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sábado, 13 de agosto de 2022

Cartão de crédito vai deixar de existir em algum momento, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (12) que as inovações no mercado financeiro devem fazer com que o cartão de crédito deixe de existir “em algum momento em breve”.


Ao falar sobre inovação no mercado, como Open Finance e Pix, Campos Neto explicou que no futuro será possível ter uma plataforma no celular que junte todas as informações financeiras de cada pessoa, inclusive permitindo pagamentos. Com essa possibilidade, o cartão de crédito não seria mais necessário.


— Se eu tenho Open Finance e sei tudo que vai pagar e receber, eu posso desenhar seu , vai gerar educação financeira, uma melhoria na parte de crédito muito grande porque as pessoas vão ter uma educação — disse e continuou:


— Hoje por exemplo, você compra com cartão de crédito, aí um familiar vai lá e compra 15 parcelas. Aqui (na plataforma) você vai ter tudo de forma consolidada, inclusive esse sistema elimina a necessidade de ter cartão de crédito. Acho que o cartão de crédito vai deixar de existir em algum momento em breve — disse.


Os cartões de crédito e débito estão em segundo e terceiro lugar, respectivamente, entre os meios de pagamentos mais utilizados no país, perdendo apenas para o Pix.



No primeiro trimestre deste ano, o BC registrou 4,2 bilhões de transações pelo Pix. No cartão de crédito foram 3,7 bilhões e no débito, 3,6 bilhões.


Moeda digital em 2024


Parte da agenda de inovação no sistema financeiro do BC, a criação do Real Digital está em desenvolvimento. Campos Neto espera lançar a novidade em 2024, apesar de um atraso por conta da greve dos servidores.


— Eu gostaria de ter a moeda digital funcionando em 2024. A gente teve um pequeno atraso por conta da greve que nós tivemos, mas acho que dá pra avançar nisso — disse.


Por Agência O Globo - Foto: Agência Brasil





segunda-feira, 12 de abril de 2021

Grandes bancos perderam monopólio dos meios de pagamentos, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que os grandes bancos perderam monopólio com a digitalização do sistema financeiro, especialmente no mercado de pagamentos.


O titular do BC participou, nesta segunda-feira (12), de reunião virtual de bancos centrais ibero-americanos, promovida pelo Banco de Espanha.


Segundo ele, cinco pilares sustentavam a hegemonia dos bancos tradicionais: capilaridade, com grande quantidade de agências, plataformas fechadas, concentração de meios de pagamentos, capacidade de alavancagem -expressão usada para definir o quanto o banco consegue emprestar com os recursos disponíveis- e monopólio de dados.


"A concentração de meio de pagamentos foi a área que teve mais inovação [na pandemia de Covid], então os bancos grandes, tradicionais, perderam monopólio nisso", disse.


Segundo Campos Neto, a digitalização também permitiu maior capilaridade às instituições menores e abriu as plataformas, permitindo que o cliente adquira produtos financeiros fora do banco com o qual tem relacionamento.


"Os cinco pilares já não existem mais. Os bancos maiores ainda têm capacidade de balanço [alavancar], mas as fintechs avançaram muito nisso. Então sobrou o monopólio de dados como barreira de entrada", destacou.


Ele ressaltou que o open banking, ou sistema financeiro aberto, dará ao consumidor mais poder sobre seus dados.


O novo sistema, que começou a ser implementado no início deste ano, abrirá caminho para que o consumidor possa compartilhar seus dados e escolher produtos financeiros mais vantajosos em uma única plataforma.


Além disso, Campos Neto ressaltou que o novo sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, teve maior adesão que o esperado em seis meses de funcionamento.


"Já são mais de 170 milhões de chaves Pix e 75% dos brasileiros já utilizaram o sistema. Esperávamos alcançar em seis meses a um ano os números que alcançamos em três dias [de funcionamento]", disse.


"Não é uma competição entre bancos e fintechs, acho que é mais que isso. É uma integração entre sistema financeiro e mídias sociais", disse.


O presidente da autoridade monetária afirmou ainda que o país caminha para o lançamento de uma moeda digital, que os estudos na área avançaram bastante e que "teremos notícias em breve".


Campos Neto falou ainda sobre a necessidade de uma retomada econômica mais inclusiva e sustentável.


"É uma demanda da sociedade. A inclusão será feita por meio da tecnologia e lançamos uma agenda de sustentabilidade", disse.


Por Folhapress / Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil


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