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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Reabertura reduz perdas de empresas com pandemia, diz IBGE

Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Ao todo, 44,% das empresas pesquisadas disseram ter sentido impactos negativos nos negócios na primeira quinzena de julho

Com a reabertura do comércio na maior parte do país, caiu, na primeira semana de julho, o número de empresas que veem impactos negativos da pandemia em seus negócios, informou nesta terça (18) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A conclusão é da pesquisa Pnad Covid, criada para avaliar os impactos da pandemia nas empresas brasileiras. Ao todo, segundo o IBGE, 44,% das empresas pesquisadas disseram ter sentido impactos negativos nos negócios na primeira quinzena de julho. O valor é menor do que os 62,4% verificados na quinzena anterior. "Ainda há uma grande incidência de impacto negativo, mas já começamos a perceber uma melhora", diz o coordenador de Pesquisas Conjunturais de Empresas do IBGE, Flávio Magheli.

Entre as empresas pesquisadas, 28,2% relataram ter sofrido efeito pequeno ou inexistente e outras 27% disseram ter sentido efeitos positivos da pandemia em suas atividades. Foi a primeira vez, nas três edições da pesquisa, que esse contingente é maior do que aquelas que têm efeito negativo.

O comércio teve o maior contingente de empresas com percepção de impacto negativo sobre os negócios: 51,6%. O setor foi o menos prejudicado pela pandemia no Brasil e, em junho, já havia recuperado o patamar de vendas de antes da crise. A melhora de percepção foi grande no setor de serviços, o mais afetado pela crise, já que depende da abertura de estabelecimentos e da circulação de pessoas para funcionar. Nesse setor, o volume de empresas com percepção de efeitos negativos da crise caiu de 65,5% para 47%.

No segmento de serviços prestados às famílias -que inclui hotéis, restaurantes, academias e salões de beleza, por exemplo- ainda é maioria (55%) o número de empresas que têm percebido impactos negativos. A segunda atividade com maior percepção de perdas são os serviços profissionais, administrativos e complementares (48,3%), que incluem limpeza predial e terceirização de mão-de-obra, atividades que perdem com a adoção do home office. No comércio, a queda foi de 64,1% para 44%. A indústria, por outro lado, apresentou estabilidade com um impacto negativo em 42,9% das 313,4 mil empresas.

"Esse cenário retrata o processo de reabertura, com maior fluxo de pessoas refletindo-se nos negócios. É natural que a percepção negativa vá reduzindo a cada quinzena, na medida que o isolamento social vá diminuindo", comentou Magheli.

As pequenas empresas (com até 49 funcionários) são as mais afetadas, com 44,9% tendo relatado impacto negativo no período da pesquisa. Entre médias empresas (de 50 a 499 funcionários) e as de maior porte (a partir de 500 funcionários), o impacto foi menor: 39,1% e 39,2%, respectivamente.

Entre os impactos negativos mais citados pelas empresas, estão a queda nas vendas (46,8% disseram ter sentido o problema) e dificuldade de realizar pagamentos de rotina (citada por 47,4% das empresas). O IBGE estima que oito em cada dez empresas do país mantiveram funcionários após a pandemia. Para 13,5%, houve redução e, para 5,3%, houve aumento no número de empregados. O maior percentual de empresas que demitiram é na faixa intermediária (de 50 a 499 funcionários) e empresas de maior porte (500 ou mais).
Da Folha de Pernambuco

segunda-feira, 23 de março de 2020

Efeitos do coronavírus começam a ser sentidos pelo comércio, diz CNC

Foto: Divulgação/Frigolândia Alimentos
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de março revela que os impactos da pandemia do novo coronavírus começaram a ser sentidos pelo varejo brasileiro. O índice atingiu 128,4 pontos, maior patamar desde dezembro de 2012 (129 pontos), mas com queda de 0,2% em relação a fevereiro, interrompendo quatro meses consecutivos de alta.

A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (23) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, disse à Agência Brasil que a coleta dos dados aconteceu entre 20 de fevereiro e 5 de março, portanto uma semana antes de as medidas mais drásticas de isolamento para evitar maior disseminação do novo coronavírus serem adotadas no Brasil, o que ocorreu entre 9 e 13 de março. O período foi marcado pela primeira queda significativa da Bolsa de Valores, no dia 12. “O temor começou a se intensificar”, apontou Izis. Foram consultados 18 mil empresários do comércio de todos os estados, mais o Distrito Federal.

A queda do ICEC na passagem de fevereiro para março é explicada, principalmente, por uma retração no índice de expectativas. “Isso significa que já no período de referência da pesquisa, pelo canal das expectativas, os comerciantes já estavam esperando uma piora da economia do setor do comércio e da empresa nos próximos meses”. Segundo Izis, pelo canal das expectativas, já houve uma antecipação da queda na confiança do empresário do comércio. “Que é o que a gente deve ver nos próximos meses”.

Reversão
Izis avaliou que o resultado indica que o índice ainda está na zona de avaliação positiva, sinalizando otimismo, mas isso deve se reverter nos próximos meses em função da crise que está instalada no país. “A gente vinha em um ritmo gradual de recuperação da atividade econômica, com geração de vagas no mercado de trabalho, embora em um desempenho moderado, com inflação bem baixa, controlada, mas isso deve se reverter, certamente, como todas as projeções já estão mostrando. E, naturalmente, os índices de confiança em geral devem seguir esse mesmo movimento”, comentou a economista. Continue lendo, clique AQUI!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Após reforma trabalhista, sindicatos encolhem e demitem para sobreviver

Rovena Rosa/Agência Brasil
O fim da contribuição sindical obrigatória, extinta com a reforma trabalhista, forçou centrais e sindicatos a se adaptarem aos novos tempos de vacas mais magras. Eles têm demitido, vendido ativos e organizado planos de demissão voluntária (PDV) para se adequar a uma perda estimada em um terço da receita. Até 2018, 100 mil trabalhadores diretos e indiretos devem ser afetados, estima o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A estrutura sindical reúne cerca de 300 mil trabalhadores em todo o País, segundo o Dieese. Desse total, 115 mil são funcionários diretos e o restante presta serviços às entidades. Os cortes devem ser diluídos no próximo mês e ao longo do ano que vem. Mas eles já começaram.

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que tinha 600 empregados, organizou há dois meses um PDV, que teve adesão de 67 deles. Mas isso não evitou outras 35 demissões.

"Se a perda é estimada em um terço da receita, cerca de 100 mil trabalhadores podem ser afetados até o fim de 2018. O sindicato vai ser obrigado a demitir e a transformar funcionários diretos em prestadores", avalia Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese.

A própria instituição, mantida com recursos sindicais, espera um orçamento menor para 2018. Neste ano, é de R$ 45 milhões. Em 2018, no cenário mais otimista, será de R$ 30 milhões. O Dieese, que compila estatísticas de emprego e custo de vida, estuda que pesquisas conseguirá manter a partir de 2018.

Associados

Além da perda da contribuição sindical, as entidades já tinham de trabalhar com uma realidade mais dura. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), por exemplo, viu seu número de associados desabar com a perda de postos da construção na crise. A entidade tinha 230 funcionários no início do ano. Agora, são 158.

Uma das estratégias das entidades é "voltar para a rua", para aumentar a receita com novas filiações, inclusive transferindo parte dos funcionários da sede para as equipes que vão até os locais de trabalho e têm contato direto com os trabalhadores. "O impacto é grande, mas a contribuição obrigatória tinha de acabar mesmo. Não era uma coisa justa e só servia para alimentar alguns sindicatos que faziam muito pouco. A contribuição precisa ser discutida", diz Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP.

As principais centrais apoiam um projeto de lei que regulariza a contribuição negocial em substituição ao imposto sindical. Elas também sentem o fim do recurso obrigatório. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) organiza um PDV e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) demitiu funcionários e vai para uma sede menor.

Da Agência Estado

sexta-feira, 18 de março de 2016

Confederação Nacional da Indústria manifesta preocupação com agravamento da crise política e econômica

Foto: Comunicação Volkswagen do Brasil
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as federações das indústrias nos estados divulgaram nota nesta quinta-feira (17) na qual manifestam "extrema preocupação" com o "agravamento da crise política e econômica que o Brasil atravessa". De acordo com a nota, os empresários, assim como todos os brasileiros, "estão perplexos diante da grave deterioração do cenário político", que submete o país a uma situação sem precedentes em sua história recente.

Segundo os empresários, o caos em que mergulhou a política nacional gera um quadro de profundas incertezas, que piora as perspectivas da economia, já abalada pela mais séria recessão dos últimos 25 anos.  De acordo com eles, "o país vem sendo duramente prejudicado pela paralisia decisória que o afastou do caminho do crescimento, provocando o aumento do desemprego, a elevação da inflação e o fechamento de empresas".

A nota diz também que a indústria nacional não pode aceitar que disputas e desavenças políticas se sobreponham aos interesses maiores da nação.

“Os efeitos da atual crise ética, política e econômica têm sido catastróficos para empresas e trabalhadores. Ninguém aguenta mais assistir ao espetáculo deprimente em que se transformou a política brasileira. Já passou a hora de, com respeito aos ditames da lei e da Constituição, darmos um basta a esse impasse para que o país possa retomar o rumo”, acrescenta o comunicado da CNI.

A entidade representativa da indústria destaca também que "é imprescindível restabelecer a governabilidade" e fundamental restaurar a moralidade no trato dos assuntos públicos, adotar melhores práticas administrativas e implantar medidas favoráveis à estabilidade social, ao emprego e ao desenvolvimento. "O setor empresarial espera que as instituições brasileiras, principalmente o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), com o apoio e a participação da sociedade, consigam encontrar, com urgência, soluções para tirar o país da crise política e econômica", enfatiza a nota.

Os representantes do setor dizem que "neste momento turbulento da vida nacional, a indústria brasileira exige grandeza, serenidade e espírito público dos homens e das mulheres que ocupam os Poderes da República, para que o Brasil possa superar o cenário adverso, voltar a crescer e ter confiança no futuro".

Da AFP

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Concurso público está suspenso em Pernambuco por falta de orçamento, diz secretário da Fazenda

No rastro dos cortes nas contas do Estado para adequar receitas e despesas, o secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni, anunciou nesta segunda-feira (24) que os concursos públicos também estarão suspensos este ano. Com o Estado no limite prudencial de gastos com pessoal, tornou-se inviável a contratação de novos quadros.
Secretário da Fazenda anuncia que não haverá contratações no Estado este ano. Foto: Roberto Pereira/Divulgação.
“A Lei de Responsabilidade Fiscal nos veda a contratação de novos funcionários uma vez que nós estamos no limite prudencial”, explicou. Segundo o interlocutor do governador Paulo Câmara, outros dez Estados estão na mesma situação de Pernambuco.

No início de maio, Paulo Câmara anunciou a abertura de concurso público com 1.500 vagas para Polícia Militar, 500 para Polícia Civil, 50 para escrivães da Polícia Civil e 316 para a Polícia Científica. Na época, a previsão era que o edital fosse publicado ainda este ano, o que não se concretizou.

Com a receita comprometida com folha de pagamento, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede o Estado de conceder reajustes e de fazer alterações  em planos de cargos que aumentem a despesa com pessoal.

“A lei impede que façamos concurso. Temos que aguardar as próximas divulgações dos novos relatórios de receita e despesa para saber se ultrapassaremos esse limite para um limite que possamos contratar. A economia de Pernambuco está muito afetada pela crise da Petrobras, crise da Lava Jato, então a receita tem sido mais fraca do que esperávamos”, justificou Stefanni.

Quanto ao funcionalismo público, o secretário avisa que não há programação de cortes de funcionários. Porém, com a redução de gastos, deve haver redução no número de terceirizados. Os cortes oficiais estão sendo analisados por cada secretário.

Com informações do Blog de Jamildo

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