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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Emprego formal tem saldo negativo em março em Pernambuco

Desemprego no Estado, um dos maiores, fez população
gastar menos puxando para baixo a inflação
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
O número do emprego formal voltou a ficar negativo no País. De acordo com o Cadastro Geral de Emprego e Desempregados (Caged), que em fevereiro havia registrado a abertura de 173.139 postos de trabalho - o sexto melhor resultado desde a criação do indicador, em 1992 -, um total de 43.196 mil postos de trabalho foram fechados no Brasil em março. No recorte estadual, Pernambuco teve o quarto maior volume de fechamento de vagas, com um saldo negativo de 6.286 postos, resultado de 27.363 admissões contra 33.649 desligamentos. 

Segundo os dados do Caged, o fator sazonal justifica o saldo negativo em Pernambuco. É que a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico e o comércio, que normalmente reduzem sua oferta de vagas neste período do ano, puxaram a redução dos postos de trabalho no Estado.

A indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, que corresponde às atividades da indústria do álcool e do açúcar em Pernambuco, registrou 3.773 desligamentos contra 1.275 admissões. O subgrupo responde por 2.498 dos 4.050 postos de trabalho fechados pela indústria da transformação no Estado. “Em março, ainda havia usinas moendo. Mas, em sua grande maioria, essa época já reflete o período da entressafra, em que o setor sucroalcooleiro, um dos que mais empregam no Estado, teve que efetuar o desligamento do contingente que trabalhou durante o período de safra, que foi de agosto até março”, explica o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha. 

Já o comércio registrou 908 desligamentos. "Os números indicam um encerramento de vaga sazonal no comércio após o Carnaval, visto que as ocupações que mais foram encerradas no setor são vinculadas com a demanda do período", avalia o economista da Fecomércio -PE, Rafael Ramos. 

O secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado, Alberes Lopes, confirma o impacto da sazonalidade, mas ressalta que o saldo de março deste ano foi melhor que o do mesmo período do ano passado, quando 9.689 postos foram fechados. "Os números ainda são altos e nos preocupamos com cada trabalhador que está fora do mercado, mas garantimos que há um esforço integrado no governo estadual para retomar o desenvolvimento, mesmo com um cenário nacional adverso. Nesse cenário em que o Ministério do Trabalho foi extinto, aliás, temos o desafio de tocar projetos sem o respaldo nacional que esperávamos", ressalta o secretário.

Além da indústria da transformação e do comércio, houve fechamento de postos de trabalho em nos setores de serviços (-773), agropecuária (-500), construção civil (-122), administração pública (-9) e extrativa mineral (-23). Apenas o setor de serviços industriais de utilidades públicas, portanto, abriu postos de trabalho no Estado em março. Foram 99 vagas.

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