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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Mercado financeiro prevê queda de 5,89% na economia este ano

Foto: Flickr
A previsão para o crescimento do PIB em 2021 passou de 3,20% para 3,50% e para 2022 e 2023 continua em 2,50%

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 5,89%. Essa foi a 15ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 5,12%.

A estimativa consta do boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. A previsão para o crescimento do PIB em 2021 passou de 3,20% para 3,50% e para 2022 e 2023 continua em 2,50%.

Dólar
A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 5,40. Na semana passada, a previsão era R$ 5,28. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5,03, contra R$ 5 da semana passada.

Inflação
As instituições financeiras consultadas pelo BC continuam a reduzir a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela 11ª vez seguida, ao passar de 1,59% para 1,57%.

Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,20% para 3,14%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - não teve alterações e permanece em 3,50%.

A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano. 

Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2,25% ao ano, a mesma previsão da semana passada.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3,29% ao ano. A previsão da semana passada era 3,50%. Para o fim de 2022, as instituições reduziram a previsão para a taxa anual de 5,25% para 5,13% e, para o fim de 2023, a estimativa segue em 6%.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Copom reduz taxa básica de juros para 5,50% ao ano

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil/Agência Brasil
Mesmo diminuição da taxa, poupança continua mais vantajosa que fundos de renda fixa no curto prazo

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (18) um novo corte na taxa básica de juros. Em decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic caiu de 6% para 5,50% ao ano. Esse é o menor patamar desde que a taxa passou a ser utilizada como instrumento de política monetária, em 1999.

Foi também o segundo corte anunciado na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em julho, o Copom cortou a taxa de 6,50% para 6% ao ano, logo após a aprovação da reforma da Previdência na Câmara, e afirmou que faria novas reduções. O novo corte de 0,5 ponto percentual já era esperado pelo mercado, de acordo com a pesquisa Focus do BC.

A expectativa dos analistas é de outra redução dos juros, para 5% ao ano, na reunião do Copom marcada para os dias 29 e 30 de outubro. Algumas instituições projetam que a Selic possa chegar a 4,50% no último encontro do comitê neste ano, em 10 e 11 de dezembro.

A taxa básica serve de referência para as operações com títulos públicos e para o mercado interbancário. Nos empréstimos bancários para pessoas físicas e empresas, as taxas médias estão em 44% e 19% ao ano, respectivamente, de acordo com o Indicador de Custo do Crédito do BC para o mês de julho.

A Selic chegou a 7,25% em 2012, no governo Dilma Rousseff, mas voltou a subir durante a gestão da petista. No governo Michel Temer, os juros atingiram a mínima de 6,50% ano.

A nova rodada de cortes da taxa básica se dá em um contexto de fraco de crescimento da economia, inflação abaixo da meta, desemprego elevado e queda de juros em países desenvolvidos e emergentes.

O BC tem condicionado os cortes na taxa à continuidade da agenda de reformas, o que tem contribuído para a queda do risco país e evitado uma alta mais elevada do dólar. Segundo a instituição, uma eventual frustração das expectativas de aprovação da Previdência pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação, hoje sob controle.

A depreciação recente do real em relação à moeda norte-americana é um dos riscos para a política monetária, mas a avaliação do mercado é que não haverá repasses significativos para os preços.

A expectativa de normalização da produção de petróleo na Arábia Saudita também afasta o risco de que uma eventual alta dos combustíveis contamine o índice de preços, que acumula alta de 3,43% em 12 meses, para uma meta de 4,25%. Mais cedo, o Federal Reserve (banco central dos EUA) também anunciou um novo corte de juros, de 0,25 ponto percentual.

Com isso, a diferença entre as taxas nos dois países caiu a 3,50 pontos percentuais, patamar inédito desde que a Selic passou a ser instrumento de política monetária do BC. Nos últimos dois anos, o diferencial de juros caiu mais de 40%, enquanto o risco país recuou cerca de 15%.

A poupança mantém sua vantagem em relação aos fundos de renda fixa, mesmo com o corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic. A taxa de juros, agora em 5,5%, deixa o investimento mais vantajoso que fundos com taxa de administração a partir de 1% no curto prazo, para resgates até seis meses.

Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), as modalidades empatam em desempenho em dois casos: quando a taxa de administração do fundo for de 1% em um prazo de resgate de seis meses a um ano e quando a taxa for de 1,5% e o resgate acontecer entre um e dois anos.

Pelas contas da associação, os fundos de investimentos têm um rendimento superior às contas da poupança apenas quando suas taxas de administração são de até 1% para prazos superiores a um ano, ou quando o prazo de resgate é superior a dois anos com uma taxa anual de até 1,5%.

O rendimento da poupança com a nova taxa de juros, segundo a Anefac, é de 3,85% ao ano e de 0,32% ao mês. Este percentual é proporcional ao rendimento anual de 70% da Selic mais a taxa referencial (TR) que, no momento, é zero.

Além de não ter taxa de administração, a poupança se destaca em relação aos fundos de renda fixa por ser isenta de imposto de renda. Devido a incidência do IR, aplicações em Certificados de Depósito Bancário (CDB) são mais vantajosas que a poupança apenas quando têm um rendimento acima de 85% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), aponta a Anefac.

Da Folha de PE

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Bancos anunciam redução de juros após corte da Selic

Banco CentralFoto: Wilson Dias/Agência Brasil
Novas taxas entram em vigor a partir de segunda-feira

Após o corte na taxa básica de juros, a Selic, nesta quarta-feira (31), pelo Banco Central, bancos anunciaram redução das taxas de juros do crédito. O Comitê de Política Monetária Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil informou que reduziu taxas para pessoas físicas e jurídicas. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (5). Nas linhas de financiamento imobiliário para pessoa física, as taxas mínimas passarão de 8,49% para 8,29% ao ano, na aquisição pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 8,85% para 8,65% ao ano na linha aquisição PF-CH (carteira hipotecária)

Na linha BB Crédito Veículo Próprio, em que o cliente oferece seu automóvel como garantia, as taxas serão reduzidas de 1,57% para 1,53% ao mês, na faixa mínima, para contratações realizadas pelo aplicativo do BB para mobile.

Leia também:
Caixa reduz juros para pessoas físicas e empresas e vai lançar app para baixa renda
Mercado espera redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros
Banco central americano reduz taxa básica de juros

A taxa mínima das linhas de financiamento de veículos novos e seminovos, contratados pelo mobile passará para 0,84% ao mês, ante 0,88% ao mês cobrados até então.

Para as linhas de empréstimo pessoal sem garantia, a taxa mínima será reduzida de 2,99% para 2,95% ao mês. No cheque especial, a taxa mínima passará de 1,99% para 1,95% ao mês.

O Banco do Brasil também reduzirá os juros para pessoas jurídicas. Na linha desconto de cheque, as taxas mínimas passarão de 1,26% para 1,22% ao mês. Para o desconto de títulos, as taxas mínimas passarão dos atuais 1,16% para 1,12% ao mês.

Os juros para as linhas BB Giro Digital e BB Giro Empresas também ficarão mais baixos. A taxas mínimas cairão de 2,52% para 2,48% ao mês e de 0,95% para 0,91% ao mês, respectivamente.

Caixa Econômica Federal

Antes do anúncio de redução da Selic, a Caixa já havia comunicado redução de juros também. Ontem, a Caixa informou que os clientes pagarão menos juros nas principais linhas de crédito e terão acesso a um pacote de serviços com taxas mais baixas. A redução valerá tanto para pessoas físicas como para empresas.

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco informou em nota que repassará integralmente a seus clientes o corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic. Para pessoa física, a redução será no empréstimo pessoal e, no caso de pessoa jurídica, no capital de giro.

Da Agência Brasil

domingo, 28 de julho de 2019

Taxa básica de juros será definida nesta semana

InflaçãoFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A Selic será definida em reunião do Copom, e expectativa é de corte de 0,25% na taxa básica de juros.

A taxa básica de juros – a Selic – será definida nesta semana. A quinta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), responsável por definir a taxa, será realizada terça e quarta-feira (31).

Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é que o Copom inicie um ciclo de cortes na Selic, em momento de economia fraca. A previsão do mercado é que a Selic sofra cortes de 0,25 ponto percentual nesta semana e nas próximas três reunião (setembro, outubro e dezembro), encerrando 2019 em 5,5% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 6,5% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,78%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,9%.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.

O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Estoque do programa Tesouro Direto chega a R$ 56,9 bi em junho

Reprodução/Pixabay
O estoque de títulos do programa Tesouro Direto alcançou R$ 56,9 bilhões em junho, com crescimento de 16,6% em relação ao saldo do mesmo mês do ano passado, que foi de R$ 48,8 bilhões.

Em relação a maio, o aumento foi de 2,5%. Houve uma emissão líquida de R$ 998,7 milhões em junho, decorrente de vendas de R$ 2,679 bilhões e resgates de R$ 1,683 bilhão.

No mês passado, o título mais demandado foi o papel atrelado à Selic, que representou 49,1% das vendas. Os títulos remunerados pela inflação atingiram 35% do total comercializado no mês e os papéis prefixados responderam por 15,9% das vendas.

Foram realizadas 476.083 operações de vendas de papéis pelo programa em junho, sendo que 85,1% delas tiveram valor inferior a R$ 5 mil. Ainda assim, o valor médio por operação foi de R$ 5.629,13.

O Tesouro Nacional informou ainda que 157.858 novos participantes se cadastraram no programa em junho. Com isso, o número de investidores cadastrados chegou a 4,351 milhões, com aumento de 90% nos últimos 12 meses. Já o número de investidores ativos - que possuem efetivamente aplicações no programa - chegou a 1,072 milhão, com crescimento de 73,2% em 12 meses.

Por: Agência Estado

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Projeção de instituições financeiras para inflação fica em 3,85%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,85%

Instituições financeiras, consultadas pelo Banco Central (BC), reduziram levemente a estimativa para a inflação, neste ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,85%.

Para 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na estimativa: 3,75%. Essas projeções são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%). Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019. Para o final de 2020, a estimativa para a taxa é 8% ao ano, assim como a previsão para 2021 e 2022.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Atividade econômica
A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – permanece em 2,48%. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB subiu de 2,58% para 2,65%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,50% de crescimento do PIB.

Dólar
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020.

Da Agência Brasil

domingo, 13 de janeiro de 2019

Juros baixos e combustível caro aquecem vendas de motos

Quase 1 milhão de motos, que invadem as avenidas, foram
produzidas no polo de Manaus em 2018, até novembro, com
crescimento de 19% em relação ao ano anterior.
Foto: Lenadro Couri/EM/D.A Press
Um dos símbolos da expansão do aumento do consumo da classe C durante o início dos anos 2000, o mercado brasileiro de motocicletas viveu tempos difíceis na última década. As vendas caíram pela metade, afetadas pelo maior rigor dos bancos na liberação de crédito durante a crise e pelas bem conhecidas turbulências na economia.

Esse cenário, porém, parece ser agora apenas uma imagem no retrovisor. De acordo com os números mais recentes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), as 968.860 motos produzidas entre janeiro e novembro do ano passado representam 19% de aumento sobre a mesma referência medida na temporada anterior.

“Não chegávamos a esse patamar há anos”, diz o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. Segundo ele, o ritmo produtivo apontava para uma alta de 10%, mas a recuperação da economia trouxe resultados melhores do que inicialmente se imaginava.

As cifras mostram que o mercado de duas rodas reencontrou a estrada do crescimento. Dos R$ 67,8 bilhões no faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM) — onde estão concentrados 98% da produção de motocicletas e bicicletas, com 14 empresas — mais de R$ 9 bilhões vieram das motos. Só em novembro foram entregues exatas 90.108 motocicletas, 8,4% acima do que se viu no mesmo mês de 2017, com 83.106 unidades.

Embora a grande estrela do setor tenham sido as exportações, 2018 foi um ano de retomada do mercado interno. Segundo os números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o setor fechou o ano passado com alta de 10,47% em relação a 2017, totalizando 940.362 unidades emplacadas.

Foi a primeira vez desde a crise de 2008 que o setor obteve um resultado positivo. “A queda da inadimplência trouxe, como consequência, uma maior oferta de crédito e o aumento de aprovação de fichas cadastrais para financiamentos de motocicletas, principalmente de baixa cilindrada, que representam a maior fatia do mercado”, afirma o vice-presidente da Fenabrave, Carlos Porto. “Outro fator que ajudou a puxar as vendas foi a participação do segmento de consórcios, que representa mais de 30% sobre os créditos concedidos”, completa

Para a Fenabrave, a previsão é de nova alta no setor de motos para este ano. A entidade aposta em expansão de 7,3% em 2019, enquanto no geral, incluindo automóveis, a Fenabrave acredita no avanço de 10,1% dos emplacamentos na comparação com 2018. “Tudo dependerá dos rumos a serem dados pelo novo governo, como a aprovação das reformas necessárias”, afirma Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. “A sinalização nesse começo do governo já se mostra positiva, com uma agenda de intenso trabalho proposta para os primeiros 100 dias.” 

Confira na íntegra, AQUI.

domingo, 28 de outubro de 2018

Juros do rotativo do cartão de crédito sobem para 278,7% ao ano

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Os consumidores que caíram no rotativo do cartão de crédito pagaram juros mais caros em setembro. A taxa média do rotativo subiu 4,7 pontos percentuais em relação a agosto, chegando a 278,7% ao ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Banco Central. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

No caso do consumidor adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 259,9% ao ano em setembro, com aumento de 9,6 pontos percentual em relação a agosto. Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 0,9 pontos percentuais, indo para 292,2% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.

Cheque especial
Já a taxa de juros do cheque especial caiu 1,8% em setembro, comparada a agosto, e está em 301,4% ao ano. Assim continua a ser a menor taxa desde março de 2016, quando estava em 300,8% ao ano.

As regras do cheque especial mudaram em julho. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

As taxas do cheque especial e do rotativo do cartão são as mais caras entre as modalidades oferecidas pelos bancos. A do crédito pessoal, por exemplo, é mais baixa: 122,2% ao ano em setembro, mesmo com o aumento de 0,8 ponto percentual em relação a agosto. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) recuou 0,1 ponto percentual, indo para 24,4% ao ano em setembro.

A taxa média de juros para as famílias aumentou 0,4 ponto percentual em setembro para 52,2% ao ano. A taxa média das empresas se manteve em 20,4% ao ano.

Inadimplência
A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, caiu 0,1 ponto percentual e ficou em 4,9% em setembro. No caso das pessoas jurídicas, também houve recuo, de 0,2 ponto percentual, ficando em 3,1%. Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) os juros para as pessoas físicas também caíram 0,2 ponto percentual, para 7,6% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,7 ponto percentual, para 8,7% ao ano. A inadimplência das pessoas físicas caiu 0,2 ponto percentual e ficou em 1,7% e a das empresas subiu 0,4 ponto percentual, para 2%.

Saldo dos empréstimos
Em setembro, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,168 trilhões, com aumento de 0,4% no mês e de 2,5% no ano. Em 12 meses, a expansão foi de 3,9%. Esse estoque do crédito corresponde a 46,7% de tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB).

Da Agência Brasil

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Juros: Taxas futuras acompanham alta do dólar, com exterior e eleição

Foto: reprodução/Pixabay
Os juros futuros operam em alta firme nesta manhã, acompanhando a jornada do dólar ante real e outras moedas. O pano de fundo é a cautela com o cenário eleitoral nesta segunda-feira de feriado nos Estados Unidos.

Segundo um operador, é negativa a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não impedir que o PT use a figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha. Ele poderá aparecer como "cidadão apoiador" por um tempo máximo de 25% do período de propaganda. Em sua decisão, o tribunal rejeitou a candidatura de Lula à Presidência. Por conta disso, também determinou que o petista não apareça no programa eleitoral na condição de candidato. O PT tem até o dia 11 de setembro para apresentar o nome do substituto de Lula, que deve ser o candidato a vice pelo PT, Fernando Haddad. Caso o nome do ex-prefeito seja confirmado, o partido deverá indicar a deputada estadual gaúcha Manuela D'Ávila, do PCdoB.

Às 10h03, o DI para janeiro de 2020 estava em 8,80%, de 8,67% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 marcava 9,94%, de 9,81%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 exibia 11 51%, de 11,39% no ajuste anterior.

Da Agência Estado

sábado, 4 de agosto de 2018

Juros do cartão de crédito rotativo estão mais altos

Foto: Agência Brasil / Arquivo
As concessões do rotativo do cartão de crédito representaram cerca de 10% dos empréstimos liberados pelas instituições financeiras, em junho. Clientes devem ficar atentos à taxa de juros desse tipo de crédito, que subiu, em junho para quem que paga em dia pelo menos o mínimo da fatura, após entrar em vigor a regra que proíbe cobrar juros diferentes para adimplentes e inadimplentes.

Se for considerada outra modalidade com taxa de juros alta, o cheque especial, sobe para 30,5% o percentual das concessões dos bancos, para pessoas físicas no crédito rotativo (cartão de crédito e cheque especial), em junho. “É um volume muito grande em linhas tão caras”, disse o diretor de Economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira.

Para Oliveira, o uso dessas modalidades de crédito indica que o endividamento das famílias ainda está alto. “São linhas mais fáceis, pré-aprovadas. Os consumidores continuam usando mal o cartão e os bancos cobram taxas muito altas. Muita gente não olha a taxa de juros e isso custa muito caro”, destacou.

A atenção tem que ser redobrada no caso do rotativo oferecido por financeiras ou por lojas, que costumam cobrar juros mais altos no rotativo. De acordo com ranking do Banco Central (BC), o custo médio do rotativo para consumidores adimplentes variou de 45,97% a 791,16% ao ano, entre as instituições financeiras, no período de cinco dias úteis encerrados em 18 de julho. Entre os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Itaú-Unibanco, Bradesco e Santander), a taxa vai de 168,8% a 297,46% ao ano, nesse período.

Segundo o BC, as taxas de juros diferem entre clientes de uma mesma instituição financeira e variam de acordo com fatores de risco envolvidos nas operações, como o valor, o histórico e a situação cadastral de cada cliente e o prazo da operação.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Projeção para Selic no fim de 2018 permanece em 6,50% ao ano

Foto: Reprodução/Pixabay
Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) para o fim de 2018 e de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 23, que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção para a Selic em 2019 permaneceu em 8,00% ao ano, igual ao verificado há quatro semanas. 

No caso de 2020, a projeção para a Selic seguiu em 8,00% e, para 2021, também permaneceu em 8,00%. Há um mês, os porcentuais projetados eram de 8,00% para ambos os anos. 

Em 20 de junho, o Copom manteve a Selic no patamar de 6,50% ao ano. Na decisão, o colegiado não deu sinais de que vai manter a Selic neste nível nos próximos meses, ao contrário do que fez na reunião anterior, de maio. O Copom procurou ressaltar que as próximas decisões sobre juros dependerão da evolução da atividade, dos riscos para a inflação e das projeções para os índices de preços. Isso foi reiterado tanto na ata do Copom quanto no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgados no fim de junho. 

Para o grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2018 seguiu em 6,50% ao ano, igual à verificada um mês antes. No caso de 2019, a projeção do Top 5 para a Selic foi de 7,75% para 7,63%, ante 8,00% de quatro semanas atrás. No caso de 2020, permaneceu em 8,50% e, para 2021, também em 8,50%. Há um mês, ambas estavam em 9,00%.

Da Agência Estado

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Banco Central mantém juros básicos da economia em 6,5% ao ano

InflaçãoFoto: Marcos Santos/USP Imagens
Pela segunda vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve hoje (20) a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a decisão de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março deste ano.

Na última reunião do Copom, em maio, a Selic tinha sido mantida em 6,5% ao ano, numa decisão que surpreendeu o mercado financeiro. Na ocasião, o BC alegou que a instabilidade internacional, que se manifestou na valorização do dólar nos últimos meses, influenciou a decisão.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 2,86% nos 12 meses terminados em maio, abaixo do piso da meta de inflação, que é de 3%. O IPCA de junho só será divulgado no início de julho.

Até 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para 2017 e 2018, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.

Inflação
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2018 em 3,8%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano num nível parecido: 3,88%.

Do fim de 2016 ao fim de 2017, a inflação começou a diminuir por causa da recessão econômica, da queda do dólar e da supersafra de alimentos. Os índices haviam voltado a cair no início deste ano, afetado pela demora na recuperação da economia, mas voltaram a subir depois da greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias e provocou escassez de alguns produtos no mercado.

Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Inflação, divulgado em março, o BC projetava expansão da economia em 2,6% para este ano, mas a estimativa deve ser revista para baixo depois da greve dos caminhoneiros.

O próprio governo estima que a paralisação tenha custado R$ 15,9 bilhões e provocado prejuízo equivalente a 0,2% do PIB. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 1,76% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2018.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Da Agência Brasil

domingo, 17 de junho de 2018

Após três meses de queda, atividade econômica cresce 0,46% em abril

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade
econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões
sobre a  taxa básica de juros, a Selic.
Foto: Reprodução/Internet
Depois de três meses de queda, a atividade econômica registrou crescimento em abril. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), apresentou crescimento de 0,46%, de acordo com dados divulgados hoje (15).

Na comparação com o mesmo mês de 2017 (sem ajuste para o período), houve crescimento de 3,7%. No ano, a expansão chegou a 1,55%. Em 12 meses, o crescimento ficou em 1,52%. De acordo com os dados revisados, houve queda de 0,67%, janeiro, de 0,04%, em fevereiro e de 0,51%, em março.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por: Agência Brasil

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Copom mantém taxa básica de juros em 6,5% ao ano

Foto: Reprodução
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (16), manter os juros básicos da economia brasileira em 6,5% ao ano. A decisão surpreendeu o mercado, que esperava uma redução da taxa.

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março, o nível mais baixo até então.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Mesmo sem rotativo, juro de cartão ainda deve ser evitado

Imagem: Divulgação/USP Imagens
Com as novas regras que proibiram o uso do rotativo do cartão de crédito por mais de 30 dias, bancos passaram a ter de oferecer alternativas mais baratas para o consumidor refinanciar sua dívida. Porém, como cada instituição estabeleceu os próprios procedimentos, quem fizer o pagamento mínimo da fatura deve redobrar a atenção com as taxas de juros. Segundo o Banco Central, os encargos tendem a subir na categoria parcelada do cartão à medida que mais pessoas migrem para ela.

Os juros do rotativo registraram queda em abril e ficaram em 296 1% ao ano, ante os 431,1% praticados no mês anterior, segundo o BC. Porém, no parcelado do cartão (quando o cliente decide refinanciar o total de sua dívida), as taxas subiram de 158,5% para 161,6% ao ano no mesmo período. No parcelado migrado, uma nova categoria criada com as novas regras, os juros ficaram em 151,2% ao ano em abril. Ela é acionada automaticamente quando o consumidor ultrapassa 30 dias no rotativo.

Alguns consumidores foram pegos de surpresa com as mudanças. O radialista Victor Albuquerque pagava o valor mínimo de sua fatura há alguns meses e acreditava que conseguiria quitar a dívida de R$ 1 mil em junho. O débito, porém, se transformou em R$ 2,9 mil, que foram parcelados em 12 meses. "O banco avisou na fatura anterior, mas sem nenhum destaque. Não tive escolha", diz ele, que tenta a renegociação.

Diante das taxas de juros ainda altas, o professor de finanças da Fecap, Joelson Sampaio, recomenda que o consumidor endividado estude as opções oferecidas pelas instituições. "Se a pessoa conta com um consignado (empréstimo com desconto em folha), pode valer muito mais a pena tomar um empréstimo e pagar o que deve", diz. A média dos juros cobrados por bancos nessa modalidade era de 28,2% ao ano em abril, segundo o BC. Para o trabalhador do setor privado, o patamar era de 43,2% ao ano.

Porém, antes de tomar crédito para pagar a dívida do cartão, é preciso planejamento, alerta a professora de finanças do Insper Juliana Inhazs. "Se a pessoa se compromete a pagar e não consegue, pode se complicar ainda mais", explica. Vale lembrar que, uma vez endividado no cartão de crédito, o consumidor pode não ter acesso a taxas de juros tão baixas. Por isso, comparar é fundamental. 

"O conselho é que o consumidor tente não recorrer ao rotativo ou parcelamento, pois são as modalidades mais caras", diz a advogada Sônia Amaro, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). 

Da Agência Estado

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Banco do Brasil vai reduzir taxas de juros para pessoas físicas e jurídica

Imagem: Divulgação/Reprodução
Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa Selic para 11,25% ao ano, o Banco do Brasil anunciou que vai reduzir as taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas. Essa é a terceira redução consecutiva no ano feita pelo BB. As novas taxas entram em vigor na próxima segunda-feira (17).

A queda mais expressiva foi para as linhas de crédito imobiliário pessoa física nas contratações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e da carteira hipotecária. A nova taxa para as operações no âmbito do SFH passa a ser de 9,99% ao ano na faixa mínima, redução de 0,81 ponto percentual na comparação com os 10,80% praticados hoje. Para a faixa superior, a nova taxa passar a ser de 10,94% ao ano, ante os 11% ao ano que o Banco cobrava até agora. Nos financiamentos da carteira hipotecária, a taxa cai de 11,80% ao ano para 10,90% ao mês no piso; e de 12,02% para 11,99% ao ano no patamar superior. 

Os juros no crédito para aquisição de veículos por pessoas físicas vão reduzir de 1,28% ao mês para 1,23% ao mês, na faixa mínima, e de 3,86% ao mês para 3,81% ao mês no patamar máximo. Os juros para o cheque especial da pessoa física agora flutuam entre 4,31% ao mês no piso, e 12,84% ao mês no teto, ante 4,36% e 12,89% ao mês, cobrados até agora.

Para as pessoas jurídicas, as linhas do cheque ouro empresarial e giro rápido rotativo baixaram para 8,38% ao mês, ante os 8,43% cobrados até então. Na faixa superior, as taxas recuam de 13,60% ao mês para 13,55% ao mês.

Para a aquisição de veículos por pessoas jurídicas, houve redução de 1,47% para 1,42% ao mês no piso e de 3,24% para 3,19% ao mês na máxima. A antecipação de crédito lojista (ACL) teve redução de 1,58% ao mês para 1,53% ao mês no piso; e de 3,94% para 3,89 ao mês no maior patamar.

Da Agência Brasil

sábado, 28 de janeiro de 2017

Com novas regras, gastos com juros do cartão de crédito podem cair pela metade

Imagem: Divulgação/Reprodução
A economia do consumidor com a nova regra que limita a utilização do rotativo do cartão de crédito poderá chegar a quase 50% em 12 meses. Essa é a diferença que o cliente deixará de pagar ao migrar dos juros mais caros do crédito rotativo para as taxas mais baixas do crédito parcelado.

A partir de abril, as administradoras de cartão de crédito não poderão mais financiar o saldo devedor dos clientes por meio do crédito rotativo por mais de um mês, conforme decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) tomada na última quinta-feira (26).

De acordo com o levantamento mais recente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), os juros médios do crédito rotativo – cobrado de quem não paga a totalidade da fatura do cartão de crédito – chegavam a 15,33% ao mês no fim de dezembro. Para o crédito parcelado, a taxa média estava em 8% ao mês.

A diferença é maior quanto mais longo o tempo dos financiamentos. Uma dívida de R$ 1 mil na fatura do cartão sobe para R$ 1.534 no crédito rotativo ao fim de três meses. Com a nova regra, pela qual a taxa mais alta – de 15,33% ao mês – incide nos primeiros 30 dias e a taxa de 8% ao mês incide nos dois meses restantes, a dívida aumenta para R$ 1.345,20, diferença de 12,3%.

Ao final de 12 meses, a disparidade é ainda maior. Uma dívida de R$ 1 mil na fatura chegará a R$ 5.537,42 ao fim do período no sistema atual, financiada por meio do crédito rotativo. Pela nova regra, a mesma dívida seria corrigida para R$ 2.689,07, diferença de 51,4%.

O cálculo leva em conta as taxas médias de juros cobradas no fim de dezembro. A economia efetiva pode variar porque os bancos personalizam as taxas para cada consumidor no rotativo e no crédito parcelado. Os juros finais podem variar em função do histórico e da capacidade de pagamento do cliente.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Juro do rotativo do cartão de crédito sobe para 482,1% ao ano em novembro

Imagem: Divulgação/Reprodução
O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito subiu 6,3 pontos porcentuais de outubro para novembro, informou nesta sexta-feira, 23, o Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 475,8% ao ano em outubro para 482,1% ao ano em novembro. Esta é a maior taxa da série histórica do BC para o rotativo do cartão de crédito, iniciada em março de 2011.

O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro caiu 1,1 ponto porcentual de outubro para novembro, passando de 156,1% ao ano para 155,0% ao ano.

Nesta quinta-feira, 22, o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmaram que as regras do crédito rotativo vão mudar. A intenção é fazer com que, após um mês no rotativo, o cliente tenha sua dívida automaticamente transferida para o parcelado, que possui taxas de juros menores. A mudança está sendo formulada pelo Banco Central e precisará ser aprovada no Conselho Monetário Nacional (CMN).

Da Agência Estado

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Comissão de Assuntos Econômicos aprova projeto que pode limitar taxa de juros do cartão de crédito em 28%

Imagem: Divulgação/Internet
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que pode limitar os juros do cartão de créditos a duas vezes a taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta seguirá para votação em Plenário.

A taxa do CDI mantém-se próxima à taxa básica de juros (Selic), que corresponde atualmente a 14% ao ano. Assim, se o projeto fosse transformado em lei nesta terça, a taxa anual dos cartões de crédito ficaria limitada ao dobro dessa quantia: 28%.

"Altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, que dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências, para limitar os juros de cartão de crédito", diz o texto do projeto.

Autor do projeto, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse que os juros abusivos exigem limites regulatórios. Para Cassol, as taxas de juros "ainda são exorbitantes", especialmente as cobradas em empréstimos na modalidade do rotativo do cartão de crédito.

Da Agência Estado

sábado, 27 de agosto de 2016

Reajuste | Cheque especial mais caro

Foto: EconomiaSC.com
A taxa de juros do cheque especial continuou a subir em julho. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quinta-feira, a taxa do cheque especial subiu 2,7 pontos percentuais, de junho para julho, quando chegou a 318,4% ao ano, chegando a novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 31,4 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.

Outra taxa de juros alta é a do rotativo do cartão de crédito - quando o consumidor paga menos do que o valor integral da fatura. Em julho, na comparação com o mês anterior, houve uma redução de 0,2 ponto percentual. Mas a taxa de 470,7% ao ano é a mais alta entre as pesquisadas pelo BC. Neste ano, ela já subiu 39,3 pontos percentuais.

A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 2,3 pontos percentuais e ficou em 151,8% ao ano. A taxa do crédito pessoal subiu 3,9 pontos percentuais para 132,2% ao ano. Já a taxa do crédito consignado (com desconto em folha) caiu 0,2 ponto percentual para 29,2% ao ano.

A taxa média de juros cobrada das famílias subiu 0,5 ponto percentual, de junho para julho, quando ficou em 71,9% ao ano. A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas ficou estável em 6,2%. A taxa de inadimplência das empresas subiu 0,1 ponto percentual e ficou em 5,2%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas ficou em 30,4% ao ano, alta de 0,1 ponto percentual em relação a junho.

Da Agência Brasil

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