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| Foto: Divulgação/Hans Von Manteuffel |
Diante da iminência de colapso da barragem, a solução apresentada pela Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) é abastecer esses municípios com água do Rio São Francisco, por meio da Adutora do Alto Capibaribe. A captação ocorre no Rio Paraíba, no município de Barra de São Miguel, na Paraíba, sistema que, desde o fim do ano passado, já abastece a cidade de Santa Cruz do Capibaribe. Como a adutora de Jucazinho chega até Toritama e Caruaru, a companhia está realizando uma obra emergencial chamada de “inversão” para mudar o sentido do fluxo da água.
Esse projeto já entrou em operação. Na sexta-feira (12), a governadora Raquel Lyra participou, em Riacho das Almas, de uma cerimônia que marcou a chegada da água da transposição do Rio São Francisco ao município. A iniciativa também beneficiará as cidades de Cumaru e Passira, integrantes do Tramo Sul, localizadas ao sul do reservatório de Jucazinho.
Durante o evento, Raquel Lyra afirmou que as águas do São Francisco devem chegar a Surubim, Casinhas e a outros municípios do Tramo Norte (situados ao norte do reservatório) entre os meses de fevereiro e março.
A Compesa informou que para atendimento às cidades do Tramo Norte, emergencialmente, os municípios irão ter um acréscimo na vazão assim que as cidades do Tramo Sul deixarem de receber água de Jucazinho. A companhia comunicou ainda que estão avançadas as obras estruturadoras do lote 4B da Adutora do Agreste e da Adutora do Alto Capibaribe, com cerca de 65 km de tubulações já assentados e previsão de testes ainda este mês. A expectativa é iniciar o abastecimento primeiro de Toritama e, posteriormente, de Surubim, Salgadinho, Casinhas, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertentes e Vertente do Lério.
Até agora, a Compesa não esclareceu se a Barragem de Jucazinho conseguirá manter o abastecimento das cidades do Tramo Norte até a chegada das águas do São Francisco.
Do Correio do Agreste






















