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terça-feira, 13 de junho de 2023

Endividamento atinge 81,5% das famílias pernambucanas, revela pesquisa da Fecomércio

Um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-PE), em análise aos dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC),  realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) revelou que no mês de maio, a taxa de endividamento em Pernambuco caiu 0,24% em comparação ao mês de abril. Assim, cerca de 81,5% das famílias do Estado continuam com dívidas, um percentual semelhante à média nacional de 78,3%. 



Apesar da queda contínua nos últimos três meses, Pernambuco ainda registra um total de 426.148 pessoas com dívidas. Entre esses, 32,6% estão classificados como inadimplentes, totalizando 170.561 de devedores nessa situação. Segundo a Federação, os números podem ser atribuídos ao aumento do desemprego na região, responsável por afetar negativamente a renda familiar. Além disso, eles apontam que “a alta taxa de inadimplência reflete a preocupação dos consumidores desempregados em evitar contrair mais dívidas”.


Dessa maneira, o economista da Fecomércio-PE Rafael Lima, afirma que esse cenário representa um risco para o consumidor pernambucano, pois cair na inadimplência pode trazer várias consequências econômicas. “Essa situação aumenta o risco do crédito, traz dificuldades para obter financiamentos e também, pode aumentar a taxa de juros e multas do envidado”, alertou. 


Os dados da PEIC também revelam que o cartão de crédito é o tipo de endividamento predominante, correspondendo a 93,8% das pessoas endividadas. Em segundo lugar, o carnê foi a opção mais escolhida para contrair dívidas, tanto para as faixas de renda mais baixas quanto para as mais altas. Já o terceiro lugar fica com o financiamento de automóveis, principalmente pelas famílias com renda mais alta. De acordo com a Fecomércio-PE, com as políticas adotadas pelo Governo Federal para subsidiar carros de até R$120 mil, com descontos que variam de R$2 mil a R$8 mil, é esperado um aumento nessa prática nos próximos meses.


Outro aspecto revelado com a pesquisa, é o tempo de atraso nos pagamentos das dívidas. Em Pernambuco, o tempo médio é de 59 dias, em comparação com a média nacional de 63 dias, ou seja, aproximadamente 33% dos pernambucanos informaram que o tempo de comprometimento das suas dívidas varia entre 3 e 6 meses.



Por fim, o economista Rafael Lima deixa algumas dicas para os consumidores evitarem cair em endividamentos. Ele destaca que é importante estabelecer um planejamento financeiro, compreendendo que não se deve gastar mais do que se recebe. Além disso, é recomendável dividir as compras para evitar um impacto financeiro excessivo e, quando possível, evitar utilizar o cartão de crédito para compras essenciais.


Da Folha de Pernambuco

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