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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Pesquisa mostra que 200 mil bares e restaurantes podem fechar

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
A reabertura gradual em diversos estados e o crédito oferecido pelo governo para tentar conter os impactos da crise do coronavírus ainda não foram suficientes para aliviar a situação financeira de bares, restaurantes, cafés e lanchonetes.

No mais recente levantamento realizado pela ANR (Associação Nacional dos Restaurantes), em parceria com a consultoria Galunion, do setor de alimentos, 22% dos donos de estabelecimentos afirmam que não conseguirão manter os seus negócios após a pandemia. Em dados absolutos, são 200 mil empresas do setor em todo o país que indicam dificuldades para sobreviver.

Trata-se de um aumento no pessimismo em relação a pesquisa anterior, realizada em junho, quando 15% avaliavam que não conseguiriam resistir aos efeitos econômicos da pandemia. A pesquisa foi realizada com empresas de todo o país de 27 de julho a 10 de agosto.

No novo levantamento, outros 42% dos estabelecimentos com mais de uma loja também afirmam já terem fechado unidades definitivamente por conta da crise. Na pesquisa anterior, eram 35%.

Segundo o presidente da ANR, Cristiano Melles, as restrições no horário de funcionamento e as regras de distanciamento, que diminui o número de lugares disponíveis nos estabelecimentos, comprometem a receita e dificultam a recuperação financeira.

Na média, 86,5% dos respondentes afirmam não faturar nem a metade em relação a julho de 2019, apontou o levantamento. "A prorrogação da MP do salário [medida provisória que permite redução de salário e jornada de trabalho em razão da pandemia] pode ajudar, mas ainda falta cliente nas casas", diz.

Os dados da pesquisa também apontam que 26% não conseguiram pagar a folha salarial no quinto dia útil de agosto. Além disso, 69% dos entrevistados suspenderam contratos ou reduziram jornadas e salários de seus funcionários. Desse total, 81% afirmam que vão renovar os acordos pelos prazos permitidos pela lei.

Para o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Percival Maricato, apesar de o governo ter se demonstrado mais receptivo e flexível em relação aos horários de funcionamento, ainda existem caminhos alternativos para tentar melhorar os números do setor.

"O aumento de duas horas diárias no horário de funcionamento [para oito horas diárias] faz diferença, mas ainda estamos pedindo a possibilidade de ter mesas na calçada e de aumentar a lotação para pelo menos 60%, talvez 70% da capacidade", afirma.

Maricato afirma, ainda, que outros pontos também acabam prejudicando o movimento do setor. "Uma coisa é retomar a atividade, outra coisa é o movimento, que continua bem difícil".

Além do home office, que prejudica os estabelecimentos próximos a escritórios e faculdades, também há o temor de contaminação que continua forte e a fragilidade econômica, com muitos desempregados ou temendo por seus empregos", diz.

O levantamento da ANR traz que 79% dos entrevistados apontaram a falta de segurança dos consumidores para voltar a frequentar os estabelecimentos. O horário limitado (59%) e a falta de renda do consumidor (52%) também foram citados.

Ainda segundo a pesquisa, 64% dos bares, restaurantes, cafés e lanchonetes já demitiram. A associação estima que mais de um milhão de trabalhadores já perderam o emprego no segmento.

Desde o início da pandemia o setor também vinha batalhando para melhorar o acesso ao crédito de pequenos e médios empresários –tanto pelas iniciativas do governo como pelo próprio sistema financeiro.

O novo levantamento demonstra uma melhora na oferta de recursos, mas a restrição ainda é alta. Metade (50%) dos empresários que buscaram novas linhas de empréstimo para financiar o negócio tiveram suas propostas recusadas ou ficaram sem respostas –na pesquisa anterior, o número era de 76%.

Entre aqueles que ainda não conseguiram crédito, as razões mais apontadas são a falta de novas linhas pela instituição financeira (42%), a demora para a resposta –acima de 30 dias do pedido– (31%) e a falta de garantias (13%).
Parte dessa melhora aconteceu por causa do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). O governo havia liberado R$ 15,9 bilhões para a linha em maio, mas os recursos se esgotaram rapidamente em julho.

Nesta quarta-feira (19), o governo publicou no DOU (Diário Oficial da União) uma portaria estabelecendo a prorrogação do Pronampe por três meses e a expectativa é que haverá a liberação de mais R$ 12 bilhões para a linha.

"O crédito, além de chegar atrasado, veio apenas parcialmente. A situação melhorou um pouco, claro, mas não foram todos que conseguiram e esse talvez seja um dos motivos mais determinantes pelo número de casas fechadas", afirmou Maricato, da Abrasel.

Já para Melles, da ANR, o Pronampe serviu para o pequeno empresário, mas ainda não foi o suficiente. "Principalmente para a média empresa, que tem dois ou três restaurantes, ainda não existe nenhuma linha aprovada", disse.

"Se retirarmos a restrição de horários, já ajuda um pouco e a expectativa é que o setor consiga crescer de 5% a 8% por mês. Caso contrário, fica mais complicado e o crescimento não deve passar de 2% ou 3% nos próximos meses", afirmou Melles.

Por: FolhaPress

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Reabertura de bares e restaurantes é antecipada em Pernambuco

Restaurantes e Bares - Foto: Foto: Pixabay
A data para a reabertura de restaurantes em Pernambuco foi definida. A partir do dia 6 de julho, os estabelecimentos do ramo poderão funcionar seguindo normas de proteção e higiene. A informação é da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). 

Em nota, a associação afirmou que “após o recuo dos indicadores na contaminação do vírus e dos óbitos e algumas reuniões [do Governo do Estado] com a Abrasel, foi constatado que poderão ser realizados diversos protocolos de segurança e boas práticas para evitar o contágio”. 

De acordo com o presidente da Abrasel em Pernambuco, André Luiz Araújo, os representantes do setor enviaram um ofício ao secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. No documento, os empresários reivindicavam que a reabertura fosse antecipada para o dia 22 de junho, no entanto o pedido não foi atendido e a retomada ficou marcada para a primeira semana de julho. 

Segundo Araújo, a solicitação está relacionada ao iminente término dos contratos de trabalho, que, de acordo com o presidente, estão “no limite”, e ao aumento do desemprego. “Não há fluxo de caixa para que o setor faça a frente e honre os contratos e os pagamentos”, afirmou. 

“Hoje quem está precisando de respiradores são as empresas. Haja vista que as UTIs já estão liberadas”, completou o empresário. 

Araújo afirma que o protocolo sugerido pela associação foi aceito quase integralmente, com poucas exceções. A entidade sugere que bares e restaurantes devem funcionar com até 50% da capacidade total e os funcionários e clientes devem seguir protocolos de segurança específicos. O distanciamento social, com dois metros de distância entre mesas e um metro entre cadeiras, e o uso de máscaras também deve ser obrigatório.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, "Os bares, restaurantes e lanchonetes estavam previstos para reabrir na etapa sete, mas antecipamos para a etapa seis. Eles vão poder funcionar com 50% da capacidade e protocolos específicos”.

De acordo com o presidente da Abrasel, há pendências apenas nas definições dos protocolos de funcionamento dos buffets. Atualmente, a Abrasel representa cerca de 17 mil bares e restaurantes em Pernambuco.


Leia a nota da Abrasel na íntegra:

"O governo do estado de PE anunciou hoje à noite a antecipação da reabertura de Bares e Restaurantes para dia 06 de julho, após o recuo dos indicadores na contaminação do virus e  dos óbitos e algumas reuniões com a Abrasel, foi constatado que poderão ser realizados diversos protocolos de segurança e boas práticas para evitar o contágio, assim, constatando que a reabertura trará ações positivas para a crise econômica que estamos atualmente. Essas novas práticas serão divulgadas até a próxima segunda feira nos canais da Abrasel."

Da Folha de PE

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Mais de 600 mil foram demitidos de restaurantes e bares, estima associação

Foto ilustrativa. Reprodução / Internet
Considerando trabalhadores formais e informais, o setor emprega 6 milhões no País

Mais de 600 mil pessoas podem ter sido demitidas de bares e restaurantes com a escalada do coronavírus no Brasil, de acordo com projeção da ANR (Associação Nacional de Bares e Restaurantes) baseada em enquete com seus associados.

A entidade, que agrega 9.000 associados, entre grandes redes, franquias e restaurantes independentes, recebeu respostas de cerca de 70% dos integrantes de 27 de março a 1º de abril. Identificou que 61,8% dessas empresas já demitiram.

"Estimo que esses 61% correspondem a cerca de 15%, 20% dos funcionários do setor no país. Com essa estratificação, assumo que as demissões do setor no Brasil podem girar em torno de 600 mil a até 800 mil", diz Cristiano Melles, presidente da ANR.

Considerando trabalhadores formais e informais, o setor emprega 6 milhões no país.

A ANR diz que mais da metade dos associados que responderam (53,2%) afirmou que perdeu de 50% a 90% do faturamento na comparação entre março deste ano e o mesmo mês de 2018.

Só 3% disse ter registrado aumento na receita, mas apenas nas operações de delivery; 36% afirmaram que adaptaram suas operações rapidamente para ofertar o serviço de entrega.

Sobre a manutenção de negócios no período pós-pandemia, 16% disseram que fecharão as portas. Já 57% dos empresários disseram que seguirão com a empresa, enquanto 27,5% declararam que vão manter lojas abertas, mas fecharão outras.

Nesta quarta (1º), o governo editou uma MP (Medida Provisória) que autoriza corte salários e jornadas de trabalhadores durante a crise provocada pelo novo coronavírus. As reduções poderão ser feitas em qualquer percentual, podendo chegar a 100%, e têm prazo máximo de 90 dias.

A MP também libera a suspensão de contratos de trabalho por até dois meses, estabelecendo o pagamento do seguro-desemprego nesses casos.

A medida era um pleito de diversos segmentos, incluindo o de restaurantes. Para o presidente da ANR, ela dá alento ao setor e previsibilidade em relação aos funcionários.

"Agora vamos trabalhar para aumentar o prazo [da suspensão de contratos] de 60 dias para 120 dias. Se a medida tivesse saído dez dias antes, sem dúvida diminuiria o estrago, mas precisou haver consulta ao STF e alguns pontos não tiveram a rapidez necessária", afirma Melles.

Além disso, ele ressalta que o período pós-quarentena deve ser de retomada leve, tanto pelo consumo, que será afetado pelo desemprego, como pelo receio das pessoas, que deverão seguir normas iniciais de afastamento nos restaurantes.

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) tem um número mais conservador sobre demissões e considera apenas o mercado formal.

A estimativa era de que até a semana que vem o setor fosse demitir 350 mil pessoas. Com a medida provisória do governo, a projeção caiu para 150 mil, de acordo com Paulo Solmucci, presidente da entidade.

"A recepção da medida é a melhor possível porque esses últimos 15 dias foram de desespero e quase pânico com o não pagamento do salário. Já levamos ao governo um pleito central, e se ele não puder fazer isso, talvez tenhamos que ir ao Congresso, que é incluir a folha de março na medida", diz.

A associação está orientando que restaurantes reconsiderem as demissões já feitas e tentem as enquadrar em suspensões.

Da Folha de PE

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