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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Na ponta da atividade produtiva, algumas empresas do setor químico acumulam queda no faturamento de 70%, em média

Foto: Divulgação / Créditos: Renata Victor
A retração está associada à crise provocada pela Covid-19 e pela alta do dólar

O setor químico de Pernambuco vinha na contramão da produção industrial do País de 2019 para cá, pois, enquanto o dado nacional caía 15,1% no ano passado, o segmento incrementava em 6,1% o seu Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, e assim como boa parte das empresas do País, algumas indústrias do segmento foram duramente atingidas pela crise provocada pela Covid-19 e, atualmente, temem pelo que pode acontecer com os mais de 200 negócios responsáveis por gerar 8.275 postos de trabalho.

De acordo com a presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para fins industriais, resinas sintéticas, tintas e vernizes do Estado de Pernambuco (Siquimpe), Caroline Souto Maior, dentro do escopo do setor químico, existem os negócios que estão numa crescente em razão da pandemia, como os saneantes, e os que dependem de outros setores econômicos para alavancar as suas vendas, como de tintas e vernizes, por exemplo. É para esse nicho que Caroline chama atenção e tem receio pelo o que está por vir. 

Segundo ela, as indústrias começaram a sentir o impacto ainda em março, quando o comércio fechou as suas portas. “Provocando, assim, o aumento da inadimplência e gerando grande dificuldade para as indústrias quitarem as suas dívidas com seus fornecedores”, disse, destacando que, outro ponto importante e problemático para o mercado, se deve às fortes oscilações cambiais, que têm impactado diretamente na compra dos insumos importados.

Para driblar o momento, Caroline contou que as empresas precisaram antecipar as férias dos seus colaboradores, usar o seu banco de horas e, até mesmo, se arriscar em outros mercados para não perder capilaridade e sobreviver à pandemia. “A crise pode ser um momento importante para repensar tudo, desde o modelo de negócios até a relação com a tecnologia. Exemplo disso, algumas indústrias químicas fabricantes de tintas e assemelhados, através da portaria SES/SDEC Nº 2, começaram a fabricar álcool 70% como forma de criar oportunidades de crescimento”, disse.

Mas não foi somente na ponta que tudo mudou. Na análise da presidente, a relação com o cliente também foi impactada, bem como a visão das empresas sobre os seus custos operacional e de investimento. “Sabemos que todos precisam fazer a sua parte, mas, para sobrevivermos, é fundamental que tenhamos mais facilidade e flexibilidade no acesso ao crédito, na postergação do prazo de pagamento de encargos e impostos e na injeção de recursos via bancos públicos”.

A gerente administrativa da Óxidos do Nordeste, Rosiane Oliveira, diz sentir na pele o cenário que Caroline descreve. Na empresa em que trabalha, o volume de vendas baixou 75%, os clientes prorrogaram os débitos e houve queda na produção. “Está sendo bem difícil este momento. Tivemos que repensar muitas coisas, como parar os investimentos, manter apenas as compras necessárias para a produção e manter o caixa da empresa com uma reserva dos valores para pagar nossos fornecedores”, adiantou.  O impacto está atrelado também ao que vem passando os demais setores econômicos, como construção civil e as indústrias de tintas – principais consumidores de pigmentos da Óxidos do Nordeste.  

A proprietária da Spectracolor, Grace Klein, também fala numa queda de 70% no volume de vendas e conta que uma das grandes dificuldades do seu mercado tem a ver com a instabilidade do dólar, já que o segmento depende de matéria-prima importada. “Seria fundamental a união de todos os poderes públicos diante da situação tão difícil que estamos enfrentando. Isto daria uma calma no mercado, tão fundamental neste momento”, afirmou.

Da FIEPE

domingo, 6 de janeiro de 2019

Riscos de retração da economia continuam no radar em 2019

Foto: EBC
Em 2019, o foco continua nos riscos de retração da economia global e na lenta, mas inexorável, redução de liquidez dos bancos centrais, afirma o Instituto para Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) em seu relatório semanal. A volatilidade em todas as classes de ativos - acentuada pelas condições de transação - está próxima dos níveis mais altos desde fevereiro de 2018, no caso do S&P 500 e dos Treasuries, pontua a entidade. Para a maior parte das moedas no mercado de câmbio, a volatilidade é a mais alta desde o segundo trimestre de 2017. E no caso do petróleo está no maior nível desde o primeiro trimestre de 2016. 

O IIF destaca que, com os indicadores industriais globais de volta aos níveis de outubro de 2016, o clima entre os analistas de ações está mais tenso: as revisões das estimativas de lucros do ano que vem caíram em dezembro, com cortes significativos EUA China e Japão nos últimos meses.

Com as condições financeiras dos EUA e da zona do euro em seus níveis mais "apertados" desde meados de 2016, e a preocupação generalizada com os riscos políticos, os especialistas do IFF observam que "não é de admirar que os mercados futuros tenham se desviado dos preços em dois aumentos de taxas nos EUA em 2019 para a possibilidade de cortes nas taxas em 2019 e 2020". Embora baixos volumes de transações possam estar acentuando a volatilidade, o Fed está atento aos sinais do mercado, como observou o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, em entrevista recente.

A China, aponta o IFF, é certamente um ponto essencial para o nervosismo do mercado nas últimas semanas. O mercado de ações do país terminou em último lugar entre os principais pares em 2018 devido à desalavancagem e ao conflito comercial com os EUA. Somado a isso, indicadores de produção aumentam as preocupações sobre a desaceleração do crescimento global.

Em novembro, o Departamento de Comércio dos EUA impôs controles adicionais de exportação sobre tecnologias que poderiam ser utilizadas para fins militares ou de inteligência, uma ação voltada principalmente para conter a China. A prisão da diretora financeira da Huawei pelo Canadá por supostamente violar as sanções dos EUA ao Irã e o pouso de uma sonda chinesa na face oculta da lua, uma façanha histórica, ressalta a rapidez com que a competição tecnológica entre os dois países está se intensificando. "As tensões tecnológicas podem fragmentar ainda mais as cadeias globais de fornecimento, que já estão sob pressão da disputa comercial mais ampla e podem se mostrar 'perturbadoras' para as ações das chamadas FAANGs, sigla que se refere a Facebook, Amazon, Apple e Google (Alphabet), e outras, mais do que apenas no curto prazo", apontam os analistas do IFF.

Confira a matéria completa, clique AQUI!

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