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domingo, 10 de novembro de 2019

Nova fase de implantação do Cadastro Positivo tem início nesta segunda

Cadastro positivoFoto: Folha de Pernambuco
A partir desta segunda-feira (11) tem início a nova fase de implantação do Cadastro Positivo, quando os cinco principais bancos do país e aproximadamente cem instituições financeiras começarão a compartilhar com os gestores do Cadastro as informações de pagamento dos consumidores. A expectativa é de que até o dia 19, todos os atuais clientes das principais instituições financeiras do país, que possuem operações de crédito, já estarão com o seu Cadastro Positivo aberto.

Segundo estimativa do SPC Brasil, neste primeiro momento, com o compartilhamento de informações financeiras, o banco de dados passe a contar com 110 milhões de inscritos. Esse número ainda deverá crescer, pois nas próximas fases empresas de telefonia, companhias prestadoras de serviços como água, luz e gás e o setor varejista também deverão compartilhar informações de pagamento, o que fará com que o Cadastro Positivo agregue, nos próximos meses, a população não bancarizada.

Com a implantação do Cadastro Positivo, a partir de janeiro do próximo ano, todos os brasileiros que possuem operações de crédito e contas de consumo passam a fazer parte de forma automática do banco de dados, sem necessidade de inscrição.

Apesar de a abertura do Cadastro Positivo ser automática, nenhum consumidor será surpreendido. Assim que as instituições financeiras enviarem as informações cadastrais e de pagamento, cada consumidor receberá uma comunicação individual, seja por meio de e-mail, SMS ou correspondência física em sua residência, no prazo de 30 dias, avisando sobre a inclusão de suas informações.

Na notificação, o consumidor receberá informações sobre o Cadastro Positivo e será direcionado para o site do SPC Brasil, onde será possível realizar o cadastro de uma senha para acompanhar a qualquer momento as informações do seu histórico de pagamentos, incluindo o seu score (pontuação da nota de crédito). Essas informações só poderão ser acessadas pelos consumidores após o recebimento da notificação individual.

As informações coletadas pelo Cadastro Positivo serão utilizadas exclusivamente para compor o histórico de crédito e o score (nota de crédito) do cadastrado. Para quem concede crédito, em regra, apenas o score estará visível. O histórico de hábitos de pagamentos do consumidor só será disponibilizado mediante sua prévia autorização. Tanto o score quanto o histórico poderão ser acessados apenas por instituições com as quais o consumidor mantenha ou pretenda manter relação de crédito.

Pela regra, o consumidor só poderá ter suas informações consultadas pelo mercado 60 dias após o recebimento do histórico de pagamentos. Isso significa que os primeiros inscritos já poderão ter seus dados consultados a partir de 12 de janeiro de 2020. A lei do Cadastro Positivo prevê um período de dois anos para o Banco Central colher as informações do mercado e apresentar o primeiro relatório dos impactos da nova medida na economia do país.

Da Folha de PE

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Quatro em cada dez trabalhadores vendem vale-refeição

Foto: Marcos Santos/Fotos Públicas
Seja para fazer as compras do mês, complementar o orçamento ou guardar o dinheiro, 39% dos trabalhadores que recebem vale-alimentação ou vale-refeição vendem o benefício (dos quais 44% usam o valor recebido para pagar as contas). Outros 61% garantem não recorrer à prática, principalmente os empregados das classes A e B. A constatação é de uma pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

Em levantamento semelhante de 2018, 30% vendiam o tíquete, mas, segundo o SPC, não é possível comparar os estudos pois houve mudança na metodologia. A pesquisa também mostra que mais da metade dos consumidores extrapola a grana paga pelo patrão para se alimentar, e a maioria considera que o valor é baixo e serve apenas como ajuda de custo. 

"As pessoas devem se perguntar se o tíquete é mesmo baixo ou se estão escolhendo os lugares mais caros para comer", diz José Vignoli, educador financeiro do SPC. Entre os empregados que vendem o VR, segundo o especialista, há aqueles que estão cientes do aperto e levam comida de casa para o trabalho, mas também há outros que gastam o dinheiro com despesas que não são fundamentais e precisam recorrer ao cartão de crédito.

O advogado Maurício De Lion, sócio da área trabalhista do escritório Felsberg, explica que a venda do vale-refeição ou vale-alimentação pode ser punida com demissão por justa causa, além de gerar responsabilização criminal do trabalhador, já que é considerada crime de estelionato. "Muitas empresas vêm monitorando se os benefícios somem a partir do primeiro dia do pagamento. Algumas punem a venda com demissão e outras preferem orientar o empregado", diz o especialista. De acordo com o PAT (Programa de Alimentação ao Trabalhador), no qual o patrão se inscreve ao pagar o benefício, o vale-refeição tem como uso exclusivo a refeição e não pode ser desviado de sua finalidade.

Da Folha de PE

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Vendas de Natal têm melhor resultado desde 2014, mostra SPC

Varejo comemora segundo ano de alta, reflexo da maior confiança dos brasileiros com a economia, que levou ao aumento do consumo

A retomada da confiança do consumidor e a expectativa de retomada da economia levaram os brasileiros a presentear mais neste Natal. Dados Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que as consultas para vendas a prazo nos 21 dias anteriores ao Natal (entre 04 e 24 de dezembro) — data comemorativa mais lucrativa para o varejo —, cresceram 2,66% na comparação com o mesmo período de 2017.

Este é o segundo ano consecutivo de alta. Nos últimos anos, as vendas a prazo no Natal tiveram o seguinte desempenho: +2,13% (2017), -2,29% (2016), -4,16% (2015), -8,3% (2014), +3,62 (2013) e +3,90% (2012).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os números refletem o clima de otimismo quanto aos rumos do país. “Após um período de retração da economia, observa-se uma perspectiva positiva do cenário pós-eleições, que estimulou muitos consumidores a irem às comprarem neste Natal”, avalia.

De acordo com um levantamento da CNDL e do SPC Brasil, o gasto médio do brasileiro com o total de presentes de Natal foi estimado em R$ 115,9. A previsão era de que a data movimentasse cerca de R$ 53,5 bilhões na economia.

Do SPC Brasil

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Inadimplência atinge 62 milhões de brasileiros e afeta 3% do crédito

Foto: Arquivo / Agência Brasil
A taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil chegou a 3,04%, ou em termos absolutos R$ 96,6 bilhões de um saldo total de R$ 3,168 trilhões. Os dados preliminares, relativos ao mês de setembro, são do Banco Central (BC). Os valores não discriminam as contas em vermelho de empresas e pessoas físicas. A inadimplência diz respeito a dívidas em atraso há mais de 90 dias. As informações são da Agência Brasil.

A dívida a bancos, operadores de cartão de crédito, financeiras e leasing aflige metade (52%) dos brasileiros com "nome sujo" no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Conforme o birô de crédito, em setembro, 62,6 milhões de pessoas estavam "negativados", equivalente à população da Itália ou pouco menos de um terço da população adulta com 20 anos ou mais -conforme cálculo do IBGE, há 209 milhões de brasileiros,194 milhões com idade a partir de 20 anos.

Em relação às instituições financeiras, tabela das Estatísticas Monetárias de Crédito, disponível para download na página do BC, a inadimplência junto a essas instituições equivalem a 2,7% dos saldos. No caso das instituições financeiras privadas nacionais, a proporção é de 3,8%. Para as instituições financeiras estrangeiras, o percentual é de 2,6%.

A maior parte do montante da inadimplência é devida aos bancos públicos (46,27%). Em segundo lugar, às instituições privadas de capital nacional (41,28%). Em terceiro lugar, às instituições de capital estrangeiro (12,45%). "A inadimplência sempre cresce com o desemprego. Quando o país entrou em crise, a partir de 2014, nós tínhamos 51,8 milhões de CPF negativados. A crise, de 2014 pra cá, colocou mais 10 milhões na inadimplência", descreve Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, confirma que a recuperação do trabalho, e portanto da renda, é o que faz com que quem esteja inadimplente possa colocar em dia as contas em atraso, especialmente os mais pobres. "Quando o consumidor que tem a renda menor voltar para o mercado de trabalho, ele vai pagar a dívida, resolver esse problema."

Da Agência Brasil

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Número de inadimplentes passou de 63 milhões em maio, aponta SPC Brasil

Inadimplência é um entrave na realização de novas operaçõesFoto: Bruno Campos/arquivo folha
Pesquisa sobre desperdício de alimentos aponta que 61% brasileiros descartam, semanalmente, um ou dois alimentos em perfeito estado. Quase metade (49%) dos entrevistados assumiram fazer isso diariamente. O levantamento foi feito pela empresa Unilever, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar o resultado.

A pesquisa, feita em escala global, ouviu 4 mil pessoas, sendo 2 norte-americanos, mil brasileiros e mil argentinos, com idades entre 18 e 64 anos, no período de agosto a setembro de 2017. Os participantes são responsáveis ou estão envolvidos no processo de decisão de compra e preparo da comida.

Cegueira de geladeira
Chamado de “cegueira da geladeira”, o hábito de não ver ou ignorar alimentos, é visto como um dos vilões do desperdício. Quem compra e desperdiça assume que o grande problema é a falta de inspiração (81%). Muitos olham para a geladeira, mas não sabem o que cozinhar ou comer (78%).

Outros vilões apontados pela pesquisa são comprar comida além do necessário (54%), pais que adquirem opções extras para satisfazer o gosto de diferentes membros da família (37%) e compra de alimentos diferentes dos habitual para testar, que acabam não agradando (31%).

Os tipos de alimentos mais desperdiçados são os perecíveis, como saladas (74%), vegetais (73%) e frutas (73%). Na hora de decidir se joga ou não fora, o brasileiro leva em conta cheiro e aparência (85%) e prazo de validade expirado (83%).

Segundo a ONU, por ano, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos no mundo. No Brasil, são descartadas cerca de 41 mil toneladas diariamente, o que daria para alimentar 25 milhões de pessoas por dia.

Da Folha de PE

terça-feira, 15 de maio de 2018

Roupas e calçados lideram compras por impulso, diz pesquisa do SPC Brasil

Foto: Arquivo / Blog Negócios e Informes
Roupas, calçados e acessórios são os objetos do desejo dos consumistas por impulso. Pesquisa nas capitais do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revela que seis em cada dez consumidores aproveitam as facilidades do crédito para fazer compras não planejadas. Os três tipos de produtos lideram as compras, com 19% de preferência.

As compras em supermercados representam 17%, perfumes e cosméticos, 14%, e bares e restaurantes, 13%. A compra de peças de vestuário e acessórios são feitas na maior parte pela parcela feminina de entrevistados (23%), sendo a compra de produtos eletrônicos o destaque entre os homens (13%).

“A regra de bolso diz que o consumidor não deve comprometer mais do que 30% da própria renda com prestações. Dependendo da realidade financeira, essa porcentagem pode ser ainda menor em certos casos. Consumidores menos atentos podem ser iludidos pelos valores baixos das parcelas e pelos prazos a perder de vista. A falsa sensação de comprar sem pagar nada, que o crédito proporciona, tende a levar consumidores desinformados ao superendividamento e à inadimplência”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Compras pela internet

Para 33% dos entrevistados, as lojas online são o canal de venda que mais estimula a compra por cartão de crédito, sendo que 15% preferem o maior número de prestações possíveis na hora de acertar a compra. Eles também sentem facilidade ao dividir o pagamento em várias vezes em lojas de departamento (23%), supermercados (13%) e shopping centers (12%).

O cartão de crédito aparece como pagamento favorito na hora de parcelar, com 66% citações. O crediário vem em segundo lugar, mas com apenas 13% de menções. O financiamento aparece logo depois com somente 4% de preferência. O cheque pré-datado foi citado por 1% dos entrevistados.

A pesquisa também mostrou que mais da metade (53%) dos consumidores enfrentaram alguma situação em que o comerciante impôs dificuldades em aceitar certa modalidade de pagamento. Os meios que mais sofreram rejeição foram o crediário (33%) e o cheque pré-datado (29%).

Quando perguntados sobre como preferem fazer a maior parte dos pagamentos, um em cada dez (9%) consumidores disse que sempre prefere parcelar, independentemente das condições. Há ainda 14% que optam pelo parcelamento se as parcelas não pesarem no bolso. Outros 41% sempre pagam à vista, enquanto 34% só pagam em dinheiro ou cartão de débito se houver algum desconto vantajoso.

Parcelamento

No último mês de fevereiro, 38% dos brasileiros fizeram alguma compra parcelada, sendo que, na média, foram três compras a prazo por consumidor. Entre os que dividiram as compras, a média de prestações ficou entre cinco e seis. Se considerados os três meses anteriores à pesquisa, no entanto, 58% dos consumidores têm evitado se endividar com crédito, especialmente no cartão de crédito parcelado (29%) e no crediário (16%). 

A pesquisa ainda mostrou que, no último mês de fevereiro, 36% dos consumidores disseram ter recebido alguma oferta de desconto caso pagassem por uma determinada compra em dinheiro em vez do débito ou alguma modalidade a prazo. A maior parte (52%) dos consumidores, contudo, afirmou não ter recebido esse tipo de oferta.

A pesquisa ouviu 910 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais e acima de 18 anos nas 27 capitais do país.

Da Agência Brasil

domingo, 1 de abril de 2018

52% dos desempregados desistiram de algum projeto ou sonho de consumo, revela pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Desemprego provocou queda no padrão de vida para seis em cada dez brasileiros sem trabalho. Bicos e trabalho temporário são alternativa para 33% conseguirem pagar contas. Dívidas atrasadas dos desempregados chegam a quase R$ 2 mil
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com brasileiros que estão sem trabalho revela que a situação de desemprego forçou muitos desses consumidores a interromper planos e modificar seus hábitos de consumo. De acordo com o levantamento, mais da metade (52%) dos desempregados no país teve de abandonar algum projeto que possuía ou desistir da aquisição de um sonho de consumo em virtude da demissão.
Os casos mais comuns foram deixar de fazer reserva financeira (28%), voltar atrás no plano de reformar a casa (25%), desistir de comprar ou trocar o carro (17%) e deixar de comprar móveis para a residência (17%). Há ainda pessoas que interromperam planos de abrir o próprio negócio (16%), realizar uma faculdade ou pós-graduação (14%) e fazer uma grande viagem (13%). Apenas 9% dos entrevistados não tiveram de abandonar um projeto em decorrência do desemprego, enquanto outros 38% nem sequer tinham algum sonho.
“O orçamento mais apertado como consequência do desemprego impede o consumidor de seguir com seus projetos porque isso impacta na confiança e na certeza do dia de amanhã. Se ele enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado, terá de abrir mão não apenas de alguns confortos, mas até mesmo interromper metas importantes. É uma realidade dura que muitos brasileiros estão enfrentando atualmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
59% diminuíram padrão de vida após perderem emprego; cortes mais expressivos foram vestuário e saídas para bares e restaurantes
Sem poder contar com a renda total que tinham, muitas dos desempregados chegaram à conclusão de que era preciso adaptar-se uma nova realidade. Apenas 31% dos desempregados têm conseguido manter o mesmo padrão de vida da época em que estavam trabalhando, enquanto a maioria (59%) mudou seu padrão de vida.
Segundo dados da pesquisa, a maioria deles teve de frear gastos. Os cortes mais expressivos foram na aquisição de roupas, calçados e acessórios (65%), saídas para bares e baladas (56%), deliveries e comida fora de casa (56%) e alimentos supérfluos, como carnes nobres, bebidas e iogurtes (52%). Atividades de lazer (52%) e gastos com salão de beleza (45%) completam a lista das principais contenções.
Em sentido oposto, para alguns tipos de compromissos, não houve corte no consumo. Como foi o caso das contas de água e luz (65%), produtos de higiene, limpeza e alimentação básica (64%), planos de internet (49%), telefonia (45%) e TV por assinatura (40%). Há também 32% de desempregados que mantiveram plano de saúde, mesmo com a falta de renda.
De acordo com a pesquisa, 46% dos desempregados passaram a pedir dinheiro emprestado a amigos ou familiares para cobrir as despesas quando o orçamento familiar não é suficiente e 30% tiveram de recorrer ao cartão de crédito para conseguir comprar tudo o que precisam.
Ficar desempregado forçou 63% a trocarem marca na hora das compras; 26% sentem dificuldade de conseguir crédito
A pesquisa também mostra que a situação de desemprego estimulou, de certa forma, parte dos consumidores a serem mais prudentes em relação às finanças pessoais, ao mesmo tempo em que passaram a se esforçar ainda mais para encontrar melhores oportunidades de compra no dia a dia. Nesse sentido, o levantamento revela que por conta do desemprego, 68% dos entrevistados passaram a fazer mais pesquisas de preços e 63% trocaram marcas com as quais estavam habituadas por outras mais baratas. Outro hábito que ficou mais frequente na realidade dos desempregados é pechinchar na hora das compras (62%).
“Infelizmente, a mudança de hábitos só surge para alguns na hora do aperto. É preciso exercer o controle da vida financeira de forma natural, independentemente do tamanho da renda. Quem se prepara para imprevistos, sofre menos em um momento como esse”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Um dado preocupante é que apenas 19% dos desempregados entrevistados possuem reservas financeiras, sendo que 66% precisaram fazer uso desse dinheiro após a demissão.
O levantamento descobriu que em virtude do desemprego, 26% dos entrevistados passaram a enfrentar mais dificuldades para realizar compras a crédito e 42% nem mesmo tentaram comprar parcelado.
Bicos e trabalho temporário são principal fonte de sustento para 33% dos desempregados brasileiros
Um terço (33%) dos brasileiros que estão sem emprego atualmente fazem bicos e trabalhos temporários, geralmente informais, para sobreviver, enquanto 29% contam com a ajuda financeira de familiares ou amigos e 7% recebem auxílio do Bolsa Família. Apenas 2% estão se utilizando de alguma reserva ou investimento que possuem.
Os bicos realizados para manter-se são diversos, incluindo os serviços gerais – manutenções, pedreiro, pintor, eletricista etc (21%), produção de comida para vender – como marmita, doces e salgados (11%), serviços de diaristas e lavagem de roupa (11%) e serviços de beleza, como manicure e cabelereiro (8%).
“Nos últimos meses, a criação de trabalhos informais é maior que a de vagas com carteira assinada. Esse aumento visível na informalidade mostra que a crise e o desemprego obrigaram mais pessoas a buscarem alternativas para constituir renda”, destaca a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Entre os desempregados que fazem bicos para se manter, a média de dedicação é de três dias por semana. E essa falta de assiduidade pode não ser apenas uma questão de escolha, e sim de escassez de oportunidades, pois apenas 12% dos que fazem bicos consideram que está fácil conseguir esses trabalhos. “O jeito muitas vezes é improvisar, pedir ajuda aos amigos ou familiares, arranjar ocupações temporárias e partir para a informalidade. Ou seja, fazer de tudo para reinventar-se e conseguir pagar as contas”, afirma a economista Marcela Kawauti.
41% dos desempregados estão com contas em atraso e dívida média chega a quase R$ 2 mil
O estudou também investigou as condições financeiras dos desempregados e descobriu que quatro (41%) em cada dez desempregados possuem contas em atraso atualmente, sendo que 27% estão com o nome negativado em serviços de proteção ao crédito. Os compromissos mais atrasados são parcelas no cartão de loja (25%), faturas do cartão de crédito (21%), contas de luz (19%), contas de água (15%) e parcelas do carnê ou crediário (11%). De forma geral, o tempo médio de atraso das dívidas é de quase sete meses e o valor da dívida chega a R$ 1.967,00, em média. Além das dívidas atrasadas, o estudo descobriu que 17% dos entrevistados possuem prestações a pagar nos próximos meses, fato que pode prejudicar a manutenção do orçamento em dia.
“As dívidas podem se tornar um pesadelo financeiro para quem está sem fonte de renda. Além de ver seu padrão de vida comprometido, o desempregado tem poucas opções para arcar com as despesas do mês, que vão se acumulando cada vez mais, causando desequilíbrio do orçamento e das finanças pessoais”, alerta a economista Marcela Kawauti.
Metodologia
Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Só 1 em cada 4 brasileiros guardou dinheiro em agosto, diz pesquisa do SPC Brasil

Foto: EBC
Somente um em cada quatro brasileiros conseguiu economizar dinheiro em agosto, e a renda limitada é o motivo apontado por quem não poupou nenhuma parcela de sua renda mensal, mostra pesquisa do birô de crédito SPC Brasil divulgada nesta quarta-feira (20).

O indicador de reserva financeira calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) mostra que 75% dos entrevistados não guardaram dinheiro em agosto, aumento de 3,4 pontos percentuais na comparação com julho.

Segundo o birô, 48% disseram que não conseguiram guardar dinheiro por causa da baixa renda. O desemprego elevado fez com que a ausência de renda fosse mencionada por 16% dos consultados pelo SPC Brasil, enquanto imprevistos responderam por 14% das razões para não poupar. Dificuldade para controlar os gastos e a falta de disciplina aparecem com 13% das menções.

A sondagem indica ainda que apenas 19% conseguiram poupar parte da renda mensal.

Da Folha de PE

sábado, 12 de agosto de 2017

53% dos brasileiros pretendem diminuir gastos em agosto, mostra indicador de propensão ao consumo do SPC Brasil e CNDL

Imagem: Divulgação/Reprodução Internet
O Indicador de Propensão ao Consumo apurado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revela que 53% dos brasileiros pretendem cortas gastos em agosto. Os efeitos da crise se destacam entre as justificativas: 19% mencionam os altos preços, 18% dizem que reduzirão as despesas por estarem desempregados, 14% por conta do endividamento e da situação financeira difícil e 9% a redução da renda. Esses entrevistados citam também o esforço constante de economizar (24%) e a intenção de fazer reserva financeira (11%).

Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo do mês de agosto são em sua maioria remédios (24%), roupas, calçados e acessórios (19%), recarga para celular pré-pago (19%) e perfumes e cosméticos (14%).

O indicador revela que apenas 17% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul, ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (38%) admite estar no zero a zero, sem sobra e nem falta de dinheiro, enquanto 38% encontram-se no vermelho e não conseguiram pagar todas as contas em julho, com a renda que possuem.

“A proporção de consumidores com orçamento apertado mostra bem o impacto da crise sobre as finanças pessoais, embora o estado da economia não seja o único fator a explicá-lo”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Há também a importante questão da falta de controle do orçamento. E, como não poderia ser diferente, a situação financeira impacta o consumo, seja porque restringe o crédito ou porque leva o próprio consumidor a rever seu padrão de consumo”, avalia. Confira a matéria completa, clique Aqui.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Saques do FGTS inativo já movimentaram quase R$ 14 bilhões somente no pagamento de dívidas, estimam SPC Brasil e CNDL

Imagem: Divulgação/Reprodução Internet
O pagamento de dívidas segue como uma das principais prioridades dos trabalhadores que sacaram recursos inativos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 35% dos trabalhadores usaram ou pretendem usar o dinheiro dessas contas para quitar compromissos em atraso e 5% para abater ao menos parte dessas pendências. Segundo estimativa das duas entidades, até a segunda quinzena de julho, já foram injetados aproximadamente R$ 13,7 bilhões na economia levando em consideração apenas o pagamento de dívidas. E outros R$ 380 milhões ainda devem ser movimentados com essa finalidade nos próximos meses.
Outra estratégia também utilizada pelos entrevistados é aproveitar o dinheiro extra para antecipar o pagamento de contas não atrasadas, como crediário e prestações da casa ou do carro, mencionado por 12% dos entrevistados.

Cobrir gastos do dia a dia é escolha de 35% dos que sacaram ou vão sacar recursos; comércio e serviços já movimentaram R$ 16,2 bilhões

De acordo com a pesquisa, 47% dos brasileiros usaram ou pretendem usar os recursos do FGTS para consumir. A maior parte (35%), contudo, é para cobrir despesas correntes do dia a dia. Apenas 7% dos entrevistados disseram que gastaram ou iriam gastar com produtos extras como roupas e sapatos e 3% na aquisição de smartphones. Investir ou poupar o dinheiro das contas inativas foi opção de 20%dos trabalhadores consultados.

“O fato de tantos consumidores usarem esse dinheiro extra para gastos frequentes do dia a dia é reflexo da dificuldade financeira do brasileiro que está com a renda menor. Fica o alerta para que o consumidor ajuste o seu padrão de vida para baixo, pois esse dinheiro extra é pontual e serve de alivio momentâneo”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Os setores do comércio e serviços já receberam R$ 16,2 bilhões oriundos das contas inativas do FGTS, estimam o SPC Brasil e a CNDL. E outros R$ 500 milhões ainda devem ser injetados via consumo, projetam as entidades.

28% dos brasileiros já realizaram saques, mas 15% não têm informações a respeito

De acordo com a pesquisa, 28% dos brasileiros já sacaram o benefício. No total, 52% dos consumidores não têm dinheiro a resgatar o FGTS inativo, enquanto 15% desconhecem se têm direito ao saque ou nem mesmo sabiam que o governo havia liberado esses recursos.
O trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até dezembro de 2015 tem direito ao saque do fundo de garantia. Para descobrir se o consumidor será beneficiado por essa medida, ele deve consultar o site da Caixa Econômica Federal ou procurar qualquer agência física do banco. Caso não retire os recursos até a próxima segunda-feira, dia 31, o trabalhador só terá acesso a esse dinheiro quando for demitido sem justa, em caso de aposentadoria ou doenças graves e para comprar imóveis.
Da CNDL

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Inadimplência das empresas cresce 12% em julho, mas desacelera pelo quarto mês consecutivo, mostra indicador do SPC Brasil

Imagem: Divulgação/ Reprodução Internet 
O número de empresas devedoras ainda é alto, mas pelo quarto mês seguido houve uma desaceleração no crescimento da inadimplência. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o total de pessoas jurídicas com pendências atrasadas cresceu 11,61% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior, percentual referente a quatro regiões pesquisadas – Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. A região Sudeste não foi considerada devido à Lei Estadual nº 15.659 que vigora no estado de São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado.

Entre as quatro regiões analisadas, o Nordeste foi a que apresentou a maior variação no número de empresas com o CNPJ registrado nas listas de negativados: um avanço anual de 14,22%. No Norte, a inadimplência de pessoas jurídicas também registrou forte avanço, crescendo 11,56% na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram variações menores do número de devedores mas, ainda assim, os números são expressivos: 9,69% e 9,66%, respectivamente.

“A inadimplência das empresas cresceu significativamente ao longo de 2015, e desde o início de 2016 vem mostrando certa acomodação. O resultado de julho representa a quarta desaceleração consecutiva do indicador, ainda que este continue crescendo de forma bastante significativa em relação à série histórica como um todo, o que reflete as dificuldades econômicas enfrentadas no país”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “O aumento do desemprego, a inflação em patamares elevados e a baixa confiança dos consumidores e empresários afetam a capacidade de pagamento tanto das empresas quanto da população”, analisa.

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o crescimento da taxa de inadimplência demonstra o quanto o aprofundamento da recessão, que somente agora parece começar a ceder, afetou as empresas. “A alta da inadimplência observada entre as empresas é um duro reflexo do cenário que limita o crédito e engessa o crescimento das pessoas jurídicas”, afirma. “A economia brasileira deteriorou-se rapidamente, o que impactou a renda das famílias e o faturamento das empresas.”

Setor de Serviços concentra maior parte das dívidas pendentes

O setor credor de Serviços, que engloba os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas em todas as regiões pesquisadas, ou seja, para quem as empresas e pessoas estão devendo. Em todas as quatro regiões analisadas, o setor concentra mais da metade das dívidas. O segundo maior credor em todas as regiões é o setor de Comércio.

Considerando o total de dívidas em atraso pendentes das empresas, englobando os segmentos de serviços, indústria, comércio, agricultura e outros setores, o destaque também fica no Nordeste: um aumento de 17,69% na comparação entre julho de 2016 e o mesmo mês do ano anterior. Na região Norte, o crescimento do número de dívidas de pessoas jurídicas também foi alto, de 14,80% e, com variação menor, aparecem o Sul (12,70%) e o Centro-Oeste (11,81%).

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Comissão aprova critérios para recusa de cheques em estabelecimentos comerciais

Luiz Carlos Ramos afirma que exigência de tempo mínimo
de abertura de conta é arbitrária. Imagem: TV Câmara
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estabelece condicionantes para a recusa de cheques em estabelecimentos que já aceitam esse meio de pagamento.

Pelo texto, o cheque somente pode ser recusado se consumidor não for o seu titular ou se estiver com o nome inscrito nos serviços de proteção ao crédito, como Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa.

A medida, prevista no Projeto de Lei2782/15, do deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), recebeu parecer favorável do relator, deputado Luiz Carlos Ramos (PMB-RJ).

Para Ramos, o objetivo é coibir arbitrariedade nas relações de consumo, como a exigência de tempo mínimo de conta bancária para aceitação do cheque. Ele lembra que essa conduta é prática abusiva passível de punição por órgãos de defesa ao consumidor.
De acordo com o texto, o infrator se sujeita às mesmas penalidades previstas nas normas de defesa do consumidor, que variam de multa à interdição do estabelecimento.
Tramitação

A proposta está sendo analisada de forma conclusiva pelas comissões e ainda será apreciada pelas de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Emanuelle Brasil / Edição - Mônica Thaty (Agência Câmara Notícias)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Inadimplência é menor entre consumidores mais jovens, mostra SPC Brasil

Dados divulgados na quinta-feira, 23, pelo SPC Brasil revelam que a faixa etária entre 18 e 24 anos foi a única a apresentar queda no índice de inadimplência no mês de outubro. Esse resultado parece contrastar com pesquisa publicada na quarta-feira, 22, pelo Serasa Consumidor, que constatou que 40% dos brasileiros de idades entre 16 e 24 anos admitem não controlar bem a vida financeira.


Inadimplência é menor entre consumidores mais jovens, mostra SPC Brasil.
Foto: SESCON Piauí

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica o aparente paradoxo: "Apesar de consumirem de forma impulsiva, os jovens se endividam com bens de valor relativamente baixo, facilitando o pagamento". Segundo Marcela, os brasileiros dessa faixa etária têm optado por se casar mais tarde e estender seu tempo de estudo. Esses fatores os levam a adiar a saída da casa dos pais, retardando também gastos maiores, como o financiamento da casa própria e a compra de automóveis.

Assim, embora tenham impulsos consumistas pela influência da propaganda e da pressão social, as despesas dos jovens concentram-se em roupas, eletrônicos e no lazer; itens de valor menor do que os compromissos exigidos por uma vida financeira independente.

A estudante de administração Ana Beatriz Oliveira, de 21 anos, usa com frequência o cheque especial. Como estagiária, recebe R$ 1,2 mil e tem como despesas fixas apenas a alimentação e a gasolina. Porém, muitas vezes ela ultrapassa o valor restante do salário gastando em restaurantes, bares, roupas e no salão de beleza. Apesar do descuido, faz questão de nunca permitir que a dívida se acumule por mais que dois ou três dias: "Se for preciso, tiro o dinheiro da poupança para quitar o que devo e não deixar acumular", explica a jovem.

Com informações da Agência Estado

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sistema CNDL apresenta nova família de marcas: CNDL, FCDL, CDL, CDL Jovem e SPC Brasil

Com visual renovado, elas representam a força do Movimento Lojista atual


O Sistema CNDL modernizou sua família de marcas: CNDL, FCDL, CDL, CDL Jovem e SPC Brasil ganharam uma identidade visual mais moderna e atual.

As novas marcas trazem a nau fenícia utilizada nas identidades antigas, porém com traços atuais representando o processo contínuo de transformação e o desenvolvimento do movimento lojista, de seus associados e do varejo brasileiro.

O objetivo da mudança, alcançada após um longo trabalho de pesquisa e discussão, é, além de padronizar as marcas das entidades, consolidar uma imagem única para todo o Movimento Lojista.

A mudança traz importantes atributos que condizem com o movimento lojista como força, inovação, seriedade, visibilidade, evolução, alegria, presença e brasilidade e deve ser feita, de acordo com o estatuto, até 120 dias.

O manual de marcas já está disponível nos sites da CNDL e do SPC Brasil. O próximo passo é a adequação do material gráfico e eletrônico de identificação, inclusive material publicitário, fachadas das sedes e papelaria das entidades para o novo modelo.


Fonte: CNDL

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