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domingo, 31 de agosto de 2025

Proposta do Orçamento de 2026 prevê salário mínimo de R$ 1.631

A nova regra de correção fez o governo elevar a previsão para o salário mínimo no próximo ano. O Projeto da Lei Orçamentária de 2026, enviado na noite desta sexta-feira (29) ao Congresso, prevê mínimo de R$ 1.631, R$ 1 mais alto que o valor de R$ 1.630 proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).


O valor representa aumento nominal de 7,44% em relação ao salário mínimo de R$ 1.518 em 2025. A alta obedece à regra aprovada no fim do ano passado, que limita o crescimento do salário mínimo a 2,5% acima da inflação do ano anterior.


Pela regra atual, o salário mínimo subirá o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro de 2025, 4,78%, mais o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de 2024, o que daria valorização de 8,18%. No entanto, há um limite de crescimento de 2,5% acima da inflação, que reduz o reajuste para 7,44%.


O valor final do salário mínimo em 2026 pode ficar ainda maior, caso o INPC até novembro suba mais que o esperado. Com base na inflação acumulada entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, o governo enviará uma mensagem modificativa ao Congresso no início de dezembro.


Da Agência Brasil





sábado, 30 de agosto de 2025

Setembro continua com conta de luz mais cara e bandeira vermelha

Acréscimo é de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora consumidos


As contas de energia elétrica permanecem com acréscimo de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que será mantida a bandeira vermelha patamar 2 devido à necessidade de acionamento de usinas termelétricas. 


Segundo a Aneel, o uso maior de térmicas é necessário por causa da falta de chuvas nos reservatórios das usinas hidrelétricas. 


“As atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica. Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro”, explicou a agência.


Em junho e julho, a bandeira tarifária esteve vermelha e, em agosto, passou para vermelho patamar 2. 


Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. 


Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.


Da Agência Brasil





32ª Agrinordeste mostra o setor agro no Pernambuco Centro de Convenções

Foto: Rafael Oliveira
De 04 a 07/09, com entrada gratuita, mais de 300 estandes e 30 mil visitantes



A 32ª edição da Agrinordeste mostra o setor agropecuário no Pernambuco Centro de Convenções, em Olinda, de quinta-feira (04/09) até domingo (07/09). Promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (Faepe), a feira reúne mais de 300 estandes, conta com programação diversificada e entrada gratuita. A expectativa é de receber mais de 30 mil visitantes ao longo dos quatro dias, entre autoridades governamentais e setoriais, produtores rurais, empresários, técnicos, estudantes e público em geral.


O presidente da Faepe, Pio Guerra, destaca que a feira está consolidada como um espaço de negócios, conhecimento e cultura agro, sendo vitrine estratégica para o desenvolvimento do agronegócio regional. “Um espaço de oportunidades para quem faz o agronegócio do Nordeste, ao mesmo tempo em que aproxima o público urbano das riquezas e da cultura do campo”, destaca ele.


Um dos pontos altos é o 32º Seminário da Agrinordeste, que acontecerá em nove auditórios simultâneos no Centro de Convenções, com mais de 100 palestras, painéis e encontros técnicos sobre os diversos segmentos mais relevantes do agronegócio da região.


A feira conta ainda com mais de 40 estandes de prefeituras de Pernambuco, onde serão apresentadas ações culturais, gastronômicas e de incentivo ao desenvolvimento da economia e de suas tradições. Além disso, caravanas de produtores e estudantes de todo o Nordeste participam, ampliando o alcance, a representatividade e a diversidade característica da feira.  


A edição de 2025 terá novidades e espaços já consagrados pelo público, tais como:


·     

·         Arena Agrinordeste/Vila Pet – oficinas gratuitas de adestramento, agility, obediência e controle, além de palestra sobre cães-guia

  • Espaço Moda Agro – estandes e desfiles com vestuário e acessórios tendência no mundo agro, apresentados por estilistas regionais.
  • Senar Oportunidades – orientação técnica de como empreender no meio rural.  
  • Feira de Produtos do Campo – estandes com produtos rurais, insumos agropecuários, alimentação e artesanato de várias partes do país.
  • Festival Gastronômico Sabor do Campo – estandes especializados, concursos com premiações, além de oficinas e aulas-show com renomados chefs.
  • 6º Show de Churrasco – o Embaixador do Churrasco, Mauro Camargo, ministra oficinas sobre o preparo de variados tipos de carnes e cortes
  • 17º Show de Lácteos – concurso, exposição de queijos, manteigas e derivados de leite.
  • 12ª Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana) – focada em inovações no setor sucroalcooleiro, com palestras, estandes de insumos, equipamentos e máquinas.
  • Studio Agrinordeste – Podcast – transmissões de entrevistas, debates e bate-papos sobre o setor.


Mais informações: www.agrinordeste.com.br

Instagram/Facebook: @agrinordeste


Serviço

Quando: 4 a 7 de setembro de 2025

Onde: Pernambuco Centro de Convenções – Olinda

Horário: 10h às 21h

Entrada: Gratuita




sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Surubim Motofest completa 22 anos; programação começa nesta sexta-feira (29)

Foto: Cowboys do Asfalto MC
A cidade de Surubim sedia, a partir desta sexta-feira (29 de agosto), a 22ª edição do Surubim Motofest, evento que se consolidou como um dos maiores encontros de motociclistas do Nordeste. Realizado pelo Motoclube Cowboys do Asfalto, o festival reúne apaixonados pelas duas rodas vindos de diferentes regiões do país e até do exterior, com intensa programação musical.


Com 22 anos de história, o Surubim Motofest já extrapolou a condição de encontro local e se firmou como um evento cultural de grande porte, que alia turismo, lazer e integração.


Além de movimentar a cena cultural, o encontro se tornou um importante motor econômico para a cidade. Hotéis, restaurantes, postos de combustíveis e o comércio em geral registram aumento no fluxo de clientes durante o período. “O Surubim Motofest é um evento de motociclistas para motociclistas, mas que envolve toda a cidade. Os visitantes compram no comércio, abastecem, movimentam a feira e até influenciam na vitrine das lojas, que passam a adotar a cor preta em referência ao motociclismo”, destaca Eraldo Pio, um dos coordenadores do Motoclube Cowboys do Asfalto.



Espírito motociclista


Mais que um festival, o encontro é um espaço de confraternização. “Sempre dizemos que o espírito do Motofest é o reencontro. É encontrar amigos de longa data, conversar sobre viagens, reunir famílias e compartilhar a paixão pelo motociclismo. A atração principal não é o palco, é o motociclista que vem dos quatro cantos do Brasil e também de outros países”, afirma.


O evento conta com apoio da Prefeitura de Surubim e de empresas locais. Já participaram motociclistas de estados como Bahia, Ceará, Maranhão, além de visitantes da Argentina, Chile e, neste ano, terá participação até dos Estados Unidos.


Música como atração:



Embora o foco esteja no motociclismo, os shows ajudam a embalar o Surubim Motofest. Rock, blues e pop se revezam no palco montado na Rua João Batista, com apresentações na sexta (29) e no sábado (30), reunindo bandas locais e atrações conhecidas do público. Confira as atrações:

Sexta-feira (29/08):

  • 16h – Umbra
  • 18h – Alucinados
  • 20h – No Name
  • 22h – Classic Rock
  • 23h59 – Sweet Jane (Foto acima)

Sábado (30/08):

  • 13h – Brave Hard
  • 15h – Wet Kiss
  • 17h – Calangos
  • 19h – Beboblues
  • 21h – Anabela (Foto abaixo)
  • 23h59 – General Lee.

Do Portal da Cidade Surubim






quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Brasil abre 129,8 mil postos formais de trabalho em julho

Criação de empregos no mês cai para menor nível desde 2020


Pressionada pelos juros altos e pela desaceleração da economia, a criação de emprego formal voltou a cair em julho. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 129.778 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.


Em relação aos meses de julho, o volume foi o menor desde 2020, quando foram abertas 108.476 vagas. A comparação considera a metodologia atual do Caged, que começou em 2020.


A criação de empregos caiu 32,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em julho de 2024, tinham sido criados 191.373 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.


Nos sete primeiros meses do ano, foram abertas 1.347.807 vagas. Esse resultado é 10,35% mais baixo que no mesmo período do ano passado e o menor número para o período desde 2023. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.


De janeiro a julho do ano passado, tinham sido criadas 1.311.751 postos de trabalho formais. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.


Setores

Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em julho. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 50.159 postos, seguidos pelo comércio, com 27.325 postos a mais. Em terceiro lugar, está a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 24.426 postos de trabalho.


Por fim, o nível de emprego subiu na construção civil, com a abertura de 19.066 postos. Com o fim da safra, a agropecuária caiu para o quinto lugar, com a criação de 8.795 postos de trabalho.


Destaques

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 26.718 postos formais. A categoria de transporte, armazenagem e correios abriu 11.668 vagas.


Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 22.834 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.786 vagas. O segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação fechou 704 vagas em julho


As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.


Regiões

Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em julho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 50.033 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 39.038 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 21.263 postos. O Sul abriu 11.337 postos de trabalho, e o Norte criou 8.128 vagas formais no mês passado.


Na divisão por unidades da Federação, 25 das 27 registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+42.798 postos); Mato Grosso (+9.540) e Bahia (+9.436). Os únicos estados que fecharam vagas foram o Tocantins, com a extinção de 61 postos, e o Espírito Santo, com o fechamento de -2.381 vagas provocado pelo fim da safra de café.


Por: Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil





Em 2024, 81% das contratações públicas de Pernambuco foram de pequenas empresas

Levantamento do TCE-PE mostra também que nos últimos anos o volume financeiro dessas contratações cresceu nos últimos anos



Em Pernambuco, 81% das contratações públicas foram realizadas com micro e pequenas empresas (MPEs) em 2024. O dado foi revelado em levantamento recente do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE). De acordo com o professor de economia do centro universitário UniFBV Wyden, Filipe Braga, a alta parcela de contratação de pequenos negócios, além de movimentar os setores da economia local, também apresenta menor complexidade e menor custo para os governos.


Segundo Braga, com a contratação de micro e pequenas empresas, o setor público também estimula a formalização profissional. “As pessoas que prestam serviços para o governo ou entidades públicas precisam emitir notas fiscais e, para isso, é necessário estar formalizado. Isso acaba criando mais oportunidade e incentivando empresas informais a entrar na formalidade para poder prestar serviço para o governo, que é um ótimo pagador”, destaca.


O economista também aponta que, além de impulsionar os pequenos negócios, essa também é uma boa prática para os governos, pois reduz o risco da dependência das grandes empresas, diversificando a quantidade de fornecedores. Além disso, o setor público também aumenta a quantidade de empregos e a quantidade de empresas em atividade.


Ainda de acordo com o TCE-PE, cresceu também a participação das pequenas empresas no volume financeiro contratado. Esse montante representava 27% em 2021, 30% em 2022, 29% em 2023 e 31% no ano passado. Em 2024, as contratações de pequenas empresas somaram R$ 6,6 bilhões. De acordo com o órgão, esse é o maior valor registrado desde quando o Tribunal passou a medir os dados. Além disso, desse total, R$5,9 bilhões (91%) foram contratados pelos municípios.


Para o economista, essa alta fatia de contratações pelos municípios reflete também na dinamização da economia local. “Geralmente essas empresas contratadas já fazem parte daquela localidade. Além de gerar emprego e renda para o município, também estimula a inovação, já que as empresas vão começar a contratar mais e devem se adequar melhor para para promover esse tipo de serviço para as instituições públicas”, aponta.


Municípios


Ainda de acordo com os dados apresentados pelo TCE-PE, o município de São José do Egito, no Sertão pernambucano, lidera as contratações de MPEs com 84% dos contratos públicos fechados em 2024. Já nas cidades onde a demanda por empresas de grande porte é maior esse percentual diminui, como é o caso do Recife, que teve 10% das contratações com as empresas de pequeno porte. Mesmo assim, a capital do estado foi a que pagou o maior volume financeiro no ano: R$ 199 milhões. Os dados do órgão também mostram que em Ipojuca essa fatia chegou a 13% e em Olinda foi de 14%. Já no governo do estado, o valor de contratações de pequenas empresas representou 11% do total contratado.


Processo mais simples


Braga analisa que a contratação de pequenas empresas é positiva também para os governos e municípios, pois a depender do serviço que a empresa forneça, pode haver dispensa de licitação pública. Além disso, acaba sendo menos custoso para o setor público.



Em compras públicas, a legislação brasileira garante benefícios para as MPEs, como a exclusividade em licitações de até R$ 80 mil. Além de cotas de até 25% nas concorrências para aquisição de bens.


Segundo dados do governo federal, Pernambuco tem cerca de 680 mil MPEs. Essa classificação inclui as empresas de pequeno porte (EPP), com faturamento entre R$ 360 mil e R$4,8 milhões. Além das microempresas (MEs), que faturam até R$360 mil e os microempreendedores individuais (MEI) (R$81 mil).

Do Diario de Pernambuco









Frutas e cana-de-açúcar viram novos negócios e produtos inovadores na Zona da Mata de Pernambuco

Foto: Larissa Correia
Exposição mostra resultados de parceria entre Sebrae e Adepe para impulsionar a economia local 


Duas importantes e tradicionais cadeias produtivas da Zona da Mata pernambucana, a cana-de-açúcar e a fruticultura do Vale do Siriji, foram revisitadas para a concepção de novos produtos graças a uma parceria entre o Sebrae Pernambuco e a Agência Estadual de Desenvolvimento Econômico (Adepe). Entre os resultados da iniciativa está a criação de novidades gastronômicas e o uso como matéria-prima para artesanato, com itens apresentados na Expo Riquezas da Mata, que movimentou o Shopping Carpina na última sexta-feira (22). Quem circulou pelo centro de compras pode conhecer, degustar e comprar iguarias produzidas a partir da banana, goiaba, uva, pitaya e cana-de-açúcar cultivadas na região.


O empreendedor Fábio Ferreira, da Cachaçaria Esperança, de Amaraji, foi um dos expositores no centro de compras. Ele apresentou novidades que desenvolveu ao longo de mais de um ano, durante a mobilização. “Fiquei muito satisfeito em participar da iniciativa, principalmente pelos resultados alcançados. Além de fazermos o registro no Ministério da Agricultura e Pecuária, criamos novos tipos de cachaça e licor e o público tem aprovado os novos produtos”, destaca.


Segundo Fábio, o licor de frutas amarelas é uma das novidades que já figuram entre as preferidas pelos consumidores. É o caso da servidora pública Cintia Priscila da Silva, de Paudalho, que aproveitou um momento de folga para comprar produtos à venda na exposição. “Essa bebida é muito diferenciada e tem um sabor bastante original”, ressalta. A colega Lidiane Santos também aproveitou a pausa no trabalho para adquirir delícias produzidas na Zona da Mata estadual. “O licor de frutas amarelas tem um sabor incrível. Comprei uma garrafa para presentear o meu marido”, detalha.


Na exposição no centro de compras, o público ainda teve acesso a muitas outras delícias produzidas a partir de banana, goiaba, uva e pitaya cultivadas nos municípios de Macaparana, Machados, São Vicente Férrer e Vicência, banhados pelo Rio Siriji. As frutas foram transformadas em alimentos como doces, chips, geleias, biscoitos e bolos, entre outros.


Algumas das iguarias tiveram como ingredientes partes muitas vezes descartadas pelos consumidores por desconhecimento sobre usos alternativos, desprezadas pela indústria e mesmo pelos agricultores devido a critérios como tamanho e aspecto, que interferem na boa saída nas vendas. Assim ‘nasceram’ itens como salgadinho e coxinha de flor de bananeira, catchup de goiaba, carne louca de banana, geleia de casca de pitaya e caponata e antepasto do coração da banana, comprovando a criatividade dos empreendedores e a importância de investir no melhor aproveitamento desses elementos.


No caso da cana-de-açúcar, o foco foi no incentivo à produção artesanal de derivados nos municípios de Água Preta, Amaraji, Aliança, Cortês, Gameleira, Nazaré da Mata, Paudalho, Tamandaré, Timbaúba e Tracunhaém. O ingrediente acabou empregado em licores e cachaças e em produtos novos no mercado, como trufas, biscoitos e bolo-de-rolo de melaço e brownie e bolo de rapadura. Também foram dados novos usos para a palha da cana, que virou insumo para artesanato na fabricação de porta-joias, caixas, chaveiros e outras peças funcionais e decorativas.


O gerente do Sebrae Pernambuco para a Zona da Mata, Alexandre Alves, afirma que a culminância no shopping mostra o sucesso das parcerias com a Adepe para a zona de desenvolvimento. As medidas foram adotadas para estimular a diversificação da fruticultura no Vale do Siriji, onde as frutas são predominantemente comercializadas in natura, além do incentivo à produção artesanal de derivados de cana-de-açúcar. Cerca de 200 artesãos, agricultores e pequenos produtores foram beneficiados com as iniciativas.


"O projeto da diversificação produtiva da agricultura do Vale do Siriji propiciou o desenvolvimento de mais de 20 tipos diferentes de produtos. Claro que tendo a banana como carro-chefe, mas também tem outras culturas, como a pitaya, que se destaca hoje naquela região, e a uva. O grande resultado foi exatamente propiciar o desenvolvimento desses produtos, a inserção deles no mercado e, o melhor de todos os desdobramentos, é que eles já estão sendo fonte de renda para muitas famílias atendidas pelos projetos." Alexandre Alves, gerente do Sebrae Pernambuco para a Zona da Mata. 


O gestor ressalta os retornos conseguidos com o projeto relacionado aos derivados da cana de açúcar. “Também desenvolvemos produtos como fonte real de oportunidade de negócio. Os empreendedores criaram diversos itens alimentícios e artesanais que, não apenas pelo caráter inédito, representam hoje fonte de renda para muitas dessas famílias. Então ambos os projetos atingiram seus objetivos plenamente na medida em que entregaram resultados de impacto positivo para o público atendido. Esse é o grande sonho de todo e qualquer projeto natural institucional: contribuir para a melhoria da qualidade de vida e a geração de emprego e de renda para a população”, completa Alves.


Por Larissa Correia





quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Surubim: vaga disponível para profissional doméstica

Nossa redação, recebeu anúncio para divulgarmos uma vaga disponível para profissional doméstica, em Surubim. Requisitos, abaixo:
 
Com experiência; Salário mínimo; Carteira registrada; Alimentação no trabalho (almoço); Horário comercial de segunda à sexta. Aos sábados das 8h às 12h.

Interessadas, enviar currículo via WhatsApp, através do número (81) 9 9906-8889.



Prefeitura divulga programação dos 97 anos de Surubim

Foto: Luís Germano - Negócios & Informes

No próximo dia 11 de setembro, o município de Surubim celebra seus 97 anos de emancipação política. O cronograma foi publicado no perfil do Instagram da Prefeitura de Surubim . Após receber uma “enxurrada” de críticas desaprovando, e outros aprovando, na postagem, todos eles foram "ocultos" e desativada a opção comentar.


Confira a programação completa dos 97 anos de Surubim:

01 de Setembro (Segunda-feira)
15h – Desfile no Polo Lagoa da Vaca

02 de Setembro (Terça-feira)
15h – Desfile no Polo Chéus

03 de Setembro (Quarta-feira)
15h – Desfile no Polo Lério

04 de Setembro (Quinta-feira)
08h – Expoduc na Escola Oliveiros
19h – Concurso Miss e Mister Emancipação, Garoto e Garota Vaquejada, Garoto e Garota Fest Moda
DJ Vapor
21h30 – Banda Mistura Fina
Local: Rua João Batista

05 de Setembro (Sexta-feira)
19h – Surubim Fest Moda – Desfile de Moda Kids e Adulto
DJ Sideral
21h30 – Marquinhos Show e Banda
Local: Rua João Batista

06 de Setembro (Sábado)
14h – Encontro de Bandas Marciais
Concentração no Pátio da Usina seguindo para a Rua João Batista

07 de Setembro (Domingo)
06h30 – Corrida de Emancipação
16h – Turma da Pallis com o Espetáculo O Rei Leão
18h – Fabinho Moral e Banda
Local: Rua João Batista

08 de Setembro (Segunda-feira)
19h – Espetáculos Culturais
21h30 – Sandro Rogério
Local: Rua João Batista

09 de Setembro (Terça-feira)
21h30 – Show Evangélico – Leandro Borges
Local: Rua João Batista

10 de Setembro (Quarta-feira)
20h – Shows com as bandas:
Limão com Mel
Raphaela Santos A Favorita
Local: Rua João Batista

11 de Setembro (Quinta-feira)
07h30 – Hasteamento da Bandeira
09h – Missa em Ação de Graças – Igreja Matriz de São José
14h – Desfile Cívico

Concentração no Pátio da Usina seguindo para a Rua João Batista

De 01 a 10 de setembro: Hasteamento às 08h e Arriamento às 17h em frente à Prefeitura Municipal.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Pernambuco tem 90 homens para cada 100 mulheres, diz IBGE

Foto: Reprodução Internet

Apenas duas faixas etárias têm população masculina maior do que a feminina. Maior proporção de mulheres é entre idosos



Em Pernambuco, há 90 homens para cada 100 mulheres. As mulheres representam 52,7% da população do estado, enquanto os homens correspondem a 47,3%.


Os dados foram divulgados na última sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2024.


Os números mostram que Pernambuco tem 4,994 milhões de mulheres e 4,487 milhões de homens.


É uma população total estimada em 9,481 milhões de habitantes, segundo o IBGE.


Pernambuco tem, proporcionalmente, menos homens do que o Brasil. No país, em média, são 92 homens para cada 100 mulheres. 


Os recortes por faixas etárias em Pernambuco mostram que quanto mais velha a população, maior a proporção de mulheres.


Na população idosa, por exemplo, há 72 homens para cada 100 mulheres com 60 anos ou mais.


Entre crianças de 0 a 4 anos, mostra o IBGE, são 95 meninos para 100 meninas.


O cenário, no entanto, se inverte na faixa etária de 5 a 13 anos: são 104 meninos para cada 100 meninas.


Já na população de 14 a 17 anos, são 115 meninos para cada 100 meninas. Essas duas últimas são as únicas em que a população masculina é maior do que a feminina.


Entre 18 e 19 anos, a maioria volta a ser feminina: são 95 homens para cada 100 mulheres.


Os dados do IBGE mostram, ainda, que são:


 - 93 homens para cada 100 mulheres na faixa 20 a 24 anos; 

 - 88 homens para cada 100 mulheres entre os que têm de 25 a 29 anos;

 - 94 homens para cada 100 mulheres no recorte de 30 a 39 anos;

 - 90 homens para cada 100 mulheres na faixa 40 a 49 anos; e

 - 79 homens para cada 100 mulheres na população de 50 a 59 anos. 


Nascem menos mulheres, mas os homens morrem mais cedo

Em todo o mundo, nascem mais homens do que mulheres. Por razões biológicas, nascem de 3% a 5% mais homens do que mulheres. 



No Brasil, essa proporção se mantém até os 24 anos, quando a população feminina ultrapassa a masculina.


Entre os adultos jovens, morrem muito mais meninos que meninas. Essas mortes estão relacionadas às causas não naturais, ou seja, violência e acidentes.


Por outro lado, a expectativa de vida das mulheres é sempre maior do que a dos homens globalmente. 


Isso é atribuído ao fato de as mulheres se cuidarem mais, se alimentarem melhor e frequentarem mais os médicos. 


Por isso, na faixa etária acima dos 60 anos, é comum o número de mulheres ser mais elevado.


Com a transição demográfica brasileira - envelhecimento da população e redução dos nascimentos -, essa diferença fica ainda mais evidente.


"Nascem mais homens do que mulheres, mas, ao longo da vida, os homens tendem a morrer mais cedo, sobretudo por mortes violentas e acidentes", explicou o analista do IBGE William Kratochwill, que apresentou os novos dados na semana passada.


"Por outro lado, as mulheres têm longevidade maior porque tendem a se cuidar mais."


Por Fabio Nóbrega com informações de Estadão Conteúdo





XP apresenta relatório “Onde Investir em 2025: segundo semestre” para clientes em Pernambuco

A capital pernambucana foi uma das cidades brasileiras escolhidas para sediar o evento ‘Onde Investir em 2025: segundo semestre’. O evento exclusivo reuniu investidores e assessores de investimentos no Espaço XP Recife na última semana. A apresentação do relatório foi liderada pelo economista da XP, Rodolfo Margato.


Margato apresentou o cenário macroeconômico atual e os impactos de eventos como a guerra comercial entre Estados Unidos e Brasil para o mercado financeiro. O encontro, que reuniu mais de 30 clientes e empresários, além de assessores de investimentos no Recife, rodará o Brasil ao longo do segundo semestre. Outras 13 capitais brasileiras onde a instituição atua terão a apresentação do relatório.


Para Larissa Falcão, Líder Regional da XP no Norte e Nordeste, a presença do evento no Recife reforça a importância estratégica da região para os negócios. “Temos visto um crescimento expressivo no número de investidores e empresários interessados em aprofundar seu conhecimento sobre o mercado. Trazer esse tipo de conteúdo para perto deles é fundamental para apoiar decisões mais assertivas e fomentar a cultura de investimentos no Nordeste”, destacou.


Rodolfo Margato é graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Aplicada pela Universidade de São Paulo. Atuou como economista da área de estudos e pesquisas econômicas da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) entre 2012 e 2015, e como economista de pesquisa macroeconômica do Banco Santander entre 2015 e 2020, além de ter sido pesquisador visitante da Universidade de Manitoba (Canadá) em 2012. Atualmente, atua como economista da XP Investimentos.





Por Écio Costa | Muito cuidado com o consignado CLT!

Ecio Costa (Reprodução)
Uma pesquisa recente mostrou que 50% dos que tomaram esse tipo de crédito vêm conseguindo honrar seus compromissos, mas os outros 50% afirmaram terem dificuldades ou não conseguiram pagar


O governo começou a transferir os créditos consignados para a plataforma do Crédito do Trabalhador. São mais de 4 milhões de contratos antigos que estão sendo migrados, com o objetivo de facilitar tanto a contratação de novos empréstimos consignados quanto a renegociação dos já existentes. O acesso cada vez mais fácil traz vantagens, mas também preocupações.


A mudança teve início em março, quando foi proposta uma inovação nesse tipo de crédito. Antes, no setor privado, o consignado ocorria geralmente por meio de acordos entre bancos e médias ou grandes empresas, que ofereciam essa linha de crédito aos seus funcionários. Isso mudou a partir de março, quando o governo passou a incluir a modalidade na CTPS digital, em parceria com cerca de 80 instituições financeiras.


Com isso, os trabalhadores puderam visualizar na carteira digital as opções de crédito consignado, comparar as alternativas e, a partir daí, contratar o empréstimo no canal digital ou na própria agência bancária da instituição financeira.


Em seguida, veio a possibilidade de portabilidade do crédito consignado entre instituições financeiras. O trabalhador passou a poder consultar condições e negociar para que um banco comprasse sua dívida mais cara, em troca de uma com custo menor. A própria instituição de origem também pode renegociar.


A novidade é que até novembro, essa portabilidade será gradualmente incorporada à plataforma da CTPS, permitindo que todo o processo seja feito no ambiente digital, com login pelo eSocial. Isso deve facilitar a visualização das oportunidades e a migração de dívidas de uma instituição para outra.


A expectativa é que aumente o volume de crédito consignado contratado pelos trabalhadores e reduza as taxas de juros. Atualmente, já há cerca de R$ 27 bilhões contratados por 3,8 milhões de trabalhadores. Porém, a taxa média de juros está em 3,79% ao mês, mais que o dobro das médias pagas por aposentados (1,83%) e servidores públicos (1,84%).



Essa diferença ocorre porque, no caso do trabalhador do setor privado, há menos garantias. As instituições contam apenas com até 10% do saldo do FGTS e com 100% da multa rescisória em caso de demissão sem justa causa (o equivalente a 40% do saldo do FGTS).


Outro ponto de atenção é o limite de comprometimento da renda. O crédito consignado pode chegar a até 35% do salário do trabalhador. Isso levanta preocupações do ponto de vista da educação financeira.


Uma pesquisa recente mostrou que 50% dos que tomaram esse tipo de crédito vêm conseguindo honrar seus compromissos, mas os outros 50% afirmaram terem dificuldades ou não conseguiram pagar.



Se já é desafiador fechar as contas com 100% da renda disponível, comprometer.


35% dela aumenta ainda mais o risco de endividamento. Além disso, os trabalhadores do setor privado permanecem, em média, apenas dois anos empregados.


Isso significa que, em caso de demissão, o saldo do FGTS será usado para quitar parte da dívida, mas, caso não seja suficiente, o trabalhador permanecerá endividado até conseguir um novo emprego.


Por isso, é importante ter cuidado ao contratar esse tipo de crédito, para evitar maiores complicações no futuro.


Por Écio Costa | Do Diario de Pernambuco




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