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domingo, 24 de março de 2019

Tensão | Caminhoneiros se mobilizam para possível nova paralisação

foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press
O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações de caminhoneiros no País, que ameaçavam dar início a nova paralisação. A classe entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos.

Os monitoramentos são feitos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que tem por missão se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam que teve início uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp, que já começam a falar em paralisações para o dia 30 de março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça. Não quer, nem de longe, imaginar que pode enfrentar o mesmo problema que parou o País no ano passado. 

Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado.

Na semana passada, Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Chorão também teve encontro com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, ontem, se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Segundo Landim, os ministros disseram que, até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão três pleitos. O primeiro pedido diz respeito ao piso mínimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. A agência, segundo Landim, prometeu mais ações e declarou que já fez mais de 400 autuações contra empresas. 

O segundo item da pauta é o preço do óleo diesel. Os caminhoneiros querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis, que se baseia em dólar, seja feito só uma vez por mês, e não mais diariamente.

Wallace Landim afirma que não é a favor de uma paralisação no próximo dia 30, porque acredita que o governo tem buscado soluções, mas diz que "o tempo é curto" e as mudanças estão demorando. "Não acredito que deva ocorrer greve no dia 30, mas paralisações não estão descartadas. Estamos conversando." 

Por meio de nota, o Ministério de Infraestrutura declarou que, no Fórum dos Transportadores Rodoviários de Cargas realizado ontem, esteve reunido com lideranças do setor e ouviu as demandas. O governo confirmou que tratou do piso mínimo, pontos de paradas e descanso e o preço do óleo diesel. 

Da Agência Estado

sexta-feira, 29 de junho de 2018

CNI: greve de caminhoneiros faz faturamento da indústria cair 16,7%

Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil
O faturamento da indústria caiu 16,7% em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi a maior queda mensal do indicador, e o resultado reverteu os ganhos registrados desde outubro de 2016. A informação é da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta sexta-feira (29) pela entidade. De acordo com o levantamento, a forte retração do faturamento foi provocada pela greve dos caminhoneiros nos últimos dias do mês passado.

O desabastecimento causado pela paralisação dos serviços de transporte agravou as dificuldades que a indústria atravessa para se recuperar da crise, como a baixa demanda, a alta ociosidade, dificuldades de financiamento e incertezas econômicas. Com isso, todos os indicadores registraram queda em maio.

A utilização da capacidade instalada caiu para 75,9%, o menor percentual desde 2003, quando começou a série histórica. Isso significa que o setor operou com uma ociosidade de 24,1% em maio. As horas trabalhadas na produção recuaram de 2,4% em maio frente a abril, na série com ajuste sazonal.

De acordo com a CNI, os indicadores de mercado de trabalho também pioraram. O emprego caiu 0,6% em maio na comparação com o mês anterior, na série dessazonalizada. Foi a primeira queda após sete meses de moderado crescimento e reverte toda a expansão registrada em 2018, segundo a entidade. A massa real de salários caiu 1,7% e o rendimento médio real do trabalhador da indústria recuou 1,4% em maio frente a abril, na série com ajuste sazonal.

A pesquisa completa está disponível na página de estatísticas da CNI.

Da Agência Estado

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Procon Surubim divulga limites máximos de preços para combustíveis e gás de cozinha

Imagem: Divulgação/Reprodução - Facebook
O Procon Surubim divulgou uma relação de valores com os limites máximos de preços que podem ser aplicados na venda de combustíveis e gás de cozinha no município. De acordo com o documento, a gasolina pode ser comercializada com até R$ 0,33 a mais do valor cobrado em 25/05/2018, que era de R$ 4,29. Portanto, o preço máximo deve ser de R$ 4,62. O etanol deve ser vendido no valor de até R$ 3,69 e o gás de cozinha pode chegar a R$ 65.

Já para o preço do diesel, a base é o valor cobrado em 21/05/2018, observando-se a redução de R$ 0,41 anunciada pelo governo federal. Se o preço naquela data era de R$ 3,69, com o desconto, ficará por R$ 3,28. Na verdade, a maioria dos postos de combustíveis de Surubim reduziu o valor do diesel em R$ 0,46, seguindo orientação inicial da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Com facilidade ainda se encontra diesel a R$ 3,23 na cidade, porém o governo refez os cálculos e verificou que a queda no preço do diesel será de R$ 0,41, dessa forma, os donos de postos de combustíveis podem vender o produto com preço de até R$ 3,28.

Os valores foram repassados pelo Setor de Fiscalização do Procon Pernambuco. Caso o consumidor observe que esses limites máximos não estão sendo cumpridos, deve entrar em contato com a unidade em Surubim “Se houver descumprimento dos postos de combustíveis da cidade e da região, todas as medidas serão tomadas. Realizaremos a fiscalização sob pena de multa administrativa e inquérito criminal”, alerta o coordenador do Procon Surubim, Caio José de Arruda. O contato pode ser feito pelos telefones (81) 3634.1183 e (81) 9-9823-7348.

Do Correio do Agreste

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Greve dos caminhoneiros custará R$ 15 bilhões para a economia

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Os dez dias de greve dos caminhoneiros custarão R$ 15 bilhões para a economia, o equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), informou hoje (12) o Ministério da Fazenda. De acordo com a pasta, o ministro Eduardo Guardia repassou a estimativa nessa segunda (11) em reunião com investidores em São Paulo.

Por causa da paralisação, a previsão oficial de 2,5% de crescimento do PIB para este ano poderá ser revista para baixo. O número só será divulgado no fim de julho, e o ministro não informou mais detalhes.

Na última edição do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada todas as semanas pelo Banco Central, os analistas de mercado estimavam que a economia crescerá apenas 1,94% em 2018. Essa foi a sexta semana consecutiva de queda nas projeções. Há um mês, a projeção estava em 2,51%.

O ministro não informou o impacto que a greve dos caminhoneiros terá sobre a inflação, por causa da escassez de alimentos e da alta temporária do preço dos combustíveis provocadas pela paralisação. Segundo o boletim Focus, a previsão das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,65% para 3,82% em 2018. As projeções do Ministério da Fazenda para a inflação também só serão divulgadas no fim de julho.

Da Agência Brasil

domingo, 10 de junho de 2018

Venda direta de etanol volta a ser discutida

Foto: Nando Chiappetta/DP
A greve dos caminhoneiros trouxe à tona uma discussão antiga no setor sucroalcooleiro: a venda direta de álcool dos produtores para os donos de postos. Hoje, antes de chegar até os estabelecimentos comerciais, o produto é enviado às distribuidoras de combustíveis. O período de greve, reacendeu as discussões acerca da chamada venda direta. As propostas estão reunidas em projetos de lei em análise no Congresso e ainda fortalecidas por um parecer favorável do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Além disso, o pleito foi oficializado em uma carta conjunta enviada à direção da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e assinada pelos sindicatos dos produtores de álcool de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e Bahia, além da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana). Os documentos defendem que, além de minimizar a escassez do biocombustível nas bombas, haverá redução no preço do litro do álcool, já que a logística de entrega será reduzida.

“No período de crise houve a constatação de que se deve eliminar questões antieconômicas. Com a venda direta haverá duas fontes de abastecimento onde a logística couber. Nosso objetivo é reduzir o passeio desnecessário do etanol para que haja uma maior racionalidade de custos com alternativa aos postos. O posto teria duas opções: a compra com o distribuidor ou com o produtor. É claro que as certificações de qualidade continuariam existindo. Toda usina para vender um etanol tem que anexar um certificado de qualidade. Essa medida não seria suspensa. O que buscamos é a eficiência no suprimento e o combate a uma política antieconômica”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE), Renato Cunha.

De acordo com o presidente da Feplana, Alexandre Andrade Lima, a mudança pode, inclusive, melhorar o preço do produto ao consumidor. “Na hora que as unidades industriais tiverem opções de venda do produto, melhora o preço final do produto e também o valor da nossa cana. O valor da cana é decorrente do preço do etanol e do açúcar que as usinas vendem. Quanto melhor elas venderem, melhor para as usinas e para nós, fornecedores. Isso não significa que os distribuidores vão acabar. Esse modelo de venda direta funciona melhor para os postos que estão próximos das usinas porque reduz o frete. Mas as duas opções de venda são importantes”, pontua Andrade Lima.

Segundo Renato Cunha, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais e São Paulo já estudam, inclusive, como seria essa forma alternativa de tributação. “Isso porque se sair uma determinação de ANP, eles já têm alternativas em análise”, diz.
Procurada pelo Diario de Pernambuco, a Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência disse não ter um posicionamento acerca do assunto e que está analisando os cenários.

Nordeste  conta com 60 indústrias de álcool

A região Nordeste possui hoje pelo menos 60 indústrias de álcool. A previsão é de que, juntas, este ano, as unidades produzam dois bilhões de litros de álcool. Em Pernambuco, são 13 usinas produtoras de etanol, segundo dados do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE). Pelo levantamento apresentado, o Brasil produz 28,9 bilhões de litros de etanol. Desse total, 26,8 bilhões são produzidos nas regiões Centro/Sul do país.

“O consumo de etanol para fins veiculares é na faixa de 27 bilhões de litros, então há uma sobra de produto que é destinado à exportação e outros fins. A maior parte do etanol produzido em solo nacional é o chamado hidratado, que é justamente o que tem como destino os postos de combustíveis: são 16,7 bilhões de litros. Ou seja, a produção de hidratado equivale a 58% da produção nacional de etanol”, explica o presidente do Sindaçúcar/PE, Renato Cunha. Outro álcool produzido no país é o anidro. “Esse é utilizado na mistura para a gasolina e tem que ir para a base do distribuidor, que é onde é realizada a mistura. Isso reforça ainda o papel importante do distribuidor”, explica.

No Nordeste, a produção de álcool já chegou a 2,3 bilhões de litros. Mas as condições climáticas reduziram a plantação da matéria-prima e os números foram reduzidos. “Em Pernambuco, na safra 17/18 a produção já chega a 325 milhões de litros, sendo 232 milhões de litros de álcool hidratado. Esse volume é similar à safra passada”, estima. O estado conta com 13 usinas produtoras de etanol.

Do Diario de PE

domingo, 3 de junho de 2018

Correios devem demorar 15 dias para normalizar entregas

A alta dos combustíveis afetou entrega de encomendasFoto: Lia de Paula / Agência Senado
Os Correios devem demorar cerca de 15 dias para conseguir normalizar as entregas atrasadas. Em função da falta de combustível e dos bloqueios nas estradas decorrentes da paralisação de 11 dias dos caminhoneiros, a empresa pública deixou de entregar cerca de 85 milhões de encomendas e mensagens nos últimos dias.

Em nota, a empresa garante que, desde o fim do movimento paredista, está reforçando as operações, convocando mutirões para distribuir as cargas no menor espaço de tempo possível. Apesar disso, serviços com dia e hora marcados (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) permanecem temporariamente suspensos. 

Os demais serviços de encomendas como o Sedex convencional e o PAC foram mantidos e tiveram apenas o prazo de entrega ampliado. Segundo a empresa, em condições normais, são entregues aproximadamente 25 milhões de objetos por dia.

Da Agência Brasil

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Em Surubim, postos de combustíveis começam a ser abastecidos e geram enormes filas

Em Surubim, na manhã desta quarta-feira (30), alguns postos de combustíveis começaram a ser abastecidos. Grandes filas de veículos estão formadas. Há previsão para outros postos serem abastecidos nesta quinta-feira (31), de acordo com informações recebidas de alguns empresários surubinenses. 
Imagem | WhatsApp
Da Redação (Negócios & Informes)

terça-feira, 29 de maio de 2018

CNDL solicita que comerciantes mantenham preços estáveis

(Foto: Divulgação/ Reprodução)
A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), maior entidade representativa de livre adesão do varejo no Brasil, ciente da dificuldade pontual de abastecimento após uma semana de paralisação do transporte rodoviário de cargas, solicita a seus associados e a todos os comerciantes do país compreensão e solidariedade com a população.

Prudência e senso de coletividade são fundamentais neste momento. Reprovamos qualquer iniciativa dos que queiram se aproveitar da preocupação dos brasileiros com o desabastecimento de itens perecíveis para aumentar o preço de produtos, em especial os de primeira necessidade. Mais do que nunca temos que ser cidadãos.

Conforme divulgado na semana passada, a CNDL apoia o movimento promovido pelos caminhoneiros. Todos os brasileiros sofrem com o excesso de tributos e isso deve ser um motivo de união entre todos.

Após as medidas divulgadas pelo Governo Federal, aguardamos a normalização do abastecimento nos próximos dias. Sejamos conscientes e, acima de tudo, brasileiros.

Sobre o Sistema CNDL

Representa cerca 2.000 entidades vinculadas, como as Câmaras de Dirigentes Lojistas e o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), além de 450 mil empresas associadas e mais de 1 milhão de pontos de vendas.

Da CNDL

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Prefeitura de Surubim decreta estado de emergência e cria Comitê de Gerenciamento da Crise

Imagem: ASCOM Surubim/Reprodução
A Prefeitura de Surubim decreta estado de emergência e informa que, em razão do desabastecimento de bens, produtos e gêneros de primeira necessidade destinados à população surubinense, foi criado o Comitê de Gerenciamento de Crise, o qual tomará medidas em relação à crise do combustível, pela qual passa todo país nos últimos dias. As aulas da Rede Municipal de Ensino estão previamente suspensas pela impossibilidade de abastecimento do transporte escolar. A coleta de lixo na zona rural também está temporariamente suspensa.

Os carros que pertencem à Prefeitura estão parados. Apenas algumas viaturas de urgência da secretaria de Saúde serão mantidos em circulação, como os que atuam nas emergências, as ambulâncias, serviço de hemodiálise e o Samu, até quando houver combustível. A Prefeitura esclarece ainda que, a partir desta segunda-feira (28), os quadros de funcionários das unidades de saúde podem ser prejudicados com a falta de colaboradores que não conseguem se deslocar por falta de transporte.

O Governo Municipal lamenta o momento de crise pelo qual estamos passando, e torce para que a situação volte ao normal no nosso país. Agradecemos, mais uma vez, a compreensão.

Da ASCOM SURUBIM

domingo, 27 de maio de 2018

PIB deve ter perda de até R$ 25 bilhões com crise

O impacto de meio mês de economia operando em condições
 anormais vai afetar o Produto Interno Bruto (PIB) do País.
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
A greve dos caminhoneiros deve gerar perda de R$ 25 bilhões para a economia, segundo projeções da consultoria MacroSector. O cálculo considera as perdas de produção da indústria e das atividades dos setores de comércio e serviço desde o início do movimento, na segunda-feira.

Também leva em conta que, mesmo que a greve termine na segunda-feira(28), serão necessários cerca de 15 dias para o País retomar as condições de antes da paralisação. O impacto de meio mês de economia operando em condições anormais vai afetar o Produto Interno Bruto (PIB) do País, afirma o sócio-diretor da MacroSector, Fabio Silveira.

A consultoria projetava crescimento de 2,2% para o PIB neste ano mas, com a suspensão de várias atividades em razão da greve, a alta deve ficar entre 1,7% e 1,8%. "Nossa projeção inicial era de um PIB de cerca de R$ 7 trilhões, mas, com a expectativa de queda, a economia, a grosso modo, deve destruir cerca de R$ 25 bilhões em valor adicionado com essa greve", afirmou Silveira.

Ele criticou o fato de o governo não ter ficado atento aos efeitos da política de alta de preço dos combustíveis, "numa economia que tem 60% a 70% do transporte de bens feito por caminhões".

Devagar

A economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, lembra que a economia já "andou mais devagar" do que se esperava no primeiro trimestre e, com mais esse efeito da greve, os resultados do segundo trimestre certamente serão prejudicados.

Sérgio Vale, da MB Associados, ressalta que o País caminha para ficar quase uma semana em situação crítica, "com paralisação inédita na economia". "Depois de um trimestre decepcionante, o segundo, pelo jeito, vai ser igualmente ruim", previu Vale. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 26 de maio de 2018

Sem escoar a produção, Pernambuco descarta 900 mil litros de leite por dia

A falta de transporte também impede a distribuição
gratuita do produto, já que o leite fica impróprio para
o consumo seis horas após a ordenha.
 Foto: Júlio Jacobina/DP
A falta de combustível e de caminhões para transportar a produção de leite em Pernambuco tem provocado um descarte diário de aproximadamente 900 mil litros do produto, o que representa metade do total produzido. Em cifras, significa uma perda média, por dia, de aproximadamente R$ 1,1 milhão, já que o preço médio de venda do litro do produto às indústrias é de R$ 1,25. Cinco dias após o início da manifestação dos caminhoneiros, outros setores da agropecuária pernambucana também já estão sentindo os impactos.

De acordo com o presidente da Sociedade Nordestina de Criadores (SNC), Emanuel Rocha, a maior parte dos produtores de leite do estado é de pequeno porte e não dispõe de tanques de resfriamento para armazenar o produto. “Sem o equipamento, o leite fica ácido em seis horas (após a ordenha) e impróprio para o consumo”, explica, acrescentando que também falta ração para alimentar os rebanhos, o que impacta diretamente na produção. “São animais de alta produção leiteira e que precisam ser alimentados. Quando eles não comem, há impactos em termos de produtividade. Com isso, o custo aumenta também”. Segundo a SNC, o estado possui um rebanho de 2,5 milhões de animais, dos quais 180 mil estão em período de lactação. A falta de transporte também impede os produtores de distribuírem o leite gratuitamente, segundo Rocha.

Sem receber os insumos necessários e sem combustível para manter máquinas em funcionamento, as indústrias de laticínio do estado também estão em alerta. “O ritmo de produção já diminuiu 50%. E algumas fábricas trabalham com diesel nas caldeiras. À medida em que acaba, a indústria é obrigada a parar de produzir”, destaca Carlos Bezerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do estado. Ele destacou que a partir dessa semana algumas fábricas podem suspender totalmente a produção de leite e derivados. Por enquanto, o setor industrial não tem realizado descarte de produtos, mas já há registro de perdas por conta dos bloqueios nas estradas. “O leite estraga depois de 12 horas nos caminhões”, diz Bezerra.

Um levantamento feito pela Federação da Agricultura do estado (Faepe) com base nos sindicatos filiados à entidade aponta que outros segmentos também estão sentindo os impactos do movimento grevista. A região do Vale do São Francisco, no sertão, registrou uma perda de 25% na produção de mangas e uvas nessa semana. A região, que tradicionalmente é conhecida pela exportação dos insumos, também não consegue enviar os produtos por falta de transporte. As frutas são mantidas em caminhões refrigerados. “Caso a greve continue, o Sindicato Rural de Petrolina estima que a produção de uva e manga do Vale tenha 80% de perda, entre os dias 28 de maio e 01 de junho”, diz o relatório da Faepe.

Os últimos quatro dias devem resultar numa perda de 15% da produção do setor avícola do estado. Os avicultores já informam que há falta de ração em várias granjas. O levantamento da Faepe mostra também que abatedouros de caprinos, ovinos e suínos também estão com problemas na produção e o transporte das mercadorias está parado. Os frigoríficos também enfrentam problemas, já que muitos animais que estão sendo transportados acabam morrendo antes de chegar, segundo o relatório.

Do Diario de PE

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Caminhoneiros bloqueiam PE-90, próximo à AABB Surubim

Imagem: Divulgação/Reprodução-WhatsAPP
Caminhoneiros interditaram, nesta quarta (23), trecho da rodovia PE-90, próximo à Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB). Informações colhidas por nosso Blog, motoristas de caminhões com apoio de moradores locais interditaram o trecho em protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis.  De acordo com Lúcio Fabrício, Diretor da Guarda Municipal da Secretaria de Defesa Social de Surubim, já se encontra policiamento no local e o Corpo de Bombeiros foi acionado.

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