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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Pandemia dificulta acesso de 1,5 milhão de pernambucanos ao mercado

Foto: Reprodução/Vinícius Magalhães
Cerca de 1,2 milhão de pessoas fora da força de trabalho, ou seja, que não estavam trabalhando nem procuravam por trabalho, em Pernambuco, gostariam de trabalhar em maio, mas não conseguiram procurar emprego por causa da pandemia da Covid-19 ou por falta de oportunidade na região em que vivem.

Nesse mesmo período, outros 382 mil trabalhadores estavam desempregados e buscaram ativamente um emprego, mas não encontraram, levando a taxa de desocupação no Estado a 10,5%. Isso significa que mais de 1,5 milhão de pessoas tiveram o acesso dificultado ao mercado de trabalho no mês passado por conta da pandemia. Este número é quase a população inteira do Recife, que tem 1,6 milhão de habitantes.

Esses dados são os primeiros resultados da PNAD Covid-19 por estados, divulgada nesta quarta-feira (24), pelo IBGE. O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada com o apoio do Ministério da Saúde, para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal e também identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho. 

Em maio, o IBGE estima que 3,2 milhões de pessoas estavam ocupadas no Estado, embora 7,6 milhões estivessem em idade para trabalhar. Em Pernambuco, 3,6 milhões estiveram na força de trabalho no mês passado, somando pessoas ocupadas e desocupadas, enquanto aproximadamente 4 milhões de pessoas estavam fora da força de trabalho por alguma razão. 

Entre as 3,2 milhões de pessoas ocupadas no mês passado em Pernambuco, 947 mil estavam temporariamente afastadas do trabalho (em quarentena ou férias coletivas) devido ao distanciamento social, o que representava 28,8% do total de empregados, bem maior do que a média nacional, de 18,6%. No Nordeste, esta proporção é de 26,6%, chegando a cinco milhões de pessoas. Ainda entre os ocupados, a PNAD Covid-19 mostra que 285 mil pessoas trabalharam de forma remota no mês de maio no Estado. Isso representa 13% da população ocupada e não afastada do trabalho em virtude da pandemia. 

Entre as pessoas ocupadas e afastadas do trabalho, seja ou não por conta da pandemia, 620 mil (57,8%) deixaram de receber remuneração em maio. Entre os trabalhadores ocupados e afastados que ainda estavam recebendo vencimentos, 40,4% do total tiveram rendimentos menores do que o habitual no mês passado.

A pesquisa também detectou o recebimento do auxílio emergencial entre os domicílios pernambucanos: 51% dos lares pernambucanos receberam o benefício durante a pandemia, acima da média nacional, de 38,7%, mas ainda abaixo da média nordestina, de 54,8%. O valor médio do rendimento do auxílio em Pernambuco é de R$ 869, semelhante à média nacional, que foi de R$ 847. 

Além disso, a pesquisa mostra que Pernambuco, no mês de maio, somava 1,4 milhão de trabalhadores na informalidade, em uma taxa que chega a 43% da força de trabalho ocupada. Os informais são os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregados que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente. Continue lendo, clique AQUI!

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