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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Saiba o que muda com a sanção da Reforma Trabalhista

Imagem: Divulgação/Reprodução
Pronta para ser sancionada, a proposta da reforma trabalhista foi aprovada na noite desta terça-feira (11) no plenário do Senado Federal, por 50 votos a favor e 26 contrários. O texto-base do projeto seguirá para sanção presidencial e as novas regras devem entrar em vigor 120 dias após a promulgação pelo presidente da República.

De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a modernização trabalhista é um importante pleito do segmento varejista e de todo setor de comércio e serviços, que demandou forte interlocução de todo Sistema CNDL com o Congresso Nacional. As novas regras trazem consigo uma regulação que assegura a geração de novos empregos por meio da flexibilização dos contratos de trabalhos.

“Para o setor terciário, essa é uma vitória de toda a sociedade que só tem a ganhar com a atualização de leis que já não encontravam ressonância no mercado de trabalho moderno. Ganha o trabalhador que terá os seus direitos mantidos e maior flexibilidade em relação a jornada de trabalho e negociação de contratos, e ganha o empresário com a redução da burocracia na contratação do empregado”, destacou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Saiba o que muda com a sanção da Reforma Trabalhista

Depois de sancionada, a lei trabalhista entrará em vigor com alterações em relação às férias, jornada de trabalho, contratos temporários, ações trabalhistas dentre outras mudanças. Acompanhe quais são as principais:

Trabalho Intermitente
Como funciona hoje: A CLT não contempla essa modalidade.
Com a nova legislação: Será permitida a contratação de funcionários com horários flexíveis sendo que o salário do trabalhador vai variar de acordo com o tempo trabalhado. Nessa modalidade, os direitos como férias, FGTS, 13º salário e previdência social são mantidos e pagos proporcionalmente ao tempo trabalhado. O valor do salário não pode ser inferior ao salário mínimo por hora. O empregado deverá ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência.

Home Office
Como funciona hoje: A CLT não contempla essa modalidade de trabalho.
Com a nova legislação: Será regulamentado o trabalho feito de casa, sendo que o contrato deverá especificar as atividades que serão desenvolvidas pelo trabalhador. Além disso, todos os instrumentos utilizados com gastos com equipamentos, energia e internet serão acertados entre empregado e empregador.

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)
Como funciona hoje: Não há critérios definidos para o pagamento da PLR.
Com a nova legislação: Mediante acordo das empresas com o sindicato, o PLR poderá ser pago em até quatro vezes. O empregado poderá receber logo que a empresa publicar o balanço patrimonial ou o balancete.

Férias
Como funciona hoje: Atualmente as férias podem ser divididas em duas etapas sendo que um dos períodos não pode ser menor que 10 dias.
Com a nova legislação: As férias poderão ser divididas em até três períodos, sendo que um deles deve ser de pelo menos 15 dias corridos. Além disso, o período mínimo é de cinco dias e as férias não podem ser iniciadas dois dias antes de feriados ou fim de semana.

Deslocamento para o trabalho
Como funciona atualmente: O tempo de deslocamento para o trabalho é contabilizado como jornada de trabalho. No caso de acidentes nesse percurso a empresa deve arcar com os custos hospitalares.
Com a nova legislação: O tempo gasto com transporte para o local de trabalho não será mais considerado como jornada de trabalho. No caso de acidentes no trajeto, o ocorrido não será mais tratado como acidente de trabalho.

Jornada de Trabalho
Como funciona atualmente: A jornada padrão é limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais, podendo haver até 2 horas extras por dia.
Com a nova legislação: Jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de descanso, respeitando o limite de 44 horas semanais (ou 48 horas, com as horas extras) e 220 horas mensais.

Horário de almoço e intervalos
Como funciona atualmente: Para um trabalhador que tem uma jornada padrão de 8 horas diárias é previsto mínimo uma hora e máximo de duas horas de intervalo para repouso ou alimentação.
Com a nova legislação: O intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado, desde que tenha pelo menos 30 minutos. Caso o empregador não conceda o intervalo mínimo, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho sobre o tempo não concedido.

Contribuição Sindical
Como funciona atualmente: É obrigatória e descontada uma vez por ano diretamente do salário do trabalhador.
Com a nova legislação: A contribuição sindical passa a ser facultativa. O trabalhador terá a liberdade de autorizar ou não o pagamento da contribuição

Remunerações por produtividade
Como funciona atualmente: A remuneração por produtividade não pode ser inferior à diária correspondente ao piso da categoria ou salário mínimo. Comissões, gratificações, percentagens, gorjetas e prêmios integram os salários.
Com a nova legislação: Empresas e sindicatos entrarão em acordo para acertar como serão feitos os pagamentos por remuneração. O pagamento do piso ou salário mínimo não será obrigatório na remuneração por produção.

Da CNDL

sábado, 25 de março de 2017

Terceirização é aprovada sem restrições nas empresas

Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei (PL) 4302/98 foi aprovado nesta quarta-feira (22/3) pelo Plenário da Câmara. O texto-base do PL que autoriza o trabalho terceirizado para qualquer tipo de atividade teve 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções. Com a medida, empresários preveem aumento da formalização e criação de mais empregos.
Diante da aprovação do Projeto de Lei, a terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade, meio (secundária) ou fim (principal), e a empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir os trabalhadores, ficando a empresa contratante responsável por garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a terceirização traz melhorias na relação entre empregado e empregador: “Nós compreendemos que a liberdade na ação do trabalhador gerará um resultado muito melhor de emprego e de renda para o desenvolvimento do país”, destacou o presidente.
Saiba mais, clique AQUI.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

CNDL comemora ampliação de benefícios do Supersimples

Imagem: Divulgação/Reprodução
Aprovado nesta terça-feira (04), na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Crescer sem Medo aumenta o prazo para refinanciamento de dívidas, eleva teto de faturamento e cria progressão de alíquotas

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4), sem alterações, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/2007- Crescer sem Medo, que altera os limites de faturamento para que micro e pequenas empresas possam aderir ao Supersimples.

Um dos principais pontos é ampliação do prazo de parcelamento de dívidas tributárias de 60 para 120 meses. As regras de parcelamento entram em vigor logo após a regulamentação pela Receita Federal.

Além do aumento do prazo de parcelamento dos débitos tributários, o Crescer sem Medo eleva, a partir de 2018, o teto anual de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) de R$ 60 mil para R$ 81 mil e cria uma faixa de transição de até R$ 4,8 milhões de faturamento anual para as empresas que ultrapassarem o teto de R$ 3,6 milhões. A redução de seis para cinco tabelas e de 20 para seis faixas, com a progressão de alíquota já praticada no Imposto de Renda de Pessoa Física, é outra alteração prevista para 2018. Assim, quando uma empresa exceder o limite de faturamento da sua faixa, a nova alíquota será aplicada somente no montante ultrapassado.

Outro importante aspecto da leira aprovada é a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), que poderá conceder empréstimos a negócios locais, ampliando as ofertas de financiamento para os empreendimentos de micro e pequeno porte.

Tira-dúvidas

Como fica o parcelamento de dívidas das MPEs com a aprovação do Crescer Sem Medo?

A aprovação do projeto e sanção pela presidência da república abre a possibilidade de as empresas renegociarem suas dívidas tributárias do Simples Nacional com a Receita Federal para pagamento em até 120 meses, com parcela mínima de R$ 300,00. O prazo hoje é de no máximo 60 meses. O prazo para aderir ao parcelamento especial começa a contar a partir de sua regulamentação pelo Conselho Gestor do Simples Nacional e é de 90 dias. Essa medida é importante porque pode impedir a exclusão de milhares de empresas optantes do regime.

O que mais muda com a aprovação do projeto?

A partir de 2018:
– Criação de faixa de transição – entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões de teto para faturamento anual para as empresas saírem do regime do Simples Nacional.
– Aumento do limite de faturamento anual para o MEI, passando de R$ 60 mil para R$ 81 mil.
– Eliminação do sobressalto na mudança de faixas dentro do Simples, pela redução do número de tabelas e de faixas do Simples Nacional e adoção da tributação progressiva.
– Criação da Empresa Simples de Crédito, que poderão ser operadas por qualquer cidadão que terá um CNPJ para emprestar seus recursos a pequenos negócios de seu município.

A partir de 2017:

– Regulamenta a figura do investidor-anjo, pessoas que financiam com recursos próprios empreendimentos em estágio inicial próprios. Também poderão ser constituídos fundos de investimentos com essa finalidade.

Quais as implicações desta mudança?
– Estimulam que as empresas possam crescer sem medo de terem aumentos abruptos de carga tributária, estimulam investimentos e a formalização integral das atividades das empresas. Com isto, contribuirão para a intensificação da atividade dos pequenos negócios, que aos milhões, impulsionarão a retomada do emprego, estimularão a confiança, promoverão o consumo das famílias, a dinamização da economia e a arrecadação de tributos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

48% dos comerciantes e prestadores de serviços acreditam que o segundo semestre será melhor para a economia, aponta SPC Brasil e CNDL

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com varejistas e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior do Brasil mostra que, em geral, o ânimo dos empresários para os próximos meses melhorou na comparação com o começo do ano. O levantamento revela que caiu de 60,2% em abril para 39,5% em agosto o percentual dos empresários que consideram a crise econômica muito grave. Para 47,9%, o segundo semestre será melhor do que o primeiro, enquanto apenas 6,8% acreditam que será pior, bem abaixo 39,5% que pensavam o mesmo no primeiro semestre.

Em meio à crise, algumas medidas foram estão sendo tomadas pelos empresários para se manterem no mercado. A principal delas é a contenção de despesas, adotada por 38,0% – percentual menor que o verificado em abril, quando era de 45,1%. Em segundo e terceiro lugar aparecem a redução dos preços (17,3%) e a demissão de funcionários (10,1%). Já o investimento em propaganda e marketing e a mudança de foco no perfil do cliente aumentaram entre abril e agosto de 2016, respectivamente de 4,8% para 7,7% e de 2,3% para 6,1%.

Imagem: Divulgação/Reprodução
“É importante ter em vista que a melhora do padrão de gastos pode ser um legado positivo da crise”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “Mesmo em períodos de bonança, o empresário deve buscar fazer o máximo com o mínimo de recursos, sem que isso prejudique a qualidade daquilo que oferta”.

“Os dados da pesquisa são consistentes com a discreta melhora dos indicadores de confiança tanto por parte dos consumidores como por parte dos empresários e as expectativas de que a economia inicie a retomada no próximo ano”, afirma. Para Pinheiro, a melhor notícia é que, tendo em vista o cenário de crise na economia, a larga maioria dos entrevistados não pretende demitir funcionários atualmente: 84,1% afastam a possibilidade de reduzir o quadro, contra 8,6% que consideram esta atitude. “A decisão de demitir em razão da crise é algo que o empresário tende a postergar, pois a recontratação posterior é custosa”.

No entanto, pela sua gravidade, a crise teve fortes impactos nas empresas. De acordo com a pesquisa, 62,9% dos entrevistados tiveram que demitir funcionários no primeiro semestre. Ainda como reflexo das dificuldades econômicas, metade dos entrevistados dizem estar com seu negócio estagnado; 12,9% dizem estar em crise e outros 13,1% no vermelho. Cerca de 20% afirmam estar em crescimento.

Na percepção dos empresários que se dizem afetados pela crise (87,3%), o maior impacto sobre os seus negócios foi a diminuição das vendas (70,0%), com percentual menor que a sondagem para o primeiro semestre (82,7%). Os demais motivos mais citados também tiveram queda na comparação: aumento do pagamento de impostos (33,8% ante 51,0%), e a inadimplência dos clientes (31,8% ante 32,8%).

Combate à corrupção, aumento dos impostos e inflação

Na percepção dos empresários, o maior impacto da crise política sobre a economia foi o aumento do desemprego (65,8%), seguido do aumento dos impostos (50,5%), e a redução das vendas (45,7%). A proporção dos que mencionaram esses dois últimos impactos caiu na comparação entre abril, quando eram de 63,6% e 59,2% respectivamente.

Para que o Brasil volte a crescer, as principais atitudes a serem tomadas na opinião dos empresários são a redução dos impostos (42,7%), o combate à corrupção (42,7%) e o controle da inflação (39,1%).

O levantamento do SPC Brasil e da CNDL mostrou que o maior temor dos empresários é que o país não saia da crise em 2016. Porém, o percentual caiu em relação ao levantamento de abril, de 41,1% para 33,5%.

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, se os ajustes propostos pela equipe econômica do governo não forem aprovados ou postos em prática, a situação ainda pode se agravar.

“As projeções dos economistas apontam para uma queda do PIB superior a 3,0% em 2016, com resultado levemente positivo em 2017. Diante disso, é importante para os empresários buscarem opções de crédito mais baratas e estreitar o relacionamento com os clientes como forma de sustentar as vendas do negócio e sobreviver à turbulência”, diz Kawauti. “O PIB pode até voltar a crescer no próximo ano, mas ainda teremos que tratar a questão tributária, a excessiva burocracia e a infraestrutura deficiente”, conclui.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Sistema CNDL em busca de maior fortalecimento para o setor do comércio‏

Imagem: Divulgação/Reprodução
O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Honório Pinheiro, se reuniu, nesta terça-feira (10), com o senador Romero Jucá (PMDB – RR).  Na ocasião, foram discutidas iniciativas de fortalecimento para todo o setor do comércio. O senador Romero Jucá se colocou à disposição para construir pautas positivas voltadas para o desenvolvimento econômico do País e prioritárias para o Sistema CNDL.

Também participaram da reunião o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior; o presidente da CDL /DF, Álvaro Silveira Junior; o presidente da CDL Manaus, Ralph Assayag; superintendente da CNDL, Éverton Correia; e o advogado do SPC Brasil, André Pellizzaro.

Da Assessoria

segunda-feira, 21 de março de 2016

CNDL apoia manifesto contra o aumento de impostos

Imagem: Divulgação/Reprodução
A Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (Frente CSE) discutiu, na última semana, a criação do  manifesto contra o aumento de impostos.
 Leia abaixo na íntegra: 
MANIFESTO EM DEFESA DO COMÉRCIO, SERVIÇOS E DO EMPREENDEDORISMO
Contra o aumento de impostos
O setor empresarial está atento ao contexto socioeconômico nacional, amparado pelo esforço, dedicação, tolerância e comprometimento, apesar de todos os reveses que vem atravessando nos últimos três anos.
A esmagadora maioria dos empresários brasileiros, à custa de muito sacrifício, está se adequando e reajustando sua estrutura à nova realidade. Fizeram a lição de casa aplicando reduções drásticas de custos e ampliando a produtividade, o que em muitas ocasiões lamentavelmente esteve associada a não contratações, sem investimentos para inovação, desenvolvimento e sem crescimento.
Empresários e trabalhadores estão seguindo essa cartilha, aguardando que o governo comece a fazer a parte que lhe cabe, em iguais condições de seriedade, empenho e com a intensidade que se faz necessária neste momento de crise.
O discurso governista de que a crise internacional foi o gatilho que explodiu a crise brasileira já não convence mais. Enquanto o PIB mundial cresceu 3% no ano passado, o PIB brasileiro diminuiu 3,8%. No mesmo diapasão, a Argentina, nosso país vizinho, implementou medidas expansionistas que recuperam a credibilidade do governo e atraem volumes importantes de investimentos externos.
Fica claro pelas atuais experiências mundiais que a saída da crise passa pela retomada do crescimento econômico, cujo aumento da produção e da circulação de mercadorias leva ao aumento da arrecadação tributária e ao aumento da poupança fiscal.
Defendemos a posição de que a recessão continuada é inimiga de empresários e trabalhadores, e neste momento todos esperam que o governo brasileiro comece a reagir, definitivamente. Defendemos também que o governo se posicione com responsabilidade e que tome atitudes concretas em relação aos temas que diretamente limitam a produção e o comércio de bens e serviços. Os temas que destacamos são:

  1. Reforma da Previdência;
  2. Revisão e modernização da legislação trabalhista;
  3. Simplificação tributária;
  4. Melhor regulamentação dos Meios de Pagamentos;
  5. Política de financiamento dos investimentos produtivos privados;
  6. Enxugamento da máquina pública;
  7. Maior transparência na contratação de produtos e serviços do governo e cumprimento do teto máximo constitucional para salários e aposentadorias;
  8. Desburocratização do Estado.

Diante deste cenário, em que países reaceleram a atividade econômica com redução de impostos, é impraticável a instalação de qualquer outra modalidade de imposto. Repudiamos qualquer aumento de impostos. As reformas devem ser feitas para minimizar os custos da crise instalada e reacender o espírito empreendedor dos brasileiros, promovendo enfim a retomada do crescimento.
Nós que fazemos a Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo estamos acompanhando todos os movimentos da Operação Lava Jato, esperando, sobretudo, que o governo traga não apenas uma resposta convincente às acusações, mas principalmente que comece a implementar as mudanças necessárias ao resgate de sua credibilidade, hoje um fator fundamental para retomada dos investimentos produtivos e geração de emprego e renda.
Da Assessoria

segunda-feira, 7 de março de 2016

Para CNDL, resultado do PIB trava comércio brasileiro

Imagem: Divulgação/Reprodução
As expectativas se validaram, e a economia brasileira fechou 2015 em queda. A retração do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) brasileiro foi de 3,8% em relação a 2014. Considerando a série anterior, o desempenho é o pior desde 1990, quando o recuo chegou a 4,3%. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 5,9 trilhões, e o PIB per capita ficou em R$ 28.876 em 2015 – uma redução de 4,6% diante de 2014. Outro número que preocupa principalmente os varejistas foi o resultado do comércio. 

Segundo IBGE, o comércio registrou queda de 8,9% na atividade comercial do ano passado, ficando atrás apenas da indústria de transformação. “Há 25 anos o Brasil e o comércio não viam números tão ruins. Esse é o reflexo do caótico cenário político, que vem interferindo diretamente na nossa economia. O resultado nos mostra que somente a retomada da economia vai reverter a situação”, diz Honório Pinheiro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), de 14,1%, também teve a maior queda da série desde 1996, superando o recuo de 8,9% de 1999. Honório Pinheiro acredita que é fundamental que ocorra estímulos de investimentos. “Para liderar esse processo, do lado do governo, é preciso adotar medidas de recuperação econômica. Pelo lado da classe privada, é preciso retomar os investimentos. O Sistema CNDL vem tratando algumas pautas para que o varejo brasileiro não termine o ano 2016 com o resultado tão arrasador para o setor. “, diz Honório Pinheiro.

Da Assessoria

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Comércio torce por retorno do crédito, de acordo com presidente da CNDL

Imagem: Divulgação/Reprodução
Os últimos governos podem ter errado em afrouxar o crédito sem nenhum controle e em ter centrado as políticas publicas no consumo, mas o certo é que o País estava andando até esse modelo ser esgotado. Agora que o dinheiro do Tesouro está apertado e são verificados os rombos nas contas do governo federal, é preciso fazer alguma coisa para romper a estagnação.

A volta do crédito é considerada uma das poucas esperanças contra o marasmo. Ontem, já se ventilava a criação de algumas facilidades pelo Banco Central, o que seria prontamente comemorado pelo varejo.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, anda rouco de tanto argumentar sobre a necessidade de crédito para o Brasil para quebrar a paralisia do mercado.

Ontem, ele estava em São Paulo, participando de reunião com o Conselho Nacional do SPC Brasil, e falou por telefone com a coluna. Na conversa, ele salientou a necessidade de uma nova injeção de ânimo. A falta de crédito é considerada problemática, emperrando as vendas. Esse assunto tem sido discutido em todos os grupos da CNDL, que querem aproveitar de alguma forma o momento, já que o Natal é o melhor época para o setor.

“Se não tem credito, não há venda, nem imposto”, acrescenta. Com isso, os caixas do governo e do setor produtivo continuam em declínio. “Cortar crédito é inadmissível e o Brasil está perdendo um grande momento”, reforça.

Com informações do O Povo Online

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Regularização de dívidas em atraso cai 5,74% em setembro, mostra indicador do SPC Brasil

Imagem: Divulgação/Reprodução
O volume de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), recuou 5,74% em setembro de 2015, frente ao mesmo mês do ano passado. Em relação a agosto deste ano, sem ajuste sazonal, o volume de quitações de dívidas teve um resultado melhor e subiu 2,19%, recuperando-se em parte da queda de 2,41% observada na comparação entre julho e agosto de 2015. O dado é do Indicador Mensal de Recuperação de Crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A queda na base anual, embora menor do que a contração observada em agosto deste ano (-7,86%) dá continuidade à tendência de piora do indicador verificada ao longo de 2015. De acordo com o SPC Brasil, é o oitavo mês consecutivo de recuo do número de pessoas que limparam seus nomes. A comparação do dado acumulado nos nove primeiros meses de 2015 com o mesmo período do ano passado revela queda de 5,71%.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apesar dos números mais positivos em setembro quando comparados aos do último mês de agosto, ainda não é possível afirmar que os dados sinalizam uma reversão da tendência de melhora no indicador de recuperação de crédito. "O aumento observado na comparação mensal é reflexo, em parte, do pagamento do 13º salário para aposentados e também dos dissídios para algumas categorias. Tradicionalmente, os últimos meses do ano são um período em que o consumidor busca regularizar suas pendências financeiras para voltar a consumir a prazo no período do Natal, ainda que neste ano o movimento esteja aquém de períodos anteriores", afirma a economista.

Para o presidente da CNDL, "os indicadores negativos na comparação com o ano passado refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para o pagamento de dívidas. O rendimento dos trabalhadores está crescendo menos, o desemprego segue em trajetória crescente e a inflação e os juros se encontram em patamares elevados. Desse modo, o consumidor vê a sua capacidade de pagamento se deteriorar, o que torna ainda mais difícil quitar ou renegociar as dívidas em atraso".

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Vendas no Dia das Crianças caem 8,95%, o pior resultado em seis anos, dizem SPC Brasil e CNDL

(foto: shutterstock)
As expectativas pessimistas se confirmaram e o comércio varejista registrou o pior resultado dos últimos seis anos para o Dia das Crianças. De acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as consultas para vendas a prazo caíram 8,95% na semana do Dia das Crianças, entre os dias 5 e 11 de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado.

Em 2014, o volume de vendas já havia registrado uma queda de 1,50%, mas em anos anteriores, os resultados foram positivos: crescimentos de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e 8,5% (2010). Com o resultado de 2015, o recuo acumulado nos últimos dois anos já chega a 10,32%. O Dia das Crianças é a última data comemorativa antes do Natal, e funciona como uma tendência para as vendas do final de ano.


As consultas para vendas a prazo do Dia das Crianças repetiram o comportamento de baixa das demais datas comemorativas deste ano: a queda nas intenções de vendas parceladas também se repetiu no resultado do Dia dos Namorados (-7,82%), Páscoa (-4,93%), Dia das Mães (-0,59%) e Dia dos Pais (-11,21%).


Segundo o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, o resultado é consequência da economia brasileira em crise. “Com o acesso ao crédito mais difícil, os juros elevados e a inflação mais alta, o poder de compras do brasileiro fica cada vez mais limitado”, explica. “Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos a vista", diz Pinheiro.


Segundo levantamento do SPC Brasil, neste ano, os presentes preferidos pelos consumidores para presentearem no Dia das Crianças seriam as bonecas e bonecos, roupas; aviões e carrinhos de brinquedo e jogos educativos. O local de compra que mais se destacou na pesquisa de intenção de compras foi o shopping center, citado por 48,9% dos compradores.


Metodologia

O cálculo de vendas a prazo é baseado no volume de consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional, entre os dias 5 e 11 de outubro deste ano.

Com informações da Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Nove em cada dez empresários não pretendem contratar funcionários para o fim do ano, diz SPC Brasil

Imagem: Divulgação/Reprodução
Com a crise econômica, a época do final de ano não deve ser positiva para os empresários dos setores do comércio varejista e de serviços. Muitos irão pisar no freio na hora de investir em seus estabelecimentos e contratar no último trimestre do ano. Segundo um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), nove em cada dez (88%) empresários não contrataram nem pretendem contratar funcionários para reforçar o quadro das empresas nessa época. Apenas 7% afirmaram que não contrataram, mas ainda o farão.
Entre os empresários que não pretendem contratar, quase metade afirmou que sua equipe de trabalho será suficiente, eliminando a necessidade de mais funcionários: 49% alegam que estão satisfeitos com a equipe e que ela consegue atender o volume de clientes; outros 11% afirmam estarem inseguros devido a um histórico de vendas retraídas esse ano, inclusive em datas comemorativas.
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a conjuntura econômica atual pode estar deixando os empresários com pé atrás na hora de gastar com novas contratações. “Em sua maioria, os empresários brasileiros dos setores de comércio varejista e serviços estão pessimistas com relação à economia do país e isso produz impactos diretos na expectativa deles para o final do ano”, afirma Pinheiro. “O empresariado imagina que os resultados do Natal, a principal data comemorativa em número de vendas e faturamento, serão ruins, o que os impede de investir em infraestrutura e, principalmente, desestimula a contratação de mão de obra.”
O SPC Brasil e a CNDL estimam que apenas 24.427 vagas temporárias serão criadas no final de 2015.
 Quatro em cada dez empresários esperam vendas piores
“A análise pessimista da economia brasileira nos últimos meses têm afetado as expectativas de vendas dos empresários dos setores de comércio varejista e serviços em 2015.” Isso é o que também afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para ela, a retração esperada para o PIB, o aumento da inflação, a corrosão do poder de compra das famílias, a desvalorização do real e a deterioração dos níveis de emprego contribuem para um clima geral de desconfiança e pessimismo.
Considerando o faturamento dos últimos três meses terminados em agosto, praticamente a metade da amostra (48%) afirma que os resultados ficaram abaixo do esperado.
Não à toa, a maior parte dos empresários entrevistados na pesquisa está pessimista: para 45% da amostra, os resultados das vendas em 2015 serão piores que no ano passado; e outros 28% acreditam em níveis de venda iguais a 2014. Entre as principais razões para essa baixa expectativa das vendas estão: mudanças na política e no cenário econômico atual (32%); o desemprego (20%); e a inflação alta e diminuição no poder de compra das famílias (16%). “Os empresários entendem claramente que o ambiente econômico desfavorável inibe o consumo e faz com que muitos consumidores repensem seus hábitos de compra, a fim de enfrentar a crise”, explica a economista.
 Apenas 27%% dos empresários pretendem investir para o Natal
Reflexo da baixa expectativa para as vendas, a intenção de realizar investimentos para o final do ano também é afetada. Tipicamente, a fim de atender um esperado crescimento da demanda, os empresários se preparam aumentando o estoque e a variedade dos produtos. Entretanto, em 2015, apenas 27% dos entrevistados pretendem investir para a época, contra 71% que não o farão.
“Uma vez que esperam vender menos, os empresários preferem frear os gastos”, analisa Kawauti. Entre os empresários que não pretendem investir, cerca de 42% afirmam que não veem aumento significativo na demanda. Ao mesmo tempo, 16% estão desanimados com o resultado das vendas deste ano e 15% mencionam a falta de capital para investimento.

Fonte:Assessoria de Imprensa do SPC Brasil

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Vendas a prazo recuam 3,26% e têm sexta queda consecutiva, mostra CNDL

O número de consultas para vendas a prazo do banco de dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e teve um novo recuo de 3,26% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É a sexta queda consecutiva do indicador anual – desde janeiro de 2014, o indicador mostrou queda em 12 dos 19 meses do período.

Imagem: Divulgação/Reprodução
Na variação mensal, aumento de 3,23%

Na variação mensal, mais volátil, o indicador mostra um avanço de 3,23% em julho ante o mês anterior, neutralizando a queda de 2,77% verificada na comparação mensal em maio. Porém, segundo o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Honório Pinheiro, o dado mensal positivo ainda não é suficiente para alterar a tendência de piora nas vendas. “O consumidor brasileiro tem visto sua renda recuar, seja por conta da inflação que corrói o poder de compra, seja por conta do aumento do desemprego”, diz Pinheiro. “Além disso, o consumidor demonstra preferência pelo pagamento à vista de suas compras, o que ajuda a diminuir ainda mais o nível das vendas a prazo.”

Tal conjuntura se reflete nos dados na queda do dado acumulado no ano até julho: -2,73%, uma piora em relação aos -2,64% verificados em junho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

terça-feira, 14 de julho de 2015

Inadimplência aumenta 4,60% no primeiro semestre, mostra indicador SPC Brasil

A análise do balanço semestral de consumidores com contas atrasadas e registrados nos cadastros de inadimplência mostra que o número de devedores piorou em relação ao ano passado. Nos seis primeiros meses de 2015, o indicador apresentou um aumento de 4,60%. De acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), é o pior resultado semestral dos últimos três anos e reflete a forte deterioração da economia nesse ano.
Imagem: Divulgação / Reprodução

O mesmo ocorre com os dados semestrais da quantidade de dívidas: os seis primeiros meses do ano acumulam alta de 6,65%. Os destaques são o registro de dívidas mais recentes: aquelas com atraso de até 90 dias avançaram 19,30% e as pendências entre 91 a 180 dias cresceram 24,74%. Também é destaque no semestre a inadimplência na quantidade de dívidas do setor de Água e Luz, que registrou variação de 11,83%.


De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, tal resultado se deve à maior dificuldade para o consumidor pagar as suas pendências em dia. “O aumento das contas de água e luz e a aceleração da inflação e do desemprego faz com que o planejamento financeiro seja prejudicado, já que há perda constante do poder de compra”, explica. “A tomada de crédito também foi reduzida e isso reflete na organização das famílias na hora de pagar as contas.”


O SPC Brasil e a CNDL estimam que, em junho de 2015, 56,5 milhões de consumidores estejam listados em cadastros de devedores inadimplentes. O resultado reflete a estabilidade do número de devedores, que registrou variação de  -0,03% em junho na comparação com maio. Assim, entre dezembro de 2014 e junho de 2015 houve um aumento líquido de dois milhões de novos adultos inadimplentes, e é importante ressaltar que, mesmo tendo permanecido estável no último mês, o número representa 39,8% da população entre 18 e 95 anos.
Na comparação mensal, inadimplência se mantém estável


Após fortes altas entre março e maio de 2015, o indicador mensal de inadimplência mostra estabilidade no dado de devedores e queda no dado de dívidas em junho, na comparação com maio. O número de devedores diminuiu 0,03%, muito próximo da estabilidade. No caso do número de dívidas em atraso, em junho houve uma queda na variação mensal de 0,86%.


“Ainda que o resultado mensal pareça positivo, quando analisadas as variações anuais e o balanço semestral, elas podem ser consideradas como uma acomodação e não uma mudança de tendência”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Em ambos os casos houve uma leve desaceleração em relação ao mês anterior, mas, ao observar o balanço semestral, a inadimplência ainda é preocupante.”


Na comparação anual, com junho de 2014, o número de devedores aumentou 4,52%, e o número de dívidas registradas cresceu 5,75%. “Os números revelam uma leve desaceleração dos indicadores anuais em relação a maio, quando o avanço foi de 6,70%, mas é bastante expressivo”, analisa Kawauti. Os destaques são o crescimento acima da média das pendências com atraso de até 90 dias, com uma alta de 8,47%; e também a alta de 15,76% das pendência com atrasos acima de 3 anos e abaixo de 5 anos.


Dívidas de Água e Luz aumentam 15,61%


De acordo com a economista do SPC Brasil, a situação da economia atinge cada vez mais a capacidade para quitar as pendências de contas básicas, como de água e luz. Prova disso é que ambos os setores lideram o avanço da inadimplência na comparação com junho do ano passado, com uma alta de 15,61%. Já na variação mensal, o número de dívidas em atraso de Água e Luz registrou aumento de 8,05% - bem acima da média de -0,86% de todos os setores.


O segundo maior crescimento na variação anual ficou por conta das pendências com Bancos (9,55%). Esse também é o setor credor que lidera a participação no total de dívidas em atraso, com 48,40% - quase metade do total.
Aumenta o número de inadimplentes mais velhos


Quando o SPC Brasil e a CNDL analisam o número de dívidas por faixa etária do devedor, observa-se uma queda expressiva de 8,75% na faixa etária de 18 a 24 anos e, em contrapartida, um crescimento de 9,07% na faixa de 85 a 94 anos, na comparação anual. “Essa é uma tendência observada há meses, de crescimento acima da média no número de dívidas entre consumidores em idade mais avançada e diminuição dos números entre consumidores mais jovens”, alerta Kawauti.


Essa diferença entre as faixas etárias também aparece no indicador de devedores: o indicador anual revela queda de 10,69% do número de devedores mais jovens (18 a 24 anos) e aumento acima da média, de 9,47% do número de devedores mais velhos (85 a 94 anos).


A maior parte das dívidas, porém, se mantém concentrada na faixa etária de 30 a 39 anos, representando 29,13% do total, seguida pela categoria de 40 a 49 anos, com 20,15%. “Uma das razões para essa grande participação é que nesta fase da vida os gastos como a compra de imóveis, carros e despesas com os filhos são bastante consideráveis. Esses gastos já não aparecem de forma tão intensa em faixas de idade mais jovens e mais velhas”, justifica a economista.

Com informações da Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Economia | Confiança dos micro e pequenos empresários tem queda em junho, mostra indicador do SPC Brasil

Imagem: Divulgação / Reprodução
Indicador de Confiança MPE (ICMPE), medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), registrou 36,38 pontos em junho e o resultado, abaixo do nível neutro de 50 pontos, segue indicando pessimismo com o presente e futuro próximo da economia e dos negócios. O resultado também ficou ligeiramente abaixo do observado no mês anterior (36,65) e mostra que a avaliação dos empresários sobre o presente e os próximos seis meses está mais pessimista do que em maio.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a situação do cenário econômico e a divulgação de escândalos de corrupção diminuem a confiança dos micro e pequenos empresários, e isso leva a uma desaceleração no crescimento da economia e dos negócios. “Se há otimismo na conjuntura, os empresários estão mais dispostos a correr riscos para ampliarem seus negócios e contratar mais funcionários”, explica.


ICMPE consulta mensalmente a opinião dos micro e pequenos empresários nos 27 estados sobre o estado atual da economia, de sua empresa e também das perspectivas para o futuro.


Condições gerais da economia pioram em relação a maio

Indicador de Condições Gerais mede a percepção do empresário com a trajetória da economia e de seu negócio nos últimos seis meses. Em junho, registrou 20,69 pontos, indicando que avaliação dos últimos meses é ainda pior do que aquela verificada em maio, quando o indicador de condições gerais registrou 23,39 pontos.


“A piora mostra uma clara percepção de que o ambiente econômico se deteriorou nos últimos meses”, diz Pinheiro. “Os indicadores de atividade, emprego, renda e índices de preços demonstram esse agrave. Em abril, o índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou uma queda de 0,84% com relação a março; os dados do Caged mostram o fechamento de mais 115 mil vagas de empregos formais em maio; o IPCA, medido pelo IBGE, registrou crescimento mensal de 0,74% em maio e já acumula alta de 8,47% em 12 meses”, indica o presidente.

Confira o material completo, clique Aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Número de dívidas em atraso sobe 2,83% e tem a maior alta para abril desde 2010, indica SPC Brasil

Imagem: Divulgação / Reprodução
O número de consumidores inadimplentes aumentou 5,02% no mês de abril de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados nesta terça-feira (12), a alta foi maior do que a registrada em março, quando o número de consumidores com contas em atraso havia subido 3,46% na comparação anual.

Em abril no ano passado, a elevação sobre o mesmo mês do ano anterior havia sido de 4,51%. Na comparação com março deste ano, a inadimplência em abril apresentou crescimento de 2,83%. No mês passado, havia cerca de 55,3 milhões de consumidores negativados - com o nome inscrito no SPC - o equivalente a 37,9% da população economicamente ativa entre 18 e 95 anos.

De acordo com a confederação, os dados refletem uma pressão exercida pela aceleração da inflação e elevação das taxas de juros, além da piora dos indicadores econômicos. Ainda segundo a entidade, o segmento que mais contribuiu para a inadimplência foi o da comunicação, com um aumento de 12,10% no total de dívidas no mês passado. Os bancos, com crescimento de 7,53%, ficaram na segunda posição entre os que mais cresceram, mas ainda são os responsáveis pela maior fatia das dívidas em atraso com 48,43% de participação.

Com informações da Folha de Pernambuco

domingo, 3 de maio de 2015

Comércio projeta queda de 3,6% nas vendas a prazo no Dia das Mães, de acordo com o SPC Brasil

Imagem: SPC Brasil
Diante do atual cenário de baixa atividade econômica e restrição ao crédito, o volume de consultas para vendas parceladas na semana anterior ao Dia das Mães deste ano (entre 3 e 9 de maio) deve cair 3,6% em relação aos sete dias que antecederam a mesma data comemorativa no ano passado. A projeção foi traçada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Se as expectativas se confirmarem, as vendas a prazo devem apresentar a segunda queda consecutiva em seis anos de série histórica. Em períodos anteriores, as variações foram de -3,55% (2014), +6,44% (2013), +4,40% (2012), +6,53% (2011) e de +9,43% (2010). O número é calculado com base na quantidade de consultas feitas ao banco de dados do SPC Brasil para compras a prazo em todo o território nacional. O Dia das Mães é considerado pelos lojistas a segunda melhor data para o comércio tanto no volume de vendas como no faturamento, ficando atrás apenas do Natal.  

Apesar de o Dia das Mães ser comemorado sempre no segundo domingo de maio - momento que coincide com o alívio financeiro sentido por grande parte dos  consumidores com a quitação de impostos de início de ano e com o pagamento das despesas do natal, das férias e da volta às aulas - a atual conjuntura econômica de inflação elevada, juros em alta e dólar valorizado tem pesado no poder de compra dos brasileiros e deve criar dificuldades para a retomada do crescimento do varejo. 

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a projeção da entidade leva em conta o baixo grau de confiança do empresário brasileiro com os rumos da economia já que os consumidores tem se deparado com o enfraquecimento do poder de compra e o encarecimento das parcelas por conta da alta nas taxas de juros. "Os lojistas amargaram o pior resultado dos últimos seis anos nas vendas da Páscoa e não esperam um desempenho diferente agora no Dia das Mães em relação às compras parceladas”, explica.

Com informações do SPC Brasil

terça-feira, 14 de abril de 2015

Em março, cresceu 3,76% o número de consumidores com contas em atraso, aponta SPC Brasil

O número de consumidores com contas atrasadas no mês de março aumentou 3,76% ? em relação a março do ano passado?, de acordo com o banco de dados ao qual o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. Este resultado representa uma aceleração, quando comparado com a sondagem de fevereiro deste ano (2,33%), mas fica muito próximo da alta registrada em março de 2014, quando o aumento fora de 3,46%. Também foi verificado o mesmo movimento com a quantidade de dívidas não pagas: a elevação em março foi de 3,46%, acima dos 1,81% registrados em fevereiro e semelhante ao crescimento de 3,50% em março do ano passado.




Existem dois fatores que atuam de forma contrária sobre os números de inadimplência, que mantêm as variações positivas em relação aos dados do ano passado, mas sem fazer com que haja uma tendência declarada de aceleração. O primeiro deles diz respeito aos efeitos da atual conjuntura macroeconômica desfavorável, que têm dificultado o pagamento das contas de um modo geral ? por conta da inflação elevada, do alto custo das taxas de juros e da piora dos dados de emprego e de renda ?, o que naturalmente tende a elevar os índices de inadimplência. Por outro lado, houve a partir de 2013 e com mais intensidade em 2014, um recuo na demanda e na oferta de crédito na economia brasileira, o que tende a frear o consumo de bens dependentes do crédito e, consequentemente, reduzir a inadimplência do consumidor.

Em março, cresceu 3,76% o número de consumidores
com contas em atraso, aponta SPC Brasil. Foto: CNDL
"Os varejistas brasileiros já notam uma queda na demanda dos consumidores por produtos de maior valor agregado e dependentes de financiamento como eletrodomésticos da linha branca, automóveis, móveis e materiais de construção", afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Já pelo lado dos bancos, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que as instituições financeiras passaram a ser bem mais rigorosas e criteriosas na hora de conceder financiamentos, fato que colaborou a reduzir a oferta de crédito na economia.



Negativados representam 37,5% da população entre 18 e 95 anos

Em números absolutos, o SPC Brasil estima que em março deste ano havia 54,7 milhões de consumidores negativados, número equivalente 37,50% da população entre 18 e 95 anos.

Bancos lideram as dívidas em atraso

Bancos é o setor credor que concentra a maior fatia do total de dívidas em atraso no banco de dados do SPC Brasil, com 47,71% ? representando quase a metade das pendências da base. O comércio vem em segundo lugar, com 20,42% do total. A maior contribuição para a alta anual de 3,46% veio justamente do setor de bancos, que além de concentrar boa parte das dívidas, apresentou variação acima da média, de 4,55%, em relação a março do ano passado. "Isso significa uma contribuição de 2,15 pontos percentuais", afirma Kawauti.

Com informações do SPC Brasil

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