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| Imagem: Divulgação/Reprodução | 
Comportamento se deve às vendas realizadas através do Minha Casa Minha Vida
A lenta retomada 
da economia brasileira impôs ao mercado imobiliário mais cautela no 
lançamento de novos produtos. Por isso que, atualmente, o setor em 
Pernambuco vive
 um momento de estabilidade, optando por comercializar os imóveis já 
prontos.
É o que mostra o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do mês de 
julho, que registrou o melhor resultado do ano com 8,3 pontos 
percentuais.
Segundo o gerente 
do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da Federação das 
Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Emiliano Silva, os 
resultados mais recentes
 mostram que o segmento entrou em fase de estabilidade ao focar nos 
imóveis disponíveis desde o agravamento da crise econômica. As 
informações são obtidas por meio de pesquisa da FIEPE realizada em 
parceria com a Ademi e o Sinduscon.
Ainda de acordo 
com o levantamento, as 48 empresas pesquisadas ofertaram 5.814 imóveis 
ao todo. Do total, as 1.862 unidades utilizaram recursos do 
financiamento Minha Casa
 Minha Vida e as 3.952 unidades restantes usaram recursos do condomínio,
 próprios, do sistema financeiro habitacional ou outros.
Já as vendas 
totalizaram 466 unidades em julho. Das unidades vendidas, 283 utilizaram
 o MCMV. As 183 unidades restantes usaram outras fontes de 
financiamento. Desse modo,
 o IVV do MCMV atingiu 14,2%, enquanto que o IVV dos demais recursos 
marcou 4,7%.
“Outro efeito que 
percebemos, e que vem a reboque das escolhas feitas por quem compra via 
MCMV, é a escolha por imóveis com dois ou três quartos, sendo 83,2% das 
ofertas
 totais e 92,9% das vendas totais nas faixas de área de até 70 metros 
quadrados (m²) com uma vaga na garagem”, ressaltou Silva.  
As áreas Recife (sobretudo Curado e Tejipió),
 Paulista e Camaragibe são as que mais se destacam quanto ao número de 
vendas em relação à quantidade de unidades ofertadas, apresentando 
índices de velocidade
 de venda de 46,2%, 39,9% e 20,0%, respectivamente. Em contraponto, as 
divisões Olinda (Bairro Novo, Casa Caiada, Peixinhos e Rio Doce) e 
Recife (Caxangá, Cordeiro, Ilha do Leite, Ilha do Retiro, Madalena, 
Torre e Varzéa) foram as menos favorecidas em julho,
 apresentando índice de 1,4 e 1,3%, respectivamente. 
“Isso quer dizer 
que as localidades que reúnem os imóveis cuja origem dos recursos é o 
programa Minha Casa Minha Vida têm o valor médio do metro quadrado mais 
baixo, variando
 entre R$ 2.320 e R$ 3.438,38. Já os imóveis que utilizam os demais 
recursos têm seu valor médio do metro quadrado variando entre R$ 4 mil e
 R$ 9.750”, pontou Emiliano Silva.  
Da Assessoria 
 

 

















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