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terça-feira, 4 de outubro de 2022

36% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos não trabalham nem estudam

O Brasil é o segundo país na esfera da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com a maior proporção de jovens, de idade entre 18 e 24 anos, que não conseguem nem emprego nem continuar os estudos — os chamados "nem-nem". Os números são do relatório Education at a Glance (Olhar sobre a educação, numa tradução livre), divulgado ontem.


Um dos objetivos do levantamento é auxiliar na revisão e na definição de políticas voltadas à educação. De acordo com o documento, 35,9% dos jovens brasileiros estão nesta situação — proporção que é o dobro da média dos países membros da OCDE (da qual o Brasil não faz parte, mas é considerado um membro em potencial), que é de 16,6%. Só fica atrás da África do Sul, com 46,2%.


O relatório da OCDE avaliou a situação de ensino superior e de emprego dos 38 países membros da OCDE. Também foram analisados os dados da Argentina, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul. "Esse grupo, dos que não trabalham nem estudam, deveria ser uma grande preocupação para os governos, já que alertam para uma situação negativa de desemprego e desigualdades sociais", salienta o documento.


Das 45 nações avaliadas, o Brasil também é o segundo com o maior percentual de jovens por mais tempo na condição "nem-nem". Dos que estão sem emprego e sem trabalhar no país, 5,1% se encontram nessa condição há mais de um ano.


"Brasil, Grécia, Itália e África do Sul têm a maior proporção de jovens que sofrem de desemprego de longa duração: cerca de 5% ou mais dos jovens de 18 a 24 anos nesses países não estudavam e estavam desempregados há pelo menos 12 meses no primeiro trimestre de 2021. Isso os deixa particularmente em risco de desligamento de longo prazo do mercado de trabalho", observa o estudo.


Ainda de acordo com o relatório, em todos os países analisados, a conclusão do ensino superior está ligada a mais oportunidades de emprego e melhores salários. Para o cientista político e diretor da Royal Politics, Rócio Barreto, o alto índice de jovens desempregados e sem estudar inviabiliza a entrada do Brasil na OCDE.


"Fica difícil para o Brasil querer entrar no clube dos ricos. São países que têm um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) bom. A gente também vê que esses países têm uma distribuição de renda maior, dão mais emprego e estudo para os jovens que queiram se preparar, diferentemente do Brasil", observa.


O relatório destaca, ainda, que no Brasil apenas 33% daqueles que acessam o ensino superior conseguem terminar a graduação dentro do tempo previsto. Quase a metade (49%) só conclui o curso depois de três anos após o prazo programado.


Na avaliação de Barreto, faltam políticas públicas para que os jovens sejam inseridos no mercado de trabalho e que recebam uma educação pública de qualidade. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o responsável por enviar os dados educacionais do Brasil à OCDE.


Por: Correio Braziliense - Foto: Diana Raeder/Esp. CB/D.A Press

Vai ter horário de verão? Estudo mostra que volta do modelo não traria benefícios

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) conduziu um estudo sobre os possíveis impactos da volta do horário de verão neste ano e chegou a conclusão de que a medida não traria benefícios para a operação do sistema elétrico nacional.


Em nota, o ONS informou que cabe ao governo decidir pelo retorno do horário de verão, que foi extinto pelo presidente Jair Bolsonaro em 2019.


O órgão fez essa análise a pedido do Ministério de Minas e Energia, como mostrou O GLOBO, com o objetivo de avaliar se com o aumento do consumo de energia solar, o horário de verão poderia reduzir a pressão sobre outras fontes de energia.


Se o governo decidir implementar o horário de verão, a medida aumentaria o uso de energia solar em horário de pico, o que poderia reduzir o acionamento das hidrelétricas, representando uma economia da água nos reservatórios.


Instituído pela primeira vez em 1931, o horário de verão tinha como objetivo reduzir o consumo de energia elétrica. A lógica é a de que com a luz solar pela maior parte do dia, o uso de lâmpadas e outros aparelhos elétricos diminuiria.


Por Agência O Globo - Foto: Pixabay 

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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Governo de Pernambuco retoma autonomia do Porto de Suape após quase dez anos

O Porto de Suape está com sua autonomia recuperada. O anúncio foi feito pelo Governo de Pernambuco em uma publicação no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo Ministério da Infraestrutura. O documento determina até onde vai a atuação do Estado de Pernambuco no porto e o que cabe ao governo federal. 



O Estado retoma a autonomia do Porto após quase 10 anos da Lei Nº 12.815 de 05 de junho de 2013, conhecida como Lei dos Portos, que transferiu para o âmbito federal a responsabilidade das licitações portuárias, tirando a autonomia dos atracadouros públicos brasileiros, como Suape. Agora, o convênio nº 50000.012 do ministério da Infraestrutura, através da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, foi assinado no último dia 27 de setembro e publicado no último sábado no Diário Oficial. 


Sem a autonomia do Porto de Suape que foi determinada, Pernambuco perdeu a oportunidade de realizar licitações. Agora, recuperada essa gestão, o Estado voltará a poder organizar as normas, regime jurídico, definição, exploração, concessão, arrendamento, atividade portuária, porto, serviço portuário e trabalho de Suape. 


Além disso, volta a ficar sob a responsabilidade do Estado a contratação de obras, serviço, dragagem, engenharia, manutenção, ampliação, zona portuária, hidrovia, navegação marítima e navegação fluvial.


A autonomia estabelece toda a operação para o Estado, enquanto a política portuária do País e o planejamento do setor ficam a cargo do governo federal. 


“A autonomia vai dar mais celeridade aos processos, tornando Suape um porto ainda mais competitivo para atrair empresas e novas cargas, com impacto direto na economia do Estado e na geração de emprego e renda para o povo pernambucano”, disse o governador Paulo Câmara.


O diretor-presidente da estatal portuária, Roberto Gusmão, conta que o porto terá mais liberdade em conseguir novos arrendamentos no local. “Suape readquire a competência para a condução de estudos, elaboração de editais, realização dos procedimentos licitatórios e a celebração dos contratos relativos aos arrendamentos portuários com mais agilidade e menos burocracia. O complexo também passará a ser responsável pela aprovação das expansões e adensamento de áreas, além de prorrogações antecipadas de contratos em vigência e reequilíbrios contratuais”, afirmou. 


De acordo com o diretor de gestão portuária de Suape, Francisco Martins, a decisão permitirá mais competitividade para o porto pernambucano. “Isso é o que chamamos de uma injeção de competitividade para Pernambuco e Suape em comparação com os demais portos. A medida vai agilizar o processo de trâmites, tudo vai ficar em Suape e ficará no porto, os arrendamentos não estarão apenas no Governo Federal. É uma economia de burocracia e torna Suape, que tem uma relação direta com os arrendatários como a única instância para os processos de arrendamento”, declarou. 


Por Portal Folha de Pernambuco - Foto: Divulgação/Porto de Suape



Cerca de 6 milhões de pernambucanos já foram recenseados pelo IBGE, aponta balanço

Cerca de seis milhões de pernambucanos já foram recenseados desde 1⁰ de agosto, quando a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve início. Os dados atualizados foram divulgados nesta segunda-feira (3).


O número corresponde ao equivalente a 61,2% da população estimada, que reside em mais de dois milhões de domicílios já visitados.


De acordo com o IBGE, da população contada até esse domingo (2), 52,7% são mulheres e 47,3% são homens. Além disso, pouco mais de 63 mil pessoas se declararam indígenas e cerca de 50 mil pernambucanos se declararam quilombolas.


Em relação ao tipo de questionário, 89,3% dos domicílios responderam ao questionário básico, com 26 questões e 10,7% ao questionário ampliado, com 77 perguntas.


A maior parte dos questionários (99,6%) foi respondida de forma presencial, sendo que 3.035 domicílios optaram por responder pela internet e 4.973 por telefone. O tempo mediano de preenchimento tem sido de seis minutos para o questionário básico e de 16 minutos para o formato ampliado, informou o IBGE.


Cerca de 1,49% dos domicílios do estado se recusaram a responder o Censo 2022, menos do que o registrado no primeiro balanço da coleta, no fim de agosto (1,89%). Muitas dessas recusas têm se concentrado em bairros de classe média ta ou condomínios verticais.


Por Portal Folha de Pernambuco - Foto: Carlos Leonel/ Prefeitura de Aliança

Surubim: Comércio em regime facultativo no feriado de Nª Sª Aparecida; lojas fecham para celebrar Dia do Comerciário (17/10)

Na noite desta segunda-feira (3), a Câmara de Dirigentes Lojistas de Surubim (CDL) divulgou comunicado sobre o funcionamento no Feriado de Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Dia do Comerciário (17/10). 


Na quarta-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, o comércio de Surubim funcionará em regime facultativo, mas o comerciante que decidir abrir deverá firmar acordo com o empregado, através do Sindicato dos Comerciários, para cumprimento do que estabelece a convenção coletiva. Já no dia 17 de outubro, o comércio de Surubim estará de portas fechadas. Nesta data é celebrado o Dia do Comerciário. De acordo com convenção coletiva entre sindicatos da categoria e classe patronal, ficou acordado que toda terceira segunda-feira do mês de outubro os Comerciários não podem trabalhar neste dia. Caso o lojista queira abrir a empresa, apenas ele poderá ter expediente.


Confira a Nota divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Surubim (CDL): 

"A Câmara de Dirigentes Lojistas de Surubim (CDL) vem através deste, informar sobre o funcionamento no Feriado de Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Dia do Comerciário (17/10).

Feriado de Nossa Senhora Aparecida – 12-10-2022

Comemorado na quarta-feira (12), a entidade não funcionará. Contudo, o feriado não impede que algum lojista possa abrir seu comércio, porém, os lojistas de Surubim podem abrir seus estabelecimentos desde que comuniquem previamente ao sindicato que representa os comerciários e obedeçam as regras para esses casos definidas em convenção coletiva de trabalho. Os comerciantes interessados devem realizar o procedimento no Sindicato dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços dos Municípios de Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Surubim, situado na Praça Dídimo Carneiro, (Edifício José Miguel, segundo andar).

Dia do Comerciário – 17-10-2022

Sobre o Dia do Comerciário que será comemorado no dia 17/10 (terceira segunda-feira de outubro), de acordo com a Convenção Coletiva vigente, os Comerciários não podem trabalhar neste dia. Na oportunidade, a CDL informa que a entidade não funcionará no dia 17 de outubro do corrente ano. Mais informações, entrar em contato com o SINDECOM."

Feiras de negócios devem movimentar R$ 400 milhões em Pernambuco

Duas grandes feiras de negócios vão acontecer entre quarta-feira (5) e sexta-feira (7), no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon): a 4ª Hotel & Food Nordeste (HFN) e a 16ª Super Mix. Com expectativa de receber cerca de 18 mil pessoas no espaço pelos três dias, as duas feiras devem movimentar mais de R$ 400 milhões em negócios. A HFN, voltada para o setor de meios de hospedagem e alimentação fora do lar, vai ocupar 10 mil metros quadrados (m²) do pavilhão do Cecon. A Super Mix, do segmento do varejo, vai ocupar a outra metade do espaço, também com 10 mil m².


Serão mais de 250 expositores em cada feira, estando presentes mais de 400 marcas na HFN e mais de 500 marcas na Super Mix. As feiras são independentes, mas internamente o público pode se movimentar livremente pelas duas. O funcionamento será das 15h às 21h, nos três dias de evento. “Embora a gente tenha realizado as feiras no ano passado, muita gente ainda estava insegura por causa da pandemia. Inclusive, a Super Mix teve tamanho menor no ano passado. Esse ano ambas as feiras já estão 100% vendidas”, disse Carol Baía.


Norte e Nordeste

Os eventos vão atender aos segmentos no Norte e Nordeste, com visitantes de diversos estados, como Alagoas, Bahia e Paraíba. “As feiras são regionais. Acreditamos que será 50% de público de Pernambuco e 50% de outros estados. Cada uma deve gerar aproximadamente R$ 200 milhões, por isso um total de mais de R$ 400 milhões em negócios”, contou Carol Baía, diretora comercial da Insight Feiras & Negócios, empresa organizadora dos eventos.


Realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco (ABIH-PE) e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Pernambuco (Abrasel-PE), a HFN vai trazer novidades para o segmento. Além dos expositores, haverá espaço chamado de  Ilha do Café, aulas show de confeitaria e padaria montada. De conteúdo, terá o Gourmet Experience para bares e restaurantes e qualificações para meios de hospedagem.


Por sua vez, a Super Mix, realizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) e pela Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), é voltada para supermercadistas, atacadistas e distribuidores. Haverá um mercado modelo montado na feira, com diversas novidades e um robô no espaço. O público também poderá assistir a palestras na Super Mix Talks.


Programação completa

Para conferir a programação completa, a planta do evento, o catálogo dos expositores e fazer o credenciamento, os visitantes devem acessar o site feirasupermix.com.br e hfne.com.br. Para os profissionais do setor de cada feira, a entrada será gratuita, com credenciamento pelos sites, ou se precisar, na hora do evento. Para os visitantes independentes, o preço será R$ 20 na bilheteria do evento. Na Super Mix, o custo é de R$ 10 no credenciamento do público em geral pelo site.


Da Folha de Pernambuco - Foto: Divulgação

domingo, 2 de outubro de 2022

Dia das Crianças deve movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio este ano

Considerada uma das datas mais importantes do varejo, o Dia das Crianças deve movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio este ano. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 73% dos consumidores brasileiros devem ir às compras para presentear as crianças. O valor estimado é maior do que o do ano passado, quando o gasto foi de R$ 10,93 bilhões.


Os consumidores pretendem comprar, em média, 2,2 presentes e gastar cerca de R$ 241,60 na compra — com aumento de R$ 42 em relação a 2021. De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (44%) pretende gastar o mesmo valor do ano passado e 17% têm a intenção de gastar menos. Já 29% pretendem gastar um montante maior do que no Dia das Crianças de 2021.


A maioria pagará os produtos à vista, 79%, e 43% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (39%), Pix (35%), cartão de débito (34%) e dinheiro (34%). Entre os que irão parcelar o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 3,8 prestações.


Pagamento à vista

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, José César da Costa, destaca a importância de o consumidor tentar priorizar o pagamento à vista. "Vivemos um momento delicado do país em relação ao endividamento das famílias. O pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento, principalmente diante de um desemprego elevado e um cenário onde consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo”, afirma.


A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no fim do ano. “Existe sempre uma expectativa por parte do comércio em relação ao Dia das Crianças, uma vez que a data sinaliza tendências dos consumidores e preferências de compras. O setor passou por dois anos duros e agora conta com as vendas da data para compensar as perdas dos últimos tempos”, explica José César.


De acordo com os consumidores entrevistados, os presentes mais procurados são: roupas e/ou calçados (44%), bonecas/bonecos (40%), jogos de tabuleiro/educativos (28%) e avião/carrinho de brinquedo (20%). Os principais locais de compra dos presentes estão concentrados nas lojas físicas (83%), sobretudo, shopping center (43%), shopping popular (32%) e lojas de rua/bairro (29%). De acordo com os entrevistados, 47% das compras serão pela internet, sendo que dessas 69% devem ser via aplicativos, 66% em sites e 18% pelo Instagram.


Do Diario de Pernambuco - (Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)



Micro e pequenas empresas criaram mais de 70% dos empregos de agosto

No mês de agosto, as micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis por mais de 70% do total de empregos criados no país, mostra levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Do saldo de 278,6 mil contratações no período, 199,6 mil vagas formais foram criadas por essas empresas.


“São o segmento com melhores condições para responder ao desafio da criação de empregos no país. Agosto foi o oitavo mês consecutivo que os pequenos negócios apresentaram saldo positivo”, apontou o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Ele destacou que a média mensal de empregos gerados pelos pequenos negócios, desde o início do ano, é superior a 160 mil. 


No acumulado do ano, o país gerou 1,8 milhão de empregos, sendo as micro e pequenas empresas responsáveis por 1,3 milhão (71,7%). As médias e grandes, por sua vez, criaram 400 mil postos de trabalho, o que corresponde a 21,5% do total.


De acordo com o levantamento, o setor de serviços das micro e pequenas empresas concentra a maior parte das contratações. Foram 96,2 mil em agosto, o que representa 35%. Os setores de comércio e construção civil ocupam a segunda e terceira posição, respectivamente, na criação de postos de trabalho entre as MPEs.


Melles explica que essa proporção entre os tipos de negócios e as vagas disponíveis se repete. “Em 2021, os pequenos negócios foram responsáveis por oito a cada dez novas vagas de emprego. Neste ano, estamos mantendo uma média mensal de mais de 70%”, relembrou.



Ele destacou ainda que no primeiro ano da pandemia o país teve um saldo total negativo de 191.455 contratações, mas entre as micro e pequenas empresas o saldo foi positivo. “[Foram] mais de 56 mil empregos. O resultado ruim é atribuído às médias e grandes, que foram responsáveis por -274.220 postos de trabalho.”


Para o presidente do Sebrae, essa tendência de mais contratações em MPEs deve se manter. Melles acredita que novos créditos disponíveis pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) podem aliviar as contas desse segmento.


“Permitindo que as micro e pequenas respirem um pouco melhor e façam os investimentos necessários para aumentar a sua produtividade e, consequentemente, continuarem sendo as principais responsáveis pela geração de empregos no país”, avalia.


Da Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil




sábado, 1 de outubro de 2022

Auxílio Brasil: bancos não podem cobrar taxas, diz ministro

O ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, disse, nesta sexta-feira (30), em Brasília, que as instituições financeiras não podem cobrar nenhum tipo de taxa, seja administrativa ou de abertura de crédito, para famílias que aderirem ao crédito consignado do Auxílio Brasil. Em entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil, ele destacou ainda que o teto de juros a serem praticados é de 3,5% ao mês.


O empréstimo consignado veio para assessorar as famílias nesse momento de recuperação social que o país passa [no] pós-pandemia. Principalmente, para a troca de uma dívida muitas vezes cara por uma dívida com juros mais baratos. Essas famílias, que se encontram endividadas, às vezes pagando taxa de juros em cartão de crédito da ordem de até 20% ao mês, agora vão poder trocar essa dívida cara por uma dívida barata, explicou.


Empréstimo consignado

Outra possibilidade, segundo o ministro, é que as famílias que recebem o Auxílio Brasil e que optarem pelo empréstimo consignado utilizem o recurso para empreender, já que o programa agora permite que beneficiários constituam, por exemplo, microempresa individual sem perder o benefício.


“A família consegue, com esse novo benefício do consignado, comprar um equipamento para continuar a sua produção. Muitos profissionais autônomos que, durante a pandemia, tiveram a sua renda prejudicada, muitas vezes chegando a zero e impedidas de ganhar o seu sustento, agora, com essa ferramenta do empréstimo consignado, vão conseguir retomar a sua atividade de trabalho”, argumentou.


Por Agência Brasil - Foto: Júlio Dutra/Ministério da Cidadania




Aneel mantém bandeira tarifária verde para outubro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em setembro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decisão, não haverá cobrança extra na conta de luz pelo sexto mês seguido.


A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia.


Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado no fim de junho pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.


Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.


Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril deste ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.


O Sistema Interligado Nacional (SIN) é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.


Da Agência Brasil - Foto: Marcello Casal / Agência Brasil

(81) 98274-7475


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