta de 45,5% no período, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

Segundo Rafael Ramos, economista da Fecomércio-PE, no acumulado do ano, o segmento de eletrodomésticos está com crescimento acumulado de 40% em Pernambuco e alguns fatores levam a este desempenho positivo. “Primeiro porque teve o auxílio emergencial e gerou uma oportunidade de comprar um eletrodoméstico, que traz essa relação de bem estar maior pelas facilidades que acarreta. Além disso, maio já é um mês que naturalmente já se compra mais eletrodomésticos por conta do Dia das Mães. E também porque muita gente está em casa, e os aparelhos trazem uma facilidade maior nas tarefas domésticas”, explica.

Rotina atribulada gera mais demandas
O isolamento trouxe uma realidade atribulada para muitas famílias, que precisaram conciliar várias atividades na rotina diária. Cuidar da casa é uma delas e varrer chão, lavar roupa e louça, limpar o banheiro passaram a fazer parte da agenda de muitos brasileiros. Atividades que passaram a ser mais valorizadas, por demandarem esforço físico e também tempo. Justamente por isso, houve uma busca por uma maior facilidade para deixar a casa limpa e organizada. E, além do robô aspirador, outros eletrodomésticos tiveram um pico de vendas durante a pandemia.

No Brasil há cerca de 6,5 milhões de domésticas e 11% das famílias brasileiras contavam com o apoio de uma empregada doméstica ou mensalista, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva. Durante o isolamento social, 78% dos brasileiros que contam com o auxílio de uma diarista e 61% dos que têm uma empregada mensalista estão sem a ajuda de mais ninguém para cuidar do lar. Segundo a instituição, 49% dos brasileiros que têm uma empregada ou uma diarista não lavavam as próprias roupas, 37% começaram a cozinhar, 25% passaram a lavar pratos e 23%, a arrumar a casa.

Além disso, outro dado dá conta que 38% desse pessoal precisa conciliar os serviços domésticos com o home office e, por isso, 44% dos “patrões” admitem estar mais cansados agora do que quando passavam o dia na rua. “Essas pessoas tiveram que aprender a lavar roupa, estão deixando de cozinhar só por hobby e começaram a ver que o trabalho doméstico é tão importante e cansativo quantas outras profissões”, comenta Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Por isso, os eletrodomésticos se tornaram aliados para facilitar a rotina exaustiva, e o robô aspirador foi um dos que viu as vendas alavancarem. “As pessoas ficaram em casa e passaram a usar mais os aparelhos. Os que estavam quebrados ou com defeitos foram comprados novamente. Os eletrodomésticos não deram conta com o serviço diário, que antes não acontecia. Tem também quem comprou o que não tinha antes pela necessidade por estar em casa. Além disso, tem a nova rotina das pessoas em casa e existe uma necessidade de aceleração das atividades domésticas, o que criou a necessidade de comprar alguns algo que facilite”, ressalta Rafael Ramos, economista da Fecomércio-PE. Do Diario de PE (com Correio Braziliense)

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Representantes do Polo de Confecções do Agreste pressionam por reabertura

Foto: Divulgação

Com o Agreste entrando na quinta etapa do Plano de Convivência com a Covid-19, o polo não tem data para retomada

Após o anúncio de que a reabertura do Polo de Confecções do Agreste ocorrerá apenas na sétima etapa do Plano de Convivência com a Covid-19, representantes dos feirantes e das prefeituras dos municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama expuseram suas considerações ao Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Bruno Schwambach, durante reunião virtual da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A principal reivindicação dos participantes foi para que a retomada econômica tivesse início no começo de agosto. O argumento central utilizado foi de que feiras clandestinas estão ocorrendo nas cidades, sendo mais difícil controlar e monitorar as medidas de higiene e proteção determinadas pelo Governo. Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Cruz do Capibaribe, Isaac Aragão, existem vários locais na cidade onde ocorrem as feiras irregulares, tornando dificílima a fiscalização. “É importante que a reabertura aconteça o mais rápido possível para que possamos ter o controle da situação. Do jeito que está, é impossível”, afirmou o secretário.   

A condição econômica dos feirantes também foi posta como um fator de preocupação. Nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, praticamente toda a população depende da confecção ou do entorno das feiras. Outro receio dos gestores municipais é perder clientes para outros polos, como São Paulo e Fortaleza. “Se demorarmos mais, corremos o risco de não termos mais negócio. Se reabrir em três ou quatro meses não vai precisar nem voltar porque não vai ter para quem voltar”, reforçou o prefeito de Toritama, Edilson Tavares.

As peculiaridades do Polo de Confecções o tornam um caso à parte no Plano de Convivência com o Covid-19. Semanalmente, dezenas de milhares de pessoas transitam pelos locais, que possui diversas entradas e saídas, dificultando o monitoramento de casos suspeitos e facilitando a propagação do novo coronavírus. É por este motivo que o setor está apenas na sétima etapa do Plano de Convivência, separado do comércio de varejo.

“O Polo de Confecções é um caso único talvez no mundo. Você tem desde os pequenos comerciantes, com sua banca de feiras, a empresários grandes, se tornando uma fragmentação de diversos setores. Se a gente atrai até 100 mil pessoas em uma semana, como é que faz? Isso é tudo o que a vigilância sanitária não recomenda. Nós queremos gerar renda, dar oportunidade de emprego, mas com o olhar na saúde”, destacou Bruno Schwambach.

Na avaliação dos representantes, a reunião foi positiva. Segundo Pedro Moura, Presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, apesar de não ter sido definida uma data para a retomada, poder expor as dificuldades econômicas e mostrar que existe um grande número de ambulantes na rua para os parlamentares foi importante para que o Governo entenda a situação dos feirantes.

Da Folha de PE

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Consumidores que compraram alimentos pela internet chegam a 53%

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Uma pesquisa feita em 36 países mostra que no Brasil 53,4% dos consumidores compraram alimentos pela internet em 2019 e 50,3% optaram por serviços online de entrega dos produtos. 

Segundo o estudo Global Consumer Insights Survey 2020, da empresa PwC, com o isolamento social causado pela pandemia, 35% dos consumidores estão comprando alimentos pelos canais online e 86% planejam continuar assim após o final das medidas de isolamento social.

Entre os millenials ( nascidos após o início da década de 1980 até o final do século 20), 59% - e 57% desse grupo entre os que têm filhos - mostram um foco maior em seu bem-estar do que em outros grupos. 

Quanto aos cuidados pessoais, 51% dos consumidores residentes em áreas urbanas concordam que estão mais focados em cuidar do seu bem-estar e de sua saúde física e mental como resultado da covid-19. 

Os moradores de áreas urbanas, consultados após o início da pandemia, consideraram a proteção e a saúde tão importantes para sua qualidade de vida quanto as perspectivas de emprego (49% e 45%, respectivamente) em comparação com 45% no emprego.

Para realizar a pesquisa foram entrevistados 1.002 consumidores no país e o resultado mostra a tendência de mudança do comportamento do consumidor que já estava em curso antes da pandemia e se intensificou com a chegada da covid-19 ao Brasil. 

Hábitos e comportamentos
Segundo a PxC, o estudo foi produzido a partir de dados coletados antes e durante a pandemia e pretende analisar os hábitos e comportamentos de compra do consumidor residente em áreas urbanas e como a interrupção das atividades forçou a aceleração de um modo de vida mais digital, gerando uma nova era no consumo e afetando seus costumes em todos os aspectos da vida.

Em relação aos itens não alimentícios, antes do novo coronavírus as compras nas lojas físicas ainda eram dominantes (47%) em comparação com as compras online, por meio de telefones celulares (30%), computadores (28%) e assistentes de voz inteligentes (15%). Desde então, essas compras tiveram um aumento substancial (celulares 45%; computadores 41%e tablets 33%).

De acordo com os dados da primeira fase do estudo, antes da pandemia, 10,3% dos consumidores disseram fazer compras pela internet diariamente, enquanto 19,9% faziam uma vez por semana e 31,2% uma vez por mês. 

Outros 32,3% realizam compras online algumas vezes por ano, 4% uma vez por ano e 2,3% nunca compraram pela internet. O equipamento mais utilizado para essas compras é o computador (33,9%), seguido do smartphone (31,6%), tablet (18,4%) e assistentes de voz (13,5%).

Lojas físicas
Ainda assim, uma parte ainda prefere ir até uma loja física para a compra porque prefere experimentar o item (43,3%) e por perceber a atividade como um passatempo agradável (36,2%) ou por gostar do aspecto social de visitar a loja (24,9%). A proximidade da loja com o bairro onde o consumidor reside foi um fator influente para a compra pessoalmente para 34,7% dos entrevistados.

“Embora certas tendências estejam em alta há algum tempo, nossa pesquisa mostra que a pandemia aumentou o desejo dos consumidores por transparência, sustentabilidade e conveniência. As empresas mais recompensadas nesse cenário atual são as que estabeleceram a confiança com o consumidor, investiram em uma jornada de compra de ponta a ponta, sem problemas e sem atritos, e priorizaram a saúde e a segurança dos consumidores”, disse o sócio da PwC Brasil, Carlos Coutinho.

Da Agência Brasil

terça-feira, 21 de julho de 2020

Operação Pit Stop distribui máscaras em Carpina e Goiana

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas – SPPVD, e o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, em parceria com Central Única das Favelas – CUFA, fizeram a distribuição de 3 mil máscaras dentro da Operação Pit Stop.

A ação que aconteceu nos municípios de Carpina e Goiana, Zona da Mata, foi realizada no modelo “drive-thru”, e o DETRAN-PE disponibilizou equipes de agentes de trânsito e viaturas, além de motos que fizeram a entrega de máscaras nos centros das cidades. Já equipes compostas por servidores da SPPVD e representantes da CUFA fizeram entrega das máscaras nas comunidades próximas do local da ação.

O plano de convivência apresentado pelo Governo de Pernambuco para o enfrentamento do COVID-19, o qual estabelece protocolos gerais e setoriais para o funcionamento e retorno das atividades econômicas, visa melhorar os fatores de proteção e, com isso, evitar a proliferação do Covid-19, com medidas protetivas.

Do Governo de PE

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Em quatro dias, mortes por Covid-19 em Surubim aumentam 30%

Foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo
Nos últimos quatro dias, o número de óbitos por Covid-19 em Surubim, que vinha apresentando estabilidade, começou a subir. Da segunda-feira (13), até esta quinta-feira (16), foi confirmada uma morte por dia. A quantidade passou de 13 para 17. Esse aumento porém, não significa que o óbito ocorreu na data em que foi divulgado. O dia que a morte entra na estatística, é  aquele em que o diagnóstico foi confirmado por exames laboratoriais. Os pacientes eram da Chã do Marinheiro (1), Centro (2) e Bela Vista (1).
No boletim mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde, Surubim contabiliza 471 casos do novo coronavírus. Destes, 125 (26,54%) estão em tratamento, 329 (69,85%) estão recuperados e 17 (3,60%) faleceram.
Os casos ativos, ou seja, as pessoas em tratamento, (incluindo os profissionais de saúde) estavam em uma linha de estabilidade, mas desde o dia 12/7 começaram a cair. No entanto, ainda é prematuro afirmar que a pandemia está arrefecendo. Isso só será possível se os casos ativos continuarem decrescendo por mais tempo.
No gráfico (clique aqui para acessar), é possível ver com mais clareza a evolução da epidemia em Surubim, a partir de 5/6 quando a quantidade de recuperados ultrapassou a de pessoas em isolamento.
Há 41 dias o número de recuperados vem se mantendo superior ao de pacientes em quarentena.
Do Correio do Agreste

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Testes para Covid-19 são realizados no Lar Amélia França, em Surubim

A Administração Municipal de Surubim, por meio da Secretaria de Saúde, realizou na manhã manhã desta terça (14), a testagem para coronavírus nos residentes do Lar Amélia França. Confira a nota divulgada nas redes sociais da Prefeitura: 

Preservar a saúde dos surubinenses, especialmente aqueles  que pertencem aos grupos mais suscetíveis ao coronavírus, é uma ação constante na gestão municipal.

Na manhã desta terça (14), uma equipe da Secretaria de Saúde esteve no Lar Amélia França para realizar o teste rápido de COVID em todos os idosos atendidos pela casa.

É a Prefeitura de Surubim trabalhando com o compromisso de cuidar das pessoas.
Equipe da Secretaria de Saúde sendo recepcionada
por Diretores do Lar Amélia França.
Fotos: Divulgação/Reprodução

terça-feira, 7 de julho de 2020

Surubim chega a 400 casos de Covid-19; número dobrou em menos de um mês

Foto: Divulgação/Reprodução - Prefeitura de Surubim
Nesta terça-feira (7), Surubim chegou a 400 casos de Covid-19, conforme boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do município. Em 11 de junho, eram 201 casos, portanto, em menos de um mês o número duplicou. Por outro lado, desse total, a quantidade  de curados cresceu, não na mesma proporção e agora já são 247 ou 61% das ocorrências.

Os casos ativos, ou seja, as pessoas que estão em tratamento, incluindo os profissionais de saúde, nos últimos dias, estão em  uma linha de estabilidade, são 132 ou 33% das confirmações. No gráfico (disponível nas redes sociais - Negócios & Informes), é possível ver com mais clareza a evolução da epidemia em Surubim, a partir de 5/6 quando a quantidade de recuperados ultrapassou a de pessoas em isolamento.

Há mais de 30 dias o número de recuperados vem se mantendo superior ao de pacientes em quarentena. Os óbitos somam 12 até o momento. 

Do Correio do Agreste

domingo, 5 de julho de 2020

Atende em Casa é ampliado e chega a Bom Jardim

Foto: Andréa Rêgo Barros/Divulgação
Com 39.184 habitantes, o município de Bom Jardim, no Agreste do estado, passou a ser assistido pelo Atende em Casa na última quarta-feira (1º). Com a inclusão, o aplicativo beneficia 173 municípios - 93,51% das cidades pernambucanas -, contemplando mais de 9,3 milhões de pessoas, isto é, 97,45% da população do estado.

O Atende em Casa conta com mais de 85,2 mil usuários cadastrados. Ao todo, entre os usuários que passaram por teleorientação com profissional, mais de 9,7 mil pessoas foram orientadas a procurar uma unidade de saúde e mais de 15 mil a permanecer em isolamento domiciliar.

O aplicativo, disponível pela internet e para smartphones com sistema Android, permite que médicos, enfermeiros ou residentes médicos façam videochamadas e orientações aos usuários. Mais de 100 profissionais de saúde foram treinados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), responsável por coordenar os atendimentos fora do Recife, para atuação no Atende em Casa, reforçando as escalas de plantão. Os profissionais recebem orientações quanto ao uso do aplicativo, protocolos clínicos da Covid-19 e fluxo de atendimento nas unidades de saúde.

Testes

O Atende em Casa também está responsável pelo agendamento da testagem de todos os trabalhadores dos serviços essenciais que apresentem sintomas sugestivos da Covid-19, incluído pela SES-PE na última semana. Esse novo grupo representa uma população de mais de 120 mil pessoas com direito ao exame, entre profissionais que atuam em supermercados, padarias, farmácias, postos de gasolina, imprensa, bancos, clínicas e hospitais veterinários.

O profissional pode acessar a ferramenta tanto pelo endereço eletrônico quanto pelo aplicativo para smartphones. Nos municípios que ainda não contam com o Atende em Casa para a marcação, o profissional deve procurar a secretaria municipal de saúde para poder ser testado.

Além desses profissionais de serviços essenciais, em Pernambuco, a testagem para a Covid19 está disponível para quem atua em serviços de assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade; usuários e profissionais de residências terapêuticas e unidades de acolhimento e Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) 24 horas; e gestantes no pré-natal com sintomas de síndrome gripais.

Os pacientes no préoperatório de cirurgias eletivas, conforme validação das comissões intra-hospitalares, e pacientes no pré-operatório de cirurgias oncológicas também passaram a fazer parte do grupo prioritário. Nesses casos, não é necessário apresentar sintomas de gripe.

A testagem da Covid-19 também é voltada aos profissionais de saúde, de segurança e do sistema prisional sintomáticos e seus contatos também com sintomas, além dos reeducandos com sintomas gripais. Também já estão contemplados com essa prioridade os idosos e os trabalhadores sintomáticos, além dos seus contatos próximos, que moram e atuam em instituições de longa permanência para a população a partir dos 60 anos.

O objetivo do agendamento da testagem para essa população pela ferramenta é facilitar o acesso e apoiar os gestores municipais que desejarem aderir a essa funcionalidade. Os agendamentos serão realizados de acordo com a sintomatologia do usuário. Os municípios disponibilizam a agenda de suas unidades de saúde e o paciente é referenciado para o serviço mais próximo de sua casa, de acordo com o exame preconizado para o caso, que pode ser o RT- PCR, indicado para o início dos sintomas, ou o teste rápido.

Do Diario de PE

Acompanhe-nos no Facebook


Publicidade


!

!
!
!

!

!

!

!
!
!
!
!

!
! !
!

!

Você é o Visitante:

Acessos em Tempo Real

Previsão do Tempo em Surubim

Blogs e Sites Parceiros

Arquivo do blog

Curta Nossa FanPage - Muito Obrigado!

Internautas On Line

(81) 9925.8297 // negocioseinformes@gmail.com