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domingo, 16 de agosto de 2020

Agronegócio ajudou a segurar PIB durante a pandemia, diz ministra

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Com safra recorde de grãos e aumento nas exportações, o agronegócio brasileiro foi essencial para segurar a atividade econômica durante a pandemia do novo coronavírus, disse nesta sexta-feira (14) a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, programa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ela destacou a safra recorde deste ano e o Plano Safra como elementos que fizeram o setor crescer, enquanto o restante da economia sofria nos últimos meses.

“O agronegócio foi o motor da economia e conseguiu não deixar nosso PIB [Produto Interno Bruto] cair [mais que o previsto]. Foi gerador de riquezas para o mercado interno, para as exportações e para o emprego. O agro brasileiro não deixou de empregar. Alguns setores até aumentaram o emprego durante este período difícil da pandemia”, ressaltou a ministra.

Tereza Cristina atribuiu a safra recorde de grãos 2019/2020, estimada em 253 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ao investimento em pesquisa e desenvolvimento e à boa chuva na maior parte dos estados no início do ano. Segundo ela, a articulação com o Ministério da Infraestrutura, no início da pandemia, foi essencial para impedir problemas de logística e evitar desabastecimentos.

“Nós precisávamos organizar o abastecimento do nosso mercado interno e também não descumprir os contratos internacionais. O ministro Tarcísio [de Freitas], da Infraestrutura, foi fundamental porque a colheita não pode esperar. O produto precisa ser colhido naquele momento e tivemos um problema de logística e de cuidado com as pessoas nessa pandemia. Montamos um grupo, fizemos um planejamento e, até agora, tudo tem dado certo”, declarou.

Exportações
A ministra ressaltou que as exportações do agronegócio cresceram 10% no primeiro semestre (em relação aos seis primeiros meses de 2019) e totalizaram US$ 61 bilhões. “O Brasil é o celeiro do mundo. Alimentamos nossos 212 milhões de habitantes e exportamos para alimentar mais de 1 bilhão de pessoas no mundo”, declarou.

Para Tereza Cristina, a abertura de novos mercados foi imprescindível para manter o crescimento das vendas externas e diversificar a pauta, reduzindo a dependência da soja e das carnes. Segundo ela, o Brasil passou a exportar alimentos para 51 novos mercados apenas em 2020 como resultado de negociações com parceiros comerciais. Desde 2019, 89 novos mercados foram abertos para o agronegócio brasileiro.

Entre os produtos que passaram a ser exportados, estão laticínios (queijo, iogurte e leite em pó) para a China, castanha de baru e chá-mate para a Coreia do Sul, peixes para a Argentina, castanha para a Arábia Saudita e gergelim para a Índia.

Plano Safra
Em relação à safra de 2020/2021, que começa a ser plantada neste semestre, a ministra ressaltou que o Plano Safra deste ano destina R$ 236 bilhões em crédito subsidiado para os produtores rurais. Segundo Tereza Cristina, neste ano, o plano privilegia os pequenos e médios produtores, que tradicionalmente têm mais dificuldade de acesso ao crédito, e projetos de sustentabilidade e de tecnologia da informação no campo. 

Da Agência Brasil

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Setor agropecuário prevê faturamento de R$ 670 bilhões em 2020

AgropecuáriaFoto: Arquivo/Agência Brasil
Para o Produto Interno Bruto (PIB) do setor a previsão é de um crescimento de 3% em 2020

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê uma alta de 9,8% na receita do setor em 2020, na comparação com 2019. A expectativa é que o Valor Bruto de Produção (VBP), índice que mede a receita “dentro da porteira”, totalize cerca de R$669,7 bilhões. Para o Produto Interno Bruto (PIB) do setor a previsão é de um crescimento de 3% em 2020.

De acordo com a entidade, o carro-chefe do faturamento será a agropecuária, com previsão de crescimento de 14,1%, equivalente a R$ 265,8 bilhões. Na avaliação da CNA, a perspectiva de aumento da produção fará com que 2020 seja considerado “o ano do setor”.

No caso da carne bovina, a expectativa é de expansão de 22,2% no VBP, atingindo receita de R$129,1 bilhões. Já para os suínos, espera-se aumento de 9,8% do VPB. A pecuária de leite deverá crescer 7,5% o VPB; e o frango, 7,1%.

De acordo com o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucci, “o produtor [de carne] vai reagir, estimulado pelo preço, e investirá em tecnologia pare ganhar em escala”. Segundo ele, com isso, “não faltará carne no mercado brasileiro”.

Em 2020, o VBP da gricultura deverá crescer 7,2%, alcançando R$403 bilhões. O principal destaque ficará com a soja,com previsão de alta de 14,1%, encerrando o ano agrícola (que vai de agosto a julho) com um lucro de R$ 165,2 bilhões. Este aumento é atribuido ao aumento dos preços e da produção, informa a CNA.

Ao apresentar o balanço de previsões, o presidente da CNA, João Martins, informou que a entidade está preocupada com as desigualdades sociais observadas no setor. “Menos de 10% dos agricultores detêm 84% da renda do setor. Isso mostra que poucos estão se beneficiando da pungência do setor”, alertou.

Para diminuir essa distorção, a CNA pretende facilitar o acesso à assistência técnicas a esses produtores. A expectativa é que esta medida resulte na “criação de uma nova classe média no setor”.

Por: Agência Brasil 


sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Brasil deverá ter produção recorde de grãos na safra 2019/2020

Maquina agrículaFoto: Arquivo/Agência Brasil
A estimativa é do 1º levantamento feita pela Conab

O 1º levantamento da safra de grãos 2019/2020, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indica que a produção brasileira está estimada em 245,8 milhões de toneladas, um aumento de 1,6%, ou seja, 3,9 milhões de toneladas a mais em relação à safra 2018/2019; um recorde.

O estudo aponta ainda que o milho primeira safra tem produção estimada em 26,3 milhões de toneladas, 2,5% acima à de 2018/19, com um crescimento de 1% na área, totalizando 4,14 milhões hectares.

O milho segunda safra, no entanto, que representa cerca de 70% do total do grão, só começará a ser plantado após a colheita da soja que, inclusive, vem mantendo a tendência de crescimento na área plantada e indica crescimento de 1,9% em relação aos números da safra anterior, com 120,4 milhões de toneladas.

A produção de feijão, devido a problemas de chuva na colheita nas safras anteriores, indica queda de 3,9% na área a ser cultivada. A cultura perde espaço para o milho e a soja, que apresentam melhor rentabilidade.

O arroz tem uma produção estimada em 10,6 milhões de toneladas, resultado 1,9% superior à safra de 2018/2019, mesmo com redução de 0,6% na área a ser cultivada, totalizando 1,7 milhão de hectares.

No caso do algodão, a Conab informou que houve um aumento de 1,2% na área cultivada, alcançando 1,6 milhão de hectares. “Para o trigo, a safra 2019 ainda não foi totalmente colhida e a projeção é que este cereal alcance cerca de 5,1 milhões de toneladas”.

Quanto à previsão da área plantada total no país, a expectativa da companhia é que sejam cultivados 63,9 milhões hectares, uma variação para mais de 1,1% em comparação à safra 2018/2019.

Da Agência Brasil

domingo, 29 de setembro de 2019

Tecnologia amplia produção de cana

cana-de-açúcarFoto: Divulgação
Muda pré-brotada que vem sendo implantada no Nordeste aumenta em torno de 20% produtividade da cana

Uma inovação no plantio da cana-de-açúcar tem gerado resultados positivos para o setor. A chamada tecnologia de muda pré-brotada apresenta um aumento em torno de 20% na produtividade da cana. Por resultar em um crescimento do canavial mais homogêneo e mais rápido, a inovação pode facilitar na colheita. No Nordeste, a novidade ainda está em fase de experimentação, em algumas regiões. No entanto, ela já está mais acelerada no Sudeste e Centro-Oeste, em estados como Goiás e Minas Gerais.

Na prática, para realizar a técnica de muda pré-brotada, o agricultor faz o plantio das mudas em tubetes e, depois, leva ela para o campo já brotada. “É colocada uma mudinha por vez no campo, com uma máquina que vai plantando. A partir disso, elas já vão crescendo sozinhas e ao mesmo tempo. Ou seja, o resultado é que elas amadurecem juntas, uniformes, mais rapidamente e praticamente na mesma altura”, explicou o assessor técnico da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Rogério Avellar, ao complementar que essa forma também evita proliferação de doenças. “Como você trata ela no viveiro, não leva pragas para o campo”, acrescentou.

Apesar de existir um custo maior para produzi-la, já que precisa de equipamentos, o plantio diminui a quantidade de cana utilizada de 18 a 20 toneladas por hectare no plantio convencional para 2 toneladas por hectare na nova técnica. “No plantio convencional, é colocado a cana deitada na terra para esperar ela brotar, por isso utiliza uma área maior”, disse Avellar. Recentemente, há cerca de dois anos, a nova técnica foi colocada no mercado e começou pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste. “No Nordeste, chegou há menos tempo e está em fase de experimentação. Mas não há impedimentos em termos de topografia para a região. É preciso adapar a tecnologia para saber como ela ficará no campo”, contou Avellar.

Algumas empresas, inclusive, já estão desenvolvendo máquinas específicas para facilitar o plantio dessas mudas. “O mercado começou a utilizar a plantação com máquinas de mandioca ou equipamentos de horticultura. Agora, como foi atestado o aumento de produtividade nesta nova técnica, empresas estão criando máquinas especializadas”, disse Avellar.

Da Folha de PE

sábado, 21 de setembro de 2019

Recife recebe a maior feira indoor de agronegócio do Norte e Nordeste

Encontro acontece de 24 a 26 de setembro no Centro de Convenções.
Foto: Divulgação
A Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe) realiza de 24 a 26 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), a 27ª edição do Agrinordeste, o maior evento indoor do agronegócio no Norte e Nordeste. Em 2019, a mostra ocupará uma área de mais de nove mil metros quadrados no Pavilhão de Feiras, registrando um crescimento de 33% em relação a 2018. O evento, que é gratuito e aberto ao público, deve receber mais de 40 mil visitantes.

O Agrinordeste promove a realização do Seminário sobre a Modernização do Setor Primário, este ano, com 86 palestras, tratando de assuntos relacionados à apicultura, atualidades, avicultura, bovinocultura de leite, cana-de-açúcar, caprinovinocultura, floricultura, fruticultura, horticultura, paisagismo, horticultura e turismo rural. Pela primeira vez, o Seminário será realizado também no Pavilhão de Feiras do Cecon, possibilitando maior interação entre as atrações do Agrinordeste. As palestras ocorrerão, simultaneamente, em nove auditórios, com expositores de todo o Brasil. Na ocasião, os participantes terão acesso a informações atualizadas de mercado, tecnologias e políticas públicas. Ainda no Seminário, ocorre o 2º Encontro dos Contabilistas, na terça-feira (24). O evento conta com palestras voltadas para profissionais da área de contabilidade, Recursos Humanos, Departamento de Pessoal e alunos dos cursos de Ciências Contábeis, Administração, Economia e Direito. Serão abordados os seguintes temas: Imposto Territorial Rural (ITR); Previdência Social e Senar, além de Contabilidade e Agronegócio: Inovações e Perspectivas. A iniciativa conta com o apoio do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRC) e da Receita Federal. 

A Arena Agrinordeste é uma das atrações da mostra, onde serão realizadas as oficinas de trabalho do Agripet. Dentre os assuntos das capacitações estão A estrutura e os Tipos de pelos de cães; Banhos e Pós Banho; Cuidados Especiais com Cães Idosos; Técnica para Banho em Gatos, Tipos de Tosa (higiênica, tesoura, carneirinho, verão). Haverá, ainda, oficinas de Adestramento de Cães; de Agility de Cães; Adestramento e Demonstração de Cão Guia; Adestramento e Demonstração de Cão Faro e de Corrida de Cães. Já as apresentações dos caninos adestrados darão um show à parte. Na área de cavalos, serão realizadas Oficina de Doma Gentil para Equinos.

A Feira de Produtos do Campo receberá caravanas de empresas de todo o Nordeste, trazidas pelo Sebrae, ofertando aos visitantes artigos de qualidade diretamente das fazendas como produtos lácteos, avícolas, derivados dos caprinos, ovinos e suínos, além de hortifrutis, vinhos, mel, sucos integrais, flores, plantas ornamentais e medicinais, entre outros.  Esse espaço também abrigará fornecedores de implementos agrícolas, insumos agropecuários e agroindustriais, além de serviços e tecnologias para os produtores rurais.
Dentre os espaços integrados à feira estão os 40 estandes do Programa Brasil Mais Cooperativo, iniciativa do Ministério da Agricultura. A iniciativa viabiliza a comercialização de produtos de cooperados participantes, vindos de diversas partes do País.

Outra nova área é o Espaço Moda Country, que reúne estandes e desfiles, com a participação de empresas do Polo de Confecções do Agreste, focados no conceito presente e inovador na moda. Os expositores apresentarão as tendências do setor, nas áreas de vestuário, calçados e acessórios. O Agrinordeste também representa a gastronomia nacional em três eventos – Sabor do Campo, Show de Lácteos e Show de Churrasco. O Sabor do Campo inclui seminário, aulas-show, e o concurso de “Novos Talentos”, além de da presença de renomados chefs do País. Para as aulas-show, os gastrônomos convidados ensinarão receitas conhecidas das cozinhas e paladares da região, mas sempre trazendo novas experiências e combinações. A mostra conta, ainda, com palestras de Roberto Ravioli, ícone da cozinha italiana e destaque do programa “É De Casa”. A chef curitibana Manu Bufara também se apresentará no Sabor do Campo. Ela ministra a palestra “Inspirações e lições de uma jovem cozinheira”, na quarta-feira (26).

Outra atração são os 16 estandes dos chefs locais na praça de alimentação do Sabor do Campo. Aberta ao público, a área reúne várias opções de comidas, com a assinatura dos profissionais. Já para os estudantes de gastronomia, o concurso de Novos Talentos, coordenado pelo conhecido pernambucano, César Santos, é uma grande oportunidade para revelar nomes para o mercado. A ação é dividida em três etapas, onde os candidatos são desafiados a apresentarem trabalhos de excelência. Outro ponto importante da competição é a utilização de ingredientes regionais disponíveis na Feira de Produtos do Campo, integrada ao Agrinordeste, e de pelo menos um produto lácteo. Na bancada do Sabor do Campo, haverá nomes como Cláudio Manoel, Rafael Andrade, Carmem Virgínia, Heleno Jr, Yuri Machado, Hellida Kelsch, Claudemir Barros, Luciana Sultanum, Alcindo Queiroz, Anna Corina, Lúcia Soares, Thiago das Chagas, Nina Burkhardt, Leandro Ricardo e Rapha Vasconcelos. Continue lendo, clique AQUI!

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos

Abate de bovinos, suínos e frangos aumentouem relação a 2018Foto: Arquivo/Agência Brasil
Em relação ao primeiro trimestre de 2019, o abate de bovinos cresceu 2,4%, o de suínos subiu 0,7% e o de frangos caiu 1,5%

O resultado do segundo trimestre de 2019 para a pecuária mostra que o abate de bovinos no país aumentou 4,1%, o de suínos 5,1% e o de frangos 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro trimestre de 2019, o abate de bovinos cresceu 2,4%, o de suínos subiu 0,7% e o de frangos caiu 1,5%.

No período analisado, foram abatidas 8,08 milhões de cabeças de bovinos, com uma produção total de 2,01 milhões de toneladas de carcaças, uma alta de 3,6% em relação ao primeiro trimestre e de 5,5% em comparação com o segundo trimestre de 2018.

O de suínos chegou a 11,39 milhões de cabeças, chegando ao peso acumulado das carcaças de 1,02 milhão toneladas, uma alta de 2,5% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o abate de frangos alcançou 1,43 bilhão de cabeças, com peso acumulado de 3,35 milhões de toneladas. Na comparação trimestral, o número representou queda de 1,0% e na comparação anual o acréscimo foi de 0,4%.

A produção de leite cru foi 5,86 bilhões de litros, um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior e redução de 5,4% na comparação trimestral. A aquisição de couro cru bovino foi de 8,39 milhões de peças inteiras no segundo trimestre de 2019, uma queda de 1,1% em relação ao trimestre anterior e aumento de 1% ao registrado no segundo trimestre de 2018.

A produção de ovos de galinha alcançou 930,93 milhões de dúzias, um crescimento de 2% na comparação trimestral e de 5,8% na anual.

Da Agência Brasil

domingo, 28 de julho de 2019

Em dez anos, produção de grãos terá aumento de 26,8% no país

O Brasil é responsável por 25% do total mundial das vendas de milhoFoto: Arquivo/Agência Brasil
A safra para 2028/29 deve ter um aumento positivo comparado com a atual situação do setor no País

A safra de grãos para 2028/29 terá um aumento de 26,8% em relação aos números atuais e será de aproximadamente 300,1 milhões de toneladas, segundo projeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Embrapa.

Já a área de grãos para os próximos dez anos deve aumentar 15,3%, passando de 62,8 milhões de hectares para 72,4 milhões.

O relatório, que foi baseado em 15 produtos derivados de grãos pesquisados mensalmente pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mostra redução das áreas plantadas de arroz e feijão, enquanto a soja seguirá na liderança da produção nacional.

Cultura comum em quase todo o país, o arroz terá decréscimo de 8,6% de área plantada, enquanto sua produção aumentará 0,3%. O relatório aponta a diminuição no consumo do grão, que passou de 12 milhões de toneladas no triênio de 2013 a 2015 para 11,5 milhões de toneladas no triênio de 2017 a 2019.

De acordo com o estudo, o encolhimento do consumo de arroz tem se refletido na produção interna.

Pautado principalmente para o consumo interno, o feijão manterá sua estabilidade e terá crescimento de 2,6% na produção. Segundo técnicos da Embrapa, "o setor acredita que pode haver aumento de produção nos próximos anos, principalmente, por inserção internacional de alguns tipos de grãos".

Tomando a dianteira dos grãos, a soja é a que terá maior crescimento da produção, com 32,9% até a safra 2028/29. A produção atual é encabeçada pelo estados de Mato Grosso, com 28,1%, seguido pelo Paraná, com 14,2%; Rio Grande do Sul, com 16,8%; Goiás, 9,9%; e Mato Grosso do Sul, 7,4%.

Em relação à área plantada, o crescimento da soja será de 26,6%. O relatório mostra a expansão da cultura para o norte do país, como Maranhão, Tocantins, Pará, Rondônia, Piauí e Bahia, alavancado pela expansão de produção, criação de bovinos, abates de animais e preços de terras.

Da Folha de PE

terça-feira, 2 de julho de 2019

Bacia leiteira em Pernambuco dá sinais de recuperação

Produção de leite em PernambucoFoto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Os pecuaristas comemoram as melhores condições de produção com as recentes chuvas, além do fim da isenção fiscal para indústrias importarem leite em pó e derivados

Após alguns pleitos serem atendidos para melhorar a situação da bacia leiteira em Pernambuco, a categoria vem conseguindo melhorar os preços do produto. Desde o início deste ano, o Governo de Pernambuco recebeu as propostas dos representantes da bacia para poder dar início a medidas de recuperação. Uma delas foi a anulação da isenção fiscal para as indústrias que importarem leite em pó e derivados. Além disso, as chuvas recentes estão oferecendo condições de melhoria na medida em que os produtores conseguem plantar mais alimentos para o rebanho.

Uma forte crise se instalou na bacia leiteira e as dificuldades se alavancaram no ano passado. A seca severa dos últimos seis anos no Estado fez com que as indústrias de laticínios de Pernambuco precisassem comprar o leite em pó e derivados de outros estados do Brasil, já que, além de ter maior oferta da mercadoria, o custo era mais em conta. Com isso, o cenário local foi de prejuízo financeiro para os produtores.

Em janeiro deste ano, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado se reuniu com o Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite-PE) para começar a discutir as questões essenciais, principalmente em relação aos incentivos fiscais para o setor industrial. “Uma sequência de ações foi realizada desde janeiro para recuperar a bacia leiteira, uma atividade importante para Pernambuco”, disse o secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto, ao complementar que os preços estão em uma tendência de melhora. “Antes das medidas, o litro do leite estava sendo vendido, em média, a R$ 0,80. Hoje, está em torno de R$ 1,40. É uma recuperação que o próprio setor reconheceu”, comentou Peixoto.

Presidente do Sinproleite-PE, Saulo Malta confirma a melhora e aguarda um cenário ainda mais positivo. “Teve produtor que vendeu o litro do leite a R$ 0,70 até o ano passado. Agora, a média está em R$ 1,20. As medidas do governador para barrar a entrada do leite de outros estados e nossas constantes reuniões estão fazendo efeito. Estamos na torcida por novas recomposições no preço”, disse Malta, que comemorou uma das medidas: a instalação da Câmara Setorial do Leite, espaço de discussões entre os representantes da bacia leiteira e o Governo de Pernambuco para montar planos de trabalho que fortaleçam a produção. 

“A Câmara está funcionando, estamos fazendo reuniões mensais e centralizando nossos pleitos nela”, disse, ao também lembrar que as condições climáticas dos últimos meses favoreceram o cenário. “Os produtores se animaram com as chuvas e estamos na esperança de conseguir plantar mais alimento para o rebanho”, explicou Malta.

Um decreto, de 12 de março, revogou a isenção fiscal para as indústrias que importarem leite em pó, soro do leite ou mistura láctea. Ou seja, a empresa que desejar comprar o produto dessas formas perderão a isenção. Além disso, o Governo de Pernambuco está fiscalizando se as indústrias com isenção fiscal estão cumprindo a contrapartida, de comprar a quantidade do leite in natura da produção de Pernambuco. 

Outro decreto, de abril, determinou o recolhimento antecipado do ICMS (18%) para as empresas que adquirirem o leite líquido proveniente de outros estados. E ainda teve uma outra medida que colocou fim nos benefícios fiscais para centrais de distribuição que movimentam leite em pó, soro do leite e mistura láctea.

Da Folha de PE

terça-feira, 18 de junho de 2019

PIB recua 0,9% no trimestre encerrado em abril, diz FGV

Economia do País recuaFoto: Arquivo/Agência Brasil
Economia ficou estável na comparação com o trimestre encerrado em abril de 2018

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, teve uma queda de 0,9% no trimestre encerrado em abril, na comparação com o trimestre fechado em janeiro. Os dados do Monitor do PIB, divulgados nesta terça-feira (18), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostram ainda que a economia ficou estável na comparação com o trimestre encerrado em abril de 2018.

Considerando-se apenas o mês de abril, o PIB caiu 0,1% na comparação com março deste ano e 0,3% na comparação com abril do ano passado. No acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 0,6%.

A queda de 0,9% registrada no trimestre encerrado em abril, na comparação com trimestre finalizado em janeiro, foi provocada por recuos nos três grandes setores produtivos da economia. O principal deles, o setor de serviços, caiu 0,2%, puxado pelos transportes (-1,7%). A indústria teve recuo de 1,3%, influenciado pelo extrativismo mineral (-7,2%). Já a agropecuária caiu 2%.

Pelo lado da demanda, a queda foi puxada pela formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos (-0,7%), e pelas exportações (-6,4%). O consumo do governo caiu 0,1%, enquanto o consumo das famílias manteve-se estável. As importações recuaram 8,1%.

Da Agência Brasil

domingo, 16 de junho de 2019

Brasil a caminho de ser o maior produtor de soja do mundo

Foto: Imagem de Arquivo/Agência Brasil
Graças à voracidade chinesa, a colheita da soja no Brasil, que deveria cair levemente este ano, pode aumentar no ciclo 2019/20 até superar a dos Estados Unidos, atualmente os maiores produtores mundiais.

O departamento americano de Agricultura avaliou na quarta-feira que a produção do grão no Brasil chegará a 123 milhões de toneladas em 2020, em comparação com as 117 milhões deste ano. Já os Estados Unidos vão registrar uma queda de 123,6 milhões de toneladas para 112 milhões devido a péssimas condições climáticas.

Atual maior exportador mundial de soja, logo à frente dos EUA, o Brasil registou em 2018 um recorde na comercialização do produto para o exterior, com 83,6 milhões de toneladas negociadas, o que significa um crescimento de 22% em relação ao ano anterior.

Esse resultado se explica fundamentalmente pelo apetite dos chineses que, em plena guerra tarifária com os Estados Unidos, aumentaram suas compras do Brasil.

As exportações de soja brasileira para a China subiram 30%, movimentando 68,8 milhões de toneladas. Já a União Europeia compra do Brasil um terço da soja de que necessita.

Apesar disso, a Associação Brasileira de Indústrias de Óleos Vegetais estima que as exportações de grãos de soja devem cair 18,5% este ano devido à peste suína africana que está fazendo estragos na Ásia.

Frenético aumento
Principal grão do Brasil, a soja foi introduzida no país em 1914 e sua produção passou de 25 mil toneladas em 1949 para um milhão em 1969.

A partir da década de 1970, o setor registrou febril crescimento graças à migração de produtores do sul para o centro-oeste, com o desenvolvimento de novas técnicas de cultivo e o uso de pesticidas. Assim, em 1979 a produção chegou a 15 milhões de toneladas.

"Os preços aumentavam e os produtores do sul não tinham tinham terra suficiente para desenvolver. Muitos se instalaram no Cerrado, onde transformaram terras baratas mas inóspitas para plantar a oleaginosa", disse Amélio Dall'Agnol, da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa).

Essa migração coincidiu com o desenvolvimento do sistema de semeadura direta para grandes cultivos, que permitiu ao Brasil ser parte de uma revolução agrícola.

A semeadura direta consiste no plantio de diversas sementes para assim limitar a erosão do solo. Essa técnica, da qual o Brasil é hoje líder mundial, está associada a um uso em massa de herbicidas para limpar o solo antes da semeadura.

Soja geneticamente modificada
As variedades de soja geneticamente modificadas "foram  necessárias para adaptar o cultivo à latitude do Cerrado", disse Dall'Agnol. "Esse foi um fator-chave para o aumento da nossa produtividade", acrescentou.

Plantada ilegalmente nos anos 1990, a soja transgênica teve sua comercialização temporariamente autorizada em 2003, e dois anos mais tarde o Congresso a confirmou.

Em 2017, as variedades de soja transgênica ocupavam 96,55% da superfície cultivada contra 22% em 2004, segundo a assessoria Céleres.

Apesar das críticas de ambientalistas, que apontam o avanço dos cultivos às custas do desmatamento, o Brasil crê que tem capacidade para reforçar sua posição de domínio mundial.

"Nosso país é um dos poucos que ainda podem aumentar suas terras cultivadas em 70 e 80 milhões de hectares a mais, o que lhe permitiria mais que duplicar a produção de cereais e oleaginosas", disse Leonardo Sologuren, presidente do Comitê Estratégico Soja Brasil.

Por: AFP - Agence France-Presse

sexta-feira, 14 de junho de 2019

China retoma importações de carne bovina do Brasil

As importações de carne bovina para a china estavam suspensas
desde 3 de junho.
 Foto: Divulgação/Abiec
A China anunciou a retomada das importações de carne bovina do Brasil que estavam suspensas desde 3 de junho, devido à notificação de caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, detectado no estado de Mato Grosso.

A China é o único país, entre os importadores do Brasil, que tem protocolo sanitário que exige a suspensão temporária das importações de carne quando detectado caso atípico da doença.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, tomou conhecimento da notícia nesta madrugada. A ministra voltou a dizer que continuará negociando um novo protocolo com as autoridades sanitárias chinesas.

Segundo o ministério, “a doença foi confirmada em uma vaca de corte, com idade de 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro".

Demais "produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não havia, portanto, risco para a população”.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) encerrou, no último dia 3, o pedido de informações complementares do Brasil sobre o caso e concluiu não haver risco sanitário. As exportações de carne bovina continuaram normalmente para os demais países.

 Da Agência Brasil

domingo, 21 de abril de 2019

Pernambuco | Chuva deixa sertão verde, mas é insuficiente para agricultura

Foto: Divulgação/Reprodução
Em Pernambuco, 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pela seca no estado. Prejuízos no Nordeste já chegam perto de R$ 3 bilhões.

O sertão está do jeito que o nordestino gosta de ver: nesta época do ano, a vegetação, que parecia estar morta, renasce. Mas a exuberância da caatinga nem de longe representa o fim de um problema bem conhecido por lá.

"Plantei milho, plantei feijão... Eu plantei na chuva, que a chuva boa foi no mês de dezembro, só que não vingou. Porque não teve mais chuva", resume a agricultora Neuza Maria da Costa Souza.
Agora que o período chuvoso já passou, é possível perceber que não foi o suficiente para as plantações se desenvolverem, e nem para encher os reservatórios de água.

Segundo a Defesa Civil de Pernambuco, 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pela seca no estado, sendo 700 mil só na região do sertão. Lá, choveu 10% a menos que o esperado para este ano até agora, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Os prejuízos provocados pela seca em todo o Nordeste já chegam perto de R$ 3 bilhões, segundo a confederação nacional dos municípios.

'Seca verde'
Por outro lado, a caatinga conseguiu se recuperar, e está florescendo. Este cenário de contrastes caracteriza o fenômeno que os especialistas chamam de seca verde.

"Significa que é seca, pelo fato de a gente não estar conseguindo produzir o feijão, o milho e a mandioca, que são culturas tradicionais e de subsistência dos agricultores. É verde porque está conseguindo produzir a forragem, que é própria da caatinga. Aí essa forragem serve para agropecuária", explica Nélio Gurgel, agrônomo do Instituto Agronômico de Pernambuco.

Do Globo Rural

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Produção de grãos no Brasil deve crescer 1,6% este ano, diz IBGE

Foto: Imagem de Arquivo/Agência Brasil
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2019 com 230,1 milhões de toneladas, um crescimento de 1,6% (mais 3,6 milhões de toneladas) em relação a 2018.

A terceira estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é 0,6% mais otimista do que a previsão anterior, de fevereiro (mais 1,3 milhão de toneladas).

A área colhida estimada é de 62,3 milhões de hectares, ou seja, 2,3% maior do que a de 2018 e 0,6% superior ao total previsto em fevereiro.

Entre as três principais lavouras de grãos do país é esperada alta na produção de 2018 para 2019 apenas para o milho (11,9%), que deverá fechar o ano com 91,04 milhões de toneladas.

Estimam-se quedas para as safras da soja (-4,5%), com produção estimada de 112,52 milhões de toneladas, e para o arroz (-10,6%), com safra de 10,5 milhões de toneladas.

Entre os demais grãos, que têm produção calculada acima de um milhão de toneladas, são esperadas altas para o algodão herbáceo (26,7%) e feijão (3,1%). Por outro lado, devem ter queda o sorgo (-5,4%) e o trigo (-3%).

Outros produtos

O IBGE também analisa outros produtos, além dos cereais, leguminosas e oleaginosas. Entre eles, a cana-de-açúcar, que é o principal produto agrícola nacional, com uma produção estimada para este ano de 676,98 milhões de toneladas, ou seja, 0,4% a mais do que em 2018.

Para os demais produtos com safra calculada em mais de um milhão de toneladas, devem crescer as safras de banana (2,4%), mandioca (5,6%) e tomate (0,8%). São previstas quedas nas produções de café (-10%), batata-inglesa (-1,5%), laranja (-5,2%) e uva (-9,7%).

Da Agência Brasil

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Produção de ovos bate recorde no país, diz IBGE

Foto: Reprodução/Shutterstock
As granjas brasileiras registraram a produção de 928,42 milhões de dúzias de ovos no quarto trimestre de 2018. Segundo dados divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o maior valor da série da histórica da pesquisa, iniciada em 1987.

A produção de ovos do quarto trimestre foi 1% maior do que a registrada no terceiro trimestre e 8,2% superior ao resultado do quarto trimestre de 2017.

A pesquisa também analisa as aquisições de leite e de couro pelas unidades beneficiadoras do país. A aquisição de leite registrou aumentos de 7,2% em relação ao terceiro trimestre de 2018 e de 2,5% na comparação com o quarto trimestre de 2017. Já a aquisição de couro teve queda de 2,1% em relação ao terceiro trimestre e alta de 2% em relação ao quarto trimestre do ano anterior.

Abate de animais
O IBGE também divulgou hoje as pesquisas de abates de bovinos, suínos e de frangos. O abate de bovinos chegou a 8,09 milhões de cabeças de bovinos no quarto trimestre de 2018, uma queda de 2,3% na comparação com o terceiro trimestre. O resultado é 0,4% maior do que o do quarto trimestre de 2017.

No quarto trimestre de 2018, foram abatidas 11,1 milhões de cabeças de suínos, representando queda de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e um crescimento de 0,4% na comparação com o mesmo período de 2017.

No país, foram abatidas 1,42 bilhão de cabeças de frangos, no quarto trimestre de 2018. Esse resultado significou queda em relação ao trimestre imediatamente anterior (-0,7%) e ao mesmo período de 2017 (-0,9%).

Da Agência Brasil

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Senar-PE abre seleção para curso gratuito de agronegócio

Imagem: Divulgação/Reprodução
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Pernambuco (Senar/PE) está com inscrições abertas para o processo seletivo do curso Técnico em Agronegócio, nos polos de Recife e Bezerros.No total, são ofertadas sessenta vagas, sendo trinta para Recife e mais trinta para Bezerros. O credenciamento vai até o dia 14 de fevereiro pelo site senar.org.br/etec

Antes de efetivar a cadastro, os candidatos devem ler o edital atentamente, pois o sistema aceita somente uma inscrição por CPF e não permite edição após o envio dos dados. No ato da inscrição, o candidato deverá anexar seu histórico escolar e indicar, entre as duas cidades de Pernambuco, onde deseja receber as aulas presenciais.

O curso

Na modalidade semipresencial, o curso tem carga horária de 1.230 horas e está dividido da seguinte forma: 80% é feito a distância e 20% com aulas presenciais, no polo indicado pelo candidato aprovado.Durante a formação, o participante estudará técnicas de gestão, de comercialização, e aprenderá como atuar na execução de procedimentos para planejar e auxiliar na organização e controle das atividades do agronegócio.De acordo com o superintende do Senar/PE, Adriano Moraes, o curso certificado pelo Ministério da Educação (MEC), é gratuito, incluindo todos os materiais didáticos aplicados.

Para mais informações, entre em contato com a coordenação de Treinamentos do Senar/PE: (81) 3312.8966.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Brasil aumenta produtividade de grãos na safra 2018/2019

Foto: Pedro Revillon/palácio piratini
O Brasil deverá colher 237,3 milhões de toneladas de grãos em 15 culturas diferentes na safra 2018/2019. Conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume representa crescimento de 9,5 milhões de toneladas em relação à safra anterior (4,2% a mais em termos proporcionais).

Segundo a empresa, vinculada ao Ministério da Agricultura, a produtividade será 3% maior na comparação com a safra 2017/2018. O crescimento da safra de grãos ocorre com aumento de 1,2% da área plantada (62,5 milhões de hectares no total).

Metade do volume da produção de grãos estimada é do plantio de soja (118,8 milhões de toneladas) e 38,4% advêm das colheitas de milho, colhido em duas safras por ano.

A produção de soja é 0,4% menor que 2017/2018 (numa área 1,7% maior). De acordo com Cleverton Santana, superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, a cultura foi prejudicada pela falta de chuva em meados de dezembro no Paraná e em Mato Grosso do Sul, quando a lavoura estava em floração e frutificação.

“As condições climáticas não nos levam a crer que teremos recorde de produtividade de soja”, assinala Santana. Segundo ele, não está prevista anormalidade em janeiro. Outras áreas de extensa produção de soja terão boa colheita, como o Mato Grosso e o chamado “Matopiba”, acrônimo criado com as iniciais dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

O milho deve ter uma produção 12,9% maior. O amendoim terá alta de 10%. Arroz e feijão terão queda de mais de 7%, por causa da redução da área plantada. A Conab destaca ainda o crescimento da safra de algodão: produção 20,3% maior. A maior parte do algodão deverá ser usada para a confecção de tecidos nos mercados interno e externo.

O trigo plantado no sul do país também teve ganho de produção: 27,3% a mais (total de 5,4 milhões de toneladas. Também tiveram altas outras “culturas de inverno” como aveia, canola, centeio, cevada e triticale.

A Conab monitora as safras agrícolas há 40 anos. As estimativas são feitas com base em cálculo estatístico, acompanhamento de custos de produção e do pacote tecnológico usado nas lavouras, imagens de satélite (índices de vegetação) e pesquisa de campo com produtores.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Sesc Ler Surubim promove Feira de Orgânicos

Foto: Divulgação / Reprodução
Comercialização de frutas, verduras, hortaliças e legumes acontece todas as terças-feiras, a partir das 7h, no Pátio das Carretas da Unidade

O Sesc Ler Surubim incentiva o consumo de alimentos saudáveis, produzidos sem o uso de agrotóxicos, com a realização semanal da Feira de Orgânicos, que acontece todas as terças-feiras, sempre das 7h às 11h, no Pátio das Carretas da Unidade. A feira é realizada em parceria com a Associação dos Agricultores/as de Bom Jardim - Agroflor. No local, o público encontra tomate, cebola, cenoura, alface, couve, feijão verde, acerola, inhame, laranja cravo e banana dentro outros. Os produtos são comercializados a preços a partir de R$ 2. Também são vendidos produtos beneficiados e produzidos com aproveitamento integral dos alimentos, como pães sem glúten, bolachas e bolos, além de peças do artesanato, estimulando o desenvolvimento sustentável local.

A Feira compõe as ações do Programa ECOS de Sustentabilidade, que tem a missão de planejar, propor e apoiar ações que induzam a prática da sustentabilidade, difundindo práticas sustentáveis que incentivem a agricultura familiar, a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável. “Eles tratam a terra e produzem os alimentos com muito cuidado e não utilizam aditivos químicos, o que nos dá a oportunidade de consumir alimentos de ótima procedência, com preço justo, frescor, variedade e, claro, melhorar nossa qualidade de vida”, afirma Amanda Roberta de Souza, assistente social do Sesc Ler Surubim.

Sesc - O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Feira da Agricultura Familiar 
Data: toda terça-feira
Horário: das 7h às 11h
Local: Sesc Ler Surubim – Rua Frei Ibiapina, s/n, no bairro São José.
Entrada gratuita
Informações: (81) 3634-5280

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Cultivo da goiaba em alta em Pernambuco

Edvaneide Graça começou plantando cinco mudas, hoje possui 800
pés e consegue vender toda a produção.
Foto: Divulgação / Reprodução
Entre 2014 e 2017, a produção de goiabas em Pernambuco aumentou quase 40%, saltando de 96,8 mil toneladas para 135,5 mil. Já o valor da produção mais que dobrou, passando de R$ 97,9 milhões para R$ 200,5 milhões no mesmo período. Os números, que constam no Boletim Estatístico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o estado vem se consolidando no cultivo e produção do insumo, que tem registrado alta nos últimos anos graças a fatores econômicos e climáticos. Além de movimentar o mercado, esse crescimento impacta diretamente nos pequenos agricultores, que são os responsáveis pela maior parte da produção da fruta.

"Pernambuco é um estado muito importante nesse cenário, sobretudo na região do Vale do São Francisco", explica Eduardo Brandão, assessor técnico da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo ele, o crescimento está ancorado em três fatores: maior controle de problemas fitossanitários, que impacta em menor perda de árvores e maior produtividade; aumento do consumo no mercado externo e, consequentemente, das exportações; e crescimento do mercado interno devido ao fortalecimento da cultura de consumo saudável. Nesse cenário, Brandão explica que o reflexo é sentido imediatamente pelos pequenos produtores. "Trata-se de uma cultura que é majoritariamente produzida pela agricultura familiar. O número de grandes produtores ainda é pequeno. Sendo assim, impacta diretamente no aspecto socioeconômico através do emprego e da renda para grupos familiares em todo o estado".

É o caso da agricultora Edvaneide Graça Silva, moradora de Tabira, no Sertão, que apostou no plantio de goiaba. Em 2009, ela ganhou cinco mudas do pé da fruta em um programa realizado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) em parceria com outras entidades. Atualmente, ela e a família possuem duas propriedades, que, juntas, contam com 800 pés da fruta. "A gente vende tudo para o pessoal da feira. Vamos de madrugada. Compramos um carro e fazemos a venda", explica ela, acrescentando que parte das frutas também é vendida para uma fábrica localizada na região. "Hoje eu tenho minha casa, com garagem, sala, cozinha, quatro quartos e banheiro. Quando eu comecei, era só uma sala e cozinha", relembra.

Em meses considerados lucrativos, Edvaneide e a família chegam a faturar R$ 3 mil. "O problema é que passamos seis meses entre uma colheita e outra, e os gastos são altos", pondera. Quem vê hoje o sucesso da agricultora não imagina o quanto ela precisou batalhar para chegar onde está. "Quando vejo alguém querendo desistir, sempre dou apoio. Não podemos desistir porque, por mais difícil que a coisa seja, temos que tentar. Quando chegamos aqui ninguém plantava nada, mas depois que comecei muitas pessoas colocaram outros plantios".

Do Diario de PE


domingo, 25 de novembro de 2018

Brasil pode ter colheita recorde de algodão neste ano

Foto: Reprodução/Agro Advisor
O Brasil deve fechar 2018 com recorde de exportação de algodão e se consolidar na segunda posição do mercado mundial da pluma. Nunca na história do país houve tanta colheita de algodão como na última safra: 2,1 milhões de toneladas. É uma quantidade atingida exatamente no momento em que ocorrem negociações externas em relação ao produto.

Enquanto o consumo doméstico é mantido estável em cerca de 700 mil toneladas, as exportações deverão alcançar 1,2 milhão de toneladas, um recorde que pode render a segunda posição do país no mercado internacional, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

já foi toda colhida e parte dela ainda estará sendo beneficiada até junho de 2019 antes de ser levada para fora do país, mas os embarques estão no auge sendo muito provável que antes do final do ano seja alcançado também o recorde de envio em um único mês, segundo o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski.

Ele informou que o maior volume total exportado até agora tinha ocorrido em 2011, com um volume de 1,03 milhões de toneladas e a maior remessa em um único mês foi em outubro do ano seguinte (188 mil toneladas). “O escoamento dessa safra vai fazer com o que o Brasil não apenas bata o recorde, mas também ultrapasse a Austrália e a Índia, tornando-se o segundo maior exportador atrás apenas dos Estados Unidos”, comemorou ele.

O dirigente acrescentou que, sozinho, os Estado Unidos têm uma oferta de 3,5 milhões de toneladas, ficando com cerca de 40% das vendas globais. E diante da guerra comercial entre os americanos e os chineses, que estão entre os maiores importadores, o Brasil pode ser beneficiado, acredita o presidente da Anea. “A China pode voltar a ser o nosso maior cliente”. No entanto, ele ponderou que os Estados Unidos estarão também aumentando a competitividade com os outros mercados. Hoje o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial e os principais destinos são Bangladesh, o maior importador mundial, Vietnam, Indonésia, Coréia do Sul e Turquia.

Além dessa posição de importância no mercado mundial, Snitchovski destacou que as projeções são de se manter a produção brasileira em alta, dinamizando toda a cadeia dessa commoditie. Dados da Associação dos produtores do setor indicam que a previsão é a de aumentar em 19% a produção, elevando a colheita para 2,5 milhões de toneladas e uma expansão de 22% na área plantada devendo atingir 1,44 milhão de hectares. As maiores lavouras concentram-se entre o Mato Grosso e a Bahia.

Da Folha de PE

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Agrinordeste vai aquecer setor do agronegócio em Pernambuco

25ª edição da AgrinordesteFoto: Mandy Oliver/Folha de Pernambuco
Um evento para reunir diversos setores do agronegócio vai acontecer entre os dias 9 e 11 de outubro. A 26ª Agrinordeste vai aumentar de tamanho: serão sete mil metros quadrados (m²) no Centro de Convenções de Pernambuco, distribuídos em espaços para feiras, seminários e desfiles.

Com a expectativa de reunir cerca de 30 mil visitantes, o evento será uma oportunidade de produtores fecharem negócios e de adquirirem produtos do campo. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra, a Agrinordeste é uma atualização do que ocorre no mercado nacional e internacional do agronegócio.

“Os consumidores podem aproveitar a diversidade de produtos que serão apresentados nos estandes e produtores também poderão negociar com empresas e fornecedores insumos e produtos”, disse Guerra, ao complementar que ano passado o evento contou com aproximadamente seis mil visitantes e o espaço foi de 1.700 m².

Com um total de 250 estandes, a Agrinordeste vai reunir diversas atividades. Haverá a 1ª Expo Avícola do Nordeste, com trinta expositores do setor de agricultores avícolas, que apresentarão insumos para a avicultura. Além disso, vai acontecer a 6ª Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana), que vai expor insumos para o segmento da cana-de-açúcar, como máquinas e adubos. O evento vai reunir também o espaço da Moda Country, com desfile de moda para incentivar as indústrias do polo de confecções do Agreste pernambucano. O público também contará com a Feira de Produtos do Campo.

Da Folha de PE

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