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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Pandemia faz número de mercadinhos de bairro crescer

Em 2019, Izaias Rodrigues de Freitas estava sem trabalhar na sua casa, no Alto Santa Isabel, quando percebeu que ali mesmo estava a sua oportunidade de empreender. Foi na internet, abriu um CNPJ como microempreendedor individual (MEI), pegou um espaço no térreo do imóvel, colocou algumas prateleiras, comprou produtos de necessidade básica e, assim, se tornou o dono de mais um minimercado da comunidade. O que Freitas não esperava era que, no ano seguinte, viesse a pandemia do coronavírus e suas vendas ganhassem um impulso tão significativo que o mercadinho virasse um negócio de família.



“Com medo de sair de casa, a vizinhança passou a comprar mais perto, o que nos fez aumentar a quantidade e a variedade de mercadorias. Foi assim que crescemos nesse período. Por estarmos tão perto da nossa clientela, inclusive, são eles que dizem que tipo de produto é importante vendermos aqui”, conta Freitas. E ele não está só. No Brasil, são 400 mil mercadinhos em funcionamento. Segundo pesquisa do Sebrae, entre 2020 e 2021, o número de minimercados cresceu 12% no Brasil – justamente como um dos efeitos da pandemia. 


De acordo com a pesquisa, o resultado é ainda mais significativo se for levado em conta o crescimento do número de MEIs que atuam nesse segmento. O levantamento mostra que, em 2018, eram cerca de 38 mil microempreendedores. Esse total saltou para 56 mil, em 2021. Por outro lado, o número de comércios nessa modalidade fechados também reduziu. Foram 40 mil encerrados em 2018, contra pouco mais de 17 mil, no ano passado.



Entre os fatores considerados pelo Sebrae para essa alta estão o desemprego – que levou muitos brasileiros a empreender e a diminuição de renda dos brasileiros, que tem impedido as famílias de realizarem grandes compras para o mês todo. Por outro lado, essa queda na capacidade de compra do trabalhador – associada à alta da inflação – tornaram a manutenção do negócio, um grande desafio. “Alguns produtos dobraram de preço no último ano. Então, nossa margem de lucro ficou ainda menor e estamos buscando produtos mais baratos para compensar”, conta Izaias Rodrigues de Freitas que, ainda assim, continua tocando o negócio juntamente com a esposa e o filho. 


Experiência para contar 


Com uma experiência não muito feliz no setor, Rivaldo Gomes da Silva é hoje o satisfeito gerente de um estabelecimento do setor. Acontece que, antes, o “Mercadinho Preço Bom”, no Arruda, era de sua propriedade. “Eu passava mais tempo na rua, negociando preço com fornecedores, que acabei não percebendo que estava sofrendo vários desfalques. No final, acabei quebrando e sem dinheiro para pagar fornecedores ou os funcionários”, conta ele que diz ter fechado as portas há três anos. 


“No ano passado, fechei a venda do mercadinho para uma empresária em Limoeiro que queria investir o dinheiro. Agora, eu trabalho como gerente e passo o dia todo aqui, cuidando de tudo”. Ele conta que o movimento, desde o início da pandemia, aumentou em torno de 10%. “Quem não queria sair de casa, buscou mesmo comprar nos mercadinhos mais pertos. E quem investiu nesse tipo de negócio, acabou tendo um bom resultado porque, em nenhum momento, tivemos que fechar as portas”, conta Rivaldo. 


Para o analista da Unidade de Competitividade do Sebrae, Vicente Scalia, o crescimento do setor já era esperado. Segundo ele, além de ser um nicho que abriga diversos tipos de atividades em um só formato – padaria, açougue e hortifrúti, por exemplo –, o segmento foi um dos poucos que não parou suas atividades durante a pandemia, por ser considerado essencial. Segundo o analista do Sebrae, a transformação mais notável foi o advento em massa do delivery. “Alguns empreendimentos já estavam implementando os serviços de entrega, mas muitos outros que começaram nesse período expandiram ainda sua presença digital por meio das redes sociais e, em especial, do Whatsapp”, comenta. Para continuar lendo, clique AQUI! (Foto: Paullo Almeida/Folha de Pernambuco)

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