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domingo, 21 de junho de 2020

Surubim: em menos de 24h, choveu quase 80% a mais do que o esperado para o mês inteiro

Praça do bairro Bela Vista ficou completamente destruída
(Foto: Reprodução/ WhatsApp)
A população de Surubim viu nesta sexta-feira (19), um temporal de intensidade jamais registrada na sua história. Segundo o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Econômico do município, José Mariano Filho, a precipitação foi de 174,6 mm. A informação foi repassada ao gestor pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o maior acumulado de chuva em um dia na cidade, até então, foi 146,6 mm, em 14 de junho de 1966, portanto, há 54 anos.

A média de chuva para junho, período mais chuvoso do ano em Surubim, é de 98,5 mm, relata a Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima). Dessa forma, choveu em poucas horas 77% a mais do que o esperado para o mês inteiro. Ainda segundo a Apac, as chuvas de junho já vinham superando as expectativas com um percentual acumulado de 118% em relação à média.

Imagem de Nossa Senhora que ficava no meio da praça
foi derrubada pela força das águas
(Foto: Reprodução/ WhatsApp)
O temporal teve início por volta do meio-dia, mas a partir das 14h30, a intensidade aumentou e permaneceu forte até por volta das 17h30, com breves intervalos de estiagem. À noite voltou a chover mas, em menor quantidade.

Um volume gigantesco de água como esse, em um curto espaço de tempo, causa danos em qualquer lugar. O bairro Bela Vista, que sofre toda vez que ocorrem enchentes na cidade, teve agora sua praça completamente destruída. Por baixo deste logradouro público, fica o canal que corta a comunidade. Na última “cheia”, ocorrida em março deste ano, a água inundou o local mas não causou tantos prejuízos. Já na chuva de ontem, até uma imagem de Nossa Senhora que ficava no meio da praça foi derrubada pela força da correnteza. A enxurrada invadiu as casas localizadas às margens do córrego, repetindo uma cena que se vê sempre que o canal transborda. Também houve falta de energia elétrica.

A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Surubim informou que mesmo com a quantidade de chuva tendo chegado perto do triplo da enchente de março, nenhuma família do bairro ficou desalojada. A pasta credita a redução dos danos, a uma intervenção feita pela Prefeitura em uma área que antes represava a água na praça da localidade.

A comunidade em que a população teve que deixar as residências por causa da chuva, foi a conhecida Rua do Sapo, em Lagoa da Vaca, na zona rural. Uma lagoa que fica situada em frente ao “arruado” transbordou e invadiu os imóveis. Três famílias tiveram que se abrigar na Escola Silvino José de Oliveira e esperar o nível da água baixar, o que não havia acontecido até a publicação desta matéria.

Enxurrada rompeu tubulação que liga a barragem de
Jucazinho a Surubim interrompendo
o abastecimento da região
(Foto: Reprodução/ WhatsApp)
Ainda na zona rural, a tempestade fez reservatórios e riachos transbordarem. Um açude rompeu na comunidade de Chã do Couve e todo o volume que a represa acumulava seguiu para o bairro Bela Vista. No Sítio Tatus, uma estrada foi fechada pelas águas de um outro açude. Em Cachoeira do Taépe, mais um problema causado quando há enchentes voltou a acontecer. A ponte que dá acesso à comunidade foi levada pela correnteza junto com a tubulação que liga a barragem de Jucazinho a Surubim. Por causa, desse rompimento da encanação, o abastecimento das cidades do chamado Tramo Norte, do Sistema Jucazinho, foi interrompido, informou a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento). O órgão comunicou que uma equipe já foi enviada ao local para providenciar o conserto dos canos, mas não deu previsão de quando o trabalho será concluído.

Em relação ao nível da barragem, a Compesa informou que a medição realizada neste sábado (20), aponta que o manancial está com 36,98% da capacidade, o que representa 75.506.252 m³, um acréscimo de 4%, em relação ao estágio anterior.

A água também entrou em casas da Vila Cecília Nóbrega, por trás da Rádio Integração FM. Além desses locais, várias outras ruas da cidade registraram alagamentos, como a José Malaquias Guerra (próximo ao Grupamento do Corpo de Bombeiros), Manoel José Pessoa, ambas no bairro São Sebastião e a Jerônimo Heráclio e Manoel Lourenço, no Centro.

As chuvas mais intensas em Pernambuco na sexta-feira (19) se concentraram na região de Surubim, segundo a Apac. Conforme dados da agência, também choveu forte em Santa Maria do Cambucá (164,13 mm), Bom Jardim (89,62 mm), Casinhas (76,44 mm) e Machados (70,99 mm).

Do Correio do Agreste

domingo, 17 de maio de 2020

Com diminuição de chuvas, nível da Barragem de Jucazinho se estabiliza em 33%

Nível da barragem de Jucazinho tem subido
pouco nos últimos dias
(Foto: Divulgação/ Compesa)
Com a diminuição das chuvas na região, o nível da Barragem de Jucazinho, localizada na zona rural de Surubim, se estabilizou em 33% ou 66.764.000 m³. Os números foram divulgados neste domingo (17) pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Nos últimos quatro dias, praticamente não houve variação, apesar do Rio Capibaribe permanecer com água.
Para ser ter uma idéia, em março, num intervalo de apenas cinco dias, o manancial saiu de 0,84% para 10,35%, um acréscimo de 9,51%. Já na quarta-feira, 29 de abril, o reservatório acumulava 30,29% e levou 18 dias para chegar a 33%. Uma diferença de 2,71% para um período de quase três semanas.
A barragem depende de chuvas nos municípios de Frei Miguelinho, Vertentes, Riacho das Almas, Toritama, Brejo da Madre de Deus e Jataúba para acumular água. Nestes locais, tem chovido pouco em maio, conforme mostra o acumulado de chuvas registrado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Veja os dados:
Toritama – 32,6 mm
Brejo da Madre de Deus – 21,5 mm
Jataúba – 19,2 mm
Santa Cruz do Capibaribe – 13,1 mm
Vertentes – 12,9 mm
Riacho das Almas – 0,0 mm
Frei Miguelinho – 0,0 mm
Além destas localidades, precipitações que ocorrem na área situada ao norte de Caruaru também influenciam no nível do manancial. Três riachos que cortam a zona rural daquele município, o Riacho da Onça, o Riacho Borba e o Riacho Carapotós, desaguam diretamente no Rio Capibaribe, abastecendo Jucazinho. O primeiro tem sua foz em Toritama e os dois últimos em Frei Miguelinho.
Do Correio do Agreste

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Barragem de Jucazinho atinge quase 30% do nível de capacidade de armazenamento

Foto: Reprodução - Instagram Baragem de Jucazinho
Depois de vários anos em colapso, a Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, chegou a 27% de sua capacidade total. Isso representa um acúmulo de 55 milhões de metros cúbicos de água. Os dados foram divulgados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA). Outra boa notícia é que o volume pode aumentar ainda mais, tendo em vista previsão de períodos chuvosos nos próximos meses.

Desde 2016, o nível do manancial estava abaixo de 1%. Em vários momentos, a retirada da água precisou de bomba flutuante. Por conta disso, vários municípios do Agreste ficaram sem abastecimento regular e o caminhão pipa foi de paliativo para "salvação". Com o fim do colapso, Casinhas, Cumaru, Frei Miguelinho, Passira, Riacho das Almas, Salgadinho, Santa Maria do Cambucá, Surubim, Vertente do Lério, Vertentes e Toritama.

Do Blog do Agreste

sexta-feira, 20 de março de 2020

Em 1h, chove 91,5 mm em Surubim; precipitação semelhante só ocorreu há 51 anos

Raio cai no Centro de Surubim durante
tempestade nesta quarta-feira (18) (Foto: Reprodução/ WhatsApp)
Nesta quarta-feira (18), por volta de 16h um temporal começou a cair em Surubim. Era final de tarde mas parecia que já havia anoitecido. Foi chuva forte por cerca de 1h e nesse período, intensos raios e trovões que assustaram a população, como há muito tempo não se tinha notícia. Houve também quedas seguidas de energia. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac),  registrou durante a tempestade 91,5 mm de precipitação, 25% a mais do que o esperado para o mês inteiro que era 73,2 mm. Os meteorologistas consideram chuvas fortes quando essa medição ultrapassa 40 mm, o que dizer então de um valor maior que o dobro desse número?

A última vez que choveu tão intensamente em um único dia, no mês de março em Surubim, foi há 51 anos, em 15/03/1969, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Naquela data, o acumulado em 24h foi de 95 mm.

Cratera formada pela chuva na
Rua Rubens Alencastro Correia
(Foto: Reprodução/ WhatsApp)
O temporal desta quarta-feira encheu cisternas, barreiros, açudes, fez riachos transbordarem e trouxe muitos transtornos para a população. O bairro mais afetado foi o Bela Vista, localizado na região mais baixa da cidade. Os moradores da localidade nem bem se recuperaram da enchente ocorrida em 2018 e agora voltaram a ter prejuízos pelo mesmo motivo. De acordo com a Prefeitura, 30 residências foram invadidas pela água danificando móveis e eletrodomésticos. No total, 150 pessoas foram diretamente prejudicadas pela chuva. Uma família que havia chegado há dois meses de São Paulo, ficou desalojada, sendo abrigada provisoriamente na Escola Lourenço Ramos. A unidade de ensino foi transformada num ponto de apoio às vítimas da enchente, recebendo doações, como colchões, lençóis, alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal. No local, também estão sendo preparadas refeições para serem distribuídas às famílias. Nesta quinta-feira (19), a Prefeitura realizou um mutirão de limpeza no bairro.

Parte do muro por trás da sede da Sociedade
dos Criadores de Surubim desabou
(Foto: Reprodução/WhatsApp)
Outra área da cidade que sofreu prejuízo com a chuva foi o Bairro São José. Pelo menos, em três residências da Rua Rubens Alencastro Correia foram registrados danos. O acesso às residências também ficou prejudicado com crateras enormes escavadas pela força da água. Um dos buracos quase derrubou um poste, que ficou “em pé” preso por causa dos fios que por ele passavam

No Parque de Exposições de Animais, parte do muro por trás da sede da Sociedade dos Criadores de Surubim desabou. Na Vila Cecília Nóbrega, localizada na estrada de acesso à comunidade de Bandinha, a enxurrada também invadiu residências. Apesar do transtornos, nesses locais ocorreram só danos materiais. 

Do Correio do Agreste

segunda-feira, 2 de março de 2020

Santa Maria do Cambucá registrou a maior chuva do Agreste neste domingo (1.º), diz Apac

Raio atinge zona rural de Santa Maria do Cambucá na tarde
deste domingo (1.º) (Foto: Reprodução/ Facebook)
Santa Maria do Cambucá foi o município que registrou a maior chuva do Agreste Pernambucano, neste domingo (1.°), segundo o boletim pluviométrico da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). De acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira (2), foram 51 mm de chuva, o que representa 51 litros por metro quadrado.

A chuva forte com relâmpagos e trovões, fez riachos transbordarem, derrubou árvores e danificou estradas. Um raio atingiu uma árvore no Sítio Mandurí, zona rural do município. O temporal causou transtornos ainda em outras cidades da região. Na localidade de Umari, em Bom Jardim, uma árvore caiu, às margens da PE-90, também atingida por um raio, prejudicando o trânsito na rodovia. Ninguém ficou ferido.

Em Surubim, vários bairros sofreram queda de energia e localidades rurais como Alegre e Alto Santa Luzia ficaram horas sem eletricidade. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no Bairro do Coqueiro, teve que paralisar os serviços das 20h às 21h30, por causa da falta de energia. A tempestade também afetou o Desfile das Virgens que teve o início atrasado em cerca de meia hora.

A chuva registrada em Surubim foi de 12,7 mm, informou a Apac. Ainda conforme a agência, além de Santa Maria do Cambucá, as cidades que mais choveram no Agreste neste domingo (1.°) foram São Vicente Ferrer (35 mm), Vertente do Lério (34,5 mm) e Brejo da Madre de Deus (29 mm).

Do Correio do Agreste

terça-feira, 23 de julho de 2019

Chuvas não aumentam nível da Barragem de Jucazinho

Barragem de Jucazinho permanece com cerca de
2% de sua capacidade mesmo com as chuvas caídas
desde o sábado (20) na região
(Foto: Arquivo/ Compesa/ Divulgação)
Desde o sábado (20) chove na região com poucos intervalos sem precipitações. Segundo dados fornecidos pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), o município que mais choveu no Agreste Setentrional entre o sábado (20) e domingo (21), foi Toritama, com 75 mm acumulados nos dois dias.

As chuvas nesta cidade e nos municípios de Riacho das Almas, Frei Miguelinho e Santa Cruz do Capibaribe contribuem diretamente para elevação no nível da Barragem de Jucazinho. Em Riacho das Almas foram registrados 42 mm, Frei Miguelinho 32,2 mm e Santa Cruz do Capibaribe, 34,7 mm, no entanto, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou nesta segunda-feira (22), que o reservatório não sofreu alteração, permanecendo com cerca de 2% da capacidade, até a publicação desta matéria.

“As chuvas são fracas e não geram correnteza no Capibaribe. Além do mais, no leito do rio existem pequenas barragens feitas por moradores das localidades ribeirinhas, que precisam encher primeiro, para que a água possa escorrer até Jucazinho” explica o gerente regional da companhia no Alto Capibaribe, Bruno Adelino.

Várias outras cidades da região acumularam um volume considerável de chuvas no final de semana, acima de 40 mm. Foram elas: São Vicente Férrer, 59.3 mm; Limoeiro, 56,7 mm; Machados, 54,5mm ; Taquaritinga do Norte, 52 mm; Vertente do Lério , 48,2 mm; Passira,  47 mm e Bom Jardim, 45,5 mm.  Em Surubim choveu 26 mm.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) a chuva deve continuar até a quarta-feira (24).

Do Correio do Agreste

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Apesar das chuvas, Barragem de Jucazinho permanece com 2% da capacidade

Chuvas não tiveram reflexo na Barragem de Jucazinho,
que acumula pouco mais de 7 milhões de metros cúbicos
 atualmente (Foto: Compesa/ Arquivo)
Mesmo com as chuvas caídas na região desde a quinta-feira (13) até a última terça-feira (18), a Barragem de Jucazinho, não apresentou alteração no seu volume atual que é de 2% da capacidade ou pouco mais de 7 milhões de m³. No acumulado geral, nesse período, choveu bem nas cidades da bacia do Rio Capibaribe que podem contribuir com a elevação do nível da barragem. Para se ter uma idéia, em Toritama, nesses cinco dias, choveu 98,5 mm, em Riacho das Almas foram 101, 6 mm, Frei Miguelinho contabilizou 67,3 mm e Vertentes 69,7mm. O menor índice foi em Santa Cruz do Capibaribe: 27,8 mm.  Os dados são da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Porém, as precipitações não foram suficientes para criar correnteza no Rio Capibaribe e a água chegar até Jucazinho.

“Com as últimas chuvas não tivemos nenhum reflexo na barragem e vamos manter o calendário de abastecimento para a toda a região. Surubim por exemplo, continua com 15 dias com água e outros 15 sem. Esperamos que até o próximo mês ocorram chuvas que possam melhorar a situação do manancial”, explica o gerente da Compesa no Alto Capibaribe, Bruno Adelino.

Em relação a outras barragens que abastecem a região, a Compesa informa que Pedra Fina, localizada em Bom Jardim, também não acumulou água com as precipitações recentes e continua com 10% da capacidade. Já Sirigi, em Vicência, está com 89% do volume máximo.

Do Correio do Agreste

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Agricultores de Surubim e região têm perdas de até 80% na lavoura por causa da falta de chuvas

Plantação de milho na zona rural de Surubim.
Lavoura não tem se desenvolvido
por causa da falta de chuvas
(Foto: Fernando Guerra/ Divulgação)
Os agricultores de Surubim estão sofrendo com as perdas na lavoura devido a falta de chuvas. Quem fez o plantio de milho e feijão, em março, no início do inverno, já não tem mais como evitar o prejuízo. Segundo dados do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), março foi o único mês da estação chuvosa em que a precipitação ficou dentro da média: choveu 76,4mm, quando se esperava 73,2 mm. Em abril, choveu 64% do esperado (47,5mm de 73,2mm) e no mês de maio a situação ficou ainda pior, a quantidade de chuvas foi menos da metade do que se aguardava, apenas 42% (31,9 mm de 75,6 mm).

“Nós precisávamos de uma maior regularidade de chuvas. As perdas na lavoura chegam a 80% em Surubim e cidades vizinhas. Se as chuvas continuarem poderemos apelar para junho e julho, que são os meses mais chuvosos do ano na região”, explica o coordenador regional do IPA, Rijalma Oliveira. A média de chuva para os meses de junho e julho, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), é de 106,5mm e 82,9mm, respectivamente.

As chuvas abaixo da média também têm causado apreensão na população em relação ao abastecimento de água. A barragem de Jucazinho, que atende 11 municípios está com apenas 2% da capacidade. A previsão da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) é de que se não houver acúmulo de água, o manancial deve entrar em colapso em setembro, como aconteceu em 2016. A barragem de Pedra Fina (Palmerinha) está com pouco mais de 10% e Sirigi, outro reservatório que reforça o abastecimento da região, acumula atualmente 74%.

Do Correio do Agreste

domingo, 21 de abril de 2019

Pernambuco | Chuva deixa sertão verde, mas é insuficiente para agricultura

Foto: Divulgação/Reprodução
Em Pernambuco, 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pela seca no estado. Prejuízos no Nordeste já chegam perto de R$ 3 bilhões.

O sertão está do jeito que o nordestino gosta de ver: nesta época do ano, a vegetação, que parecia estar morta, renasce. Mas a exuberância da caatinga nem de longe representa o fim de um problema bem conhecido por lá.

"Plantei milho, plantei feijão... Eu plantei na chuva, que a chuva boa foi no mês de dezembro, só que não vingou. Porque não teve mais chuva", resume a agricultora Neuza Maria da Costa Souza.
Agora que o período chuvoso já passou, é possível perceber que não foi o suficiente para as plantações se desenvolverem, e nem para encher os reservatórios de água.

Segundo a Defesa Civil de Pernambuco, 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pela seca no estado, sendo 700 mil só na região do sertão. Lá, choveu 10% a menos que o esperado para este ano até agora, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Os prejuízos provocados pela seca em todo o Nordeste já chegam perto de R$ 3 bilhões, segundo a confederação nacional dos municípios.

'Seca verde'
Por outro lado, a caatinga conseguiu se recuperar, e está florescendo. Este cenário de contrastes caracteriza o fenômeno que os especialistas chamam de seca verde.

"Significa que é seca, pelo fato de a gente não estar conseguindo produzir o feijão, o milho e a mandioca, que são culturas tradicionais e de subsistência dos agricultores. É verde porque está conseguindo produzir a forragem, que é própria da caatinga. Aí essa forragem serve para agropecuária", explica Nélio Gurgel, agrônomo do Instituto Agronômico de Pernambuco.

Do Globo Rural

quinta-feira, 14 de março de 2019

Compesa altera calendário de abastecimento de água em cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho

Foto: Divulgação/Reprodução
A falta de chuvas na região de influência da Barragem de Jucazinho, localizada em Surubim, vem afetando o volume do manancial, que está hoje com apenas 2,78% da sua capacidade, o que corresponde a pouco mais de 9 milhões de metros cúbicos de água – do total de 327 milhões de metros cúbicos. Com o baixo nível de água no reservatório e na tentativa de preservar o atendimento de 11 cidades da região, até o período de inverno, a Compesa precisou alterar o calendário de abastecimento para a população desses municípios.

Os técnicos da Compesa estão monitorando Jucazinho e realizando cálculos para retirada do volume de água com o objetivo de não deixar as cidades sem atendimento pela rede de distribuição. A população de Surubim há pelo menos dois meses tem sentido os efeitos do baixo nível da barragem. A água que chegou nas torneiras nos últimos ciclos de abastecimento tem apresentado uma cor escura. A Compesa explica que a coloração da água é decorrente de uma reação química provocada pela alta concentração de metais ocasionada pelo pouco volume acumulado, mas que apesar da cor barrenta a água está clorada e não oferece riscos à saúde da população.

O novo calendário de abastecimento já está em vigor, no entanto, ainda não está disponível no site da Compesa. Os municípios de Passira, Cumaru e Riacho das Almas passaram a ter um regime de distribuição de oito dias com água e 22 dias sem. Já nas cidades de Surubim, Casinhas, Salgadinho, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes, Vertente do Lério e Toritama o rodízio de abastecimento agora é de 11 dias com água e 19 dias sem o abastecimento. A expectativa, com esse novo calendário, é garantir o abastecimento de água até o período de chuvas na região, que ocorre entre os meses de abril e julho. 

O oitavo ano consecutivo de seca afetou drasticamente de Jucazinho, que é o maior reservatório de abastecimento humano do interior do Estado e responsável pelo atendimento de 240 mil pessoas nessas 11 cidades. Jucazinho entrou em colapso em setembro de 2016 e vem apresentado baixos índices de acumulação, tendo em vista que as chuvas registradas na região não foram suficientes para recuperar o manancial. A última vez que a barragem verteu foi em maio de 2011.

Do CORREIO DO AGRESTE

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

BARRAGEM: Chuvas acendem alerta sobre problemas estruturais em Jucazinho

Engenheiro informou que construtora vai retomar imediatamente a obra e que será feito um cronograma para conclusão até julho de 2019

O clima chuvoso que se espera na região de Surubim, no Agreste de Pernambuco, chegou. Mas o que poderia significar alívio, na verdade acendeu um alerta. A dúvida é se a estrutura da barragem de Jucazinho aguentaria reter uma boa quantidade de água depois de entrar em colapso, em 2016. Dos 327 milhões de m³ de água que o reservatório pode armazenar, restam pouco mais de 3%. Ou seja, está quase voltando ao volume morto. Dezenas de peixes mortos se acumulam às margens da barragem. Uma situação que preocupa tanto quanto a falta de obras no paredão da barragem. Jucazinho é o maior reservatório para abastecimento humano do Agreste, e o terceiro maior de todo o estado.

Confira a íntegra da reportagem da TV Asa Branca clicando aqui

Fotos: TV Asa Branca/Reprodução
De acordo com um relatório sobre segurança em barragens, divulgado no fim de novembro de 2018 pela Agência Nacional de Águas (ANA), problemas estruturais foram identificados no local. Conforme consta no documento, entre os problemas estruturais identificados, foram observadas fissuras nos vertedouros laterais e nas ombreiras, e a bacia de dissipação não seriam capazes de sustentar a vazão de água do rio. A expectativa dos moradores da região é que as obras sejam concluídas e a barragem volte a ter segurança para operar. "Que dá medo, dá viu? Do que jeito que está aí, oferece risco. Agora, no momento, não, porque não está cheia. Mas com a chegada do inverno, pode ficar pior", disse Zenildo Cabral, que trabalha há mais de 20 anos em um bar que fica próximo de Jucazinho.

Para o corpo técnico do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), em um cenário de rompimento em jucazinho, o estrago poderia ser grande. Caso estivesse com o reservatório cheio, atingiria comunidades próximas como Xéu, Malhadinha e Salgadinho, além de que poderia se estender até o Recife. O relatório da ANA ainda apontou que o Dnocs não tem um plano de ação de emergência para o caso de uma possível tragédia e que a situação de risco da barragem já é conhecida pela diretoria geral desde 2004. Órgãos ligados ao Governo de Pernambuco também estão cientes da situação.

OBRAS

Em 2016, o Governo Federal, durante a gestão de Michel Temer, prometeu soluções. Um total de R$ 12 milhões seriam investidos. A previsão é de que as obras fossem entregues em junho de 2017, mas não há nada sendo feito no local atualmente. Na área onde seria feito uma espécie de tobogã para diminuir o impacto da água no solo no caso da barragem transbordar, tem apenas a estrutura formada por ferros. Em março de 2018, uma equipe de reportagem da TV Asa Branca entrou na estrutura interna do paredão de Jucazinho. Na época, um engenheiro do Dnocs explicou os reparos que estavam sendo feitos.

Sobre o motivo da paralisação das obras, o presidente da Comissão de Fiscalização das Obras de Recuperação da Barragem Jucazinho, Jackson Carvalho, explicou que alguns reparos foram feitos, mas a segunda etapa da obra que, segundo ele, começou em junho de 2018 e serviria pra dar segurança na hora em que a barragem verter, foi paralisada por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU). Por meio de nota, o TCE informou que o assunto foi discutido em uma sessão plenária no último dia 23 de janeiro, e que a medida cautelar que suspendia a obra foi revogada. Sendo assim, o Tribunal autorizou a retomada das obras. Depois de tomar conhecimento da decisão do TCU, o engenheiro Jackson Carvalho destacou que a construtora vai retornar imediatamente a obra e que será feito um cronograma para conclusão até julho de 2019.

Do G1 - Por ANDERSON MELO, da TV Asa Branca

domingo, 10 de junho de 2018

Surubim cadastra usuários das águas superficiais da Bacia do Rio Capibaribe

Imagem: Divulgação-Reprodução
O Governo do Estado de Pernambuco, através da Agência Pernambucana de Águas e Climas – APAC, em parceria com município de Surubim, vai realizar de 11 a 15 de junho o cadastramento dos usuários de águas superficiais da Bacia do Rio Capibaribe.

A ação se dará através de visitas que serão feitas por pesquisadores aos endereços informados pelo órgão gestor e, também, aos endereços informados pelos usuários que se apresentarem na Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico do município, onde serão realizados os cadastros.

De acordo com a APAC, precisam realizar a inscrição os proprietários de indústrias, comércios, agricultores, piscicultores, mineradores que dependem e utilizam as águas dos rios, córregos, lagoas, riachos, açudes e reservatórios da Bacia do Capibaribe, seja por captação de águas ou lançamentos de esgotos.

Para mais informações, ligue para (81) 3036 -0700, (81) 9 8209- 9155 ou procure a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico do município, que fica localizada na rua Alian de Oliveira, S/N, Centro. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h.

Da ASCOM Surubim

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Agricultores de Surubim recebem 8,5 toneladas de sementes

Prefeita Ana Célia, ao lado de representantes do IPA e do CMDRS
entrega sementes à agricultora (
Foto: Alian Aragão/ Prefeitura de Surubim/ Divulgação)
A Prefeitura de Surubim, através da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), iniciou, nessa quarta-feira (11), a distribuição de sementes selecionadas para agricultores do município. A ação que visa fortalecer o desenvolvimento da agricultura familiar, aconteceu na sede da do IPA Regional – Surubim , durante uma assembleia dos produtores rurais.

Ao todo, 8 mil quilos de milho e 500 quilos de sorgo forrageiro serão distribuídos junto aos agricultores cadastrados no Programa de Distribuição de Sementes. Cerca de 32 comunidades serão beneficiadas, sendo 1.600 agricultores favorecidos com o Programa.

A prefeita Ana Célia esteve presente no evento e falou da importância da distribuição. “Essa ação é muito importante porque estamos incentivando a produção agrícola na zona rural e garantindo o alimento na mesa das famílias. Vamos dar total apoio à agricultura familiar, porque só assim podemos contribuir para o desenvolvimento socioeconômico dos nossos pequenos produtores rurais”, afirma.

“A entrega das sementes ajudam diretamente o pequeno agricultor. Com essas sementes selecionadas e de qualidade eles terão melhor resultado na colheita”, disse o gerente regional do IPA, Denny Lapenda.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Surubim

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Barragem de Santana II, em Brejo da Madre de Deus, volta a sangrar depois de quase um ano

Imagem: Divulgação/Reprodução 
As chuvas registradas no início do inverno do Agreste pernambucano tem trazido esperança de um ano tranquilo para o abastecimento de água de vários municípios, após sete anos consecutivos de seca. Um desses municípios é Brejo da Madre de Deus, distante 163 quilômetros do Recife. A Barragem de Santana II, responsável pelo abastecimento da cidade, está sangrando desde o último fim de semana. A boa notícia já motivou a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) a desenvolver uma série de ações e ajustes operacionais com vistas à redução do calendário de distribuição de água da cidade.

A Barragem Santana II, localizada no Sítio Xéu, zona rural de Brejo da Madre de Deus, tem a capacidade de acumular 575 mil metros cúbicos de água. Antes do período chuvoso, o reservatório estava com 35% de seu volume total. “A recuperação do manancial foi muito rápida e nos surpreendeu”, revela o gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Bruno Adelino. Ele acrescentou que a última vez que a barragem sangrou foi em julho do ano passado. Para poder promover mudanças no calendário de abastecimento da cidade, a Compesa mobilizou o seu corpo técnico para focar suas atividades nessa iniciativa. A Companhia tem realizado constantes intervenções na rede adutora de água bruta que vem apresentando alguns pontos de obstrução. Também age para melhorar a qualidade da água, já que, por causa das chuvas, a água do manancial se apresenta muito barrenta e que, por isso, precisa de uma atenção especial no processo de tratamento antes de ser distribuída à população. E ainda, realiza manutenções na estrutura de captação para melhorar o bombeamento para a Estação de Tratamento de Água. 

“Nossa intenção é poder fazer todos esses trabalhos em um prazo de 15 dias. Após o final desse processo, vamos realizar testes para poder testar as condições operacionais do sistema para transportar mais água para os moradores da cidade”, explica Bruno Adelino, gerente da Unidade de Negócios da Compesa. Ele adianta, porém, que durante a fase de testes do novo calendário poderá haver interrupções no abastecimento para eventuais consertos de vazamentos, fato considerado normal quando uma adutora passa a receber um maior volume de água e aumento de pressão.

Da Assessoria


domingo, 8 de abril de 2018

Barragem de Jucazinho começa a acumular água

Barragem de Jucazinho voltou a acumular
água, em imagem na manhã deste domingo (08/04)
(Foto: Fernanda Arruda)
As chuvas deste fim de semana encheram os moradores do Agreste do Estado de esperança para a recuperação da Barragem de Jucazinho. O manancial, que tem capacidade para armazenar 327 milhões de metros cúbicos de água, conseguiu acumular, neste fim de semana, 1,9% de sua capacidade total, o que corresponde a um volume de 6,2 milhões de metros cúbicos. “Estamos acompanhando atentamente as precipitações pluviométricas. O manancial ainda está no volume morto. Para liberar para abastecimento, é preciso que chegue ao nível de captação, mesmo assim, estamos avaliando captar água do volume morto através de um flutuante”,informou o diretor de Interior da Compesa, Marconi Azevedo. 

Da sexta para o sábado, só em Santa Cruz do Capibaribe choveu 153 milímetros, o maior índice dos últimos 55 anos. O município é um dos que compõem a Bacia do Capibaribe e que contribuem para o armazenamento de água na Barragem de Jucazinho. O manancial estava sem receber água há um ano e meio e abastecia 15 municípios do Agreste. São eles:  Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Riacho das Almas, Passira, Cumaru, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Bezerros e Gravatá, além de distritos e povoados desses municípios.
Vídeo divulgado pela COMPESA mostra a situação do reservatório na manhã deste domingo (8). Assista:
Da Assessoria

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Chuvas ainda são insuficientes para tirar Jucazinho do colapso

Mesmo com chuvas fortes na região, Barragem de
Jucazinho permanece seca (Foto:Arnaldo Carvalho/ JC Imagem)
A temporada de inverno só tem início oficialmente a partir de março, mas as chuvas que vem caindo nestes dois primeiros meses de 2018, trazem a expectativa de que o período de estiagem severa parece estar chegando ao fim, confirmando a previsão de especialistas para este ano. Se as pancadas de chuva que tem ocorrido até agora, animam o homem do campo, que em algumas localidades já começa a plantar, por outro lado, foram insuficientes para tirar a Barragem de Jucazinho do colapso.
No último final de semana choveu bem nos municípios da Bacia do Capibaribe, que contribuem diretamente para acumular água no manancial. As chuvas mais fortes ocorreram em Santa Cruz do Capibaribe nos dias 16 e 17/2, onde choveu 56,8 mm; Toritama com 55,5 mm (17 e 19/2) e Frei Miguelinho registrando 37,1 mm no dia 17/2, mas a terra está tão seca que até agora as precipitações não foram capazes de fazer a água “descer” em direção ao reservatório. Quem passa pela ponte da BR-104 em Toritama, vê o Rio Capibaribe com água, paisagem já bem diferente do período agudo de seca, no entanto, o pouco que existe está represado em pequenas barragens, sem formar nenhum tipo de correnteza.
Resta esperar que os índices pluviométricos anotados nestes 51 primeiros dias do ano, na Região Metropolitana de Recife e na Mata Sul do Estado, considerados superiores à média histórica, possam ocorrer aqui também no Agreste Setentrional, só assim o cenário mudará em Jucazinho.
Do Correio do Agreste

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Agreste | Chuva não altera quadro de colapso em Jucazinho

A região de influência da Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, no Agreste, não recebeu chuvas suficientes para alterar o quadro do maior reservatório para abastecimento humano operado em Pernambuco, que continua seca. A barragem está situada na região que possui o pior balanço hídrico do Brasil e não resistiu à estiagem extrema por sete anos consecutivos, entrando em colapso em setembro do ano passado. Ao contrário de outras barragens do Agreste, Jucazinho ainda não conseguiu se recuperar e atravessa o pior cenário desde a sua inauguração, em 2000. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima - Apac, no estado de Pernambuco ocorre uma má distribuição espacial das chuvas, ou seja, há regiões que há grande concentração pluviométrica e, em outras não chove quase nada.

Ainda de acordo com a Apac, agora em agosto as chuvas começam a ficar mais fracas no Agreste e terão uma duração mais curta, de poucos minutos. "Na região da barragem é esperado que chova em torno de 80 milímetros, mas como este volume de precipitação geralmente não é concentrado, não deve contribuir significativamente para acumular água em Jucazinho. A partir de setembro, o volume de chuvas cai drasticamente, a média mensal histórica de precipitação é em torno de 25 a 30 milímetros de chuvas", explica o meteorologista da Apac, Roberto Carlos Pereira. A última vez que a Barragem de Jucazinho sangrou foi em setembro de 2011. De acordo ainda com a Apac, para reverter essa situação, seria preciso ocorrer fortes chuvas nos municípios da bacia do Rio Capibaribe - como Jataúba, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho e Riacho das Almas - chuvas tão intensas (e concentradas em um ou poucos dias) como as registradas em julho deste ano, na Zona da Mata Sul.

Fotos: Divulgação/Reprodução
A solução encontrada pelo Governo do estado e Compesa para regularizar o abastecimento de água nas 68 cidades da região foi a Adutora do Agreste, a maior obra estruturadora em Pernambuco para receber as águas da Transposição do Rio São Francisco. Mas para antecipar o uso das tubulações já assentadas da adutora, outras obras foram pensadas para garantir a sustentabilidade hídrica da região: a Adutora do Moxotó, Poços de Tupanatinga, Adutora do Alto Capibaribe e a Adutora de Serro Azul, essas duas últimas ainda não foram iniciadas. "Infelizmente não choveu na região da Barragem de Jucazinho como a gente esperava, por isso, a companhia está desenvolvendo projetos estruturadores para atender a região Agreste. Um deles é o Sistema Siriji que já entrou em operação e está abastecendo João Alfredo, Orobó, Bom Jardim e Surubim e também as cidades do Agreste Setentrional: Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho e Vertentes", informa o diretor Regional do Interior da Compesa, Marconi de Azevedo.

Com o colapso de Jucazinho, algumas cidades atendidas por este sistema passaram a ser abastecidas por outras fontes de água, como Caruaru, Gravatá e Bezerros. Para melhorar o fornecimento de água para Caruaru e outras cidades da região, como Santa Cruz do Capibaribe, a companhia está realizando uma obra para ampliar as estações de bombeamento do Sistema do Prata/ Pirangi, que vai aumentar a capacidade de transporte de água do sistema. No caso de Toritama, essa obra vai possibilitar a retirada da população da cidade do colapso - a previsão é que Toritama volte a ser abastecida pela rede ainda no mês de agosto.

Já para as cidades de Riacho das Almas, Cumaru, Passira e Salgadinho, que estão sendo atendidas exclusivamente por carros-pipa, o retorno do abastecimento nessas cidades será viabilizado com a construção de uma unidade de bombeamento na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Salgado (ETA), em Caruaru, que vai possibilitar a inversão do sistema - que antes vinha de Jucazinho para Caruaru - para retornar o caminho da adutora levando água do Sistema Prata/ Pirangi para essas quatro cidades.

Da Compesa

domingo, 23 de julho de 2017

Com chuvas em Pernambuco, bacia leiteira festeja recuperação

Foto: Alina souza/palaciopiratini
Os produtores da bacia leiteira de Pernambuco, no Agreste, comemoram as chuvas dos últimos meses. É que, depois de um fastio hídrico provocado pela estiagem desde 2012, o verde começa a se sobrepor ao cenário de seca e trazer boas perspectivas para a produção de leite. Para se ter ideia, a fabricação diária da região começa a se aproximar da quantidade de leite que se produzia antes da estiagem afetar drasticamente a atividade. No auge da seca, 800 mil litros de leite eram produzidos por dia, bem abaixo da média atual, que já está em 2 milhões de litros por dia. O Estado já chegou a entregar 2,5 milhões de leite por dia.

De acordo com o presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), Emanuel Rocha, começa a nascer na região um movimento de retomada da produção. "Os produtores que estavam em crise voltam para a atividade. O aumento da oferta, no entanto, não deve reduzir o valor do litro de leite porque os criadores devem aproveitar o momento para garantir a remuneração justa do produto, que sofreu sérios impactos nos últimos seis anos", explicou. O preço do litro do leite permanece ao custo de R$ 1,50. 

Rocha acrescentou ainda que "esse momento deve ser aproveitado para recuperar o plantel perdido". Por isso, defende, que os criadores tenham acesso a financiamentos via o Plano Safra 2017/2018 sem tanta burocracia.

Da Folha de PE

terça-feira, 30 de maio de 2017

Oficial | Barragem de Jucazinho continua sem acumular água

Imagem: Divulgação/Reprodução
A Barragem de Jucazinho, localizada o município de Surubim, continua em colapso. As chuvas  registradas nos últimos dias no Agreste não alcançaram a Bacia do Capibaribe, responsável pela alimentação do manancial, o maior reservatório operado pela Compesa para abastecimento humano. A sua capacidade de acumulação é de  327 milhões de metros cúbicos de água  e encontra-se seca desde setembro  do ano passado. Esse é o pior cenário de Jucazinho desde a sua inauguração, no ano de 2000.

O sistema  abastece  às Cidades de  Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Toritama, Caruaru, Bezerros e Gravatá, além de diversos distritos e povoados dos 15 municípios que fazem parte do sistema integrado.

Sua capacidade de produção é de 1.300 l/s, atendendo a uma população de aproximadamente 800  mil  pessoas ao longo de seus 206 quilômetros de adutoras. A expectativa da  Compesa é que o manancial  tenha uma boa recuperação até o próximo mês de julho, quando termina a estação invernosa, para que a operação seja retomada  e o abastecimento das cidades seja normalizado.

Da Assessoria

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Esperança | Chuvas fazem Barragem de Jucazinho voltar a acumular água

Volume de água ainda é pequeno, insuficiente para
retomada do abastecimento na região
(Foto: Reprodução/ WhatsApp)
As últimas chuvas caídas em nossa região, fizeram com que a barragem de Jucazinho voltasse a acumular água. Moradores que residem em comunidades rurais próximas ao manancial, relataram a ocorrência de chuvas fortes principalmente na tarde da terça-feira (9). O Riacho Taépe, localizado a 5 km do reservatório, transbordou. Embora as águas deste riacho desaguem no Rio Capibaribe após Jucazinho, sem contribuir para a sua recarga, a “enchente” dá uma dimensão das precipitações ocorridas na área. O Riacho das Éguas, que corta a cidade de Riacho das Almas, também encheu. Este sim, despeja suas águas em um trecho do rio que pode abastecer a barragem. Neste dia, o município registrou a maior chuva do ano, com um acumulado de 20 mm, segundo a Prefeitura de Riacho das Almas.  

Fotografias e um vídeo que circulam pelas redes sociais mostram um volume ainda muito pequeno de acumulação em Jucazinho, insuficiente para a retomada do abastecimento das cidades da região. A água não chegou a ultrapassar nem mesmo a represa de barro próxima ao paredão da barragem. Nas imagens, é possível observar que as águas cobrem sem muita profundidade um pequeno trecho do leito do Capibaribe, que antes estava totalmente seco.

Imagem de dezembro de 2016, mostra a barragem
totalmente seca. Colapso foi oficializado em dezembro
 do mesmo ano (Foto: Alan Lucena/ Arquivo pessoal)

“É uma esperança. Vamos torcer para chover mais”, afirma o gerente da Compesa no Alto Capibaribe, Bruno Adelino. O colapso de Jucazinho foi oficializado pela companhia no final de setembro de 2016. A barragem atendia 15 municípios do Agreste.

Do Correio do Agreste

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