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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Educação financeira: obrigatória nas escolas e essencial para a vida

Júlio Schoeneman estuda o tema desde 2017 e já modificou
atitudes em casa e na escola. (Foto: Bruna Costa / Esp.DP Foto)
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 65% dos brasileiros estão endividados. Na opinião de especialistas no assunto, para boa parte dos inseridos neste percentual, a questão está mais associada à falta de educação financeira do que, propriamente, à escassez de recursos. Um problema que pode atingir um número menor de pessoas nas próximas gerações. Afinal, desde o início deste ano letivo, todas as escolas brasileiras precisaram estar 100% adaptadas às novas normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que obriga a inserção da educação financeira nas instituições de ensino a partir do fundamental I, ou seja, dos 6 a 10 anos.

Para especialistas no assunto, esta tentativa de solucionar os crescentes endividamento e inadimplência deve trazer resultados. Afinal, especialistas afirmam que a partir dos quatro anos já há este discernimento para absorver os conteúdos. Atualmente, cerca de 800 escolas com 300 mil crianças e jovens de todo o Brasil passam pelo processo, utilizando o Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas. O DSOP existe há 11 anos atuando há seis em 21 escolas públicas e 60 particulares de Pernambuco. Ao contrário do que pode parecer, a princípio, sua metodologia quase não se utiliza de números, segundo Carolina Buarque, educadora e terapeuta financeira formada na DSOP São Paulo. “Trata-se, afinal, de uma ciência humana, que cria um comportamento sustentável com o objetivo de gerar, a longo prazo, uma geração sustentável financeiramente. Nosso objetivo é falar sobre orçamento, poupança e sonhos. Não é só dinheiro, é tudo em volta dele e que perpassa alguns campos como empreendedorismo, família, diversidade dos valores (o que é supérfluo ou não), riqueza e pobreza, autonomia e cidadania”, explica. Carolina detalha, ainda, que o objetivo do programa é construir um novo modelo mental na criança, para que ela lide com o dinheiro visando realizar sonhos, embora se deixe bem claro, também, que há aqueles que ele não compra. “Pode-se conviver com o consumismo sem ser consumista. Pode-se identificar o que é necessidade ou desejo, sempre priorizando sonhos, que devem ser “blindados” porque haverá verba necessária para isso”, ressalta. Pais e professores também são capacitados com cursos online gratuitos. Até para que os professores não encarem a nova demanda apenas como um trabalho adicional.

O economista Edgard Leonardo, mestre em Administração pela UFPE, consultor e palestrante, ratifica a importância da educação nos primeiros anos de escola e afirma que se trata de uma questão comportamental. “Há cerca de 10 anos proferi uma palestra que teve uma repercussão incrível entre pessoas com formação e bom nível de renda e sobre quem achei que não pesariam estas questões. Na minha geração, entretanto, a maioria das pessoas não foi instruída na infância a respeito”, afirma. Edgard destaca, ainda, a necessidade da mobilização conjunta, em família, sobre o assunto. “Na nossa sociedade machista, muitas vezes o pai, provedor, passa por dificuldades mas não compartilha isto para não se sentir diminuído. A criança, e principalmente o jovem, entretanto, precisa saber”, salienta. O especialista destaca, ainda, a importância do entendimento sobre consumo responsável. “Consumir é bom. Dinamiza a economia, faz com que o comércio venda, reponha estoque e haja a necessidade de pessoas para atender e trabalhar na logística. Mais emprego, portanto. Muitos, entretanto, não sabem lidar com crédito, cheque especial, financiamento e querem antecipar consumo. Esta ciranda leva à desestabilização. É importante entender, também, que o problema advindo do consumismo exacerbado pode ser, inclusive, familiar. Questões financeiras costumam estar entre as primeiras causas de divórcio, por exemplo”, detalha. Sobre a inserção do tema em sala de aula, Edgard destaca a necessidade de fazer com que ela transite em várias disciplinas. “Se eu tivesse a oportunidade de dar uma dica a meus colegas professores é que não se apegassem a uma aula de matemática com informações sobre juros, porcentagens, cálculo de descontos. É importante que se torne algo transversal”, sugere.

Mudanças na rotina diária de pais e filhos educados financeiramente

Mesmo sem a obrigatoriedade, algumas escolas já lecionam a disciplina há alguns anos. Pais ou responsáveis já começam a perceber, portanto, posturas diferenciadas das crianças na utilização da verba familiar, além de modificação na própria rotina. A arquiteta Silvana Farias, por exemplo, conta que a filha Isis Farias, 9 anos, atualmente no quarto ano escolar, já aprende sobre o tema há três anos. Foi, portanto, um processo natural de entendimento do assunto. “Ela já desenvolve conhecimento sobre custos e valores, que vai utilizar para toda a vida. Sempre achei, também, que a melhor forma de aprender matemática é relacionar os problemas com dinheiro”, afirma. Isis corrobora as palavras da mãe afirmando que já aprendeu a economizar, fazer cofrinho e que, em casa, pratica ações como desligar a luz ao sair dos cômodos, não acionar o ar-condicionado para dormir à tarde, além de entender melhor quando não pode ganhar algo. Já tem poder de escolha, entretanto, sobre suas poupanças e sonhos. “Economizo minha mesada para comprar maquiagem e, no futuro, quero ter um sítio”, revela.

Júlio Schoeneman, também de nove anos, tem vários pontos em comum com Isis. No quinto ano escolar, estuda o tema desde 2017. “Economizo a água na hora do banho e a energia ao apagar a luz e abrir as janelas. Além disso, cuido dos meus brinquedos para não quebrar ou perder”, conta. A mãe de Júlio, a também arquiteta Soraya Schoeneman, acredita que as noções aprendidas por Júlio auxiliam a família no dia a dia e preparam as crianças para lidar com o dinheiro de forma mais madura. “Júlio tem hábitos como fechar a geladeira quando não está a utilizando, andar a pé e fazer pesquisas de preço antes de comprar”, conta. O menino acredita que a economia traz uma série de benefícios. “Aprendi que você deve economizar dinheiro gastando menos e comprando coisas mais baratas, além de juntar para ter brinquedos, roupas, livros. Assim, no futuro, posso realizar meus sonhos e comprar algum brinquedo que minha mãe diz que é caro. Além disso, ajudo meus pais a poupar”, conclui.

REFLEXOS DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS

Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) realizaram a 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas.

A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de crianças de 4 a 12 anos estudantes em escolas adotantes e não adotantes de programas de educação financeira de cinco capitais brasileiras -Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória. Dos entrevistados: 81% mães, 11% pais e 8% educadores. 51% de alunos do sexo feminino e 49% do sexo masculino.

Resultados:

* 71% dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes.

*93% das pessoas nunca aprenderam na escola nem em casa a administrar o próprio dinheiro. 

*78% das pessoas acham que educação financeira trata-se de uma ciência exata, quando é humana.

*Em uma escola com educação financeira em sua grade curricular, 100% dos alunos apresentaram mudança comportamental em relação ao uso do dinheiro. 

*94% dos pais são apresentados à educação financeira por meio dos filhos que frequentam escolas onde são oferecidos programas sobre o tema. 

*Sete em cada dez crianças com educação financeira reagem bem em frente a um revés financeiro.

*100% das escolas sem educação financeira nunca tiveram eventos sobre o tema. 80% das que tem possuem eventos sobre o tema.


Comportamento dos filhos:

Frente a uma negativa de compra:

Reagem bem/regular: 57% (Sem educação financeira); 100% (Com educação financeira).

Reagem mal: 43% (Sem educação financeira); 0% (Com educação financeira).

Reúnem-se com a família para falar sobre dinheiro:

33% (Sem educação financeira); 98% (Com educação financeira).

Filhos sabem da situação financeira da família:

6% (Sem educação financeira); 67% (Com educação financeira)

Filhos que poupam ou gastam parcialmente em coisas que valorizam:

18% (Sem educação financeira); 100% (Com educação financeira).

Do Diario de PE

sábado, 3 de agosto de 2019

Sete em cada dez brasileiros cortam orçamento no primeiro semestre

Sete em cada dez brasileiros cortaram orçamentoFoto: Pixabay
É o que mostra pesquisa do SPC (Serviço Brasileiro de Proteção ao Crédito) Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas)

Sete em cada dez brasileiros (70%) tiveram de fazer algum tipo de corte nas finanças nos primeiros seis meses deste ano. É o que mostra pesquisa do SPC (Serviço Brasileiro de Proteção ao Crédito) Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

"Vemos que as pessoas estão se planejando mais. A queda de renda e casos de desemprego na família vêm fazendo com que se pense mais em gastar apenas o necessário. Sem dor, não vai", diz o educador financeiro do SPC José Vignoli. A pesquisa mostra ainda que 60% conseguiram manter as contas em dia. Por outro lado, 34% dizem ter tido o CPF negativado por não pagar alguma conta no período e 33% afirmam ter recorrido a empréstimos.

"Se o empréstimo foi bem planejado, não tem problema, é uma forma de organizar as finanças. Agora, é preciso direcionar bem. Usar um consignado para comprar presente de Dia dos Pais, por exemplo, não é bom. Já para quitar dívidas é recomendável", diz Vignoli.

O educador enfatiza que o ideal é fugir do parcelamento no cartão de crédito e do cheque especial e que, depois de acertar as contas, é preciso dar um passo a mais no orçamento.

Pesquisa | Perspectivas para o segundo semestre

- Três em cada dez consumidores sentiram piora na sua situação financeira no primeiro semestre. O motivo? Alta dos preços e diminuição da renda familiar.
- Dentre as pessoas que precisaram "dar uma segurada" nos gastos, as principais medidas escolhidas foram: cortar as refeições fora de casa (56%), diminuir as idas a bares e baladas (54%) e maneirar nas compras de roupas e outros itens de consumo (51%). Continue lendo, clique AQUI!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Pernambucanos terão acesso à tarifa branca para consumo controlado

Conta de energiaFoto: Flávio Japa/Arquivo Folha
Tabela de energia eleva valor da conta nos horários de pico. No entanto, é possível uma redução fora desse período

Está em vigor a partir deste mês a tarifa branca para quem consome mais de 250 quilowatt-hora por mês (KWh/mês), o que representa cerca de 15,9 milhões de unidades consumidoras. Aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa branca sinaliza aos consumidores a variação do valor de energia de acordo com o dia e o horário de consumo. 

A opção é oferecida para as unidades consumidoras que são atendidas em baixa tensão, a exemplo de residências e pequenos comércios. Não será aplicada a consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em Lei e à iluminação pública.

A adesão à modalidade pode render uma redução na conta de energia do usuário, caso ele saiba administrar a utilização da energia nos horários em que a taxa será mais em conta. De acordo com a Aneel, “se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia nos períodos de menor demanda (manhã, início da tarde e madrugada, por exemplo), a opção pela tarifa branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida”.

A modalidade vai ser divida em três valores: ponta (maior valor), intermediário (valor intermediário) e fora de ponta (valor mais baixo). Elas são definidas por cada distribuidora, no caso de Pernambuco será através da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). 

“É muito importante que o consumidor, antes de optar pela tarifa branca, conheça seu perfil de consumo. Quanto mais o consumidor deslocar seu consumo para o período fora de ponta, maiores são os benefícios desta modalidade. Todavia, a tarifa branca não é recomendada se o consumo for maior nos períodos de ponta e intermediário e não houver possibilidade de transferência do uso dessa energia elétrica para o período fora de ponta. Nessas situações, o valor da fatura pode subir”, alertou a Aneel.

Em Pernambuco, no horário do dia de maior pico, entre 17h30 e 20h30, a energia se tornará 92% mais cara, assim como no horário intermediário, das 16h30 às 17h30 e das 20h30 às 21h30, também haverá aumento de 25%. Por outro lado, o horário fora do pico, das 21h30 às 16h30 do dia seguinte, vai representar uma diminuição na conta de 16,5%. 

Para os usuários aderirem à modalidade, é preciso se dirigir a uma das unidades de atendimento da Celpe para o preenchimento de um formulário. Depois, a companhia terá até 30 dias para fazer a substituição do medidor gratuitamente. Se depois de optar pela tarifa branca, o consumidor não enxergar vantagem, poderá solicitar a volta para o sistema de tarifa convencional. 

A distribuidora terá 30 dias após o pedido para retornar o cliente ao sistema anterior. Caso queira participar novamente da modalidade branca, haverá um período de carência de 180 dias. Para ter certeza do seu perfil, o consumidor deve comparar suas contas com a aplicação das duas tarifas.

Em janeiro do próximo ano, a tarifa branca será oferecida para todas as unidades consumidoras. Em janeiro do ano passado, ela começou a valer para consumo mensal superior a 500 kW/h.

Bandeira
Pela tarifa convencional, os consumidores estão pagando a conta de energia através da bandeira verde neste mês de janeiro. A bandeira não representa custo adicional para os consumidores. Segundo a Aneel, a estação chuvosa está propiciando elevação da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e do nível dos reservatórios.

Da Folha de PE

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Orçamento de 2019 prevê redução de R$ 23 bilhões nos subsídios

Orçamento de 2019 prevê redução de R$ 23 bilhões
nos subsídios. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Uma das poucas margens de gastos em que o próximo governo poderá fazer cortes em 2019 está se reduzindo. O Orçamento do próximo ano prevê R$ 69,8 bilhões em subsídios, valor cerca de R$ 23 bilhões inferior ao previsto para 2018.

Os valores constam de estimativa enviada pela equipe econômica ao Congresso como complemento do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2019. Originalmente, o orçamento deste ano previa R$ 83,38 bilhões, mas o valor foi acrescido em R$ 9,5 bilhões por causa do subsídio ao preço do diesel que entrou em vigor após a greve dos caminhoneiros, totalizando R$ 92,88 bilhões.

Em subsídios explícitos, que consomem recursos diretos do Orçamento, o governo prevê gastar R$ 37,78 bilhões no próximo ano. A maior parte do total (R$ 13,75 bilhões) corresponde ao Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS), fundo criado na década de 1960 para garantir a amortização da dívida de financiamentos habitacionais e que também assume os direitos e as obrigações do Seguro Habitacional.

Em segundo lugar entre os subsídios explícitos, está a subvenção à energia elétrica para a população de baixa renda, que consumirá R$ 4,58 bilhões. Em terceiro, vem o Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do governo federal, com dotação de R$ 3,47 bilhões. Sem financiar novos projetos desde 2016, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gastará R$ 3,36 bilhões.

Os subsídios implícitos, em que o Tesouro emite títulos da dívida pública para cobrir os juros mais baixos cobrados dos mutuários e a taxa Selic (juros básicos da economia), somarão R$ 32,02 bilhões em 2019. Os maiores montantes serão destinados aos Fundos Constitucionais do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste (R$ 10,31 bilhões), ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (R$ 7,81 bilhões) e ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (R$ 4,79 bilhões).

Gastos tributários
O Orçamento do próximo ano também prevê redução dos gastos tributários, quando o governo abre mão de tributos para estimular determinados setores da economia. Em 2019, a equipe econômica estima que deixará de arrecadar R$ 306,398 bilhões por causa dos incentivos fiscais. Os setores mais beneficiados serão comércio e serviços (R$ 86,93 bilhões), trabalho (R$ 42,28 bilhões) e saúde (R$ 41,32 bilhões).

O valor representa aumento de R$ 22,95 bilhões em relação aos R$ 283,446 bilhões de gastos tributários previstos para este ano. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019 dá a opção para que o próximo governante encaminhe para o Congresso Nacional, até o fim do próximo ano, um plano para reduzir, nos próximos 10 anos, os gastos tributários de 4% para 2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). O Palácio do Planalto, no entanto, vetou o artigo que obrigava o envio do plano até 31 de março de 2019.

Da Folha de PE


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Preço do gás de cozinha sobe pela segunda vez em menos de um mês

Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Petrobras anunciou, nesta terça (10), mais um reajuste no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. O aumento médio será de 12,9% e entra em vigor à zero hora desta quarta (11). Se for integralmente repassado ao consumidor, o reajuste significará alta de 5,1% no botijão, em torno de R$ 3,09, se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

Este é o segundo aumento de preço do gás de cozinha em menos de um mês. O último ocorreu em 26 de setembro de 2017. A alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial.

A estatal explicou ainda que, com a liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, garantida por lei, os reajustes podem ou não refletir no preço final ao consumidor, que dependerá dos repasses de distribuidoras e revendedores.

O percentual foi calculado de acordo com a política de preços divulgada em junho deste ano e reflete, principalmente, a variação das cotações do produto no mercado internacional.

Da Folha PE

sábado, 18 de março de 2017

Reajuste | Petrobras anuncia aumento de 9,8% no preço do gás de cozinha

Imagem: Divulgação / Nogueirense.com
O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, será reajustado pela Petrobras. Assim, os botijões de até 13 kg (GLP P-13) vão subir nas refinarias em 9,8%, em média, e entre em vigor à 0h da próxima terça (21). A correção não atinge o GLP para uso industrial.

Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o botijão de GLP P-13 pode subir 3,1% ou cerca de R$ 1,76 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. Pela lei brasileira, é garantida a liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, então os reajustes nas refinarias podem, ou não, chegar ao consumidor final, o que dependerá dos repasses de distribuidoras e revendedores. 

O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados pela Petrobras sem incidência de tributos. A última vez que a Petrobras reajustou o GLP foi em 1 de setembro de 2015.

Da Folha de PE

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Reajuste | Conta de água terá aumento de 7,88% a partir de março

Imagem: Divulgação/Reprodução
As contas de água ficarão 7,88% mais caras a partir de 20 de março. A Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) publicou o percentual no Diário Oficial do estado e autoriza a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) a reajustar as tarifas do abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

O cálculo para chegar ao percentual inclui os medidores oficiais de aumento de preços, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) dos últimos 12 meses. Os destaques do aumento de despesas da Compesa são energia elétrica e déficits gerados pelas áreas do estado que consomem água por meio de carros-pipa. Para se ter ideia, os balanços da Compesa de agosto de 2015 a julho de 2016 mostram uma defasagem de quase R$ 3,5 milhões para abatecer com carro-pipa as regiões do interior de Pernambuco. 

Do Diario de PE

sábado, 26 de novembro de 2016

Alepe rejeita orçamento do MPPE

Imagem: Divulgação/Reprodução
A Assembleia Legislativa de Pernambuco, na reunião da Comissão de Finanças que discutiu a Lei Orçamentária Anual, nesta quinta-feira (24), rejeitou a emenda apresentada pela deputada Tereza Leitão que propõe uma resolução para o déficit com pagamento de pessoal no orçamento do Ministério Público de Pernambuco/2017.

Contudo, representantes de entidades classistas e de servidores ligadas ao Ministério Público de Pernambuco garantem que vão manter o pleito, na tentativa de viabilizar direitos e orçamento requerido. Segundo Fernando Ribamar, presidente do Sindicato dos Servidores do MPPE, a entidade está estudando as medidas cabíveis, tanto no plano político/administrativo, quanto no plano judicial.

Além disso, está marcada para esta sexta-feira (25) uma nova assembleia dos servidores, para exposição e análise dos dados da nota técnica apresentada pela ALEPE, e deliberação dos próximos passos da campanha pelo reajuste salarial.

Da Assessoria

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Ligações de telefones fixos para celulares estão mais baratas desde a última sexta-feira (26)

Imagem: Divulgação/Reprodução
Começou a valer nesta sexta-feira (26) a redução das tarifas para ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para móvel. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as tarifas das chamadas fixo-móvel local ficaram entre 14,95% a 22,35% mais baratas, dependendo da operadora de origem da chamada.

Também foram unificadas as tarifas das chamadas fixo-móvel local. Assim, o usuário de telefone fixo pagará o mesmo valor para uma chamada local, independente da operadora móvel de destino. Por exemplo, o valor a ser pago por um usuário ao realizar uma chamada local fixo-móvel em São Paulo variava entre R$ 0,26 e R$ 0,46 e agora será de R$ 0,24. No Rio de Janeiro, variava entre R$ 0,27 e R$ 0,45, e agora será de R$ 0,23.

Nas chamadas de fixo para móvel, em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm o primeiro dígito igual (exemplo: DDDs 61 e 62), haverá reduções entre 9,15% e 14,04%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes da revisão tarifária, um cliente do plano básico da Brasil Telecom (DF) pagava R$ 0,77 para fazer uma chamada de DDD 61 para DDD 62. Agora, este mesmo usuário pagará R$ 0,69 para este tipo de chamada.

Nas ligações em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (como DDDs 31 e 41), a redução será entre 7,73% a 11,80%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes desta revisão, um cliente do plano básico da Telemar Norte Leste, em Minas Gerais, pagava R$ 0,87 para originar uma chamada. Agora este mesmo usuário pagará R$ 0,77 para este tipo de chamada.

A redução é consequência do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa - Oi (Telemar e Brasil Telecom), Telefônica, CTBC/Algar, Claro/Embratel e Sercomtel - e destinadas às operadoras móveis.

Do JC Online

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Bolsa Família, Fies e Minha Casa Minha Vida devem escapar de corte do Orçamento de 2016

Imagem: Divulgação/Reprodução
Mesmo com dificuldades para fechar as contas em 2016, o governo decidiu preservar do contingenciamento a ser anunciado depois do carnaval os orçamentos do programa Bolsa Família, do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do programa Minha Casa Minha Vida. 

Segundo fontes da equipe econômica ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, os três programas não serão atingidos pelo corte, que será anunciado juntamente com a reavaliação de receitas e despesas, até 12 de fevereiro. 

A previsão do governo é gastar com os três programas R$ 53,8 bilhões em 2016, segundo dados do Ministério do Planejamento. A decisão de poupar essas despesas reduz ainda mais o espaço para cortes no orçamento federal, já restrito por causa do peso dos gastos obrigatórios com salários, despesas da Previdência Social e mínimos constitucionais. As informações são de que o montante a ser contingenciado no orçamento ainda está sendo discutido.

Apesar do plano de manter os recursos para esses programas, o Minha Casa Minha Vida e o Fies já haviam sofrido ajustes no ano passado. No caso do programa habitacional, o orçamento original de 2016 previa gastos de R$ 15,5 bilhões, mas, por causa do ajuste fiscal, o governo anunciou um corte de cerca de R$ 8,6 bilhões, o que reduziu a previsão de recursos para R$ 6,9 bilhões. Para compensar, o governo aumentou os financiamento do programa com recursos do FGTS.

Já o Fies foi um dos primeiros programas a ser reformulado pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, quando ele assumiu a Fazenda, no início do ano passado. O governo aumentou taxas de juros para reduzir subsídios, endureceu regras para a concessão dos benefícios e priorizou estudantes de universidades mais bem avaliadas. 

Em 2016, o orçamento do programa ficou em R$ 18,8 bilhões, em comparação a R$ 17,8 bilhões gastos em 2015. O número de novos contratos do programa, porém, deve ficar abaixo do registrado no ano passado. 

No caso do Bolsa Família, o orçamento passou de R$ 27 bilhões em 2015 para R$ 28,116 bilhões neste ano, e há uma discussão no governo para aumentar o valor pago aos beneficiários do programa.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Concurso público está suspenso em Pernambuco por falta de orçamento, diz secretário da Fazenda

No rastro dos cortes nas contas do Estado para adequar receitas e despesas, o secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni, anunciou nesta segunda-feira (24) que os concursos públicos também estarão suspensos este ano. Com o Estado no limite prudencial de gastos com pessoal, tornou-se inviável a contratação de novos quadros.
Secretário da Fazenda anuncia que não haverá contratações no Estado este ano. Foto: Roberto Pereira/Divulgação.
“A Lei de Responsabilidade Fiscal nos veda a contratação de novos funcionários uma vez que nós estamos no limite prudencial”, explicou. Segundo o interlocutor do governador Paulo Câmara, outros dez Estados estão na mesma situação de Pernambuco.

No início de maio, Paulo Câmara anunciou a abertura de concurso público com 1.500 vagas para Polícia Militar, 500 para Polícia Civil, 50 para escrivães da Polícia Civil e 316 para a Polícia Científica. Na época, a previsão era que o edital fosse publicado ainda este ano, o que não se concretizou.

Com a receita comprometida com folha de pagamento, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede o Estado de conceder reajustes e de fazer alterações  em planos de cargos que aumentem a despesa com pessoal.

“A lei impede que façamos concurso. Temos que aguardar as próximas divulgações dos novos relatórios de receita e despesa para saber se ultrapassaremos esse limite para um limite que possamos contratar. A economia de Pernambuco está muito afetada pela crise da Petrobras, crise da Lava Jato, então a receita tem sido mais fraca do que esperávamos”, justificou Stefanni.

Quanto ao funcionalismo público, o secretário avisa que não há programação de cortes de funcionários. Porém, com a redução de gastos, deve haver redução no número de terceirizados. Os cortes oficiais estão sendo analisados por cada secretário.

Com informações do Blog de Jamildo

sábado, 3 de maio de 2014

Banco Central do Brasil promove a partir de segunda, semana de educação financeira, evento será gratuito

Banco Central do Brasil - Sede Recife. Foto: BCB
O Banco Central do Brasil (BC) promove de segunda a sexta-feira a Semana Nacional da Educação Financeira (Semana Enef), que será realizada em Brasília e nas suas nove regionais. No Recife, o evento ocorre no prédio da instituição, localizado na Rua da Aurora. Na parte da manhã haverá curso fechado para multiplicadores de instituições que trabalham com o público, a exemplo dos Procons e Defensoria Pública, entre outros. Para o público, as atividades gratuitas acontecem no auditório da instituição à tarde, a partir das 14h30, com palestras sobre orçamento familiar e planejamento financeiro. 

“O Banco Central sempre se preocupou com educação financeira. Mais recentemente, foi instituído o Departamento de Educação Financeira para juntar as várias ações do BC neste tema”, explica o analista do Bacen, Breno Lima Moreira. “A gente está vivendo um momento de alargamento da classe média e existe aumento da quantidade de crédito disponível na praça. A nossa intenção é fazer com que as pessoas usem o crédito disponível de maneira consciente, evitando o endividamento excessivo. Queremos estimular a poupança como ferramenta importante para realização dos sonhos”, diz. 

Moreira lembra que as palestras abertas ao público são versões resumidas dos cursos oferecidos para as instituições na parte da manhã. “O curso é focado no planejamento financeiro, orçamento familiar, crédito e dívidas. Nossa intenção não é desestimular o uso do crédito, mas estimular o seu uso consciente. Vamos abordar também investimentos, seguros e aposentadoria, que é o grande momento do planejamento financeiro, quando a pessoa vai se beneficiar dos anos em que se preparou”, diz. 

A Semana Enef é uma iniciativa que tem por objetivo promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). O BC ocupa permanentemente a secretaria executiva do Conef, que tem entre seus integrantes a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Previdência Complementar (Previc), Bovespa e outras entidades. 

No Recife, o evento está aberto a 250 pessoas por dia, capacidade do auditório do BC. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço www.bcb.gov.br/pre/evnweb/evento.asp?evento=7362 ou pessoalmente, no local, de acordo com a disponibilidade de vagas.
Na segunda-feira, o próprio Breno Moreira vai falar sobre planejamento financeiro. Na terça, a palestra será para crianças, já inscritas pelas escolas e na quarta volta ao público em geral. Na quinta o destaque é a palestra da professora Maria Antunes (UFCG), sobre compra compulsiva e dívidas.

Fonte: JC Online

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