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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Confiança da indústria atinge maior nível desde janeiro de 2013

Foto: Miguel Ângelo / CNI
O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 8 pontos na passagem de agosto para setembro deste ano. Com o resultado, o indicador chegou a 106,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde janeiro de 2013, quando também registrou 106,7 pontos.


Dezoito dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança de agosto para setembro.


O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, cresceu 9,5 pontos e chegou a 107,3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 6,3 pontos e atingiu 105,9 pontos.


“Na opinião dos empresários, a demanda estaria satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo. Esse resultado sugere que o pior da crise já foi superado e que o setor teria fôlego para continuar a apresentar resultados positivos no próximo trimestre”, afirma a economista da FGV Renata de Mello Franco.


Há no entanto, uma preocupação do setor com relação aos próximos seis meses. “Uma cautela possivelmente motivada pela incerteza com relação aos rumos da economia após a retirada dos programas emergenciais do governo”, diz Renata de Mello Franco.

Por: Agência Brasil

terça-feira, 15 de setembro de 2020

IBGE: Covid-19 afeta 38,6% das empresas na 1ª quinzena de agosto

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Dos 3,2 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de agosto, 38,6% indicaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades. Já para 33,9%, o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,5% o efeito foi positivo. Empresas de maior porte e intermediárias foram as que mais sinalizaram melhora de percepção.

Os resultados da quinta rodada da Pesquisa Pulso Empresa: impacto da Covid-19 nas empresas, divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletem as percepções das empresas em funcionamento ao final da primeira quinzena de agosto, frente à segunda quinzena de julho. A pesquisa acompanha os principais efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre as empresas não financeiras.

Segundo o IBGE, a percepção de impacto negativo mantém-se e é maior entre as empresas de pequeno porte, de até 49 funcionários (38,8%), e melhora na percepção das empresas intermediárias (de 50 a 499 funcionários) e de maior porte (acima de 500 empregados), que indicaram maior incidência de efeitos pequenos ou inexistentes na quinzena – respectivamente 44,7% e 46,6%.

“A cada quinzena aumenta a percepção de efeitos pequenos ou inexistentes ou positivos entre as empresas de maior porte”, disse, em nota, o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli.

As empresas dos setores de construção (47,9%) e comércio (46,3%) reportaram as maiores incidências de efeitos negativos na quinzena. Por outro lado, no setor industrial, 38,9% relataram impactos pequenos ou inexistentes e, no setor de serviços, a incidência foi de 41,9%, com destaque para os segmentos de informação e comunicação (61,5%) e serviços profissionais e administrativos (45,6%).

Entre as grandes regiões, o Nordeste destaca-se pela menor incidência de efeitos negativos (20,4%), e a região é onde ocorre a maior percepção de impactos positivos, passando de 35,3% para 52%. Os maiores percentuais de impactos negativos foram no Sudeste (43,6%) e no Norte (41,9%), enquanto Sul (39,9%) e Centro-Oeste (39,8%) têm percepção semelhantes.

Segundo a pesquisa, a percepção de redução nas vendas afetou mais o comércio, que passou de 29,5% na segunda quinzena de julho para 44,5%, com destaque para o comércio varejista que subiu de 29,7% para 48,9%; seguidos por construção (36,2%), indústria (30,8%) e serviços (29,7%).

“Por setores, o comércio varejista e a atividade de construção são os mais afetados na quinzena. Dentre as regiões, o Nordeste destaca-se com 52% de efeitos positivos relacionados às medidas de flexibilização do isolamento. Já em relação às vendas, a percepção de redução atinge 36,1% das empresas, afetando principalmente o comércio varejista”, afirmou Magheli.

Empregos

Quase 9 em cada dez empresas (86,4%  ou cerca de 2,7 milhões de companhias) mantiveram o quadro de funcionários ao final da primeira quinzena de agosto em relação à quinzena anterior. Apenas 8,7% (277 mil empresas) indicaram redução no quadro, sendo que 146 mil (52,6%) diminuíram em até 25% seu pessoal, com destaque para as empresas de menor porte, onde 140 mil (51,6%) reduziram nessa faixa de corte.

A realização de campanhas de informação e prevenção e a adoção de medidas extras de higiene continuam sendo as principais iniciativas para enfrentar a pandemia, sendo adotadas por 92,9% das empresas.

Outros 32,3% de empresas adotaram o trabalho remoto e 15,3% anteciparam férias dos funcionários. Já 30,6% das empresas alteraram o método de entrega de seus produtos ou serviços, enquanto 13,2% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos e/ou serviços na primeira quinzena de agosto.

O adiamento de pagamento de impostos foi adotado por 32% das companhias e o acesso à linha de crédito emergencial foi a medida tomada por 10,9% das empresas.

Por: Agência Brasil

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

CNI: atividade industrial mantém trajetória de recuperação

Foto: José Paulo Lacerda/ CNI
Em julho, a atividade industrial continuou em trajetória de recuperação, passando a reverter parte da queda acumulada em março e abril, segundo dados dos Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentados nesta terça-feira (8). Faturamento real, horas trabalhadas na produção e Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentaram pelo terceiro mês consecutivo. 


Segundo o balanço, o faturamento real da indústria aumentou 7,4% em julho, considerando a série dessazonalizada, acumulando alta de 34,5% nos últimos três meses. Com, isso, o faturamento está 1,7% menor que o registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia. As horas trabalhadas na produção aumentaram 4,5% em julho, totalizando uma alta de 20,9% nos últimos três meses. Mesmo assim, o total de horas trabalhadas ainda está 7% abaixo do apurado em fevereiro. O índice de horas trabalhadas na produção encontra-se 7% abaixo do patamar de fevereiro. No acumulado do ano o indicador apresenta queda de 9% em relação a igual período do ano anterior. 

A Utilização da Capacidade Instalada aumentou 2,9 pontos percentuais em julho, um acumulado de 8,8 pontos percentuais nos últimos três meses, saindo de 66,6% para 75,4%. Esse percentual, no entanto, ainda é 3,4% menos do que o registrado em fevereiro, antes da pandemia.

Emprego industrial

No mês passado, o emprego industrial ficou próximo da estabilidade, ao registrar queda de 0,2%. Nos meses anteriores, o emprego havia recuado com mais força: queda de 0,4% em março, 2,1% em abril e 0,6% em maio. Desde fevereiro, o indicador acumula queda de 3,5%. Na comparação do acumulado de 2020 (até julho) com os primeiros sete meses de 2019 o emprego registra queda de 2,6%.

A massa salarial paga aos trabalhadores da indústria caiu 1,7% no mês na série dessazonalizada. A queda ocorre após crescimento de 9,4% em junho, que

havia sido influenciado, segundo a CNI, pelas condições excepcionais de término de alguns acordos de suspensão ou redução da jornada de trabalho e salário. A massa salarial acumulada em 2020 até julho é 6,1% inferior a igual período de 2019.

O rendimento real pago aos trabalhadores da indústria caiu 2,4% em julho, revertendo parcialmente o crescimento do mês anterior, que também tinha sido resultado do fim de parte dos acordos de suspensão e redução de jornada de trabalho e salário. No acumulado do ano de 2020 até julho, o rendimento médio real é 3,6% inferior em relação ao mesmo período de 2019. 

Por Agência Brasil

terça-feira, 28 de julho de 2020

Empresas inadimplentes não serão excluídas do Simples em 2020

Comércio - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Medida ajuda pequenos negócios afetados por pandemia

As micro e pequenas empresas inadimplentes com o Simples Nacional não serão excluídas do regime especial em 2020, informou nesta segunda (27) a Receita Federal. O Fisco atendeu a pedido do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e decidiu suspender o processo de notificação e de expulsão do regime como forma de ajudar os pequenos negócios afetados pela pandemia do novo coronavírus.

Em 2019, mais de 730 mil empresas foram notificadas para exclusão do Simples por débitos tributários. Desse total, cerca de 224 mil quitaram os débitos e 506 mil empresas acabaram excluídas do regime.

De acordo com o Sebrae, a manutenção das empresas no Simples Nacional, regime que unifica a cobrança de tributos federais, estaduais e municipais num único boleto, representa uma ação importante para impulsionar a recuperação dos negócios de menor porte, que tiveram prejuízos com a paralisação das atividades.

Segundo levantamento do Sebrae e da Fundação Getulio Vargas (FGV), os pequenos negócios começam a recuperar-se da crise provocada pela pandemia de Covid-19. O percentual de perda média do faturamento, que chegou a 70% na primeira semana de abril, estava em 51% na pesquisa mais recente, realizada entre 25 e 30 de junho. Foram ouvidos 6.470 proprietários de negócios em todo o país, entre microempreendedores individuais, micro empresas e empresas de pequeno porte.

Por Agência Brasil

domingo, 12 de julho de 2020

JUCEPE oferece serviço de entrega de documentos por drive thru

A Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) está com serviço de retirada de livros e de processos em exigência por drive thru. O atendimento é feito das 9h às 12h, de segunda a sexta-feira, enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

Para quem quiser utilizar o serviço, é preciso realizar o agendamento no site da Jucepe e ir no dia e horário agendado com o protocolo, comprovante de agendamento, documento com foto, comprovante de pagamento do DAE e uma caneta. O serviço funciona na sede da autarquia (vindo pela rua Imperial, passa a entrada principal da JUCEPE,  pega a primeira a direita, na Travessa do Gaspar, e entra pelo portão de acesso lateral da Junta).

O novo serviço busca obedecer o Plano de Convivência do Governo do Estado para o enfrentamento ao novo coronavírus. “Este modelo permite que o serviço seja realizado e o usuário não vai precisará sair do veículo para pegar o documento, evitando aglomeração e contatos mais próximos”, descreve Taciana Bravo, presidente da JUCEPE.

Atendimento
Além do drive thru, a Jucepe também disponibilizou guichês de atendimento para recebimento de processos físicos e de livros, também com agendamento prévio.

Entre 24 de março ao dia 03 de julho, a Jucepe contabilizou 90 mil atendimentos on-line, o que envolve processos protocolados, analisados, atendimento Redesim, consultas prévias, atualização cadastral, emissão de certidão, abertura de Chat e Chamado.

Serviço
Fale conosco: Chat (www.jucepe.pe.gov.br) --> Fale Conosco; 
Chamados: Site da JUCEPE --> Serviços ao Usuário --> Abertura de Chamados.

Do Diario de PE

terça-feira, 7 de julho de 2020

Pandemia: micro e pequenos afirmam que crédito não tem chegado

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
As dificuldades de micro e pequenas empresas em conseguir acesso ao crédito oferecido pelos bancos, a partir da pandemia do novo coronavírus, foi exposta nesta terça-feira (7) por entidades à comissão mista do Congresso que analisa as ações do governo no enfrentamento da covid-19.

Segundo presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores individuas (Conampe), Ercílio Santinone, cerca de 50% desse público não têm conta bancária em nome da entidade ou da empresa. “Eles trabalham com a sua conta bancária pessoal. E outros nem pessoalmente têm conta bancária porque, em função de qualquer contratempo, perderam o seu crédito, foram negativados e ficaram sem condições de operar qualquer atividade bancária – às vezes, uma caderneta de poupança, e, às vezes, ainda, essa poupança está em nome da esposa ou de um filho para que não seja bloqueado o pouco de recursos que consegue colocar nessa conta bancária em função de tributos que nem sempre conseguiram pagar.”

Ainda segundo presidente da Conampe, a pandemia do novo coronavírus mostrou “as mazelas do segmento, como a evidência de que falta tradição em operações bancárias". “Estamos vendo ainda que toda essa linha de crédito não conseguiu chegar à microempresa ou ao MEI [microempreendedor individual]. Ela pega sempre a pequena empresa ou a que tem um pouco mais de faturamento, que tem tradição bancária, em que nenhum dos sócios está negativo. Então, foi feita uma seleção de pequenas empresas que já operavam com o banco e essas conseguiram acessar o crédito. Aquelas que não operavam com o banco ou que não tinham tradição, não tinham feito empréstimos, não tinham limite pré-aprovado, essas não têm conseguido os recursos”, disse Santinoni.

Crédito nas cooperativas
Pelas cooperativas, Ênio Meinen, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), destacou que na comparação do intervalo de abril a junho deste ano, período agudo da pandemia, com o mesmo intervalo de 2019, a carteira de crédito das cooperativas para esse público teve uma expansão próxima de 30%. “A explicação basicamente tem a ver com o fato de os empresários reunirem uma dupla condição: eles são clientes e donos ao mesmo tempo das cooperativas. Essa circunstância, além de facilitar o acesso ao crédito – conforme eu já falei –, também desonera substancialmente esses associados, donos dos empreendimentos, com relação a custos de abertura de crédito, custos com seguros e tarifas”, destacou.

Apesar disso, o representante da OCB lamentou que apenas 10% dos empreendedores têm batido às portas das cooperativas para procurar crédito nesse período. As cooperativas, afirmou, respondem hoje por 10% do crédito total destinado ao pequeno negócio no Brasil e há um potencial evidentemente de expandir essa representatividade.

“É fundamental, dado especialmente o tempo que as instituições levaram para colocar no ar, enfim, fazer adaptação dos seus sistemas operacionais e seus sistemas tecnológicos, que haja prorrogação do Pese [Programa Emergencial de Suporte a Empregos], é uma proposta que já está em discussão no âmbito da conversão em lei da Medida Provisória”, lembrou Menien.

Outro lado
O diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Neves de Souza, garantiu que o crédito vai começar a chegar para as micro e pequenas empresas brasileiras a partir da segunda quinzena de julho. “Os bancos privados têm todo o interesse em emprestar. Com os programas de risco compartilhado, a sociedade vai perceber o crédito chegando a partir da segunda quinzena de julho”.

Souza disse ainda que os bancos demonstraram “aversão” à concessão de empréstimos para microempresas a partir do mês de maio e, por isso, o incentivo ao crédito passou a depender da atuação do estado. “Esse arrefecimento é natural e decorre da ampliação da aversão ao risco por parte das instituições financeiras. Diante desse quadro, o novo impulso ao crédito passa a depender de um esforço fiscal por parte do estado, assumindo ou compartilhando o risco com as instituições financeiras”, destacou.

O diretor do Banco Central avaliou que a partir deste mês os Programas Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Emergencial de Acesso ao Crédito – conhecido como FGI – devem ganhar força e começar a trazer mais resultados.

O diretor também comparou a crise econômica provocada pela covid-19 com a enfrentada pelo mundo em 2008. De acordo com ele, todas as medidas tomadas pelo Banco Central para garantir a liquidez já impulsionaram em R$ 175 bilhões o mercado de crédito. “Os esforços das medidas de liquidez e de crédito são compatíveis com a severidade da atual crise. Em três meses já implementamos o total do realizado na crise financeira internacional de 2008. Nosso esforço monetário e fiscal é incomparável com o de outros países emergentes e supera grande parte do de países avançados”, disse.

Por Agência Brasil

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Capacidade de reinvenção será decisiva para sobrevida de empreendedores, alerta especialista

Foto: Divulgação / Reprodução
A pandemia do novo coronavírus também trouxe consigo uma crise econômica histórica e sem precedentes. O ano que prometia ser o melhor da década dissipou as expectativas construídas pela maioria dos brasileiros, que passaram a amargar grandes prejuízos financeiros. Entretanto, grandes negócios surgem das adversidades e a adesão da sociedade por novos hábitos pode ser a chave para a criação de novos negócios ou o incremento dos já existentes. É neste “novo normal” que acredita a CIO no NIAC Brasil e especialista em Inovação e Novos Negócios com foco na gestão de problemas complexos, Karol Oliveira.

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, revelou que 83% das empresas declararam que irão precisar reinventar seus negócios para voltar a crescer ou até mesmo sobreviver no mundo do empreendedorismo após a pandemia. Outro estudo, realizado entre 30 de abril e 5 de maio, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), detectou que 51% dos pequenos empreendedores entrevistados com 56 anos ou mais fecharam seus negócios temporariamente, enquanto 45% dos empresários com até 35 anos de idade preferiram se reinventar dentro dos segmentos em que já atuam. A pesquisa ouviu 10.384 empresários.

“Novas rotinas revelam novos desejos de consumo, por isso a necessidade de saber quais serão as tendências neste novo momento. Os empreendedores precisarão entender como encaixar seu negócio na nova conjuntura” explica Karol. Ainda de acordo com a CIO, os negócios precisam entender o quanto eles se tornaram relevantes ou perderam seu protagonismo diante do atual cenário. “Nada será como antes. Vamos navegar num mar desconhecido, mas algumas atitudes e posturas já podem ser revistas e adotadas antecipadamente” explica.

“Como as feiras de artesanato de todo o estado estão suspensas para evitar aglomerações, passei a vender minhas obras exclusivamente pela internet. Já tinha iniciado recentemente esse processo de interação digital, ainda é algo novo para mim, mas tive que redobrar o foco e empenho nas redes sociais após a pandemia”, explica a artesã Diana Araujo. 

Para negócios se reinventarem, Karol aponta a necessidade de serem feitas mudanças reais, como a revisão da estrutura de custos essenciais, a implementação de uma nova produtividade de gestão remota ao time e o fortalecimento da cultura de startup orientada ao teste de hipóteses, para entender como o novo cliente irá se comportar. “É primordial entender as dificuldades dos clientes para tentar se adaptar a oferta de produtos e serviços, sem tirar o foco da redução de custos” aposta.

Dentre as principais mudanças no campo do empreendedorismo, ganharão destaque a priorização das necessidades na estrutura das empresas e a queda do que é meramente status. A migração de grandes empresas para localidades mais modestas já é uma realidade em muitos estados. “Mais do que nunca, a gente percebe esse movimento de saída dos grandes centros com custos imobiliários altos para locais mais acessíveis. A disputada Av. Faria Lima, em São Paulo, já abriga inúmeros escritórios vazios, devido ao distanciamento social e consequente trabalho remoto” diz.

Para se reconstruir dentro do novo cenário, será preciso priorizar. “Da mesma forma que as pessoas passaram a priorizar o essencial, como: saúde, alimentação, higiene e etc., as empresas também terão que focar na redução de custos extras, sem que isso resulte numa redução na qualidade dos serviços prestados” alerta a Karol. “Ideias por si só não valem nada. Então, é preciso observar os comportamentos e necessidades do mercado. Pequenos movimentos na oferta dos serviços podem se tornar o grande diferencial e dar gás aos empreendedores”, conclui.

Do Diario de PE

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Abertura de empresas cai 29,5% em abril, mostra Ministério da Economia

Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil
A crise gerada pela pandemia de covid-19 na economia levou a acentuada queda na abertura de empresas em abril, segundo o Ministério da Economia, que divulgou hoje (18) o Boletim do Mapa de Empresas. Em abril deste ano, foram abertas 189.878 empresas, queda de 29,5% na comparação com igual mês de 2019.

Por outro lado, os fechamentos de empresas chegaram a 58.623, queda de 41,1% na comparação com abril de 2019 (99.468).

Segundo o secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin, uma das possibilidades para a queda no fechamento de empresas pode ser o fechamento de juntas comerciais devido à necessidade de isolamento social ou a postergação da decisão dos empreendedores em virtude das medidas de socorro às empresas anunciadas pelo governo.

De acordo com o secretário, ainda é preciso esperar os próximos resultados para verificar a tendência para a abertura e fechamento de empresas. “Abril foi o mês com maiores percentuais de isolamentos social, consequentemente o efeito sobre a atividade econômica foi mais severo. Já em maio nós observamos o início da retomada da atividade produtiva e isso pode vir a impactar os indicadores de abertura de empresa e também o fechamento”.

De janeiro a abril, foram abertas 1.038.030 empresas, o que representa aumento de 1,2% em relação ao último quadrimestre de 2019 e queda de 1,1% quando comparado com o primeiro quadrimestre de 2019. No mesmo período, foram fechadas 351.181 empresas, queda de 6,6% no quantitativo de empresas fechadas se comparado com o último quadrimestre de 2019 e recuo de 12% em relação ao mesmo período no ano anterior. Com esses resultados, o saldo positivo ficou em 686.849 empresas abertas, recorde na série histórica iniciada em 2010. O número total de empresas ativas chegou a 18.466.444.

Segundo Rubin, o resultado do quadrimestre indica que o período anterior à pandemia “mostrava forte retomada a atividade empreendedora”.

Estados
São Paulo é o estado com o maior número de empresas no Brasil, com 5,2 milhões, sendo 295 mil abertas no primeiro quadrimestre de 2020. Em seguida aparecem Minas Gerais com quase 2 milhões de empresas, 115 mil abertas no 1º quadrimestre, e o Rio de Janeiro com 1,7 milhão das quais 101 mil foram abertas no período.

O estado de Mato Grosso foi o que apresentou o maior crescimento percentual de empresas abertas no primeiro quadrimestre de 2020, com aumento de 19,1% em relação ao último quadrimestre de 2019 e 5,8% quando comparado com o primeiro quadrimestre de 2019. Por outro lado, o estado de Pernambuco registrou a maior queda: 10,9% em relação ao último quadrimestre de 2019 e queda de 2,1% em relação ao primeiro quadrimestre de 2019. O estado de São Paulo registrou o maior número de empresas fechadas: 97 mil empresas. 

Por: Agência Brasil

terça-feira, 2 de junho de 2020

Empresários nordestinos são os mais impactados pela crise

83% deles afirmaram ter sofrido impacto em seus negócios,
enquanto a média nacional é de 74%.
(Foto: Marcelo Sant'Anna)
Os impactos da crise causada pela pandemia da Covid-19 abalaram e chegam a ameaçar a existência de várias empresas em todo o país. De acordo com recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 67% de representantes da indústria nacional podem deixar de existir nos próximos três meses. Ainda de acordo com o estudo, os empresários do Nordeste são os mais afetados do país: 83% deles afirmaram ter sofrido impacto em seus negócios, enquanto a média nacional é de 74%. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as menos impactadas (69%). A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 25 de maio por meio do Instituto FSB Pesquisas, ouviu 1.017 donos de empresas em todo o Brasil, distribuídos conforme a participação de cada região no PIB e em todos os segmentos, por porte e setor de atividades.

Além de mais impactados, os nordestinos também são os mais pessimistas quanto ao futuro a curto prazo. Para 87% deles, o cenário para os próximos seis meses é de forte retração. A média nacional dos que acham o mesmo é de 79%. Considerando os próximos dois anos, a avaliação, entretanto, já é mais equânime entre todas as regiões. (52% no Nordeste, 51% no Sul e 49% no Sudeste, por exemplo).  O economista João Rogério Alves Filho, sócio-diretor da PPK Consultoria, ressalta o fato de a pesquisa retratar não dados estatísticos, de faturamento ou arrecadação. “É de expectativas e estas não são realmente boas. No mais longo prazo, entretanto, 76% do empresariado acredita que haverá manutenção e expansão do segmento. Se olharmos em um contexto de absoluta pressão não me parece que para este médio prazo seja algo pessimista pois o Nordeste acompanha a média nacional com a diferença de um ou dois pontos, com margem de erro”, explica.  

João acredita que, no Nordeste, há uma preocupação maior quanto à sobrevivência a curto prazo pois trata-se de um perfil de participação menos representativo no Brasil em relação às outras regiões. “Isto implica na existência de um número menor de arranjos produtivos, de associações e, em um momento como este, estes são fatores muito importantes”, afirma complementando que o próprio porte das indústrias instaladas na região não as coloca na primeira linha de visão dos agentes do governo federal, BNDES, dentre outros. “Uma indústria de médio ou grande porte no Nordeste é equivalente a uma de pequeno médio porte do Centro Sul. Isto traz dificuldade de acesso a programas, a crédito, enfim. A relação destas empresas com o sistema financeiro é de menor representatividade e o menor em todo o segmento tende a sentir-se mais ameaçado”, afirma.

Regionalmente, o economista analisa que o segmento relacionado à agroindústria é o menos pessimista e que, exatamente por isso, as regiões onde ele é mais representativo no país, como Centro Oeste e Sul, estão liderando no otimismo. Da mesma forma, a indústria frigorífica, mais voltada à exportação, também tem se mostrado assim. “Lembrando que é um nível de otimismo não fantasioso, que tem se mostrado aderente à realidade quando cruzado com dados de março a abril, já lançados”, afirma. A indústria de bens de capital, por outro lado, possui maior pessimismo por ser mais dependente de um rápido aquecimento da economia. 

Para ele, circula entre estes dois polos a construção civil, que aguarda manifestações mais claras do governo federal quanto a possíveis medidas anticíclicas.  Sobre a situação de Pernambuco deste segmento, que tem se manifestado de forma expressiva, João acredita que a preocupação tem suas razões. “No segundo semestre do ano passado, houve a retomada de crescimento em São Paulo. Quando iria chegar aqui, veio março de 2020. E foi uma grande ducha de agua fria, de modo que o setor não conseguiu sequer provar o gostinho desta retomada”, explica. 

De acordo com a pesquisa nacional da CNI, 22% das empresas acreditam que só conseguirão continuar a funcionar por mais um mês e 45% por mais três meses. A advogada Paula Lôbo Naslavsky, especialista na área de reestruturação de empresas e recuperação judicial do escritório Da Fonte, Advogados, afirma que, independente do grau de comprometimento das empresas, o responsável por ela não deve esperar passar a pandemia para fazer seus planejamentos, analisar os impactos que sofreu e quais medidas adotar. “Como a crise é geral, todos têm que tentar negociar com quem têm relação comercial. Os bancos, por exemplo, já estão começando a não judicializar tanto. O que não se deve é esperar que a situação se agrave. Há muitas ferramentas para minimizar danos e retirar a onerosidade excessiva dos contratos”, explica. Em situações mais críticas, em que é necessária a recuperação judicial, há também ferramentas mais úteis e adequadas ao momento. Ela afirma que, por enquanto, ainda não foi verificado um crescimento no número destes casos, o que acontecerá daqui a dois ou três meses. “É normal que isto aconteça. As mais afetadas, buscarão”, explica. Continue lendo, clique AQUI.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Impactado pela Covid-19, setor de bebidas registra queda na demanda e no faturamento

Foto: Divulgação/Reprodução
Com 120 empresas em Pernambuco, as pequenas são as que mais sentem as dificuldades

Engana-se quem pensa que o setor de bebidas está faturando alto em tempos de isolamento social. Isso porque, boa parte das vendas do segmento industrial está associada ao consumo de bares, restaurantes e festas públicas e, por isso, o nicho de mercado também sente fortemente os efeitos da Covid-19. A prova disso está nos dados mais recentes da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, que revelam recuo do segmento de 18,8% em março deste ano contra março de 2019 no País.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Cerveja e Bebidas em Geral, do Vinho e de Águas Minerais de Pernambuco (Sindibebe), Ricardo Heráclio, o Estado segue a tendência nacional de retração, situação que vem afetando uma cadeia produtiva que reúne 120 empresas. “Isso acontece porque, neste momento, o consumidor final está optando por garantir os bens essenciais de consumo, evitando gastos com outras despesas em virtude, até, do cenário de incerteza”, afirmou, destacando que o coronavírus chegou a afetar entre 30% e 50% o faturamento das indústrias de bebidas de Pernambuco.

A análise do presidente, inclusive, foi identificada na última pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), que revelou que, assim como confecções, gesso, móveis, cerâmica vermelha e metalmecânica, a cadeia de bebidas tinha sido uma das mais afetadas com a crise atual. Para se ter ideia, 61,88% respondentes indicaram queda acima de 50% em seus faturamentos. 

Para a sócia e proprietária da Cachaçaria Triumpho, Ana Carolina Macedo, esse cenário foi bem pior. Ela precisou suspender e reduzir a carga horária dos seus colaboradores, em torno de 20 funcionários, a depender do período de moagem. “Infelizmente, essa decisão foi necessária para evitar o pior, já que as nossas vendas não chegam a ser 10% do que vendíamos antes”, analisou, frisando que, antes da chegada da Covid-19, a produção era de 20 mil litros de cachaça por ano.

Na visão da empresária do ramo industrial, o desafio agora é conseguir empréstimos via bancos públicos para manter o capital de giro do negócio. “Queremos garantir esses recursos, pois estamos de olho no que está por vir daqui a alguns meses, quando o pós-pandemia chegar. Isso porque, o capital de giro que dispomos atualmente é pequeno para nos sustentar por meses, por isso esses recursos são fundamentais”, argumentou, destacando a necessidade da desburocratização nesses processos.

Já para João Nunes, proprietário da Cachaçaria Tabocas, a situação para um microempresário também não é fácil. Com um faturamento que caiu 80%, ele precisou rever seu posicionamento e começou a apostar na produção momentânea de álcool a 70% para garantir, ao menos, a sobrevida. “Como sou um pequeno produtor, eu faço tudo. Sem demanda, passou a ficar mais difícil levar o negócio”, lamentou. 

No entanto, Nunes acredita que o planejamento tem sido um grande aliado no enfrentamento dessa crise sem precedente. “Mantenho ainda o meu sonho de construir uma fábrica de cachaça e aumentar a minha produção de 20 litros por dia para 200 litros por dia. Como é algo que leva tempo, vou usar esse momento para amadurecer essa ideia”, projetou.  No futuro negócio, o microempresário quer ampliar a produção para mel, rapadura e açúcar.

É para a manutenção de negócios como o da Cachaçaria Tabocas que o presidente do Sindibebe, Ricardo Heráclio, defende um melhor alinhamento dos governos na realização de políticas de incentivo e acesso ao crédito para manter as empresas. “Sem isso, muitas empresas familiares vão fechar, sobretudo as pequenas, cuja dificuldade é ainda maior”, comentou.

Da Assessoria

sábado, 11 de abril de 2020

Empresários do Nordeste se reúnem com Paulo Guedes

Foto: Divulgação/Reprodução
A dificuldade de acesso ao crédito foi o principal assunto discutido e deu o tom do encontro que reuniu os integrantes do Nordeste Forte 

Com o objetivo comum de trazer soluções para atenuar os impactos econômicos da Covid-19 na região Nordeste, dirigentes de federações de indústrias e empresários se reuniram, hoje, por vídeoconferência, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Conforme o esperado, o acesso ao crédito foi uma das principais reivindicações apresentadas por representantes de todos os estados.  

Apesar de o Governo ter anunciado a expansão da oferta de crédito dos bancos públicos, especialmente pelo BNB (Banco do Nordeste do Brasil), as empresas enfrentam uma série de obstáculos para terem acesso aos recursos. Exigências como Certidão Negativa de Débitos, Certificado de Regularidade do FGTS, declaração de RAIS Negativa, bem como ausência de registro no CADIN, acabam por impedir o acesso ao recurso pelos micros e pequenos negócios. 

Outra dificuldade apontada na reunião foi justamente a falta de padronização nas exigências documentais, pelos bancos públicos, para obtenção de empréstimos. “Enfrentamos o excesso de burocracia, lentidão nas análises dos pedidos de crédito e necessidade de atendimento presencial para conclusão do pedido. Precisamos que tais exigências sejam suspensas pelo período de 90 (noventa) dias e sejam adotados processos mais ágeis de avaliação do crédito por parte dos bancos – para que tragam uma maior celeridade no acesso aos recursos, como o atendimento digital por aplicativos para smartphones”, defendeu Essinger.

Na ocasião, o ministro Paulo Guedes solicitou um novo pleito com as solicitações e prometeu analisar a possibilidade de dispensar algumas dessas documentações nesse período. “A orientação que temos dado aos bancos públicos é facilitar ao máximo o acesso ao crédito. Inclusive, para quem já tem a dívida, sugerimos que as entidades façam a rolagem automática nesses três meses”, destacou Guedes. 

Também presente no encontro, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, adiantou que será votado na próxima semana a PEC-10, que aborda a dispensa da Certidão Negativa de Débito. “Como a CND é uma exigência constitucional, precisamos aprovar essa PEC para que o documento seja dispensado em casos de calamidade pública, como o que estamos passando”, adiantou o senador. 

A cobrança dos empresários não se restringiu apenas aos bancos públicos. Para eles, o governo deve interceder juntos aos bancos privados, que operacionalizam a distribuição do crédito com esse intuito, tendo em vista o aumento de liquidez promovida pelo Banco Central. “Desde o início do governo, atacamos a taxa de juros de um lado e os impostos de outros. Eles estão caindo e continuarão assim. Vamos precisar sair do eixo nesse momento para apagar um incêndio, mas daqui a cerca de três meses teremos a roda da indústria girando novamente”, destacou Guedes. Sobre a possibilidade de um REFIS para dívidas do FNE e FINOR, do BNDES, o ministro se mostrou sensível e garantiu que o assunto será levado em consideração na ocasião da Reforma Tributária. 

Na oportunidade, o senador Fernando Bezerra destacou ainda que, entre as ações do governo Federal, o adiamento da dívida dos estados com a União gerou para Pernambuco, por exemplo, um ‘fôlego’ de R$ 750 milhões. “Isso representa 50% do ICMS estadual, valor que deveria ser repassado também como diferimento do Estado para as empresas”. 

Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente da FIEPE, Ricardo Essinger,  e do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, participaram da reunião os presidentes das federações das indústrias da Paraíba, Francisco Gadelha; do Rio Grande do Norte, Amaro Sales; da Bahia, Ricardo Alban; do Piauí, José Filho; do Ceará, Ricardo Cavalcante; e os empresários de todos os estados da Região.

DADOS – A região Nordeste, segunda mais populosa do Brasil, conta com cerca de 83 mil estabelecimentos industriais, que geram 1.433.000 empregos. Em Pernambuco, são cerca de 15 mil estabelecimentos industriais, que geram 286 mil empregos, além de responder por quase 21% do PIB do estado.  

Da Assessoria

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Empatia: entenda sua importância no trabalho

Provavelmente você já ouviu falar em empatia. A palavra, que está em alta, significa: “ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria , ou agiria nas mesmas circunstâncias.” Ou seja, ser empático é medir suas ações e pensar em como se sentiria se acontecesse a mesma coisa com você. Esta atitude é importante com todos e em todos os setores da sua vida. 
Ela está no cumprimento ao porteiro do prédio, em ceder lugar para um idoso no ônibus, em tratar bem os prestadores de serviço e em respeitar e ouvir o que seus colegas de trabalho têm a dizer. No ambiente profissional, é muito comum que as pessoas deixem o ego falar mais alto, mas nele, principalmente, é super importante ser empático. Entenda a importância deste comportamento e como exercê-lo no dia a dia. 
Novos comportamentos
O primeiro passo para ser empático dentro do ambiente de trabalho é acabar com a velha cultura organizacional. É muito comum haver competição entre os funcionários de uma empresa, e isso não é saudável. Quando se está tentando vencer uma pessoa, é comum haver trapaças, sentimento de superioridade ou inferioridade, entre tantos outros que são totalmente opostos à empatia.
Para evitar esse tipo de comportamento, busque conhecer todos ao seu redor, entenda o que cada um faz, procure ou ofereça ajuda. Entenda que todos estão ali em prol de um objetivo comum e são aliados, não rivais. Entender as necessidades dos outros é o principal passo da empatia e deve ser sempre considerado. 
Converse sempre
Caso haja algum problema de comunicação entre as pessoas e isso gerar desentendimentos, parta para a conversa. Essa é a melhor solução para resolver problemas pendentes. É comum que as pessoas tenham falhas de compreensão e levem certos comentários para o pessoal, mas é super importante que todos entendam a mensagem e estejam na mesma página. 
Por isso, procure sempre ter uma conversa sincera e respeitosa com seus colegas para que a empatia continue reinando. O feedback também é uma saída para o entendimento mútuo. É claro que nem todos são obrigados a concordar com tudo que se diz, mas saber respeitar é fundamental. O respeito e empatia andam de mãos dadas. 
Para ter empatia não é preciso muito, por isso, pense sempre antes de falar e agir. Um pouquinho de
Mantenha contato com a Unopar Surubim: (81) 9 9246-6674
sabedoria pode evitar muitos conflitos e manter a harmonia de um time. E isso vale também para as relações familiares, de amizades e todas as outras. 
Além da empatia, para se dar bem em um emprego, é preciso ter conhecimento. A pós-graduação pode ser uma das chaves para o seu sucesso e você pode cursá-la de diferentes maneiras. Conheça nossos cursos e escolha o que mais se encaixa no seu perfil. 

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Empresas têm 30 dias para se cadastrar na plataforma consumidor.gov.br

ConsumidoresFoto: Valter Campanato/Agência Brasil
Objetivo é mediar via internet conflitos de consumo

Portaria publicada nesta quarta-feira (1º de abril) no Diário Oficial da União “determina o cadastro de empresas na plataforma consumidor.gov.br para viabilizar a mediação via internet, pela Secretaria Nacional do Consumidor, dos conflitos de consumo notificados eletronicamente”.

O prazo é de 30 dias a partir de hoje (data da publicação). A norma foi estabelecida pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ).

A obrigação se aplica a empresas cujo o faturamento bruto em 2019 tenha sido igual ou superior a R$ 100 milhões, tenham tido média mensal de, pelo menos, mil reclamações em seus canais de atendimento ao consumidor no ano passado, ou sejam alvo de reclamação em mais de 500 processos judiciais sobre as relações de consumo.

De acordo com nota do MJ, deverão se cadastrar a partir de hoje empresas nas situações descritas “com atuação nacional ou regional em setores que envolvam serviços públicos e atividades essenciais; plataformas digitais de atendimento pela internet dedicadas ao transporte individual ou coletivo de passageiros ou à entrega de alimentos, ou, ainda, à promoção, oferta ou venda de produtos próprios ou de terceiros ao consumidor final; além de agentes econômicos listados entre as 200 empresas mais reclamadas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) da Senacon no ano de 2019”.

Por: Agência Brasil

quarta-feira, 11 de março de 2020

Artigo | A grandeza dos pequenos

Foto: Divulgação
Carlos Melles, presidente do Sebrae

Sobre os alicerces das micro e pequenas empresas e dos microempreendedores individuais (MEI), o Brasil tem tudo para estruturar um modelo de desenvolvimento capaz de garantir melhores condições de vida para sua população e reduzir as desigualdades sociais de maneira duradoura. Em 2020, o país deverá atingir a marca de 1 milhão de empregos gerados apenas pelos pequenos negócios a partir de janeiro de 2019. Para nós, do Sebrae, isso é motivo de comemoração, muito embora o ritmo de contratações ainda esteja muito aquém das necessidades de uma nação devastada pela pior recessão de sua história.

Os pequenos negócios no Brasil mantiveram, em 2019, um desempenho na geração de vagas de trabalho formal superior ao registrado pelas médias e grandes empresas, resultando no melhor saldo de empregos formais para esse segmento dos últimos cinco anos. Segundo análise do Sebrae feita a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, os pequenos negócios terminaram o ano com um saldo de 731 mil postos de trabalho, número 22% acima do registrado em 2018. Já as médias e grandes empresas encerram o ano com um saldo negativo de 88 mil vagas, quase o dobro do registrado em 2018.

O Sebrae acredita que a grandeza do Brasil está na força dos pequenos. Nas últimas décadas, o segmento vem desempenhando um nítido papel estratégico na economia brasileira. Estimulados por uma legislação que foi sendo modernizada e aprimorada ao longo dos anos, os empreendedores do segmento passaram a ocupar espaço crescente e hoje respondem por 27% do PIB nacional, quase um terço de toda a riqueza produzida no país.

O segmento foi um dos mais favorecidos com os avanços trazidos pela Lei da Liberdade Econômica, que desburocratiza a abertura e gestão de empresas, trazendo mais confiança para quem quer empreender. Entre os avanços está o fim da obrigatoriedade de autorizações de órgãos públicos para atividades de baixo risco. A lei permitiu que o princípio da presunção da boa-fé seja utilizado em favor do empresário em situações de lacuna, e possibilitou ainda o melhor uso de documentos digitalizados, entre várias outras medidas.

O ambiente das micro e pequenas empresas também recebeu melhorias por meio da efetivação do Cadastro Positivo e das Empresas Simples de Crédito (ESC). As ESC devem ampliar em cerca de R$ 20 bilhões o crédito aos pequenos negócios. São Paulo, onde foi criada a primeira empresa dessa natureza, lidera o ranking com 197 ESC. Até o final de 2021, a perspectiva é chegar a mil empresas constituídas.

A outra importante medida, o Cadastro Positivo, deve beneficiar os pequenos negócios, possibilitando a redução do custo do crédito para esse segmento. A lei tornou automática a adesão dos brasileiros ao banco de dados que já existe desde 2011. O novo cadastro beneficiará 130 milhões de pessoas, sendo 22 milhões delas que estavam fora do mercado de crédito, mesmo adimplentes.

Nessa revolução silenciosa, o Sebrae foi um dos principais protagonistas, contribuindo com a difusão da cultura empreendedora e com a qualificação de milhões de donos de pequenos negócios e futuros empresários. Em 2019, foram cerca de 11 milhões de atendimentos, em particular para a capacitação profissional e orientação técnica com foco na produtividade.

Além disso, a instituição sempre esteve ao lado do Congresso Nacional e do governo federal, contribuindo com a formulação de novos marcos legais e de políticas públicas que trouxeram expressivas melhoras ao ambiente de negócios, com redução da burocracia, tributação mais justa e ampliação do crédito, por exemplo. Neste rol está a criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI) e da Empresa Simples de Crédito. O Brasil tem um desafio gigantesco pela frente e, mais uma vez, o Sebrae cumprirá papel fundamental, com a capilaridade de uma rede de mais de 1.800 postos de atendimento em todas regiões.

Se quisermos tirar milhões de brasileiros da informalidade e do subemprego, precisaremos elevar os níveis de competitividade e produtividade da nossa economia. Isso passa pela necessidade de levar a prática da inovação e da sustentabilidade aos milhões de micro e pequenos negócios do país. Para isso, a instituição tem investido no apoio à criação e expansão das startups brasileiras, no acesso a novas tecnologias e ao crédito, na qualificação dos nossos empreendedores para a conquista de mercados no exterior, entre outras ações.

A conjuntura é plenamente favorável para a expansão dos pequenos negócios, graças em particular às melhorias introduzidas no setor e na economia pelo presidente Jair Bolsonaro. O Congresso Nacional tem dado uma contribuição marcante para avançar pautas imprescindíveis ao avanço da nação, como a reforma da previdência. Há um nítido clima de otimismo dos investidores internacionais com o Brasil.

O ano que se inicia traz importantes desafios para a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, no Congresso Nacional, em seu diálogo permanente com a administração pública. O que vier a ser aprovado no decorrer de 2020 será crucial para o setor. A hora é agora – não podemos deixar escapar esse momento.

Da Assessoria

segunda-feira, 9 de março de 2020

Prazo para entrega da Rais começa nesta segunda e vai até 17 de abril

PopulaçãoFoto: Wilson Dias/ Agência Brasil
Começa nesta segunda-feira (9) e vai até 17 de abril o período para entrega da declaração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2019. Neste ano, a novidade é que parte das empresas do setor privado já enviou as informações pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) ao longo do ano passado e elas estarão desobrigadas de um novo envio. O prazo final para declaração é 17 de abril.

A partir deste ano, as empresas que já tinham a obrigação de enviar os dados de remuneração dos seus trabalhadores relativos ao ano base completo de 2019 (grupos 1 e 2 do eSocial) não precisarão usar o sistema específico da Rais. Para as demais empresas, órgãos públicos e entidades internacionais (grupos 3, 4, 5 e 6 do eSocial), fica mantida a obrigação de envio da Rais.

Radiografia
O Ministério da Economia destacou nesta segunda-feira (9) que a Rais é fonte de informação completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil, com dados como o número de empresas, em quais municípios estão localizadas, o ramo de atividade e a quantidade de empregados.

A Rais também informa quem são os trabalhadores brasileiros, em que ocupações estão, quanto ganham e qual o tipo de vínculo que possuem com as empresas. Para o caso das empresas desobrigadas, tais informações serão captadas por meio do eSocial.

O ministério lembra ainda que a declaração das informações da Rais, inclusive via eSocial, é de extrema importância para trabalhadores, empregadores e para o governo, pois o trabalhador que não estiver cadastrado na Rais não terá como sacar o Abono Salarial e o Seguro-Desemprego, e poderá ser prejudicado na contagem de tempo para a aposentadoria e outros direitos trabalhistas.

As empresas e órgãos públicos que não cumprirem a obrigação no prazo legal ou fornecerem informações incorretas serão sujeitas ao pagamento de multas. Os valores dessas multas variam conforme o tempo de atraso e o número de funcionários e vão de R$ 425,64 a R$ 42.641,00.

Grupos
Neste ano, estão obrigadas a declarar informações pelo sistema da Rais as empresas, órgãos públicos e entidades internacionais pertencentes aos grupos 3, 4, 5 e 6 do eSocial. São elas:

- Pessoas jurídicas que estavam com CNPJ ativo na Receita Federal em 2019, com ou sem empregados e pertencentes ao grupo 3 do eSocial;

- Microempreendedores Individuais (MEI) que possuem empregados;

- Estabelecimentos com Cadastro Nacional de Obras (CNO) – exceto os vinculados a pessoas jurídicas do grupo 1 e 2 – e o Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física que possuem funcionários;

- Órgãos e entidades da administração direta e indireta dos governos federal, estadual e municipal;

- Condomínios e cartórios extrajudiciais.

Da Agência Brasil

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Contribuição do MEI terá dois reajustes a partir deste mês

Tecnologia e empreendedorismoFoto: Pexels/Divulgação
Aumentos vão refletir os dois aumentos seguidos do salário mínimo: de R$ 998 para R$ 1.039 em janeiro e para R$ 1.045 em fevereiro

A contribuição mensal do Microempreendedor Individual (MEI) está maior a partir deste mês. O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DASN), usado para o pagamento das obrigações dos empreendedores, vai variar entre R$ 52,95 e R$ 57,95, refletindo o aumento de 4,1% concedido no valor do salário mínimo em janeiro de 2020, passando de R$ 998 para R$ 1.039.

A quitação deve ser feita até o próximo dia 20. Já em março, os empresários terão outro reajuste, variando de R$ 53,25 a R$ 58,25, em função da nova correção do mínimo, de R$ 1.039 para R$ 1.045.

Com isso, o MEI que atua nas atividades de comércio e indústria deverá contribuir até amanhã com R$ 52,95, quem opera com serviços pagará R$ 56,95, e quem trabalha com comércio, indústria e serviços deve contribuir com R$ 57,95. A partir do mês de março, a DASN a ser pega até o dia 20 de cada mês será de R$ 53,25 para atividades de comércio e indústria, R$ 57,25 para atividades de serviços e R$ 58,25 para comércio, indústria e serviços.

Caso o empreendedor não faça o pagamento da contribuição, estará sujeito ao pagamento de multas e até mesmo ser expulso da modalidade, segundo o assessor técnico da Rede Estadual de Atendimento ao Empreendedor, Murilo Nóbrega. “Essa contribuição mensal é de extrema importância, porque se o MEI deixar de pagar o valor estimado, ele poderá perder não só todos os benefícios que são oferecidos, como também poderá ter a dívida ativa inscrita no seu CPF, logo será desenquadrado como MEI", destacou.

O pagamento da DASN é o instrumento para o empreendedor acessar uma série de benefícios. O documento unifica contribuições como Previdência Social (INSS), Imposto sobre Serviço (ISS) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O documento tem o seu valor calculado com base no salário mínimo.

Entre as vantagens de ser um Microempreendedor Individual está a inscrição em um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) coberto pela Previdência, com emissão de nota fiscal eletrônica, pagamento de imposto fixo e mensal, acesso fácil a financiamentos e registro de um só funcionário, desde que o faturamento seja de até R$ 81 mil por ano.

O pagamento do DASN pode ser efetuado por débito automático, online ou até mesmo por boleto bancário.

Da Folha de PE

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Novo programa tentará elevar produtividade de pequenas e médias empresas

Foto: Helloquence/Unsplash
Com o diagnóstico de baixa produtividade da economia brasileira e de olho em aumentar as chances de integrar o "clube dos países ricos" da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o governo lançará neste mês um novo programa para aumentar a produtividade de pequenas e médias empresas.

A iniciativa deve ser anunciada pelo Ministério da Economia no fim de fevereiro e atender de 250 mil a 300 mil empresas até 2022. Rebatizado de "Brasil Mais", o programa é uma expansão reformulada do "Brasil Mais Produtivo", lançado no governo Dilma Rousseff e que atendeu 3 mil empresas entre 2016 e 2018.

"As pequenas e médias empresas brasileiras têm em média 20% da produtividade das grandes. Queremos chegar à média da OCDE, que é de 50%. Se isso ocorrer, o Brasil poderá crescer mais de 4% ao ano", disse o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.

O Brasil Mais incluirá uma consultoria individualizada para a empresa melhorar processos de gestão, planejamento e desenvolvimento de produtos. Prevê também a participação de empresários e funcionários em cursos online e ações para digitalização das empresas, além do fornecimento de softwares e plataformas com tecnologia para controle de vendas e estoques, entre outros. Haverá uma contrapartida paga pela empresa, que irá de R$ 1.150 a R$ 6.000.

Ainda não há uma meta numérica para o novo programa, mas a ideia é que isso seja estabelecido no primeiro ano do Brasil Mais. Um piloto com 24 empresas que foram submetidas ao novo formato mostrou um aumento de até 64% na produtividade.

Os custos ainda estão sendo calculados e serão bancados por entidades do Sistema S, como parte do acordo firmado pelo governo no ano passado que prevê o redirecionamento desses recursos e a redução dos encargos sobre a folha de pagamento que financiam as entidades. "Queremos garantir que os recursos estejam alinhados com as políticas públicas e tenham efetividade", acrescentou Costa.

O programa será tocado pelo Senai, com foco no atendimento de indústrias, pelo Sebrae, para comércio e serviços, e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que será responsável por desenvolver plataformas e cursos digitais. Não haverá recursos do orçamento da União.

Digital. Além de aumentar o número de empresas em relação ao antecessor, o "Brasil Mais" expandiu os atendimentos para os setores de comércio e serviços, além da indústria, que já era contemplada.

A principal diferença, no entanto, é que parte da consultoria será agora feita digitalmente, reduzindo as horas da visita de consultores em cada empresa, o que representava o principal custo do programa.

Se no anterior os consultores ficavam 180 horas em cada empresa, no novo cairá para menos de 60 horas. O restante do processo será feito digitalmente ou em turmas.

Ainda na transição, o então "Brasil Mais Produtivo" chamou a atenção da equipe de Guedes pelo custo baixo e retorno significativo. Com orçamento de R$ 50 milhões, o programa aumentou em 52% a produtividade das empresas.

Por: Estadão Conteúdo

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