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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Confiança da indústria atinge maior nível desde janeiro de 2013

Foto: Miguel Ângelo / CNI
O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 8 pontos na passagem de agosto para setembro deste ano. Com o resultado, o indicador chegou a 106,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde janeiro de 2013, quando também registrou 106,7 pontos.


Dezoito dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança de agosto para setembro.


O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, cresceu 9,5 pontos e chegou a 107,3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 6,3 pontos e atingiu 105,9 pontos.


“Na opinião dos empresários, a demanda estaria satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo. Esse resultado sugere que o pior da crise já foi superado e que o setor teria fôlego para continuar a apresentar resultados positivos no próximo trimestre”, afirma a economista da FGV Renata de Mello Franco.


Há no entanto, uma preocupação do setor com relação aos próximos seis meses. “Uma cautela possivelmente motivada pela incerteza com relação aos rumos da economia após a retirada dos programas emergenciais do governo”, diz Renata de Mello Franco.

Por: Agência Brasil

terça-feira, 2 de junho de 2020

Empresários nordestinos são os mais impactados pela crise

83% deles afirmaram ter sofrido impacto em seus negócios,
enquanto a média nacional é de 74%.
(Foto: Marcelo Sant'Anna)
Os impactos da crise causada pela pandemia da Covid-19 abalaram e chegam a ameaçar a existência de várias empresas em todo o país. De acordo com recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 67% de representantes da indústria nacional podem deixar de existir nos próximos três meses. Ainda de acordo com o estudo, os empresários do Nordeste são os mais afetados do país: 83% deles afirmaram ter sofrido impacto em seus negócios, enquanto a média nacional é de 74%. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as menos impactadas (69%). A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 25 de maio por meio do Instituto FSB Pesquisas, ouviu 1.017 donos de empresas em todo o Brasil, distribuídos conforme a participação de cada região no PIB e em todos os segmentos, por porte e setor de atividades.

Além de mais impactados, os nordestinos também são os mais pessimistas quanto ao futuro a curto prazo. Para 87% deles, o cenário para os próximos seis meses é de forte retração. A média nacional dos que acham o mesmo é de 79%. Considerando os próximos dois anos, a avaliação, entretanto, já é mais equânime entre todas as regiões. (52% no Nordeste, 51% no Sul e 49% no Sudeste, por exemplo).  O economista João Rogério Alves Filho, sócio-diretor da PPK Consultoria, ressalta o fato de a pesquisa retratar não dados estatísticos, de faturamento ou arrecadação. “É de expectativas e estas não são realmente boas. No mais longo prazo, entretanto, 76% do empresariado acredita que haverá manutenção e expansão do segmento. Se olharmos em um contexto de absoluta pressão não me parece que para este médio prazo seja algo pessimista pois o Nordeste acompanha a média nacional com a diferença de um ou dois pontos, com margem de erro”, explica.  

João acredita que, no Nordeste, há uma preocupação maior quanto à sobrevivência a curto prazo pois trata-se de um perfil de participação menos representativo no Brasil em relação às outras regiões. “Isto implica na existência de um número menor de arranjos produtivos, de associações e, em um momento como este, estes são fatores muito importantes”, afirma complementando que o próprio porte das indústrias instaladas na região não as coloca na primeira linha de visão dos agentes do governo federal, BNDES, dentre outros. “Uma indústria de médio ou grande porte no Nordeste é equivalente a uma de pequeno médio porte do Centro Sul. Isto traz dificuldade de acesso a programas, a crédito, enfim. A relação destas empresas com o sistema financeiro é de menor representatividade e o menor em todo o segmento tende a sentir-se mais ameaçado”, afirma.

Regionalmente, o economista analisa que o segmento relacionado à agroindústria é o menos pessimista e que, exatamente por isso, as regiões onde ele é mais representativo no país, como Centro Oeste e Sul, estão liderando no otimismo. Da mesma forma, a indústria frigorífica, mais voltada à exportação, também tem se mostrado assim. “Lembrando que é um nível de otimismo não fantasioso, que tem se mostrado aderente à realidade quando cruzado com dados de março a abril, já lançados”, afirma. A indústria de bens de capital, por outro lado, possui maior pessimismo por ser mais dependente de um rápido aquecimento da economia. 

Para ele, circula entre estes dois polos a construção civil, que aguarda manifestações mais claras do governo federal quanto a possíveis medidas anticíclicas.  Sobre a situação de Pernambuco deste segmento, que tem se manifestado de forma expressiva, João acredita que a preocupação tem suas razões. “No segundo semestre do ano passado, houve a retomada de crescimento em São Paulo. Quando iria chegar aqui, veio março de 2020. E foi uma grande ducha de agua fria, de modo que o setor não conseguiu sequer provar o gostinho desta retomada”, explica. 

De acordo com a pesquisa nacional da CNI, 22% das empresas acreditam que só conseguirão continuar a funcionar por mais um mês e 45% por mais três meses. A advogada Paula Lôbo Naslavsky, especialista na área de reestruturação de empresas e recuperação judicial do escritório Da Fonte, Advogados, afirma que, independente do grau de comprometimento das empresas, o responsável por ela não deve esperar passar a pandemia para fazer seus planejamentos, analisar os impactos que sofreu e quais medidas adotar. “Como a crise é geral, todos têm que tentar negociar com quem têm relação comercial. Os bancos, por exemplo, já estão começando a não judicializar tanto. O que não se deve é esperar que a situação se agrave. Há muitas ferramentas para minimizar danos e retirar a onerosidade excessiva dos contratos”, explica. Em situações mais críticas, em que é necessária a recuperação judicial, há também ferramentas mais úteis e adequadas ao momento. Ela afirma que, por enquanto, ainda não foi verificado um crescimento no número destes casos, o que acontecerá daqui a dois ou três meses. “É normal que isto aconteça. As mais afetadas, buscarão”, explica. Continue lendo, clique AQUI.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Essencial para a manutenção dos negócios, crédito segue restrito às indústrias

Foto: João Paulo Lacerda _ CNI
Das empresas que recorreram à medida, apenas 15,85% conseguiram

Em meio aos impactos provocados pelo coronavírus nas empresas, o acesso ao crédito se tornou quase que uma unanimidade no que diz respeito à dificuldade na busca pela sobrevivência dos negócios. Estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) aponta que 84,15% dos entrevistados não conseguiram ter acesso ao recurso, o que confirma que as medidas anunciadas pelo Governo Federal e pelo Banco Central ainda não estão chegando ao setor produtivo.

Na visão do gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, de todos os aspectos debatidos nesta pandemia, o crédito é fundamental porque mantém o mínimo de capital de giro na empresa. “O que, de certo modo, torna capaz de segurar os empregos e de dar fôlego até que o cenário volte a sua normalidade”, analisou.

Segundo Laranjeira, a conjuntura fica ainda mais sensível quando os dados das indústrias que não conseguiram o crédito são analisados. Do total, 60,9% das respondentes são pequenas, 23,2% são de médias, 11,6% são de micro e 4,3% são de grandes empresas. “Este é um dos piores cenários, porque os pequenos negócios são os que mais precisam de recursos neste momento, pois eles já trabalham com um fluxo de caixa reduzido e com um planejamento também mais limitado, e quando acontece uma mudança drástica nesse fluxo, infelizmente, eles são os mais afetados”, revelou.

Ainda de acordo com o levantamento, 58,50% dos respondentes informaram ter buscado por linha de crédito, sendo que 30,5% pertencem à construção civil, 11,1% à indústria têxtil e 9,7% à indústria de alimentos. Neste quesito, boa parte foi de pequenos negócios, com 59,3%, seguido dos 23,3% das médias empresas, 10,5% das micro e 7% das grandes.

Para as indústrias respondentes, garantir esse crédito tem sido uma verdadeira via-crúcis. Dentre as dificuldades apontadas durante a solicitação, destacam-se que o limite disponível era abaixo do pretendido, com 69,23% dos respondentes, seguido do excesso de exigências por certidões negativas, com 46,15%, exigências de garantias e excesso de burocracia, ambas com 30,77%. “Perceba que são muitos entraves, e isso pode estar acontecendo pelo fato dos bancos estarem com receio de emprestar seus recursos com medo de calote. O Governo precisa dar garantias suficientes para deixar as instituições financeiras confortáveis ao ponto de flexibilizarem para as empresas”, frisou Laranjeira.

Ainda conforme a pesquisa, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foram as instituições financeiras mais procuradas pelas indústrias pernambucanas durante o processo de acesso a crédito, com 53,66% e 51,22% das respondentes, que, aliás, também foram as que mais negaram crédito para as empresas pesquisadas. 

Dados
Para a pesquisa, a FIEPE coletou o material entre os dias 16 e 20 de maio, que contou com a colaboração de 147 respondentes. O foco da pesquisa foi na indústria pernambucana.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Covid-19 | Acic, CDL e FIEPE levam pleitos da classe empresarial para deputados estaduais

Entidades dialogaram com parlamentares que também prestaram contas de suas ações

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), juntamente com a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Caruaru (CDL) e a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), promoveu uma reunião virtual com os deputados estaduais Eric Lessa e Tony Gel, nesta terça-feira (12). A agenda teve como objetivo apresentar demandas da classe empresarial aos representantes do poder legislativo e debater a situação do Estado, diante da pandemia do novo coronavírus, sobre os eixos da saúde e economia. 

No cenário da saúde, as entidades levantaram questionamentos sobre aumento das unidades de terapia intensiva (UTI) no Estado e no município, produção de máscaras e de equipamentos de proteção individual (EPIs) e interiorização da saúde e melhoria da infraestrutura hospitalar para os próximos 15 ou 20 anos. Em relação ao cenário econômico, foram questionados a liberação para retomada da construção civil, em virtude do decreto presidencial, projetos para retorno das atividades, monitoramento dos recursos aplicados no combate à pandemia, cobrança da energia para empresários de pequeno porte e ações pensadas especificamente para pequenas e médias empresas.

Os parlamentares também prestaram contas das ações que vêm desenvolvendo no enfrentamento à pandemia. Os pleitos apresentados pelos representantes da Acic, CDL e FIEPE serão debatidos nesta quarta-feira (13) pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo, que tem o deputado Erick Lessa como presidente, em reunião que contará com a participação do secretário de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), Alexandre Rebêlo, que integra o grupo de trabalho do Estado que traça estratégias acerca do retorno das atividades após pandemia.

A vice-presidência de Relações Institucionais da Acic convidou também o deputado estadual José Queiroz e os deputados federais Fernando Rodolfo e Wolney Queiroz e aguarda a confirmação de agenda por parte dos parlamentares.

Da Assessoria

terça-feira, 12 de maio de 2020

Impactado pela Covid-19, setor de bebidas registra queda na demanda e no faturamento

Foto: Divulgação/Reprodução
Com 120 empresas em Pernambuco, as pequenas são as que mais sentem as dificuldades

Engana-se quem pensa que o setor de bebidas está faturando alto em tempos de isolamento social. Isso porque, boa parte das vendas do segmento industrial está associada ao consumo de bares, restaurantes e festas públicas e, por isso, o nicho de mercado também sente fortemente os efeitos da Covid-19. A prova disso está nos dados mais recentes da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, que revelam recuo do segmento de 18,8% em março deste ano contra março de 2019 no País.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Cerveja e Bebidas em Geral, do Vinho e de Águas Minerais de Pernambuco (Sindibebe), Ricardo Heráclio, o Estado segue a tendência nacional de retração, situação que vem afetando uma cadeia produtiva que reúne 120 empresas. “Isso acontece porque, neste momento, o consumidor final está optando por garantir os bens essenciais de consumo, evitando gastos com outras despesas em virtude, até, do cenário de incerteza”, afirmou, destacando que o coronavírus chegou a afetar entre 30% e 50% o faturamento das indústrias de bebidas de Pernambuco.

A análise do presidente, inclusive, foi identificada na última pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), que revelou que, assim como confecções, gesso, móveis, cerâmica vermelha e metalmecânica, a cadeia de bebidas tinha sido uma das mais afetadas com a crise atual. Para se ter ideia, 61,88% respondentes indicaram queda acima de 50% em seus faturamentos. 

Para a sócia e proprietária da Cachaçaria Triumpho, Ana Carolina Macedo, esse cenário foi bem pior. Ela precisou suspender e reduzir a carga horária dos seus colaboradores, em torno de 20 funcionários, a depender do período de moagem. “Infelizmente, essa decisão foi necessária para evitar o pior, já que as nossas vendas não chegam a ser 10% do que vendíamos antes”, analisou, frisando que, antes da chegada da Covid-19, a produção era de 20 mil litros de cachaça por ano.

Na visão da empresária do ramo industrial, o desafio agora é conseguir empréstimos via bancos públicos para manter o capital de giro do negócio. “Queremos garantir esses recursos, pois estamos de olho no que está por vir daqui a alguns meses, quando o pós-pandemia chegar. Isso porque, o capital de giro que dispomos atualmente é pequeno para nos sustentar por meses, por isso esses recursos são fundamentais”, argumentou, destacando a necessidade da desburocratização nesses processos.

Já para João Nunes, proprietário da Cachaçaria Tabocas, a situação para um microempresário também não é fácil. Com um faturamento que caiu 80%, ele precisou rever seu posicionamento e começou a apostar na produção momentânea de álcool a 70% para garantir, ao menos, a sobrevida. “Como sou um pequeno produtor, eu faço tudo. Sem demanda, passou a ficar mais difícil levar o negócio”, lamentou. 

No entanto, Nunes acredita que o planejamento tem sido um grande aliado no enfrentamento dessa crise sem precedente. “Mantenho ainda o meu sonho de construir uma fábrica de cachaça e aumentar a minha produção de 20 litros por dia para 200 litros por dia. Como é algo que leva tempo, vou usar esse momento para amadurecer essa ideia”, projetou.  No futuro negócio, o microempresário quer ampliar a produção para mel, rapadura e açúcar.

É para a manutenção de negócios como o da Cachaçaria Tabocas que o presidente do Sindibebe, Ricardo Heráclio, defende um melhor alinhamento dos governos na realização de políticas de incentivo e acesso ao crédito para manter as empresas. “Sem isso, muitas empresas familiares vão fechar, sobretudo as pequenas, cuja dificuldade é ainda maior”, comentou.

Da Assessoria

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Em meio à Covid-19, mais de 60% das indústrias pernambucanas apresentam queda superior a 50% em seus faturamentos

Foto: Divulgação/Reprodução
Estudo da FIEPE aponta que, apesar das perdas, apenas 33,2% das empresas pesquisadas realizaram demissões até o momento

Ao término do primeiro mês de isolamento social, o cenário provocado pela pandemia da Covid-19 já começou a afetar as indústrias pernambucanas. Estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) revelou que 61,88% das indústrias pesquisadas já sentiram uma queda superior a 50% nos seus faturamentos - sendo que, para 38,1% do total, a redução foi superior a 75%. Apesar disso, apenas 33,2% das empresas realizaram demissões devido à pandemia. A redução de salário e jornada de trabalho e a suspensão dos contratos, alternativas oferecidas pela Medida Provisória 936/2020, vêm sendo adotadas pelos empresários de forma ainda incipiente, o que revela um esforço do setor produtivo local na preservação dos postos de trabalho. 

A pesquisa identificou que apenas 15,98% das indústrias não foram afetadas pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Dentre os setores mais afetados, destacam-se os segmentos de confecção e têxtil, construção civil, gesso, cerâmica vermelha, indústria moveleira, bebidas (cervejas artesanais) e metalmecânico. “Nosso objetivo era entender de que forma os industriais pernambucanos estão se comportando neste cenário de crise e como a queda de faturamento afetou o mercado de trabalho industrial. Os dados servirão para que possamos defender os interesses do setor produtivo de forma ainda mais efetiva”, explica o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira. Ao todo, 199 empresas responderam à pesquisa, realizada entre os dias 16 e 22 de abril.

Segundo o estudo, as demissões foram adotadas, em maior grau, pelas empresas que sofreram quedas mais significativas de faturamento. Das empresas que apontaram redução de 75% em seu faturamento, por exemplo, 40 optaram por demitir seus empregados (49,3%). Já entre as que sofreram queda entre 51% e 75%, o índice cai para 36,9%. “Os empresários estão segurando os empregos. Isso pode ocorrer tanto pela dificuldade de demitir quanto pela visão de que é importante manter o quadro de funcionários, que já é treinado, para quando essa crise terminar”, pondera Laranjeira.

A construção civil foi o setor responsável pela maior parte dos desligamentos. Das 955 demissões declaradas na pesquisa, 129 foram feitas por este segmento, o que corresponde a 13,5% do total. “É um setor com mão de obra muito intensiva, que emprega muita gente e que está quase totalmente parado”, justifica Laranjeira. Vale lembrar que o setor foi diretamente impactado pelo decreto estadual 48.834, assinado em 20 de março, que paralisou 70% das obras em andamento no Estado, o que afetou 40 mil trabalhadores. 

Entre as propostas elencadas na MP 936/2020, publicada pelo Governo Federal no início de abril, a redução de salário e de jornada foi realizada por apenas 31,56% das empresas pesquisadas. Já a suspensão dos contratos foi adotada por 27,46% das indústrias. Entre as que adotaram essa medida, a maior parte (48%) optou pela suspensão por 60 dias. “O que notamos é que muitas indústrias escolheram não realizar essas negociações. Muitas delas optaram, em primeiro lugar, pelas férias coletivas e estão aguardando o desenrolar dessa pandemia, cenário que ainda não está muito claro para nenhum de nós”, pontua Laranjeira.

Da Assessoria

sábado, 11 de abril de 2020

Empresários do Nordeste se reúnem com Paulo Guedes

Foto: Divulgação/Reprodução
A dificuldade de acesso ao crédito foi o principal assunto discutido e deu o tom do encontro que reuniu os integrantes do Nordeste Forte 

Com o objetivo comum de trazer soluções para atenuar os impactos econômicos da Covid-19 na região Nordeste, dirigentes de federações de indústrias e empresários se reuniram, hoje, por vídeoconferência, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Conforme o esperado, o acesso ao crédito foi uma das principais reivindicações apresentadas por representantes de todos os estados.  

Apesar de o Governo ter anunciado a expansão da oferta de crédito dos bancos públicos, especialmente pelo BNB (Banco do Nordeste do Brasil), as empresas enfrentam uma série de obstáculos para terem acesso aos recursos. Exigências como Certidão Negativa de Débitos, Certificado de Regularidade do FGTS, declaração de RAIS Negativa, bem como ausência de registro no CADIN, acabam por impedir o acesso ao recurso pelos micros e pequenos negócios. 

Outra dificuldade apontada na reunião foi justamente a falta de padronização nas exigências documentais, pelos bancos públicos, para obtenção de empréstimos. “Enfrentamos o excesso de burocracia, lentidão nas análises dos pedidos de crédito e necessidade de atendimento presencial para conclusão do pedido. Precisamos que tais exigências sejam suspensas pelo período de 90 (noventa) dias e sejam adotados processos mais ágeis de avaliação do crédito por parte dos bancos – para que tragam uma maior celeridade no acesso aos recursos, como o atendimento digital por aplicativos para smartphones”, defendeu Essinger.

Na ocasião, o ministro Paulo Guedes solicitou um novo pleito com as solicitações e prometeu analisar a possibilidade de dispensar algumas dessas documentações nesse período. “A orientação que temos dado aos bancos públicos é facilitar ao máximo o acesso ao crédito. Inclusive, para quem já tem a dívida, sugerimos que as entidades façam a rolagem automática nesses três meses”, destacou Guedes. 

Também presente no encontro, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, adiantou que será votado na próxima semana a PEC-10, que aborda a dispensa da Certidão Negativa de Débito. “Como a CND é uma exigência constitucional, precisamos aprovar essa PEC para que o documento seja dispensado em casos de calamidade pública, como o que estamos passando”, adiantou o senador. 

A cobrança dos empresários não se restringiu apenas aos bancos públicos. Para eles, o governo deve interceder juntos aos bancos privados, que operacionalizam a distribuição do crédito com esse intuito, tendo em vista o aumento de liquidez promovida pelo Banco Central. “Desde o início do governo, atacamos a taxa de juros de um lado e os impostos de outros. Eles estão caindo e continuarão assim. Vamos precisar sair do eixo nesse momento para apagar um incêndio, mas daqui a cerca de três meses teremos a roda da indústria girando novamente”, destacou Guedes. Sobre a possibilidade de um REFIS para dívidas do FNE e FINOR, do BNDES, o ministro se mostrou sensível e garantiu que o assunto será levado em consideração na ocasião da Reforma Tributária. 

Na oportunidade, o senador Fernando Bezerra destacou ainda que, entre as ações do governo Federal, o adiamento da dívida dos estados com a União gerou para Pernambuco, por exemplo, um ‘fôlego’ de R$ 750 milhões. “Isso representa 50% do ICMS estadual, valor que deveria ser repassado também como diferimento do Estado para as empresas”. 

Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente da FIEPE, Ricardo Essinger,  e do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, participaram da reunião os presidentes das federações das indústrias da Paraíba, Francisco Gadelha; do Rio Grande do Norte, Amaro Sales; da Bahia, Ricardo Alban; do Piauí, José Filho; do Ceará, Ricardo Cavalcante; e os empresários de todos os estados da Região.

DADOS – A região Nordeste, segunda mais populosa do Brasil, conta com cerca de 83 mil estabelecimentos industriais, que geram 1.433.000 empregos. Em Pernambuco, são cerca de 15 mil estabelecimentos industriais, que geram 286 mil empregos, além de responder por quase 21% do PIB do estado.  

Da Assessoria

sábado, 4 de abril de 2020

Em meio à crise, decisão do Consefaz atende parcialmente aos pleitos da FIEPE

Presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger.
Foto: Divulgação/Reprodução
Havia uma expectativa para a flexibilização de prazos para o recolhimento do ICMS para todas as empresas, frustrando os empresários

O drama vivido pelas empresas pernambucanas após o impacto provocado pela Covid-19 foi, parcialmente, amenizado com a notícia de que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) irá prorrogar o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Simples Nacional por 90 dias, durante reunião desta sexta-feira (3). Importante, a decisão chega para boa parte das empresas, mas não para todas – também atingidas pelos efeitos do coronavírus – e, por isso, não evita a queda na produtividade, o desemprego e o fechamento de negócios no curto prazo.

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), as medidas relacionadas ao ICMS – as mais aguardadas entre os empresários – chega em um momento muito difícil para as empresas, que, a partir de agora, veem os seus fluxos de caixa e a sua cadeia de suprimentos ainda mais inviabilizados. “Uma vez que as indústrias foram duramente atingidas pela crise, torna-se impossível seguir pagando o ICMS, os salários, os custos fixos, as taxas, entre outras despesas, como se a economia estivesse a todo vapor”, alertou o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger.

Segundo ele, a FIEPE enxerga como positivas as decisões encabeçadas pelo Governo do Estado, mas acredita ser fundamental pontuar o que não foi contemplado. O que se busca nesse momento, garantiu Essinger, não é isenção dos impostos e sim as medidas de postergação em razão da situação calamitosa vivida pelo mundo inteiro. Soma-se ao quadro de vitórias, somente, à postergação do ICMS para as empresas do Simples Nacional e à prorrogação de prazos relativos as obrigações tributárias acessórias, publicada em decreto no dia 31 de março.

O presidente lembra ainda da importância de se ter sensibilidade neste momento, sobretudo porque o setor industrial é um dos mais importantes da cadeia produtiva do Estado. Dados do Núcleo de Economia da Federação revelam que, atualmente, são quase 15 mil estabelecimentos industriais em Pernambuco, empregando formalmente 286.254 pessoas. Para se ter ideia, tudo isso é responsável por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) local.

Portanto, o presidente reitera a necessidade de se discutir com urgência questões como a renegociação de débitos tributários, a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE); e a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como gás e água, além de todos os pontos sobre o ICMS, como prorrogação para o recolhimento, a suspensão do princípio de ICMS mínimo, a exclusão da multa de 15% do também ICMS mínimo e a redefinição da sua fórmula de cálculo se baseando no parâmetro do setor industrial.

Outros pontos destacados por Essinger têm a ver com a importação e o desembaraço de insumos em aeroportos ou portos, sem prejuízos aos incentivos fiscais do Prodepe e do Proind, que, embora tenham sido anunciados esta semana pelo Governo do Estado que estariam em decreto, até o momento, não se sabe se os benefícios estarão, de fato, garantidos.

“Lembrando que, em virtude de estarmos vivendo uma pandemia, o que nos traz um cenário de incertezas, as medidas bem-vindas, hoje, podem se tornar insuficientes num cenário ainda mais adverso. Neste sentido, é absolutamente necessário que o Governo do Estado se mantenha vigilante, aberto ao diálogo e ágil em suas tomadas de decisão, para que haja a manutenção das atividades empresariais, dos empregos e da renda em Pernambuco”, frisou Essinger.

Da Assessoria

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Pernambuco | Setor produtivo ainda espera posicionamento do Estado

Gerente de Relações Industriais da FIEPE.,
Maurício Laranjeira. Foto: Divulgação/Reprodução
Anunciadas pela imprensa na tarde da última terça-feira (31), as medidas do Governo do Estado ainda não atendem aos pleitos dos empresários

O setor produtivo do Estado ainda aguarda medidas mais enérgicas do governador Paulo Câmara para minimizar os estragos causados pela Covid-19 às empresas, sobretudo para as micro e pequenas. O pedido de socorro ganha reforço um dia depois de o governador anunciar medidas pífias à imprensa e que, até o momento, não atendem substancialmente às emergências das mais afetadas pela pandemia. 

Embora o Governo tivesse postergado a decisão com relação às medidas que envolvem o ICMS e o Refis Estadual para a reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), prevista para acontecer na próxima sexta-feira (3), havia uma expectativa do empresariado local de que, ao menos, esse primeiro decreto contasse com pontos primordiais à manutenção dos empregos e da sustentabilidade do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco.

Entre as medidas que não constam no decreto, e que poderiam ser tratadas na esfera estadual, estão a renegociação de débitos tributários, a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE); e a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como gás e água.

Para o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, agora, a saída é aguardar a discussão no Confaz e esperar que as pautas mais efetivas saiam de lá. “Sobretudo com relação ao diferimento do ICMS, que é fundamental para as empresas voltarem a crescer após essa crise sem precedente”, destacou.

Da Assessoria

quinta-feira, 26 de março de 2020

Após 10 meses seguidos de alta, o Índice de Confiança do Empresário de PE volta a cair

Foto: Crédito CNI
A propagação do Covid-19 começa a impactar a confiança do industrial do Estado. É que, segundo levantamento deste mês feito pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), a confiança do empresário apresentou sua primeira queda desde maio de 2019, quando o resultado chegou aos 53,8 pontos em razão da morosidade das reformas no Congresso Nacional. 

Neste mês de março, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Pernambuco (ICEI-PE) atingiu os 58,9 pontos, variando negativamente 3,4 pontos em relação a fevereiro de 2020, quando o índice chegou a marcar 62,3 pontos. Na avaliação do economista da Federação, Cézar Andrade, a justificativa para esse decréscimo teve a ver com o recente choque do petróleo, que afetou algumas indústrias locais, e ao coronavírus.

No entanto, a queda dos indicadores entre os meses (fevereiro e março) ainda não foi suficiente para inibir a recuperação das economias nacional, estadual e das empresas que vem crescendo desde 2015. “Entretanto, e pelo o que estamos vendo no país inteiro, sabemos que essas perspectivas não vão se manter por muito tempo. Apesar de não termos ainda a dimensão do impacto real nas indústrias após a propagação do Covid-19, sabemos que o rebatimento negativo nos resultados das empresas é uma questão de tempo”, analisou Andrade.

O mesmo reflexo sentiu o indicador do Nordeste. Na passagem de fevereiro para março, saiu de 63,8 pontos para 59,6 pontos. As justificativas são as mesmas, como o choque do petróleo, a propagação do coronavírus e a alta do dólar, que anda encarecendo a compra de insumos para abastecer o mercado interno. O País, por outro lado, manteve elevada a confiança dos seus empresários neste mês, pontuando a média de 60,3 pontos ante aos 59,5 pontos de fevereiro. 

Métrica do ICEI

Elaborados mensalmente pela FIEPE com base nos resultados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), os resultados para o ICEI acima de 50 pontos indicam que os empresários setoriais estão confiantes. Quanto mais acima de 50 pontos o índice estiver, maior e mais disseminada estará a confiança do empresariado em sua região.

Da FIEPE

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Confiança do empresário pernambucano permanece elevada em janeiro, mostra pesquisa da FIEPE

Créditos: Reprodução: FIEPE_CNI
O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) pernambucano se manteve inalterado na passagem de dezembro de 2019 para janeiro de 2020, atingindo 62,1 pontos, frente a 62,2 pontos registrados no último mês do ano. Considerada boa pelo mercado, já que ultrapassou a média de 50 pontos, a manutenção do índice se deve ao estímulo após a aprovação da reforma previdenciária no ano passado, a promessa de tirar do papel a reforma tributária em 2020 e a tendência de recuperação econômica do País.

“Esses fatores foram primordiais para manter a confiança do empresário local em alta. E isso acontece por uma combinação de perspectivas futuras otimistas, como a aprovação da reforma tributária, e uma melhora das atividades das próprias empresas”, destacou o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade, ressaltando que a permanência desses números acima dos 50 pontos vem acontecendo desde janeiro de 2017. 
Créditos: Reprodução: FIEPE

Segundo o levantamento da FIEPE, as condições atuais da economia estadual contribuíram para a estabilidade. A economia de Pernambuco apresentou variação positiva de 1,3 ponto em dezembro e redução de apenas 0,2 ponto comparada a janeiro de 2019. Já o indicador das condições relativas à própria empresa, subiu 0,6 ponto em relação a dezembro e registrou aumento de 3,5 pontos comparado ao mesmo mês do ano anterior. 

“As variações registradas no índice de condições atuais reforçam a sensação de estabilidade das indústrias do País e do Estado e solidificam a confiança do empresário”, frisou Andrade. Quanto ao componente ‘expectativas’ para o primeiro semestre de 2020, a tendência se repete. O indicador registrou leve decréscimo de 0,5 ponto em relação a dezembro de 2019, chegando ao patamar de 64,9 pontos. Em relação a janeiro de 2019, a variação registrada foi negativa em 3,4 pontos, registrando os 68,3 pontos.

Na análise da expectativa quanto à economia brasileira, à economia estadual e à percepção de melhora na atividade corrente das próprias empresas, houve diminuição do índice, porém pouco expressiva em relação ao mês anterior. “A diminuição dos resultados em relação ao ano anterior reflete maior cautela dos empresários quanto aos próximos seis meses, no entanto, ainda é bastante positivo, pois o resultado está acima dos 50 pontos”, revela o economista.

Da Assessoria

domingo, 15 de dezembro de 2019

Com a economia lenta, setor industrial aponta para recuperação em 2019

Para voltar a crescer em 2020, o setor depende da aprovação de pautas no Congresso Nacional

Os sinais de recuperação da economia brasileira em 2019 têm repercutido na atividade industrial de Pernambuco. Prova disso é que, segundo a última sondagem industrial realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), a recuperação do setor se intensificou no fim deste ano, mostrando que há uma aceleração desse processo. A expectativa do segmento, contudo, é que o Congresso dê andamento às reformas fiscal e tributária em 2020 para que a economia volte a reagir e a atrair investimentos. 

Crédito/imagens: Ricardo Nigro
“Defendemos, principalmente, a necessidade de uma reforma tributária para estimular a produtividade e a competitividade das empresas. O atual sistema tributário brasileiro tem, por exemplo, vinte e sete diferentes legislações para o ICMS estadual e isso impacta consideravelmente a nossa capacidade de sobrevivência e a expansão dos negócios”, destacou o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger. 

Segundo Essinger, a desburocratização é uma das defesas do segmento porque envolve o empresariado, que, na ponta, é o que dosa o apetite dos investimentos. Apesar de a recuperação econômica patinar, o levantamento mais recente da Federação indica uma boa expectativa dos empresários industriais do Estado para os próximos seis meses, com o aumento da produtividade, da compra de insumos, do aumento das exportações e das intenções de investimentos.

Para se ter ideia, o resultado geral do índice chegou aos 63,3 pontos em outubro (último mês disponível da pesquisa), ressaltando que o atual quadro é positivo e propício ao crescimento, já que, em números reais, o setor local apresentou um aumento da capacidade instalada, pulando de 67 pontos para 71 pontos do começo do ano para cá, e da produtividade. Valores acima de 50 indicam aumento na produção, por isso as boas perspectivas. 

Isso ganha reforço quando analisamos, individualmente, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). No mês de novembro, o ICEI encerrou com 60,6 pontos, puxando para cima a sondagem industrial que vimos acima. Embora o resultado seja positivo para o encerramento do ano, o índice flutuou bastante durante o ano de 2019, começando em janeiro com 63,4 pontos, com sucessivas quedas de fevereiro a maio, quando atingiu 53,8 pontos, em função da morosidade na aprovação das pautas como a da Previdência e a da reforma tributária. Assim como na Sondagem, o ICEI também considera os valores acima de 50 pontos. 

Mesmo com a temperatura propensa à retomada de investimentos e à criação de empregos, na prática, a Produção Industrial de Pernambuco ainda não reverteu o quadro negativo. Divulgados esta semana, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a produção local registrou queda de 2,6% no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O desempenho é abaixo da média da indústria nacional (0,1%), porém melhor que o do Nordeste (-3,8%). Entre as atividades que puxaram o índice local para baixo estão equipamentos de transporte exceto veículos (-57,7%), o setor têxtil (-23,4%) e o de alimentos (-7,3%), cujo peso na produção industrial chega a ser de 30%.

Embora esse resultado impacte a geração de emprego no setor industrial, o número de desempregados do setor tem caído no acumulado de janeiro a outubro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, saindo de 4 mil para 2,4 mil desempregados. A explicação está na chegada das festas de fim de ano, quando as indústrias produzem mais para repor os estoques e atender ao mercado consumidor. 

Produto Interno Bruto (PIB)

A expectativa é que Pernambuco encerre o ano com o Produto Interno Bruto (PIB) positivo, acompanhando os cenários anteriores. No acumulado do ano, o segundo trimestre de 2019 alcançou a marca de 1,7%. O resultado foi influenciado pelo desempenho da indústria, que, de janeiro a outubro, cresceu 4,2%, seguido do setor de serviços (0,7%) e da agropecuária (10%). O resultado final do ano, no entanto, deve ser divulgado pelo IBGE no começo de 2020.

Da Assessoria

domingo, 24 de novembro de 2019

Fiepe realiza 4ª edição do Dia Sem Imposto na quarta

Foto: Kleyvson Santos/Folha de Pernambuco
Além de palestra, consumidores poderão conferir em mini mercado montado na sede da Casa da Indústria, em Santo Amaro

Em meio às discussões sobre qual o melhor modelo tributário deve ser implantado no País, a Federação das Indústrias em Pernambuco (Fiepe) promove, próxima quarta, na Casa da Indústria, em Santo Amaro, a partir das 15h, mais uma edição do Dia Sem Imposto. Comercialização de comidas e bebidas com desconto equivalente aos seus impostos e palestra do economista Samy Dana, além de um mini mercado onde é possível fazer a comparação do preço do valor final com e sem imposto, fazem parte do evento.

“Estamos há quatro anos promovendo este evento que a cada edição não deixa de ser um sucesso pela importância de mostrar para a população o quanto se paga de tributo em cima de um produto. No mini mercado, estarão expostos os produtos com os preços normais e quanto é pago com ele por imposto para que ele venha entender na prática a alta carga tributária que se paga", explica o vice-coordenador do Comitê de Jovens Empresários (CJE) da Fiepe, Rubem Martins.

Ainda segundo Martins, o que torna o excesso de tributação pior é a falta de retorno dos impostos pagos. De acordo com recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), entre os 30 países com maior carga tributária, o Brasil continua sendo o que proporciona o pior retorno dos valores para a população. Na comparação, a Irlanda segue, novamente, na liderança, seguida da Austrália, Suíça, Estados Unidos e Coréia do Sul, que são os que mais fazem a aplicação de maneira justa para a sociedade. Na colocação, o Brasil fica atrás do Uruguai e da Argentina. "Com base no estudo, é possível verificar o quanto a taxa de retorno desses impostos são tão irrelevantes. Afinal, mesmo pagando uma alta carga tributária, temos que custear nossa saúde, educação, segurança, entre outras obrigações que deveriam ser feitas com o resultado da arrecadação”, destaca o vice-coordenador do CJE.

Para o coordenador da CJE, Rodrigo Veloso, outro fator que agrava ainda mais a situação é o engessamento tributário. Por isso, ele defende uma reformulação urgente do modelo vigente do sistema. “Defendemos a necessidade de uma reforma tributária para estimular a produtividade e a competitividade das empresas. O atual sistema tributário brasileiro tem, por exemplo, vinte e sete diferentes legislações para o ICMS estadual e isso impacta consideravelmente a nossa capacidade de sobrevivência e expansão dos negócios”, acrescenta.

Inscrições
Para participar da palestra intitulada de “Conjuntura Econômica e Tendências Nacional e Mundial”, promovida a partir das 16h30 às 17h30, é necessário realizar, até o dia do evento, inscrição no site da Fiepe (www.fiepe.org.br). O valor da taxa, R$80, será disponibilizada para troca de até três produtos no mini mercado montado no espaço.

Da Folha de PE

terça-feira, 22 de outubro de 2019

FIEPE debate liderança no Seminário de Gestão com Ricardo Guimarães e Rossandro Klinjey

Foto: Divulgação/Reprodução
Os convidados Ricardo Guimarães e Rossandro Klinjey (foto) vão falar sobre suas experiências e cases que nortearam as suas carreiras 

Mais do que competência, a liderança é vista como uma prática que pode ser aperfeiçoada para engajar equipes e melhorar resultados. De olho no que propõe a nova economia com relação aos líderes e com intuito de capacitá-los, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) realiza o VI Seminário de Gestão com Ricardo Guimarães e Rossandro Klinjey, no próximo dia 22, na Casa da Indústria, em Santo Amaro, das 17h às 21h. 

O evento vai propor uma reflexão sobre as constantes transições no mundo corporativo, em razão dos ambientes de imprevisibilidade em que vivem as empresas, e a forma como as empresas cujas administrações são mais tradicionais engessam os seus processos e restringem a capacidade produtiva da sua equipe.

Na visão de Guimarães, a liderança é um processo baseado num conjunto de ações, práticas e diálogos. “Por isso, reforço que a liderança da atualidade não se norteia apenas pela autoridade, mas pela credibilidade, junto aos seus liderados, e pela capacidade de estímulo que o líder entrega diariamente”, destacou.

De equipe, Ricardo Guimarães entende bem. Presidente fundador da Thymus Branding, o especialista desenvolveu projetos para empresas como Natura, Banco Real, Vivo e Carrefour, entre outras. Em sua palestra, ele falará sobre a liderança baseada em valores com o plus da comunicação como exercício da identidade, motivo pelo qual o levou a criar a Thymus.

Já o escritor e psicólogo clínico Rossandro Klinjey vai palestrar sobre as novas exigências e papéis do líder na realidade contemporânea.  Ele, que é fenômeno nas redes sociais, também atua como colunista da Rádio CBN e consultor da Rede Globo em temas relacionados a comportamento, educação e família. Foi professor universitário por mais de 10 anos e hoje se dedica a palestras no Brasil, Europa e Estados Unidos.  O especialista em liderança conversará sobre as dinâmicas das sociedades e os papéis que ocupamos no cotidiano das organizações.

“O líder tem uma profunda importância na gestão de pessoas e na capacitação do capital humano. A má gestão da liderança acarreta insucesso dos objetivos, na falha do alcance das metas e, consequentemente, no fracasso da equipe. Existe, atualmente, uma nova tônica no papel do líder. Ele deve ser proativo, inspirador e competente, enfatizando as vantagens do trabalho em equipe, incentivando a integração entre os membros do grupo como forma de promover e alcançar metas e resultados”, disse. Realizado pela FIEPE e pelo SEBRAE, esta edição do Seminário de Gestão tem patrocínio do Banco do Nordeste. 

Da Assessoria

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Ana Tex, Luciano Salamacha e Murilo Gun são palestrantes do seminário Gestão de Mudanças e Inovação da FIEPE

Imagem: Divulgação/Reprodução
Inscrições estão abertas para o evento que será realizado em Caruaru no dia 17 de outubro

Com o Brasil ocupando atualmente a 72ª colocação no Relatório Global de Competitividade, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, aumentar a produtividade do país se tornou uma meta para os setores público e privado. O aprimoramento da inovação como estratégia de desenvolvimento econômico se torna cada vez mais necessário para mudar a realidade brasileira. Para que as empresas do Agreste possam sair na frente, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) promove, no dia 17 de outubro, no Centro de Convenções do Senac Caruaru, o debate sobre três eixos de transformação: marketing digital, criatividade e comportamento com os especialistas Ana Tex, Murilo Gun e Luciano Salamacha no seminário Gestão de Mudanças e Inovação.

O objetivo é orientar sobre a importância da gestão de mudanças para o desenvolvimento da inovação dentro das empresas de qualquer porte e tempo de mercado. Por este motivo, a programação do seminário oferece ao público três palestras com os temas: "Oportunidades do marketing digital para alavancar os negócios" com Ana Tex, "Uma maneira diferente de pensar e agir" com Luciano Salamacha e "Criatividade para solução de problemas" com Murilo Gun, além de cases de sucesso de marcas da região e networking. Estas abordagens se referem a uma nova postura organizacional que necessita ser adotada por todos os níveis dentro do ambiente corporativo a fim de somar competências e habilidades e evitar que os negócios fiquem estagnados.

Os três palestrantes convidados têm expertise nos temas. Ana Tex é consultora de Marketing e estudou Negócios no International College of Management (ICMS) em Sydney. Realizou especializações na área de marketing e negócios, atua como professora universitária e consultora de empresas de diversos segmentos. Além disso, é broadcaster e blogueira para dar dicas úteis de tecnologia, focando em sites práticos, aplicativos de tablets e smartphones.

Luciano Salamacha é bacharel em Direito, cursou MBA em Gestão Empresarial, tem pós-graduação em Gestão Industrial, mestrado em Engenharia de Produção e doutorado em Administração. Compõe conselhos editoriais de revistas acadêmicas especializadas no Brasil e no exterior e de editoras focadas no mundo dos negócios.

Murilo Gun é administrador. Aos 14 anos, criou um site que ganhou o prêmio Ibest de melhor site pessoal do Brasil. Em 2000, criou uma empresa de criação de sites, no Porto Digital. Foi aceito para um programa da Singularity University, localizada na Nasa e bancada pela agência espacial e o Google, que reuniu 80 pessoas para criação de uma empresa todos juntos. É palestrante de eventos empresariais focados em temas como futuro, empreendedorismo e criatividade prática, aplicada para solução de problemas.

"Através da iniciativa, a FIEPE pretende promover a inserção de novas práticas gerenciais por parte das empresas, visando a melhoria da gestão nas organizações, a troca de experiências entre os empresários e o despertar no gestor organizacional de um novo formato de resolução de problemas por meio da criatividade", destacou o diretor Regional do Agreste da FIEPE, Andrerson Porto. Um dos benefícios que poderão ser proporcionados ao mercado do Agreste é a maximização do tempo de vida das micro e pequenas empresas, a partir de uma gestão de pessoas focada no planejamento, organização, coordenação e monitoramento adequados. Os participantes conhecerão as ferramentas fundamentais para obter excelência emocional e profissional e terão auxílio na busca de ideia sobre como inovar através da inteligência e da criatividade potencial que existe dentro de cada empresa.

As inscrições para participar do seminário "Gestão de Mudanças e Inovação" já estão abertas e podem ser feitas pelo site da FIEPE (www.fiepe.org.br), pelo e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento é de R$ 150, que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas, sendo que a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

SERVIÇO - SEMINÁRIO "GESTÃO DE MUDANÇAS E INOVAÇÃO"
Data: 17 de outubro de 2019
Carga Horária: 5h
Credenciamento: 15h30
Início das palestras: 16h
Coffee Break: 17h30 às 18h30
Término: 21h
Local: Centro de Convenções do Senac Caruaru

PROGRAMAÇÃO:
15h30 às 16h - Credenciamento
16h às 17h - Palestrante Ana Tex: Oportunidades do marketing digital para alavancar os negócios
17h às 17h30 - Case de sucesso
17h30 às 18h30 - Coffee Break e networking
18h30 às 19h30 - Palestrante Luciano Salamacha: Uma maneira diferente de pensar e agir
19h30 às 20h30 - Palestrante Murilo Gun: Criatividade para solução de problemas
20h30 às 20h50 - Moderação
20h50 às 21h - Encerramento  

Da Assessoria

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Indústria cai de produção e desemprega em Pernambuco

Crise nos estaleiros instalados em Suape
 impulsionou a queda. Foto: Eduarda Azoubel/Divulgação
A produção industrial de Pernambuco caiu e desempregou. No acumulado do ano até março, a queda da Indústria de Transformação, que representa 99,5% de todo o setor industrial do estado, chegou a -2,6%. O principal segmento que colaborou com a redução foi o de equipamentos de transporte exceto veículos, com registros de -26,9% no ano e, somente em março, no comparativo com março de 2018, sofreu um tombo de -52,8%. O movimento provocou outro índice negativo: o saldo de empregos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor admitiu apenas 47 pessoas neste ano, contra mais de mil trabalhadores demitidos. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, consolidado pela Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe).

Cézar Andrade, coordenador do Núcleo de Economia da Fiepe, explica que Pernambuco acompanhou a queda setorial nacional e, no estado, o cenário reúne uma soma de fatores que impactaram negativamente na produção e no saldo de empregos. “O início do ano é sempre ruim, mas o mês de março teve o agravante do carnaval, que prejudicou segmentos importantes da indústria de transformação. É o caso da indústria têxtil e de alimentos, que apresentaram, devido aos dias reduzidos de produção por causa das festas, quedas de -16,9% e -21%, respectivamente. No acumulado do ano, na mesma ordem, as quedas foram de -23,7% e de -10,6%”, detalhou. Pelo mesmo motivo, há otimismo por parte da Fiepe em relação à produção dos meses subsequentes a março, mas não o suficiente para prever comemorações da indústria. “É provável que ocorra uma recuperação, por serem setores importantes e de grande relevância na economia do estado, mas que não deve chegar a números expressivos”, ponderou Andrade.

EMPREGO

O desemprego gerado no setor industrial neste ano é crítico e não prevê boas expectativas. O segmento apresentou a maior queda de produção e resultou no saldo negativo de mais de mil postos de trabalho no acumulado do ano. No caso do setor de equipamentos de transporte exceto veículos, o número é justificado principalmente pela crise nos estaleiros instalados no Complexo de Suape. “O segmento segue em baixa, sofrendo sem a previsão de novas encomendas por parte da Petrobras (único contratante) e que não só vem desempregando como deixa o futuro sem esperança de retomada de empregos. É um setor que empregava bastante, principalmente no Estaleiro Atlântico Sul, mas que não tem sinalização da Petrobras de que vai melhorar, já que vem atuando apenas com a frota de navios atual”, pontua Cézar Andrade.

Do Diario de PE

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Pernambuco tem recuo de 6% no setor industrial

Queda mais expressiva da indústria ocorreu no Pará
 (-11,3%) e na Bahia (-10,1%)
Foto: Arquivo/Amanda Oliveira/GovBA
Dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco está entre os estados que apresentaram queda na produção industrial

Dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco está entre os estados que apresentaram queda na produção industrial. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada nesta quarta-feira (8), no Rio de Janeiro, os recuos mais intensos ocorreram no Pará (-11,3%) e na Bahia (-10,1%).

Também tiveram queda na produção Mato Grosso (-6,6%), Minas Gerais (-2,2%), Ceará (-1,7%), São Paulo (-1,3%) e Amazonas (-0,5%).

A Região Nordeste, única pesquisada de forma conjunta, teve redução de 7,5%. Com isso, a produção nacional fechou com redução de 1,3%, conforme divulgado na semana passada.

Leia também:
Indústria intensifica pressão por reforma tributária
Industriais defendem reforma da Previdência em nome de juros baixos
Confiança da indústria aumenta 0,7 ponto de março para abril, diz FGV

Por outro lado, seis locais tiveram alta na produção: Espírito Santo (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%), Goiás (2,3%), Paraná (1,5%), Santa Catarina (1,2%) e Rio Grande do Sul (1%).

Na comparação com março do ano passado, 12 locais apresentaram queda, com destaque para Pará (-12,5%) e Mato Grosso (-12,3%). Dos três locais com alta, o melhor resultado foi obtido pelo Rio Grande do Sul (3,4%).

No acumulado do ano, dez locais tiveram queda na produção. A maior delas foi no Espírito Santo (-8,5%). Dos cinco locais com alta, o principal crescimento deu-se no Paraná (7,8%).

Já no acumulado de 12 meses, foram nove locais em queda, com destaque para Goiás (-4,1%) e seis com alta, sendo a maior no Pará (7,2%).

Da Folha de PE com Agência Brasil

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Indústria de máquinas e equipamentos cresceu 6% no último trimestre

Foto: Arquivo / Agência Brasil
A indústria de máquinas e equipamentos encerrou março com um faturamento de R$ 6.527,19 milhões, mantendo a estabilidade em comparação com fevereiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 2,1%. No trimestre, o desempenho foi positivo (6%), sendo puxado predominantemente pelas vendas no mercado doméstico (18%).

Os dados foram divulgados hoje (7) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na abertura da EXPOMAFE - Feira Internacional de Máquinas, Ferramentas e Automação Industrial, realizada em São Paulo. O encontro segue até o dia 11 no São Paulo Expo apresenta as últimas inovações tecnológicas de mais de 750 marcas nacionais e internacionais.

A entidade destaca que em março de 2019 a exportação do setor registrou o primeiro resultado positivo do ano, tanto em relação ao mês anterior (27,2%), como ao mesmo mês do ano anterior (0,6%). Com isso, diminuiu a taxa de queda e o resultado do trimestre passou de -17,7% para -11,7%. Segundo a Abimaq, a recessão na economia na Argentina teve papel importante neste resultado, mas houve queda para outros países como América do Sul e China.

Os negócios no Mercosul recuaram 48,5% neste trimestre com relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto para aos Estados Unidos as vendas aumentaram 17%. Para a Europa houve queda de 10,9%. Entre os itens mais vendidos ao exterior estão máquinas para Logística e Construção Civil (57,2%) e componentes para a indústria de bens de capital (42,8%).

Apesar do desempenho positivo no trimestre, o presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, espera a aprovação das reformas da Previdência e Tributária para a retomada do setor. “Apoiamos as reformas da Previdência e Tributária, mas tudo isso para fazer efeito na economia leva tempo, então precisa haver medidas de transição para que a economia comece a andar novamente e ainda destravar investimentos o mais rápido possível”.

O presidente-executivo da Abimaq, José Velloso, informou que as conversas com o presidente da República, Jair Bolsonaro, foram positivas, embora não haja uma política definida para o setor. “Tem uma pauta microeconômica em andamento, mas não tem uma pauta específica para o setor de máquinas. Mas a Abimaq mostrou para a Frente Parlamentar Mista da Indústria de Máquinas e Equipamentos o que é melhor para a indústria. Nessa semana vamos ter a discussão da Medida Provisória 868 que é aquela que abre para investimentos privados para setor de saneamento e a Abimaq aprova e apoia o texto do governo. Acreditamos que o Ministério da Infraestrutura está correto quando opta pelo modelo de concessão pública através de leilões”. Confira a matéria completa clicando aqui!

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