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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Adutora do Agreste pode ter as obras aceleradas

Imagem: Divulgação/Petrolândia Notícias
A Adutora do Agreste terá 15 frentes de trabalho rodando a construção da obra em 2017. É um sinal de que a região, mais uma vez, será prioridade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) no ano que vem. Resolver a dura situação do Agreste voltou a ser mais real depois que as transferências da União voltaram a trazer esperanças de que a obra não sofra mais paralisações. Para se ter ideia, se o governo federal mantiver o fluxo financeiro de repasses (média de R$ 30 milhões mensais), já será possível entregar em 2017 várias etapas que farão a logística de água de reservatórios para cidades sem abastecimento. Atualmente, algumas são atendidas em sua totalidade por carros-pipa. 

De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, o calendário financeiro de 2017 pode chegar a R$ 360 milhões para a adutora. “Os últimos meses foram de repasses maiores que o primeiro semestre e me permitiram hoje ter um caixa de R$ 70 milhões para contratar construtoras e levantar obras. Se for mantida a média e o governo federal conseguir entregar mais R$ 360 milhões em 2017, considerando a média de R$ 30 milhões mensais, eu consigo dar funcionalidade a algumas etapas do projeto”, garante.

Em números gerais, a obra custa R$ 1,4 bilhão e já foram executados R$ 610 milhões. Em paralelo, o estado vai viabilizando mini adutoras alternativas para que a gestão da água seja fatiada e se consiga acelerar a chegada à população. “Com o calendário andando no ritmo que vem, é possível entregar a primeira etapa do projeto em 2018”, planeja Tavares, citando que 2016 surpreendeu na reta final. “A gestão do presidente Michel Temer conseguiu fazer 2016 ser o segundo maior ano em repasses de toda a obra, que começou em 2013 e tinha previsão de conclusão em 2015. “No primeiro semestre, recebemos R$ 30 milhões do governo Dilma e, no segundo semestre, foram R$ 112 milhões. Se o fluxo seguir, nos dá garantia de entregar”, completou.

Apesar de um fechamento melhor, o ano de 2016 foi muito difícil para o planejamento da Compesa, mas serviu para rever processos e replanejar o plano de ação. “Tivemos queda de repasses que prejudicaram as receitas e um ano eleitoral sempre trava alguns passos a serem dados. O que tínhamos planejado para o ano não pode ser totalmente realizado, mas aproveitamos para nos preparar para os sinais de retomada, reorganizando contratos, preparando licitações e dando andamento ao que nos era permitido”, ressaltou o presidente.

Os investimentos da empresa em 2016 foram da ordem de R$ 500 milhões. Para 2017, o previsto é de R$ 800 milhões, com foco no Agreste. Além dos recursos federais, a Compesa vai compor o caixa com orçamento próprio e empréstimos de bancos internacionais.

Do Diario de PE

domingo, 24 de agosto de 2014

Obra da Adutora do Agreste pode ser paralisada


Um impasse entre governos federal e estadual está travando o andamento da obra da Adutora do Agreste. O repasse do convênio de R$ 1,3 bilhões entre Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e Ministério da Integração Nacional para a implantação do projeto não segue como o estado contratou. De acordo as contas da Compesa, cerca de R$ 780 milhões já deveriam ter chegado do governo federal. Só vieram R$ 314 milhões. O resultado é cerca de 800 demissões, canteiros desmobilizados, suspensão de contratos com fornecedores e um ensaio para a paralisação total. O ministério da Integração, por sua vez, garante o repasse concluído de R$ 326 milhões e que a obra está em pleno vapor.

Obra da Adutora do Agreste pode ser paralisada. Foto: Ricardo Fernandes. DP



De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, o convênio com o ministério da integração nacional para construção da obra é validado por portaria interministerial (130/2013), que simplifica a liberação de recursos para projetos destinados a necessidades de grande proporção, como seca, enchentes, entre outros.



“O processo de repasse é de 30% mediante apresentação de contratos, depois mais 40% mediante comprovação por relatório de que a obra está sendo tocada e o restante pós-fiscalização do ministério para concluir a obra. Temos mais de 200 quilômetros de tubulações instalados. Isso representa mais de um terço da etapa em construção”, destacou Tavares. Ainda de acordo com ele, vários ofícios foram enviados para o ministério, avisando do risco de paralisação, mas sem qualquer retorno. O ministério se limitou a responder que os repasses são feitos de acordo com a execução da obra.



Outro agravante para a celeridade do projeto é o fornecimento de tubulações. A Saint-Gobain, que possui contrato de mais de R$ 500 milhões com a Compesa, estava importando de unidades industriais da Alemanha e da Espanha porque a fábrica brasileira não atendia a demanda. Com a falta de dinheiro, a Saint-Gobain suspendeu as importações. 



“Depois de uma reunião complicada, conseguimos voltar a receber as encomendas, mas em volume de 50% da nossa necessidade”, contou Roberto Tavares. A Adutora prevê atender mais de 70 cidades e 80 distritos do Agreste, região de pior balanço hídrico do estado. O investimento total passa de R$ 2 bilhões.



A obra terá 1,3 mil quilômetros e capacidade para captar 4 mil litros de água por segundo através do Ramal do Agreste, que deriva do Eixo Leste da Transposição do Rio são Francisco. Apesar da representatividade da Transposição, a adutora tem parcial operação viável. “É possível atender algumas cidades em colapso, por exemplo, utilizando água dos poços de Tupanatinga e Jatobá e da barragem Pedro Moura. Porém, a obra que já teve 1.100 pessoas trabalhando, hoje tem 300 pessoas em atuação. Eram 20 frentes de trabalho e atualmente são apenas três, com as estações de tratamento e elevatória completamente paralisadas”, ressaltou.


Fonte: Diário de Pernambuco

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