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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Manuela Marinho assume a presidência da Compesa

Pela primeira vez, em 48 anos de história, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) é comandada por uma mulher. Nesta segunda-feira (19), Manuela Marinho assumiu a gestão da companhia com o desafio de ampliar o abastecimento de água e esgotamento sanitário em Pernambuco, e uma perspectiva de R$ 1 bilhão em investimentos  em obras de abastecimento de água  e esgotamento sanitário para 2019. A presidência da Compesa foi repassada para Manuela Marinho por Roberto Tavares – que esteve na estatal por 12 anos, dos quais  quase nove como diretor-presidente - durante cerimônia ocorrida no Centro Administrativo Governador Eduardo Campos, sede da companhia, no bairro de Santo Amaro, Recife. A solenidade, em auditório lotado, contou com a presença da vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, da secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra), Fernandha Batista, e do presidente do Conselho Administrativo da Compesa, João Bosco de Almeida, além de prefeitos, secretários de Estado e demais autoridades.

Fotos: Aluísio Moreira.
À frente de 7 mil colaboradores (diretos e indiretos), Manuela tem a missão de finalizar importantes obras hídricas estruturadoras, como a primeira etapa da Adutora do Agreste, que possibilitará abastecer com água da Transposição do Rio São Francisco 23 cidades, a maioria localizada na região Agreste. Para se integrar às tubulações da Adutora do Agreste, são executados empreendimentos grandiosos que transportarão água de uma região para outra, como a Adutora de Serro Azul, o Sistema dos Poços de Tupanatinga e a Adutora do Alto Capibaribe, essa última inclusive de alcance interestadual (vai levar água da Paraíba para Pernambuco). “A Compesa é uma das empresas mais desafiadoras do nosso Estado porque presta serviços essenciais que impactam diretamente na qualidade de vida de mais de sete milhões de pernambucanos em 172 municípios, além do distrito de Fernando de Noronha. Vamos trabalhar pelo fortalecimento da gestão, tocar os atuais projetos e criar novas oportunidades, tendo em vista que o saneamento é uma das grandes marcas da gestão de Paulo Câmara”, disse Manuela Marinho, que ao lado do governador, envidará esforços para formalizar o convênio de execução da segunda etapa da Adutora do Agreste, estimada em R$ 2 bilhões.

Ainda no interior, a nova presidente vai administrar obras de implantação de sistemas de coleta e tratamento de esgoto como as que são realizadas nas cidades de  Caruaru, Sanharó, Belo Jardim e Gravatá, todas no Agreste, que são alguns empreendimentos previstos no Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do rio Ipojuca ( PSA Ipojuca), recursos do Governo do Estado e Bid ( Banco Interamericano de Desenvolvimento) e no Programa de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco-PSH. Este último  abrange obras de esgotamento sanitário em Santa Cruz do Capibaribe e Surubim, além de execução de projetos para implantação de sistemas de esgoto em 11 cidades banhadas pelo Rio Capibaribe, recursos financiados pelo Banco Mundial ( Bird).

Já na Região Metropolitana do Recife (RMR), Manuela Marinho irá tocar obras que estão em andamento  para melhoria do abastecimento para a região do Ibura e dos Morros da Zona Norte, no Recife, para ampliação do Sistema de Suape-Ipojuca e também o projeto Olinda+Água, que tem o objetivo de estabelecer o fornecimento de água todos os dias para 15 bairros da cidade de Olinda, até o ano de 2021. Manuela Marinho ainda vai administrar a maior Parceria Pública Privada do país, a PPP do Saneamento de Pernambuco, o Programa Cidade Saneada. Iniciado em 2013, o programa tem a missão de ampliar de 30% para 90% a cobertura de esgotamento sanitário nas 15 cidades da RMR até o ano de 2037. Ao final do projeto serão aplicados R$6,7 bilhões, recursos públicos e privados, iniciativa que beneficiará 5 milhões de pessoas.

A nova presidente da Compesa é formada em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade de Pernambuco (UPE). É auditora fiscal da Secretaria da Fazenda da Paraíba. Manuela Marinho foi convidada para atuar no Governo de Pernambuco em 2013, na gestão do então secretário da Fazenda, Paulo Câmara. Em 2016, assumiu a Secretaria Executiva do Programa de Desenvolvimento do Turismo de Pernambuco (Prodetur), onde permaneceu até 2018. Neste mesmo ano, passou a comandar interinamente a pasta de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. Em 2019 foi designada pela secretária Fernandha Batista para gerir a área de Transportes da Seinfra. Após oito meses de gestão na nova pasta, Manuela Marinho foi convidada pelo governador para administrar a Compesa.

Da Assessoria

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Adutora do Agreste pode ter as obras aceleradas

Imagem: Divulgação/Petrolândia Notícias
A Adutora do Agreste terá 15 frentes de trabalho rodando a construção da obra em 2017. É um sinal de que a região, mais uma vez, será prioridade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) no ano que vem. Resolver a dura situação do Agreste voltou a ser mais real depois que as transferências da União voltaram a trazer esperanças de que a obra não sofra mais paralisações. Para se ter ideia, se o governo federal mantiver o fluxo financeiro de repasses (média de R$ 30 milhões mensais), já será possível entregar em 2017 várias etapas que farão a logística de água de reservatórios para cidades sem abastecimento. Atualmente, algumas são atendidas em sua totalidade por carros-pipa. 

De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, o calendário financeiro de 2017 pode chegar a R$ 360 milhões para a adutora. “Os últimos meses foram de repasses maiores que o primeiro semestre e me permitiram hoje ter um caixa de R$ 70 milhões para contratar construtoras e levantar obras. Se for mantida a média e o governo federal conseguir entregar mais R$ 360 milhões em 2017, considerando a média de R$ 30 milhões mensais, eu consigo dar funcionalidade a algumas etapas do projeto”, garante.

Em números gerais, a obra custa R$ 1,4 bilhão e já foram executados R$ 610 milhões. Em paralelo, o estado vai viabilizando mini adutoras alternativas para que a gestão da água seja fatiada e se consiga acelerar a chegada à população. “Com o calendário andando no ritmo que vem, é possível entregar a primeira etapa do projeto em 2018”, planeja Tavares, citando que 2016 surpreendeu na reta final. “A gestão do presidente Michel Temer conseguiu fazer 2016 ser o segundo maior ano em repasses de toda a obra, que começou em 2013 e tinha previsão de conclusão em 2015. “No primeiro semestre, recebemos R$ 30 milhões do governo Dilma e, no segundo semestre, foram R$ 112 milhões. Se o fluxo seguir, nos dá garantia de entregar”, completou.

Apesar de um fechamento melhor, o ano de 2016 foi muito difícil para o planejamento da Compesa, mas serviu para rever processos e replanejar o plano de ação. “Tivemos queda de repasses que prejudicaram as receitas e um ano eleitoral sempre trava alguns passos a serem dados. O que tínhamos planejado para o ano não pode ser totalmente realizado, mas aproveitamos para nos preparar para os sinais de retomada, reorganizando contratos, preparando licitações e dando andamento ao que nos era permitido”, ressaltou o presidente.

Os investimentos da empresa em 2016 foram da ordem de R$ 500 milhões. Para 2017, o previsto é de R$ 800 milhões, com foco no Agreste. Além dos recursos federais, a Compesa vai compor o caixa com orçamento próprio e empréstimos de bancos internacionais.

Do Diario de PE

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Arpe autoriza reajuste na conta de água da Compesa em 8,35%

A Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) informou, nesta quinta-feira (12), que o reajuste na conta de água da Compesa será de 8,35% e começa a vigorar a partir de 20 de março. A principal justificativa para o percentual seria o déficit de 13,26% gerado pelo aumento de 20,62% na conta de energia elétrica.
Arpe autoriza Compesa reajustar conta de água em 8,35%. Foto: Ilustrativa - Barragem de Jucazinho (DNOCS)
Segundo o diretor de regulação econômico-financeira da agência, Hélio Lopes, o cálculo da defasagem da conta de água é feito pela Arpe através da fórmula publicada no Diário Oficial de Pernambuco desta quinta-feira (12). Na conta, são levados em consideração a variação do IPCA e do IGP-M do início de fevereiro de 2014 até o fim de janeiro deste ano.

Também entra no cálculo a defasagem de 13,26% calculada pela própria Arpe referente à defasagem entre o percentual de aumento da energia elétrica que havia sido projetado e o realizado em abril de 2014.

No ano passado, quando foi feita a última revisão tarifária, a conta de água e esgoto sofreu um aumento de 8,75%, afetando 1,8 milhão de pernambucanos, clientes da Compesa - dos consumidores residenciais aos industriais.

Com informações do JC Online

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Crise hídrica no Brasil será debatida em Brasília

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento e presidente da Compesa, Roberto Tavares, esteve reunido esta manhã (28), em Brasília, com o secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Paulo Ferreira. Como resultado desta primeira agenda, foi marcado um novo encontro para o dia 10/02, também no Distrito Federal. Segundo Tavares, toda a diretoria da AESBE estará presente para aprofundar as discussões e avançar nas propostas defendidas pela entidade para a universalização dos serviços prestados pelo setor. 
Crise hídrica no Brasil será debatida em Brasília. Foto: Agência Brasil
O encontro com o titular da SNSA, Paulo Ferreira, ocorreu um dia após a reunião da Assembléia Geral da AESBE, realizada também em Brasília, sede da entidade, quando os presidentes das companhias de saneamento discutiram a crise hídrica nacional e os graves efeitos da seca para a população e para os setores produtivos, responsáveis pelo desenvolvimento do País. A preocupação do setor de saneamento com a escassez de recursos hídricos também foi externada para o secretário Nacional de Saneamento Ambiental. "Além de darmos as boas-vindas ao novo secretário, apresentar a AESBE e as companhias estaduais de saneamento, expusemos ainda a apreensão do setor quanto a problemática da falta de fontes hídricas no País", revelou Tavares. No próximo encontro com o secretário, a diretoria da AESBE irá detalhar as propostas que a entidade defende junto ao governo federal para ampliar a oferta de água no País.

Fonte: Governo de PE

domingo, 24 de agosto de 2014

Obra da Adutora do Agreste pode ser paralisada


Um impasse entre governos federal e estadual está travando o andamento da obra da Adutora do Agreste. O repasse do convênio de R$ 1,3 bilhões entre Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e Ministério da Integração Nacional para a implantação do projeto não segue como o estado contratou. De acordo as contas da Compesa, cerca de R$ 780 milhões já deveriam ter chegado do governo federal. Só vieram R$ 314 milhões. O resultado é cerca de 800 demissões, canteiros desmobilizados, suspensão de contratos com fornecedores e um ensaio para a paralisação total. O ministério da Integração, por sua vez, garante o repasse concluído de R$ 326 milhões e que a obra está em pleno vapor.

Obra da Adutora do Agreste pode ser paralisada. Foto: Ricardo Fernandes. DP



De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, o convênio com o ministério da integração nacional para construção da obra é validado por portaria interministerial (130/2013), que simplifica a liberação de recursos para projetos destinados a necessidades de grande proporção, como seca, enchentes, entre outros.



“O processo de repasse é de 30% mediante apresentação de contratos, depois mais 40% mediante comprovação por relatório de que a obra está sendo tocada e o restante pós-fiscalização do ministério para concluir a obra. Temos mais de 200 quilômetros de tubulações instalados. Isso representa mais de um terço da etapa em construção”, destacou Tavares. Ainda de acordo com ele, vários ofícios foram enviados para o ministério, avisando do risco de paralisação, mas sem qualquer retorno. O ministério se limitou a responder que os repasses são feitos de acordo com a execução da obra.



Outro agravante para a celeridade do projeto é o fornecimento de tubulações. A Saint-Gobain, que possui contrato de mais de R$ 500 milhões com a Compesa, estava importando de unidades industriais da Alemanha e da Espanha porque a fábrica brasileira não atendia a demanda. Com a falta de dinheiro, a Saint-Gobain suspendeu as importações. 



“Depois de uma reunião complicada, conseguimos voltar a receber as encomendas, mas em volume de 50% da nossa necessidade”, contou Roberto Tavares. A Adutora prevê atender mais de 70 cidades e 80 distritos do Agreste, região de pior balanço hídrico do estado. O investimento total passa de R$ 2 bilhões.



A obra terá 1,3 mil quilômetros e capacidade para captar 4 mil litros de água por segundo através do Ramal do Agreste, que deriva do Eixo Leste da Transposição do Rio são Francisco. Apesar da representatividade da Transposição, a adutora tem parcial operação viável. “É possível atender algumas cidades em colapso, por exemplo, utilizando água dos poços de Tupanatinga e Jatobá e da barragem Pedro Moura. Porém, a obra que já teve 1.100 pessoas trabalhando, hoje tem 300 pessoas em atuação. Eram 20 frentes de trabalho e atualmente são apenas três, com as estações de tratamento e elevatória completamente paralisadas”, ressaltou.


Fonte: Diário de Pernambuco

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