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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Incentivado pela indústria da cana, Pernambuco tem saldo positivo no Caged

Cana de Açúcar, produção do plantioFoto: Cultivar/Divulgação
A criação de vagas com carteira assinada segue um histórico positivo de cinco meses no Brasil. No mês passado, o País conseguiu criar 121,4 mil vagas formais de emprego. Em Pernambuco, após de sete meses oscilando entre saldos negativos e positivos sem expressividade para reduzir o número do desemprego que atinge 671 mil pernambucanos, o Estado conseguiu se destacar na criação de postos formais em agosto.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério da Economia, no mês passado, o saldo entre admissões e demissões em Pernambuco foi positivo em 10.431 mil postos formais.

De acordo com os números do Caged, grande parte do saldo positivo foi reflexo das contratações da indústria da cana-de-açúcar, que iniciaram, mês passado, o período anual da safra 2019/2020. “Historicamente nós temos no segundo semestre do ano os melhores resultados na geração de emprego influenciados pelo setor. Na indústria da transformação, onde se encontra a indústria da cana, por exemplo, do saldo total de 4.472 empregos, 4.485 foi da indústria da cana”, explica o coordenador do núcleo de economia da Fiepe, Cezar Andrade.

Confirmando a tendência de criação de postos, o presidente da Usina Coaf, Alexandre Andrade Lima, que já iniciou no fim de agosto o período de moagem, revela que mais de três mil e quinhentas pessoas foram contratadas. “Como a expectativa dessa safra é maior que a do ano passado, além de ter uma contratação maior, terá um prolongamento do período contratado por mais um mês do que o normal”, comenta.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar de do Álcool no Estado (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, a indústria da cana no Nordeste tem um modelo socioeconômico que dialoga bastante com a empregabilidade. “Sempre no período de safra e durante todo ano a indústria é geradora de empregos. Para essa safra deveremos gerar cerca de 70 mil empregos diretos e formais. O que é um número muito consistente para a empregabilidade fazendo com que a cana proporcione um meio de vida eficiente e produtivo para o trabalhador de Pernambuco”, destaca Cunha.

Com exceção dos setores da administração pública e do serviço industrial de utilidade pública, que fecharam com saldo negativo de 403 e 19, respectivamente, os resultados desta edição foram positivos em todos os outros cinco setores. Para os demais, os destaques ficam para os setores do da construção civil (430), comércio (401) e o de serviços (1.805). Esses dois últimos, começam a retomar um ritmo gradual de crescimento nas contratações. “Visualizo como o principal incentivador das contratações mais cedo e em maior proporção em 2019 a liberação do FGTS já em setembro”, analisa o economista da Fecomércio em Pernambuco, Rafael Ramos.

No que tange ao setor de serviços, Ramos acredita que como o maior gerador tenha sido o subsetor de ensino. É que só ele, respondeu por um saldo positivo de 659 dos 1.805 postos criados no período. “O que pode ser explicado por contratação para o segundo semestre em faculdades e universidades, visto que é o resultado de agosto”, pondera o economista.

Segundo os especialistas consultados pela reportagem, até o fim deste ano, pelo cenário geral, a tendência é que Pernambuco permaneça entre os três estados que mais devem abrir postos de trabalho formais no País.

Da Folha de PE

sábado, 13 de abril de 2019

Produção de etanol cresce 35% em Pernambuco

Cana-de-açúcarFoto: Arquivo/Folha de Pernambuco
Perspectivas boas para o mercado da cana-de-açúcar em 2019. De acordo com o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool em Pernambuco (Sindaçúcar-PE), a produção de etanol na safra 2018/2019 aumentou em quase 35% em relação a 2017/2018. Além disso, a moagem da cana teve crescimento de quase 6%. 

A produção de etanol foi a que teve o maior destaque. Foram gerados 431 milhões de litros do biocombustível, aumento de 34,84% em relação a 2017/2018, quando foram produzidos 320 milhões de litros de etanol. De acordo com o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, a melhora se dá pelas condições climáticas favoráveis à produção, além da movimentação do mercado. 

“Para o açúcar, Índia e Tailândia crescem com subsídios distorcivos ao mercado livre mundial. Além disso, o petróleo acima de U$S 70 tem aumentado os preços da gasolina. Assim, o etanol tem sido uma melhor alternativa”, explica Cunha, dizendo que o biocombustível já substitui mais de 38% da gasolina consumida no Estado. 

Por isso, a região Nordeste está destinando mais cana-de-açúcar para a produção do etanol. A atividade fica com cerca de 59% da colheita. Os outros 41% vão para o açúcar.

Na safra 2018/2019, o esmagamento de cana-de-açúcar recebeu 11,4 milhões de toneladas, crescimento de 5,63% em relação a 2017/2018, quando foram aproximadamente 10,9 milhões de toneladas. Com isso, a produção de açúcar se manteve praticamente estável, com 732 mil toneladas, mesmo com a alta da fabricação de etanol. 

As chuvas foram um dos principais fatores que auxiliaram na safra. A precipitação média aumentou tanto na Zona da Mata Norte, quanto na Mata Sul do Estado, com picos de 92 milímetros (mm) e 165 mm, respectivamente. E o clima segue ajudando em 2019. Até o momento, foram registrados picos de 140 mm de chuva na Mata Norte e de 180 mm na Mata Sul. 

As condições climáticas, inclusive, devem ser o grande termômetro para os próximos ciclos da cana. Isso porque programas tecnológicos para melhorar o armazenamento dos recursos hídricos devem ser prioridade. O setor espera, então, ampliar a colheita nas próximas safras, chegando a 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar já em 2021/2022. 

“São metas arrojadas, mas que podem ser obtidas se houver melhora nas questões climáticas e um programa de segurança hídrica e irrigação. O Sindaçúcar e a Novabio, inclusive, estão empenhados na formulação de um programa tecnológico de irrigação para o Nordeste", encerra Cunha, que vai apresentar esse pleito à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na próxima segunda-feira, quando ela fará uma visita a Petrolina. Na ocasião, o presidente do Sindaçúcar-PE e da Novabio também promete abordar o uso da tecnologia na colheita da cana.

Da Folha de PE

domingo, 5 de agosto de 2018

Mais empregos na safra de cana-de-açúcar deste ano

Foto: Teresa Maia/Arquivo DP
A safra da cana-de-açúcar em Pernambuco, que inicia no dia 15 de agosto, vai gerar entre 60 mil e 70 mil empregos durante o ciclo, que segue até fevereiro. A expectativa é de que haja um aumento de até 5 mil postos de trabalho em relação à safra passada, segundo estimativas do Sindicato do Açúcar e do Álcool do estado (Sindaçúcar). O incremento no número de trabalhadores está alinhado a uma perspectiva de crescimento de 12% na moagem da cana durante o período.

Presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha destaca que, dependendo das condições climáticas e mercadológicas, boa parte desses empregos pode ser mantida na entressafra. No caso do aumento na produção, ele destaca que devem ser moídas 12 milhões de toneladas de cana na safra 2018/2019,ante as 10,9 milhões da safra 2017/2018. De acordo com o presidente do sindicato, as perspectivas positivas de produção são justificadas pelas boas condições climáticas no estado devido ao aumento das chuvas, sobretudo no primeiro trimestre. No entanto, os índices registrados em junho e julho foram abaixo do esperado, mas ainda assim as perspectivas se mantêm positivas.

Os números quebram uma tendência de queda que o setor apresentou nos últimos anos e não podem ser encarados como um crescimento, segundo Renato Cunha. "Levando em consideração as últimas dez safras, a nossa média (de moagem) é de 15 milhões de toneladas. Ainda estamos muito distantes desse patamar. Apesar da melhoria agrícola em função das chuvas, temos um longo caminho a percorrer", diz. A safra 2014/2015 foi a última em que Pernambuco atingiu essa média.

O destaque da safra que está prestes a iniciar será a produção de etanol, que deve ter um crescimento de no mínimo 23%, fechando o ciclo com 400 milhões de litros. "É a maior dos últimos anos. A última vez em que a produção atingiu esse patamar foi na safra de 2009/2010", lembra Renato. Na safra passada, foram produzidos em torno de 325 milhões de litros. O crescimento da produção de etanol é justificado pela dificuldade que os produtores enfrentam com o preço internacional do açúcar, que está sendo influenciado pelo aumento da oferta do produto oriundo da Índia e Tailândia.

Com isso, os produtores que focavam exclusivamente na produção do açúcar devem migrar para o etanol. "Apesar do etanol não remunerar satisfatoriamente o produtor para que ele possa cobrir os custos de produção, há uma atratividade na produção pelo fato de haver uma procura maior por combustíveis limpos, fazendo com que a cadência (ritmo) de vendas do etanol seja melhor que a do açúcar". No caso da produção exclusiva do açúcar, o aumento em relação à safra anterior deve ser de 10%.

Do Diario de PE

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Produção de etanol deve crescer 23% em Pernambuco

Foto: Reprodução/Pixabay
Prestes a iniciar a colheita e a moagem da cana-de-açúcar, o setor sucroenergético pernambucano espera aumentar seus níveis de produção nesta safra. A expectativa do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE) é ampliar em 23% a fabricação de etanol e em 10% a de açúcar. Afinal, condições climáticas favoráveis farão com que a safra 2018/2019 alcance 12,2 milhões de toneladas de cana, número que é 12% superior ao da safra passada e também deve elevar o número de postos de trabalho gerados pelo setor. 

Segundo o Sindaçúcar-PE, 406 milhões de litros de etanol e 834 mil toneladas de açúcar devem ser produzidas no Estado na safra que começa neste mês de agosto e deve empregar cerca de 65 mil pessoas - número 10% superior ao do ano passado. Afinal, os efeitos da seca já começam a se dissipar nos canaviais do Estado, fazendo com que a produção da cana volte a crescer. “O regime de secas fez com que nossa produção caísse de 15 milhões para 10,9 milhões de toneladas de cana nos últimos cinco anos. Mas, agora, nós podemos voltar a crescer, chegando a 12,2 milhões de toneladas, já que o desenvolvimento das chuvas foi favorável neste ano. E, como a cana-de-açúcar é a matéria prima do etanol e do açúcar, também haverá uma alta na fabricação desses produtos”, explicou o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, lembrando que, na safra passada, o Estado colheu 10,9 milhões de toneladas de cana - montante que rendeu 324 milhões de litros de etanol e 750 mil toneladas de açúcar. 

Com esse incremento, Pernambuco caminha na contramão do mercado sucroenergético brasileiro. Afinal, o Centro/Sul ainda tem sofrido com o clima seco e, por isso, deve ver sua produção encolher neste ano. O Estado só vai seguir, então, a tendência nacional de dedicar uma parte cada vez maior da sua colheita para a produção alcooleira. Segundo o Sindaçúcar-PE, apesar do seu histórico açucareiro, Pernambuco deve encaminhar 57% da sua cana para as usinas de etanol nesta safra - em 2017/2018, essa participação foi de 53%. “Temos buscado mais o etanol porque suas vendas têm sido mais rentáveis e mais rápidas, por conta da tendência de alta do consumo de biocombustíveis. Os canais de distribuição do açúcar, por sua vez, estão saturados, devido à alta produção de países como a Índia e a Tailândia”, justificou Cunha, dizendo que, mesmo assim, Pernambuco deve exportar 250 mil toneladas de açúcar nesta safra.

Da Folha de PE (Marina Barbosa)

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Justiça autoriza venda direta de etanol hidratado a postos em PE, AL e SE

Foto: Reprodução/Internet
O juiz Edvaldo Batista da Silva Júnior, da 10ª Vara Federal de Pernambuco, concedeu nesta terça-feira, 26, liminar para que usinas daquele Estado, e também de Alagoas e Sergipe, comercializem etanol hidratado diretamente aos postos de combustíveis, sem a necessidade da intermediação de distribuidoras. A decisão impede também que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pela fiscalização do setor, aplique sanções aos postos e às usinas que adotarem a prática.

Por meio da assessoria de comunicação, a ANP informou ao Broadcast Agro que "ainda não foi formalmente intimada da decisão". A tutela antecipada foi concedida no processo impetrado pelos sindicatos representantes do setor sucroalcooleiro dos três estados nordestinos e pela Cooperativa do Agronegócio dos Associados da Associação dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar (Coaf) contra a União e a ANP.

Na decisão, o juiz cita a lei 9.478/97, conhecida como "Lei do Petróleo", para cobrar a necessidade de promover a livre concorrência no setor de combustíveis, em detrimento de resoluções da ANP que obrigam a venda via distribuidoras. "Como haverá então livre concorrência se o preço acaba sendo ditado pelas distribuidoras, pelas quais o etanol tem necessariamente de passar por mais distantes que sejam dos postos revendedores? (...) Não há como ignorar o verdadeiro cartel formado pelas mais poderosas distribuidoras de combustíveis", relata o magistrado no despacho.

Em seguida, Silva Júnior indaga qual o mal a venda direta de etanol poderia causar ao setor de combustíveis e à fiscalização sob o encargo dos agentes da ANP. "De idêntico modo e com idêntico rigor com que hoje se fiscalizam as distribuidoras, podem ser fiscalizados os produtores e os postos de revenda. A postura irrazoável da ANP, ao editar as malsinadas normas, evidencia igualmente maus tratos ao princípio da proporcionalidade", relatou.

O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar) e vice-presidente do Fórum Nacional do Setor Sucroenergético, Renato Cunha, afirmou que a decisão beneficiará 30 usinas dos três estados. No entanto, a liminar deve ter pequeno efeito no curto prazo, já que os estoques das companhias são pequenos por conta da entressafra da cana-de-açúcar no Nordeste.

Saiba mais, clique AQUI.

domingo, 10 de junho de 2018

Venda direta de etanol volta a ser discutida

Foto: Nando Chiappetta/DP
A greve dos caminhoneiros trouxe à tona uma discussão antiga no setor sucroalcooleiro: a venda direta de álcool dos produtores para os donos de postos. Hoje, antes de chegar até os estabelecimentos comerciais, o produto é enviado às distribuidoras de combustíveis. O período de greve, reacendeu as discussões acerca da chamada venda direta. As propostas estão reunidas em projetos de lei em análise no Congresso e ainda fortalecidas por um parecer favorável do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Além disso, o pleito foi oficializado em uma carta conjunta enviada à direção da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e assinada pelos sindicatos dos produtores de álcool de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e Bahia, além da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana). Os documentos defendem que, além de minimizar a escassez do biocombustível nas bombas, haverá redução no preço do litro do álcool, já que a logística de entrega será reduzida.

“No período de crise houve a constatação de que se deve eliminar questões antieconômicas. Com a venda direta haverá duas fontes de abastecimento onde a logística couber. Nosso objetivo é reduzir o passeio desnecessário do etanol para que haja uma maior racionalidade de custos com alternativa aos postos. O posto teria duas opções: a compra com o distribuidor ou com o produtor. É claro que as certificações de qualidade continuariam existindo. Toda usina para vender um etanol tem que anexar um certificado de qualidade. Essa medida não seria suspensa. O que buscamos é a eficiência no suprimento e o combate a uma política antieconômica”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE), Renato Cunha.

De acordo com o presidente da Feplana, Alexandre Andrade Lima, a mudança pode, inclusive, melhorar o preço do produto ao consumidor. “Na hora que as unidades industriais tiverem opções de venda do produto, melhora o preço final do produto e também o valor da nossa cana. O valor da cana é decorrente do preço do etanol e do açúcar que as usinas vendem. Quanto melhor elas venderem, melhor para as usinas e para nós, fornecedores. Isso não significa que os distribuidores vão acabar. Esse modelo de venda direta funciona melhor para os postos que estão próximos das usinas porque reduz o frete. Mas as duas opções de venda são importantes”, pontua Andrade Lima.

Segundo Renato Cunha, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais e São Paulo já estudam, inclusive, como seria essa forma alternativa de tributação. “Isso porque se sair uma determinação de ANP, eles já têm alternativas em análise”, diz.
Procurada pelo Diario de Pernambuco, a Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência disse não ter um posicionamento acerca do assunto e que está analisando os cenários.

Nordeste  conta com 60 indústrias de álcool

A região Nordeste possui hoje pelo menos 60 indústrias de álcool. A previsão é de que, juntas, este ano, as unidades produzam dois bilhões de litros de álcool. Em Pernambuco, são 13 usinas produtoras de etanol, segundo dados do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE). Pelo levantamento apresentado, o Brasil produz 28,9 bilhões de litros de etanol. Desse total, 26,8 bilhões são produzidos nas regiões Centro/Sul do país.

“O consumo de etanol para fins veiculares é na faixa de 27 bilhões de litros, então há uma sobra de produto que é destinado à exportação e outros fins. A maior parte do etanol produzido em solo nacional é o chamado hidratado, que é justamente o que tem como destino os postos de combustíveis: são 16,7 bilhões de litros. Ou seja, a produção de hidratado equivale a 58% da produção nacional de etanol”, explica o presidente do Sindaçúcar/PE, Renato Cunha. Outro álcool produzido no país é o anidro. “Esse é utilizado na mistura para a gasolina e tem que ir para a base do distribuidor, que é onde é realizada a mistura. Isso reforça ainda o papel importante do distribuidor”, explica.

No Nordeste, a produção de álcool já chegou a 2,3 bilhões de litros. Mas as condições climáticas reduziram a plantação da matéria-prima e os números foram reduzidos. “Em Pernambuco, na safra 17/18 a produção já chega a 325 milhões de litros, sendo 232 milhões de litros de álcool hidratado. Esse volume é similar à safra passada”, estima. O estado conta com 13 usinas produtoras de etanol.

Do Diario de PE

domingo, 6 de maio de 2018

Produção de cana no Nordeste deve crescer este ano

Cana-de-açúcarFoto: Arquivo/Folha de Pernambuco
Apesar de a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) acreditar que a produção nacional de cana-de-açúcar deve sofrer uma redução de 1,2% na safra 2018/2019, o clima é de otimismo no Nordeste. É que os canaviais da região têm enfrentado condições climáticas mais favoráveis que as do Centro/Sul. Por isso, devem registrar números melhores que os dasafra 2017/2018. Em Pernambuco, por exemplo, a produção deve saltar de 10,9 milhões para 12,2 milhões de toneladas de cana, segundo o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado (Sindaçúcar-PE). 

“Em Pernambuco, deve haver um acréscimo em função da recuperação climática. As chuvas estiveram mais presentes nesta entressafra e, se continuarem até agosto, com algumas chuvasde verão mais amenas durante a colheita, podemos ter uma recuperação de 10% a 12% em relação à safra passada”, explicou o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, dizendo que, além do clima, o setor foi beneficiado pelo investimento de alguns grupos, que ampliaram as suas áreas produtivas. 

Ele lembrou, no entanto, que a expectativa é que este número cresça ainda mais nas próximas safras. Afinal, o montante de 12,2 milhões de toneladas ainda é inferior à média histórica do setor, de 15 milhões de toneladas de cana, que foi derrubado nas safras passadas devido aos efeitos climáticos do El Niño. “É o início da recuperação”, concluiu Cunha.

O presidente do Sindaçúcar/PE contou ainda que, na safra 2017/2018, a produção pernambucana rendeu 760 mil toneladas de açúcar e 330 milhões de litros de etanol. Mas, daqui para a frente, a tendência é que o etanol ganhe mais espaço na produção. Considerando toda a cadeia brasileira, por exemplo, 57% das canas da safra 2018/2019 devem ser usadas na produção do biocombustível - na safra anterior, esse número foi de 52%, segundo a Conab. Por isso, haverá um incremento de 7% na produção de etanol anidro e de 2,3% na de etanol hidratado. No total, devem ser fabricados 28,16 bilhões de litros no País. 

“O setor está se tornando cada vez mais alcooleiro, visto que há uma demanda constante de etanol no mercado nacional e o açúcar não está com preços tão vantajosos no mercado internacional, em função do excesso de açúcar ocasionado pelo aumento da produção da Índia, União Europeia e Tailândia”, contou Cunha, lembrando que o consumo de etanol deve crescer ainda mais a partir do próximo ano, quando o programa Renovabio entrar em vigor. 

Da Folha de PE

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