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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Mesmo sem rotativo, juro de cartão ainda deve ser evitado

Imagem: Divulgação/USP Imagens
Com as novas regras que proibiram o uso do rotativo do cartão de crédito por mais de 30 dias, bancos passaram a ter de oferecer alternativas mais baratas para o consumidor refinanciar sua dívida. Porém, como cada instituição estabeleceu os próprios procedimentos, quem fizer o pagamento mínimo da fatura deve redobrar a atenção com as taxas de juros. Segundo o Banco Central, os encargos tendem a subir na categoria parcelada do cartão à medida que mais pessoas migrem para ela.

Os juros do rotativo registraram queda em abril e ficaram em 296 1% ao ano, ante os 431,1% praticados no mês anterior, segundo o BC. Porém, no parcelado do cartão (quando o cliente decide refinanciar o total de sua dívida), as taxas subiram de 158,5% para 161,6% ao ano no mesmo período. No parcelado migrado, uma nova categoria criada com as novas regras, os juros ficaram em 151,2% ao ano em abril. Ela é acionada automaticamente quando o consumidor ultrapassa 30 dias no rotativo.

Alguns consumidores foram pegos de surpresa com as mudanças. O radialista Victor Albuquerque pagava o valor mínimo de sua fatura há alguns meses e acreditava que conseguiria quitar a dívida de R$ 1 mil em junho. O débito, porém, se transformou em R$ 2,9 mil, que foram parcelados em 12 meses. "O banco avisou na fatura anterior, mas sem nenhum destaque. Não tive escolha", diz ele, que tenta a renegociação.

Diante das taxas de juros ainda altas, o professor de finanças da Fecap, Joelson Sampaio, recomenda que o consumidor endividado estude as opções oferecidas pelas instituições. "Se a pessoa conta com um consignado (empréstimo com desconto em folha), pode valer muito mais a pena tomar um empréstimo e pagar o que deve", diz. A média dos juros cobrados por bancos nessa modalidade era de 28,2% ao ano em abril, segundo o BC. Para o trabalhador do setor privado, o patamar era de 43,2% ao ano.

Porém, antes de tomar crédito para pagar a dívida do cartão, é preciso planejamento, alerta a professora de finanças do Insper Juliana Inhazs. "Se a pessoa se compromete a pagar e não consegue, pode se complicar ainda mais", explica. Vale lembrar que, uma vez endividado no cartão de crédito, o consumidor pode não ter acesso a taxas de juros tão baixas. Por isso, comparar é fundamental. 

"O conselho é que o consumidor tente não recorrer ao rotativo ou parcelamento, pois são as modalidades mais caras", diz a advogada Sônia Amaro, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). 

Da Agência Estado

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