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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

CNI: atividade industrial mantém trajetória de recuperação

Foto: José Paulo Lacerda/ CNI
Em julho, a atividade industrial continuou em trajetória de recuperação, passando a reverter parte da queda acumulada em março e abril, segundo dados dos Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentados nesta terça-feira (8). Faturamento real, horas trabalhadas na produção e Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentaram pelo terceiro mês consecutivo. 


Segundo o balanço, o faturamento real da indústria aumentou 7,4% em julho, considerando a série dessazonalizada, acumulando alta de 34,5% nos últimos três meses. Com, isso, o faturamento está 1,7% menor que o registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia. As horas trabalhadas na produção aumentaram 4,5% em julho, totalizando uma alta de 20,9% nos últimos três meses. Mesmo assim, o total de horas trabalhadas ainda está 7% abaixo do apurado em fevereiro. O índice de horas trabalhadas na produção encontra-se 7% abaixo do patamar de fevereiro. No acumulado do ano o indicador apresenta queda de 9% em relação a igual período do ano anterior. 

A Utilização da Capacidade Instalada aumentou 2,9 pontos percentuais em julho, um acumulado de 8,8 pontos percentuais nos últimos três meses, saindo de 66,6% para 75,4%. Esse percentual, no entanto, ainda é 3,4% menos do que o registrado em fevereiro, antes da pandemia.

Emprego industrial

No mês passado, o emprego industrial ficou próximo da estabilidade, ao registrar queda de 0,2%. Nos meses anteriores, o emprego havia recuado com mais força: queda de 0,4% em março, 2,1% em abril e 0,6% em maio. Desde fevereiro, o indicador acumula queda de 3,5%. Na comparação do acumulado de 2020 (até julho) com os primeiros sete meses de 2019 o emprego registra queda de 2,6%.

A massa salarial paga aos trabalhadores da indústria caiu 1,7% no mês na série dessazonalizada. A queda ocorre após crescimento de 9,4% em junho, que

havia sido influenciado, segundo a CNI, pelas condições excepcionais de término de alguns acordos de suspensão ou redução da jornada de trabalho e salário. A massa salarial acumulada em 2020 até julho é 6,1% inferior a igual período de 2019.

O rendimento real pago aos trabalhadores da indústria caiu 2,4% em julho, revertendo parcialmente o crescimento do mês anterior, que também tinha sido resultado do fim de parte dos acordos de suspensão e redução de jornada de trabalho e salário. No acumulado do ano de 2020 até julho, o rendimento médio real é 3,6% inferior em relação ao mesmo período de 2019. 

Por Agência Brasil

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Brasil sobe quatro posições em ranking de inovação, mas CNI diz que não há o que comemorar

Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil
O Brasil ganhou quatro posições no Índice Global de Inovação (IGI), passando do 66º para o 62º lugar de 2019 a 2020, em uma lista de 131 países.

O ranking é publicado anualmente, desde 2007, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), em parceria com a Universidade de Cornell e o Instituto Europeu de Administração de Empresas (Insead).

Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), no entanto, apesar da evolução do país em alguns indicadores que compõem o índice, não há motivos para comemoração.

Isso porque o avanço do Brasil se deve principalmente à queda de outros países, já que a pontuação brasileira diminuiu na passagem de 2019 para 2020, de 33,82 pontos no ano passado, para 31,94 pontos este ano.

"O Brasil ficar em 62º lugar entre 131 países, considerando que o país é a nona economia do mundo, não é razoável", avalia Gianna Sagazio, diretora de inovação da CNI. A entidade é parceira da Ompi para divulgação do índice no Brasil.

"Essa melhora é muito pouco significativa para o tamanho do desafio que o Brasil tem no sentido de se tornar de verdade um país mais inovador."

Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Holanda lideram o ranking. E, pela primeira vez, dois países asiáticos estão na lista de 10 países mais inovadores, com a Coreia do Sul subindo da 11ª para a 10ª posição, enquanto Singapura manteve o 8ª lugar.

Na 62ª posição, o Brasil segue sendo o mais mal colocado entre os Brics, bloco de países emergentes formado ainda por China (14º lugar), Rússia (47º), Índia (48º) e África do Sul (60º).

Considerando apenas a região da América Latina e Caribe, o país passou da 5ª para a 4ª posição entre 18 países avaliados, atrás do Chile (54º), México (55º) e Costa Rica (56º).

O Uruguai, que ocupava o quarto lugar na região no ano passado, despencou sete posições em 2020, caindo para 69º, atrás agora também da Colômbia (68º).

Contribuíram para a melhora do Brasil do ranking um avanço em uma posição (para 59º) no subíndice de insumos da inovação, que mede os elementos da economia que viabilizam a atividade inovadora. O país também subiu três posições no subíndice de resultados da inovação, para 64º.

Dos sete pilares que compõem o índice, o país registra melhor desempenho em capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de negócio e produção de conhecimento e tecnologia.
Já os piores resultados são registrados em instituições, sofisticação de mercado e produtos criativos.

Entre as fraquezas apontadas no país estão a dificuldade de abrir um negócio (onde ocupa a 106ª posição no ranking), os resultados dos estudantes em avaliação internacional de desempenho em leitura, matemática e ciência (68ª), o número de graduandos em ciências e engenharia (81ª), a infraestrutura em geral (108ª), acesso a crédito (105ª) e o crescimento da produtividade do trabalho (93ª).

Para a diretora da CNI, faltam ao Brasil políticas públicas de inovação de longo prazo, uma marca dos países que lideram o ranking internacional de inovação.

Além disso, o país tem diminuído recursos para a área de tecnologia e inovação, quadro que tende a se agravar com a piora das contas públicas em decorrência dos gastos com a pandemia.

Gianna cita como exemplo o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2021, apresentado nesta segunda-feira (31) pelo governo, que indica queda nos recursos destinados à ciência e tecnologia.

A diretora também critica o contingenciamento de recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que chegou a 87% em 2020, com apenas R$ 600 milhões disponíveis para atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, dos R$ 5,2 bilhões arrecadados.

A CNI defende a aprovação de projeto de lei complementar (PLP 135/2020) de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB/DF), que visa transformar o FNDCT em um fundo contábil e financeiro, impedindo o contingenciamento de recursos.

O projeto foi aprovado pelo Senado em agosto e deve ir para votação na Câmara.

"A inovação é o fator decisivo para competitividade das empresas e dos países. Se não há investimento nessa área, como vamos superar as crises superpostas, de saúde, econômica e social?", questiona Gianna.

"O investimento público é fundamental para estimular o aporte privado, principalmente em se tratando de inovação, que envolve muito risco e é um investimento de longo prazo."

Por: FolhaPress

sábado, 18 de julho de 2020

71% dos brasileiros têm medo de perder o emprego durante a pandemia Por: Correio Braziliense

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O sentimento de que o pior da crise causada pelo novo coronavírus ficou para trás tem animado o governo e o mercado. Porém, ainda não é sentido pela maior parte dos consumidores brasileiros. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) explica que seis em cada dez brasileiros acreditam que a recuperação econômica ainda não começou e que essa retomada deve ser lenta. Por isso, os brasileiros seguem com medo de perder o emprego e continuam consumindo menos.

Em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, a CNI ouviu mais de dois mil brasileiros para entender como a pandemia do novo coronavírus tem sido vista pela população. O levantamento constatou que 66% dos consumidores acreditam que a covid-19 terá grandes efeitos sobre a economia, 67% sentem que a recuperação econômica ainda não começou e 61% acham que essa retomada vai durar mais de um ano.

"A preocupação e o medo com a pandemia em si até reduziram um pouco entre maio e julho. Mas a preocupação com os seus efeitos continua presente", conta o gerente de análise macroeconômica da CNI, Marcelo Azevedo.

O que explica essa dicotomia de sentimentos é o efeito da pandemia do novo coronavírus sobre a renda dos brasileiros. De acordo com a pesquisa da CNI, até houve uma redução no número de brasileiros que admitiram ter perdido renda (de 40% para 31%) e ter ficado endividado (de 53% para 45%) na pandemia do novo coronavírus.

Porém, isso não reduziu o medo sobre a estabilidade financeira. Tanto que 71% dos trabalhadores ainda têm medo de perder o emprego. "Há uma incerteza sobre o próprio emprego e a renda. E as decisões de consumo estão sendo afetadas por isso", destaca Azevedo.

Corte de gastos
Segundo a CNI, 71% dos brasileiros cortaram gastos durante a pandemia e a tendência é que esse nível reduzido de consumo permaneça após o isolamento social, o que pode retardar a recuperação econômica. Prova disso é que menos de 10% dos brasileiros estão dispostos a aumentar o consumo de produtos duráveis como móveis, eletrônicos e eletrodomésticos depois da quarentena. Além disso, quase 70% dos brasileiros dizem que pretendem frequentar menos os bares e restaurantes e os shoppings.

"Os novos hábitos tendem a ser duradouros. Então, setores que registraram alta agora na pandemia, como os de produtos de limpeza, alimentos para consumo domiciliar e farmoquímicos, devem continuar com uma situação mais positiva. Já os demais podem ficar com a demanda reduzida por mais um tempo. Então, a liberação do comércio não significa que a crise chegou ao fim", alerta Azevedo.

Por: Correio Braziliense

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Atividade industrial começa a melhorar desempenho

Indústria - Foto: Foto: Pexels
O desempenho da indústria foi menos negativo em maio do que em abril deste ano, mostra Sondagem Industrial divulgada nesta sexta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).  Segundo a CNI, os índices que medem o desempenho da indústria começam a se distanciar dos piores momentos da crise provocada pelo novo coronavírus, embora a atividade industrial ainda continue em queda.

A pesquisa foi realizada entre 1º e 10 de junho com 1.859 empresas, sendo 724 pequenas, 663 médias e 472 grandes, e mostra que o pessimismo se reduziu de forma significativa neste mês, e aparece de forma menos intensa e disseminada que nos meses de abril e maio deste ano. Já a produção e o emprego sofreram novas quedas em maio, na comparação com o mês anterior, ainda sob os efeitos da pandemia de covid-19. Mas a queda é menor.

O índice de evolução da produção subiu de 26 pontos em abril deste ano para 43,1 pontos em maio. O fato de estar abaixo de 50 pontos indica queda, e quanto mais próximo de 50, menor e menos disseminada é a queda. Nessa metodologia, o índice varia de 0 a 100. Só há crescimento quando os dados aparecem acima de 50.

O número de empregados atingiu 42 pontos no mês passado, ante 38,2 pontos no mês anterior. A capacidade instalada da indústria cresceu 6 pontos percentuais entre os meses de abril e maio, alcançando 55%. Apesar do aumento, o percentual é o segundo menor para toda a série histórica, iniciada em 2011, e se encontra 12 pontos percentuais abaixo do nível registrado no mesmo período de 2019. O índice de evolução dos estoques ficou em 46,2 pontos, indicando significativa redução dos estoques.

Segundo a CNI, a pesquisa revela ainda que os empresários seguem projetando queda de demanda, exportações, compras de matérias-primas e número de empregados nos próximos seis meses. Mas o sentimento de forte pessimismo, observado nos dois meses anteriores, diminuiu tanto em relação à sua disseminação quanto em intensidade.

Os setores de biocombustíveis, produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal, e produtos farmoquímicos e farmacêuticos apresentaram aumento de produção em maio. Também são setores que apresentaram evolução do número de empregados menos negativa que a dos demais e Utilização da Capacidade Instalada (UCI) efetiva mais próxima ao usual.

No outro extremo, acrescenta a CNI, os setores impressão e reprodução de gravações, couros e artefatos de couro, calçados e suas partes, e vestuário e acessórios seguem com o pior desempenho, com quedas mais acentuadas da produção e do número de empregados, além de UCI efetiva distante do usual.

Por Agência Brasil

terça-feira, 2 de junho de 2020

Empresários nordestinos são os mais impactados pela crise

83% deles afirmaram ter sofrido impacto em seus negócios,
enquanto a média nacional é de 74%.
(Foto: Marcelo Sant'Anna)
Os impactos da crise causada pela pandemia da Covid-19 abalaram e chegam a ameaçar a existência de várias empresas em todo o país. De acordo com recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 67% de representantes da indústria nacional podem deixar de existir nos próximos três meses. Ainda de acordo com o estudo, os empresários do Nordeste são os mais afetados do país: 83% deles afirmaram ter sofrido impacto em seus negócios, enquanto a média nacional é de 74%. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as menos impactadas (69%). A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 25 de maio por meio do Instituto FSB Pesquisas, ouviu 1.017 donos de empresas em todo o Brasil, distribuídos conforme a participação de cada região no PIB e em todos os segmentos, por porte e setor de atividades.

Além de mais impactados, os nordestinos também são os mais pessimistas quanto ao futuro a curto prazo. Para 87% deles, o cenário para os próximos seis meses é de forte retração. A média nacional dos que acham o mesmo é de 79%. Considerando os próximos dois anos, a avaliação, entretanto, já é mais equânime entre todas as regiões. (52% no Nordeste, 51% no Sul e 49% no Sudeste, por exemplo).  O economista João Rogério Alves Filho, sócio-diretor da PPK Consultoria, ressalta o fato de a pesquisa retratar não dados estatísticos, de faturamento ou arrecadação. “É de expectativas e estas não são realmente boas. No mais longo prazo, entretanto, 76% do empresariado acredita que haverá manutenção e expansão do segmento. Se olharmos em um contexto de absoluta pressão não me parece que para este médio prazo seja algo pessimista pois o Nordeste acompanha a média nacional com a diferença de um ou dois pontos, com margem de erro”, explica.  

João acredita que, no Nordeste, há uma preocupação maior quanto à sobrevivência a curto prazo pois trata-se de um perfil de participação menos representativo no Brasil em relação às outras regiões. “Isto implica na existência de um número menor de arranjos produtivos, de associações e, em um momento como este, estes são fatores muito importantes”, afirma complementando que o próprio porte das indústrias instaladas na região não as coloca na primeira linha de visão dos agentes do governo federal, BNDES, dentre outros. “Uma indústria de médio ou grande porte no Nordeste é equivalente a uma de pequeno médio porte do Centro Sul. Isto traz dificuldade de acesso a programas, a crédito, enfim. A relação destas empresas com o sistema financeiro é de menor representatividade e o menor em todo o segmento tende a sentir-se mais ameaçado”, afirma.

Regionalmente, o economista analisa que o segmento relacionado à agroindústria é o menos pessimista e que, exatamente por isso, as regiões onde ele é mais representativo no país, como Centro Oeste e Sul, estão liderando no otimismo. Da mesma forma, a indústria frigorífica, mais voltada à exportação, também tem se mostrado assim. “Lembrando que é um nível de otimismo não fantasioso, que tem se mostrado aderente à realidade quando cruzado com dados de março a abril, já lançados”, afirma. A indústria de bens de capital, por outro lado, possui maior pessimismo por ser mais dependente de um rápido aquecimento da economia. 

Para ele, circula entre estes dois polos a construção civil, que aguarda manifestações mais claras do governo federal quanto a possíveis medidas anticíclicas.  Sobre a situação de Pernambuco deste segmento, que tem se manifestado de forma expressiva, João acredita que a preocupação tem suas razões. “No segundo semestre do ano passado, houve a retomada de crescimento em São Paulo. Quando iria chegar aqui, veio março de 2020. E foi uma grande ducha de agua fria, de modo que o setor não conseguiu sequer provar o gostinho desta retomada”, explica. 

De acordo com a pesquisa nacional da CNI, 22% das empresas acreditam que só conseguirão continuar a funcionar por mais um mês e 45% por mais três meses. A advogada Paula Lôbo Naslavsky, especialista na área de reestruturação de empresas e recuperação judicial do escritório Da Fonte, Advogados, afirma que, independente do grau de comprometimento das empresas, o responsável por ela não deve esperar passar a pandemia para fazer seus planejamentos, analisar os impactos que sofreu e quais medidas adotar. “Como a crise é geral, todos têm que tentar negociar com quem têm relação comercial. Os bancos, por exemplo, já estão começando a não judicializar tanto. O que não se deve é esperar que a situação se agrave. Há muitas ferramentas para minimizar danos e retirar a onerosidade excessiva dos contratos”, explica. Em situações mais críticas, em que é necessária a recuperação judicial, há também ferramentas mais úteis e adequadas ao momento. Ela afirma que, por enquanto, ainda não foi verificado um crescimento no número destes casos, o que acontecerá daqui a dois ou três meses. “É normal que isto aconteça. As mais afetadas, buscarão”, explica. Continue lendo, clique AQUI.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Faturamento da indústria desacelera em fevereiro, diz CNI

Trabalho em indústriaFoto: Arquivo/Agência Brasil
Apesar da desaceleração, em relação ao mesmo mês de 2019, o índice de crescimento em fevereiro ficou em 0,9%

O faturamento da indústria sofreu uma desaceleração em fevereiro. O aumento de 0,2% em relação a janeiro é baixo na comparação da alta de 2,3% registrada de dezembro para janeiro, informou nesta quarta (8) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar da desaceleração, em relação ao mesmo mês de 2019, o índice de crescimento em fevereiro ficou em 0,9%.

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) registrou alta de 1,2 ponto percentual em relação a fevereiro de 2019. De janeiro para fevereiro, a UCI aumentou 0,5 ponto percentual, alcançando 78,7%, sem considerar os efeitos sazonais. Foi a segunda alta consecutiva nesse dado.

Emprego
Segundo a CNI, apesar do emprego seguir praticamente estável, as horas trabalhadas tiveram queda. Entre janeiro e fevereiro, o emprego industrial não se alterou, considerando a série dessazonalizada.

Na comparação com o mesmo mês do último ano, houve um leve recuo 0,1%. Nesse mesmo período, a queda de horas trabalhadas foi de 1,6%. Da mesma forma, a massa salarial paga aos trabalhadores da indústria também caiu. A redução foi de 0,8% usando como base janeiro e 2,2% na comparação com fevereiro de 2019.

O rendimento médio real foi o indicador com a maior perda acumulada. O recuo de 0,7% é o quarto resultado negativo consecutivo desse índice, que havia registrado recuo de 0,1% em novembro de 2019, redução de 1,5% em dezembro, e novamente recuo de 0,1% em janeiro de 2020. Na comparação com fevereiro de 2019 a queda foi de 2,1%.

Por: Agência Brasil 

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Emprego na indústria da construção alcança maior nível em sete anos

Pesquisa da CNI mostra que intenção de investimento também cresceuFoto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Pesquisa da CNI mostra que intenção de investimento também cresceu

Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção brasileira alcançaram em outubro o maior nível dos últimos sete anos, revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta segunda-feira (25). O Índice de Nível de Atividade alcançou 49,9 pontos no mês passado, semelhante ao registrado no fim de 2012, enquanto o Índice de Número de Empregados ficou em 48,5 pontos, também o mais alto desde outubro de 2012.

A pesquisa foi feita de 1º a 12 de novembro com 483 indústrias da construção – 167 pequenas, 208 médias e 108 de grande porte. Segundo a CNI, os indicadores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos e, quando estão abaixo de 50 pontos, mostram queda da atividade e do emprego. “Os resultados consolidam a tendência de crescimento do setor”, diz nota da confederação.

A utilização da capacidade operacional ficou em 62%, nível 3 pontos percentuais acima do o registrado há um ano e igual à média histórica do setor. Para a economista da CNI Dea Fioravante, a previsibilidade do setor aumenta em um contexto de inflação controlada e juros baixos. “Contribuindo para que os empresários fiquem mais propensos a investir e assumir riscos.”

O Índice de Confiança do Empresário da Construção (Icei-Construção) subiu para 62 pontos neste mês. Com o crescimento de 3,2 pontos em relação a outubro, o indicador está 8,4 pontos acima da média histórica, que é de 53,6 pontos. A confiança do setor aumentou, porque melhorou a percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia.

Para os próximos seis meses, todos os indicadores de expectativas ficaram acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam o crescimento da atividade, do emprego, da compra de matérias-primas e de novos empreendimentos e serviços nesse período.

A disposição para fazer investimentos melhorou: o índice de intenção de investimentos – compra de máquinas e equipamentos, pesquisa, desenvolvimento e inovação de produto ou processo – aumentou para 37,9 pontos neste mês e está 5,4 pontos acima do registrado há um ano e 4,1 pontos acima da média histórica.

Por: Agência Brasil 

domingo, 3 de novembro de 2019

Faturamento da indústria cresce pelo quarto mês consecutivo

O faturamento da indústria brasileira aumentou 0,4% em setembro em relação a agosto na série livre de influências sazonais. Pela primeira vez desde 2014, o indicador cresce pelo quarto mês consecutivo e acumula alta de 2,1% no período, de acordo com os dados da pesquisa Indicadores Industriais de setembro, divulgada nesta sexta-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo a CNI, “mesmo com os aumentos sucessivos, o faturamento da indústria registra queda de 1,7% no acumulado de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, em setembro, os demais indicadores não tiveram o mesmo desempenho do faturamento”.

A pesquisa mostra também que as horas trabalhadas na produção registraram redução de 0,2% frente a agosto, e a utilização da capacidade instalada ficou estável em 78%.

O levantamento diz ainda que o emprego e o rendimento médio do trabalhador permaneceram estáveis e a massa real de salários aumentou 0,4% em setembro na comparação com agosto. “Isso confirma que a recuperação da indústria brasileira continua em ritmo lento”, diz a CNI.

Por: Agência Brasil

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Medo do desemprego aumenta e satisfação com a vida diminui, diz CNI

DesempregoFoto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
Pesquisa da Confederação Nacional da Industria indica queda na satisfação com a vida e índice do medo do desemprego acima da média histórica

O medo do desemprego aumentou e a satisfação com a vida diminuiu entre os brasileiros. É o que revela a pesquisa da Confederação Nacional da Industria (CNI), divulgada nesta quarta-feira (3). O índice do medo do desemprego cresceu 2,3 pontos em relação a abril e alcançou 59,3 pontos em junho.

O indicador está acima da média histórica, que é de 49,9 pontos, mas está 8,6 pontos menor do que o registrado em junho de 2018. Segundo a CNI, o medo do desemprego vem aumentando desde dezembro do ano passado, quando atingiu o valor mínimo nos últimos cinco anos.

Para a entidade, a situação está um pouco melhor do que há um ano, mas, ainda assim, há uma certa frustração com o mercado de trabalho que, na verdade, reflete o fraco desempenho da economia. Em nota, a CNI afirma que “para reverter essa situação, é preciso, fundamentalmente, que o Brasil volte a criar empregos”.

De acordo com a pesquisa, o medo é maior entre as pessoas com mais de 45 anos de idade e com menor grau de instrução. Entre os brasileiros que têm entre 45 e 54 anos, o índice do medo do desemprego subiu 7,1 pontos frente a abril e ficou em 60,1 pontos em junho. Entre as pessoas cujo grau de instrução vai até a quarta série do ensino fundamental, o medo do desemprego aumentou 6,1 pontos na comparação com abril e atingiu 65,1 pontos em junho.

Os dados mostram ainda que o medo do desemprego é maior no Nordeste, onde o índice alcançou 66 pontos em junho. Já a região Sul apresenta o menor índice, 47,9 pontos, abaixo da média nacional.

Satisfação com a vida

A frustração dos brasileiros nestes primeiros meses de 2019 também aparece no índice de satisfação com a vida. O indicador caiu 0,5 ponto na comparação com abril e ficou em 67,4 pontos em junho, abaixo da média histórica de 69,6 pontos. Mesmo assim, está 2,6 pontos acima do verificado em junho de 2018.

A queda na satisfação com a vida é maior entre as pessoas que têm curso superior. Nesse estrato da população, o índice caiu de 71,4 pontos em abril para 68,6 pontos em junho.

De acordo com a CNI, o acompanhamento dos índices de satisfação com a vida e de medo do desemprego antecipa o que vai ocorrer com o consumo das famílias. Pessoas menos satisfeitas com a vida e com medo de perder o emprego tendem a reduzir o consumo, o que aumenta as dificuldades de recuperação da economia.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 20 e 23 de junho.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Frustração faz grandes empresas investirem menos que o planejado

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (14) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que, no ano passado, as empresas brasileiras de grande porte investiram menos do que o planejado. Segundo a entidade, isso ocorreu devido à frustração decorrente das dificuldades do país para se recuperar economicamente.

De acordo com a pesquisa anual Investimento na Indústria, se 81% das empresas planejavam fazer investimentos em 2018, apenas 75% o fizeram. Ainda segundo o levantamento, 51% das empresas que fizeram investimentos não conseguiram realizar os projetos conforme o planejado. Desse total, 38% fizeram investiram apenas parcialmente; 9% adiaram os projetos para 2019 e 4% cancelaram ou adiaram os investimentos para depois de 2019.

“A frustração dos planos de investimento em 2018 deve-se à decepção com a retomada da economia. Em particular, o crescimento da demanda ficou abaixo do que se esperava, especialmente por causa do elevado desemprego”, disse o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, ao comentar a pesquisa.

Ele acrescentou que, além disso, as incertezas internas e externas que contaminaram boa parte do ano passado também trouxeram riscos ao investimento. Segundo o economista, a maior parte dos investimentos é financiada com capital próprio das empresas. “Como as empresas estão com situação financeira mais debilitada do que em anos anteriores, o investimento ficou prejudicado.”

Entre as que investiram, 56% destinaram recursos para a continuação de projetos anteriores e 44% aplicaram em novos empreendimentos. A maior parte dos investimentos foi feita tendo como objetivo a inovação, com 53% das empresas aplicando na melhoria ou na modernização dos processos produtivos e em novos produtos; 36% investindo na melhoria dos processos produtivos; 13% buscando introduzir novos produtos; e 4% aplicando em novos processos de produção. Ainda segundo a CNI, 28% investiram no aumento da capacidade de produção.

O estudo mostrou recuo de 10% para 7% na participação de bancos públicos no financiamento disponibilizado por bancos públicos a indústrias de grande porte – a menor participação em toda a série histórica iniciada em 2010. A pesquisa também identificou aumento de 8% para 13% na participação dos bancos privados para esse público.

A maior parte dos investimentos feitos pelas empresas (75%) em 2018 usou capital das próprias empresas, percentual igual ao registrado em 2017. Nos anos anteriores o percentual estava em 72%.

Expectativas para 2019

Para este ano, as expectativas são “positivas”, com oito em cada dez indústrias de grande porte planejando fazer investimentos – número praticamente igual aos 81% registrados em 2018. Isso se deve ao fato de haver, entre os empresários, expectativa de crescimento do consumo e os avanços tecnológicos.

O levantamento indica que, entre as indústrias que pretendem investir, 57% o fazem devido a uma perspectiva de aumento da demanda e 41%, devido a fatores técnicos, como tecnologia, mão de obra e matéria-prima disponíveis.

Por outro lado, a pesquisa mostra que o excesso de regulação e de burocracia e a falta de recursos financeiros interferem nas decisões de investimentos para este ano: 49% das empresas consultadas apontaram estes como fatores que atrapalham a disposição em investir, enquanto 51% dizem que os planos de investimentos foram desestimulados por questões relativas a recursos financeiros.

“O principal objetivo das empresas que pretendem investir em 2019 é a melhoria dos processos produtivos, o que demonstra preocupação com a eficiência e a competitividade. A melhoria dos processos produtivos ficou em primeiro lugar, com 36% das assinalações. Em seguida, com 22% das respostas, aparece o aumento da capacidade instalada e, em terceiro lugar, com 17% das menções, a introdução de novos produtos”, informou, por meio de nota, a CNI.

A entidade acrescenta que 59% das menções feitas pelos empresários indicam que os investimentos serão concentrados na compra de máquinas e equipamentos; 18% citaram a compra de novas tecnologias, como automação e tecnologias digitais, e 6% disseram que concentrarão os investimentos na melhoria da gestão do negócio.

A pesquisa Investimento na Indústria foi feita entre os dias 24 de janeiro e 15 de abril com 334 indústrias de grande porte, que têm 250 ou mais empregados.

Do Diario de PE

domingo, 10 de fevereiro de 2019

CNI: novos acordos comerciais poderiam ser mais vantajosos ao Brasil

Foto: Agência Brasil/Arquivo.
O governo brasileiro negocia atualmente pelo menos quatro importantes acordos de livre comércio, entre eles entre o Mercosul e a União Europeia, considerado o mais aguardado. Levantamento inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que mais produtos brasileiros poderiam ser beneficiados se o país tivesse acordos com economias onde ainda não há nenhuma negociação em andamento. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos (EUA). Segundo a entidade, há oportunidades em grupos de produtos de setores como alimentos, químicos, veículos automotores, madeira, couro e calçados. Há vantagens em potencial também com a África do Sul e com países da América Central que fazem parte bloco regional Sistema de Integração Centro-Americana (Sica), formado por Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá e República Dominicana. Ao todo, 134 grupos de produtos poderiam ser beneficiados. 

Nas economias com as quais o Brasil negocia diretamente, como Canadá, Coreia do Sul e a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) - formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein -, há oportunidades, mas elas são bem menores. Para chegar a esse resultado, a CNI cruzou os dados de sete estudos que tratam das oportunidades para as exportações brasileiras, com as tarifas cobradas dos produtos nacionais que poderiam ser reduzidas ou zeradas em um acordo comercial.

"Não é que deve haver uma reorientação das atuações negociações, mas é preciso abrir novas negociações de acordos comerciais, porque o estudo mostra que temos mais oportunidades com países com os quais ainda não estamos negociando", explica Diego Bonomo, gerente executivo de Assuntos Internacionais da CNI. Para se ter uma ideia, dos 134 grupos de produtos brasileiros exportados para os EUA, 70 enfrentam altas tarifas de importação, como o imposto cobrado sobre fumo (77,8%), veículos (25%), carne bovina (10,9%), partes de calçados (9,%) e polietileno (6,5%). No caso EFTA, bloco com o qual o Brasil já negocia um acordo, o número de produtos que enfrentam tarifas de importação é menor, cerca de 39. 

"Mais negociações em andamento fazem com que os países queiram competir entre si pelo acesso preferencial ao mercado brasileiro. Você não cria nenhum estímulo para o europeu fechar uma negociação, por exemplo, se ele não se sente ameaçado por outro país, como os EUA e o Japão, que também poderiam estar negociando com o Brasil. É o que as grandes potências fazem, elas estabelecem essa dinâmica de negociar vários acordos ao mesmo tempo", argumenta Bonomo, da CNI.

Confira na íntegra, clique AQUI!

sábado, 12 de janeiro de 2019

Brasileiros com menos medo do desemprego

Miriam está procurando emprego desde o
ano passado e se mostra otimista com 2019
Foto: Ed Machado
Entre setembro e dezembro do ano passado, o medo do desemprego entre os brasileiros caiu 10,7 pontos percentuais, maior recuo desde maio de 1996, quando teve início a série histórica da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Nordeste foi a terceira região com queda mais significativa, com uma diferença de 9,8 pontos entre os meses. No Norte/Centro-Oeste, a variação foi de 12,9 pontos, ficando atrás apenas do Sul, onde o delta foi de 16,9 pontos.

O mesmo estudo também revelou que a satisfação com a vida registrou aumento de 2,7 pontos percentuais no Brasil, maior alta da série iniciada em maio de 1999. O Nordeste teve o segundo melhor desempenho do País na avaliação, com um salto de 3 pontos, acima da média nacional.

A CNI associa o resultado positivo ao otimismo e confiança da população com o novo governo e à percepção de superação da recessão econômica que o País vem atravessando desde 2016. Segundo a entidade, esses fatores trazem aos brasileiros a “perspectiva de aumento do crescimento econômico e queda do desemprego”. De acordo com pesquisa da CNDL/SPC, 59% dos brasileiros acreditam que mais oportunidades de emprego vão surgir com o novo governo.


Para o economista Rafael Ramos, da Fecomércio-PE, esse período de virada de ano é outro elemento que contribui para o otimismo. “Geralmente no início do ano as pessoas costumam criar metas, tentar realizar sonhos e ter sentimentos mais positivo”, disse. “Não só a população, mas também quem contrata. Os empresários estão muito otimistas com o novo Governo, com o ano de 2019 e os seguintes”. Ainda assim, a taxa de desemprego segue alta no País, sobretudo em Pernambuco, que fechou o último trimestre com 703 mil pessoas fora da força de trabalho, segundo o IBGE. É a quarta maior taxa de desocupação (16,7%), maior que a média brasileira (11,9%).

Entre aqueles que buscam se colocar no mercado de trabalho, há quem siga sem maiores esperanças. Everson Marcos, 21, está procurando emprego desde os 18. “Não acho que as coisas serão mais fáceis”. O jovem relatou que vai à Agência do Trabalho quase todos os dias para procurar vagas. “Mas não estou otimista”, contou. O temor atinge quem está empregado. "Estou de férias e tenho medo de quando voltar não ter mais trabalho", revelou o designer de interiores Rodrigo Nascimento, 37. Em busca de emprego desde julho, Miriam Raimunda, 48, diz que o novo ano trouxe otimismo. “Até dezembro, dos currículos que mandei, não fui chamada. Minha esperança está agora, a partir de janeiro”, contou.

Da Folha de PE

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Indústria será parceira sempre que objetivo for destravar economia, diz CNI

Foto: Divulgação / CNI
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, afirmou nesta segunda-feira (17) que a indústria será "parceira" do novo governo sempre que o objetivo for destravar a economia. Ele reconheceu que o próximo ano será difícil, já que a equipe econômica liderada pelo futuro ministro Paulo Guedes terá a missão de "arrumar a casa", sobretudo na área fiscal. Mas Andrade demonstrou otimismo.

"Temos expectativa de que País realmente vai mudar, teremos oportunidade de atrair investimentos", afirmou o presidente da CNI ao participar de debate promovido pelo Correio Braziliense.

Andrade citou uma série de iniciativas da indústria na formação de capital humano para contribuir para a elevação da produtividade no País, mas ressaltou que há questões que só o governo pode endereçar, como a questão tributária.

"Nós seremos parceiros do governo sempre que o objetivo for destravar a economia, fazer a indústria crescer e desenvolver tecnologia", disse. "Certas coisas só o governo pode fazer, mas nós podemos fazer muito pela indústria brasileira. Temos grande chance e grande possibilidade de fazer mudanças", acrescentou.

Segundo o presidente da CNI, as estimativas apontam que o Brasil precisa em média de 4 trabalhadores para entregar o mesmo que um único trabalhador norte-americano. No entanto, ele ponderou que essa não é uma medida transversal a todas as atividades. Para Andrade, há algumas áreas mais produtivas, outras menos.

Em desvantagem, segundo ele, estão algumas regiões que hoje não têm mão de obra amplamente qualificada, como a região Norte. "Sem qualificação, Estados como Acre e Amazonas não vão atrair empresas", disse Andrade.

Da Agência Estado

sábado, 24 de novembro de 2018

Confiança do consumidor é a maior desde janeiro de 2014, diz CNI

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) aumentou 2,7% no último mês e alcançou 113,6 pontos em novembro, o maior valor desde janeiro de 2014. Foi a quinta alta consecutiva do indicador, que está 5,8 pontos acima da média histórica, que é 107,8 pontos. Os dados são da pesquisa divulgada hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O INEC deste mês é 12,5% maior do que o registrado em novembro do ano passado. Para a CNI, essa melhora da confiança é fundamental para o crescimento econômico, já que consumidores mais confiantes têm mais disposição para comprar, gerando aumento da demanda, da produção, do emprego e dos investimentos.

De acordo com a confederação, o aumento do INEC é resultado, especialmente, da melhora das perspectivas dos brasileiros sobre a inflação e o emprego. O indicador de expectativas para a inflação subiu 8,6% o de desemprego aumentou 6,5% em relação a outubro. Quanto maior o indicador, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e do desemprego nos próximos seis meses. Na comparação com novembro do ano passado, o indicador de expectativas de inflação subiu 25% e o de desemprego cresceu 19,1%.

O indicador de expectativa de renda aumentou 3,3% em relação a outubro e registra um crescimento de 17,9% frente a novembro do ano passado, mostrando que os brasileiros esperam o aumento da renda pessoal nos próximos meses. Além disso, o indicador de endividamento subiu 1,1% frente a outubro e está 15,8% maior do que o do mesmo mês de 2017, o que mostra que os brasileiros estão menos endividados.

Finanças pessoais
Segundo a pesquisa, entretanto, os consumidores ainda mostram insegurança em relação à situação financeira. O indicador de situação financeira ficou praticamente estável neste mês na comparação com outubro e, embora esteja 16,6% acima do registrado em novembro do ano passado, continua abaixo de sua média histórica, de 103,2 pontos.

O único componente que está abaixo do nível registrado em novembro de 2017 é o de compras de bens de maior valor, como móveis e eletrodomésticos. Na comparação com outubro o indicador caiu 0,5% e está 3,8% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, confirmado que os brasileiros estão mais cautelosos com as compras desse tipo de bem.

Por outro lado, para a CNI, o aumento da confiança do consumidor cria as bases para a recuperação do consumo e a expectativa é que as compras de Natal deste ano sejam melhores do que as do ano passado.

Esta edição do INEC, feita em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 8 e 12 de novembro. A pesquisa completa está disponível na página da CNI.

Da Agência Brasil

sábado, 13 de outubro de 2018

Projeção para crescimento do PIB em 2018 passa de 1,6% para 1,3% diz CNI

Foto: reprodução/Pixabay
Em meio às dúvidas trazidas pelo processo eleitoral, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou mais pessimista com a economia brasileira e piorou praticamente todas as suas projeções para 2018. Segundo o Informe Conjuntural divulgado nesta quinta-feira, 11, pela entidade, a perspectiva do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano passou de um crescimento de 1 6% no documento apresentado em julho para um aumento de 1,3%. A pesquisa é divulgada trimestralmente.

"As incertezas em relação ao programa econômico do futuro governo, em especial no que se refere ao indispensável ajuste fiscal, frearam as decisões de ampliação da produção, do emprego e do investimento", afirma a Confederação.

A expectativa para o crescimento do PIB industrial caiu de 1,8% para 1,3%. Para o consumo das famílias, a previsão piorou levemente, passando de alta de 2,0% para 1,9%.

O investimento medido pela formação bruta de capital fixo (FBCF) deve subir apenas 2,2%, ante previsão anterior de 3,5%.

"O Estado não tem condições fiscais de gerar os estímulos necessários à reativação da economia. Apenas com o retorno do investimento privado poderemos retomar a criação de emprego, com a geração de renda e a demanda de consumo necessárias para viabilizar um novo ciclo de crescimento sustentado", completa o texto.

A entidade acredita que a taxa de desemprego deve ficar em 12,2% um pouco melhor do que a expectativa anterior de 12,4%.

Inflação

A CNI também espera uma inflação um pouco maior, com a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o fim de 2018 passando de 4,2% para 4,4%.

Apesar da espera de uma piora do custo de vida neste ano, a entidade acredita que o Banco Central vai manter os juros básicos até o fim do ano no atual patamar de 6,5%. A Selic média esperada pela entidade em 2016 se manteve em 6,50%.

Em relação às contas públicas, porém, a expectativa da entidade é de uma melhora no déficit primário de 2018, cuja previsão passou de 2% do PIB para 1,65% do PIB. A expectativa para o déficit nominal, porém, teve leve piora, indo de 7,5% do PIB para 7,6% do PIB. Também cresceu a projeção para a dívida bruta do setor público, de 76,3% para 77,1%.

A CNI espera ainda que o dólar esteja em R$ 3,80 em dezembro, mesma previsão do trimestre anterior. Para o câmbio médio do ano a previsão passou de R$ 3,63 para R$ 3,70.

No caso da balança comercial, a entidade reduziu em US$ 14 bilhões a estimativa para o saldo em 2018, de US$ 62,0 bilhões para US$ 48,0 bilhões. O valor será resultado de US$ 228 bilhões em exportações e de US$ 150 bilhões em importações. Por fim, o documento manteve sua perspectiva para a conta corrente, um déficit de US$ 20,0 bilhões.

Da Agência Estado

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Emprego na indústria fica praticamente estável em agosto, indica CNI

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil
O emprego na indústria ficou praticamente estável em agosto, informou nesta terça (2) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Houve pequena retração de 0,1% frente a julho, na série com ajuste sazonal. Segundo a CNI, o rendimento médio do trabalhador e a massa real de salários também caíram em agosto mostrando a piora no mercado de trabalho.

De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, o rendimento médio real dos trabalhadores da indústria diminuiu 0,4% em agosto na comparação com julho, na série de dados dessazonalizados. Foi a quinta queda consecutiva do indicador, que acumula redução de 1,8% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período do ano passado.

Já a massa salarial, que é a soma de todos os vencimentos pagos aos trabalhadores, caiu 0,8% em agosto frente a julho, na série com ajuste sazonal, e acumula perdas de 1,4% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período de 2017.

O faturamento da indústria mostra tendência mais clara de recuperação, segundo a CNI. O indicador cresceu 2,5% em agosto na comparação com julho na série dessazonalizada e acumula uma alta de 5,5% de janeiro a agosto frente ao mesmo período de 2017.

As horas trabalhadas na produção aumentaram 1% em agosto na comparação com julho na série com ajuste sazonal. De janeiro a agosto, o indicador acumula aumento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2017.

A utilização da capacidade instalada ficou em 78,1% em agosto, 0,5 ponto percentual acima do registrado em julho. “Com o crescimento – o terceiro consecutivo – o índice volta a se aproximar do nível de abril (78,3%), antes da paralisação dos transportes”, diz a pesquisa.

Da Agência Brasil

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Brasil fica em 64º lugar em ranking mundial de inovação

Robôs industriaisFoto: Divulgação / Governo do Espírito Santo
Os melhores índices registrados no Brasil foram nos gastos em educação (23º colocado) , investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (27º), dispêndio de empresas em P&D (22º) e qualidade das universidades (27º)

O Brasil ocupou o 64º lugar no ranking mundial de inovação. O país ganhou cinco posições em relação ao ano anterior, quando ficou em 69º na listagem mundial. O índice é calculado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e tem como parceiro local a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A liderança do ranking ficou com a Suíça. O país foi seguido por Holanda, Suécia, Reino Unido, Cingapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda. Entre os países de renda média-alta, o destaque foi da China, seguida por Malásia, Bulgária, Croácia e Tailândia.

Entre os de renda média-baixa, os mais bem posicionados foram Ucrânia, Vietnã e Moldávia. Já nos países de renda baixa, alcançaram melhor desempenho Tanzânia, Ruanda e Senegal.

O Brasil foi classificado na categoria das nações de renda média-alta, ocupando a 15ª posição neste grupo. Dentro da região latino-americana, o país ficou na 6ª colocação.

O Brasil subiu no ranking quando considerados os chamados insumos de inovação, ficando na 58ª posição. Neste indicador, são levados em consideração itens como instituições, capital humano, pesquisa, infraestrutura e sofisticação de mercado e negócio. No ano anterior, havia ficado em 60º lugar.

Os melhores índices registrados no país foram nos quesitos de gastos em educação (23º colocado) , investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (27º), dispêndio de empresas em P&D (22º) e qualidade das universidades (27º). Os autores também destacaram a capacidade de absorção de conhecimento (31º), pagamentos em propriedade intelectual (10º), importações de alta tecnologia (23º) e escala de mercado (8º).

Já os pontos fracos foram apontados pelo relatório nas instituições (82º), ambiente de negócios (110º), facilidade de abertura de negócios (123º), graduados em engenharias e ciências (79º), crédito (104º) e a formação de capital bruto (104º).

Já nos produtos da inovação, o Brasil foi para o 70º lugar. Nessa categoria são considerados produtos científicos e tecnológicos e indicadores relacionados a eles, como patentes e publicações em revistas e periódicos acadêmicos. O índice subiu em relação ao ano anterior, quando ficou na 80ª colocação.

No índice de eficiência de inovação, o Brasil pulou para a 85ª posição. Esse indicador mede o quanto um país consegue produzir tecnologia frente aos insumos, condições institucionais e estrutura de capital humano e pesquisa. Neste quesito foi registrada a maior diferente na comparação com 2017, quando a posição conquistada foi a de número 100.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 29 de junho de 2018

CNI: greve de caminhoneiros faz faturamento da indústria cair 16,7%

Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil
O faturamento da indústria caiu 16,7% em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi a maior queda mensal do indicador, e o resultado reverteu os ganhos registrados desde outubro de 2016. A informação é da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta sexta-feira (29) pela entidade. De acordo com o levantamento, a forte retração do faturamento foi provocada pela greve dos caminhoneiros nos últimos dias do mês passado.

O desabastecimento causado pela paralisação dos serviços de transporte agravou as dificuldades que a indústria atravessa para se recuperar da crise, como a baixa demanda, a alta ociosidade, dificuldades de financiamento e incertezas econômicas. Com isso, todos os indicadores registraram queda em maio.

A utilização da capacidade instalada caiu para 75,9%, o menor percentual desde 2003, quando começou a série histórica. Isso significa que o setor operou com uma ociosidade de 24,1% em maio. As horas trabalhadas na produção recuaram de 2,4% em maio frente a abril, na série com ajuste sazonal.

De acordo com a CNI, os indicadores de mercado de trabalho também pioraram. O emprego caiu 0,6% em maio na comparação com o mês anterior, na série dessazonalizada. Foi a primeira queda após sete meses de moderado crescimento e reverte toda a expansão registrada em 2018, segundo a entidade. A massa real de salários caiu 1,7% e o rendimento médio real do trabalhador da indústria recuou 1,4% em maio frente a abril, na série com ajuste sazonal.

A pesquisa completa está disponível na página de estatísticas da CNI.

Da Agência Estado

terça-feira, 10 de abril de 2018

Medo do desemprego diminui no primeiro trimestre

DesempregoFoto: Fotos Públicas
O medo do desemprego diminuiu e o nível de satisfação aumentou no primeiro trimestre, revela pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, os indicadores mostram que a população começa a perceber a recuperação da economia.

O Índice do Medo do Desemprego terminou março em 63,8 pontos, com queda de 2 pontos em relação ao nível registrado na pesquisa anterior, em dezembro. O Índice de Satisfação com a Vida encerrou março em 67,5 pontos, com alta de 1,9 pontos na comparação com o levantamento anterior, também divulgado em dezembro.

De acordo com a CNI, mesmo com o recuo, o indicador de expectativa em relação ao desemprego ainda está em níveis altos, bem acima da média histórica de 49,2 pontos. Para a entidade, a preocupação dos brasileiros ainda não reflete a recuperação da produção e do consumo porque o emprego normalmente é o último indicador a reagir em momentos de saída de crises econômicas.

Em relação ao Índice de Satisfação com a Vida, o valor obtido em março ainda está abaixo da média história de 67,5 pontos. Segundo a CNI, as pessoas começam a sentir os efeitos da melhora da economia e da queda da inflação, mas continuam menos satisfeitas que antes da crise econômica.

Segundo a CNI, os dois índices permitem antecipar as tendências do consumo das famílias. À medida que os dois indicadores melhoram (queda do medo do desemprego e aumento da satisfação pessoal), a população consome mais, impulsionando a recuperação da economia. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 25 de março.

Da Agência Brasil

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