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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Cheque resiste, mas despenca ano após ano

O empresário Guilherme Monteiro ainda recebe cheques em suas lojas em Ribeirão, na Mata Sul do estado. Mas viu eles sumirem à medida que as formas de pagamento digital avançaram nas últimas décadas. No Brasil, a queda foi drástica. Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgados em janeiro, apontam que o uso de cheques compensados no caiu 23,7% em 2021 em relação a 2020 e 93,4% comparado a 1995, início da série histórica.



A opção pelo cheque era uma maneira de fazer com que o cliente não pagasse taxa bancária. “É impossível exigir que o cliente tenha conta em todas as instituições bancárias, e, quando só tinha TED, em qualquer transação, o cliente teria que deixar uma taxa para o banco. Por isso, muitos optavam por fazer o pagamento através do cheque, porque não paga taxa nenhuma e se conclui a compra na hora”, afirmou Guilherme, que tem loja de material de construção e insumos agrícolas.



Em dezembro de 2021, Guilherme recebeu entre R$ 20 e R$ 25 mil em cheques compensados nas suas lojas de material de construção e de insumos agrícolas, mas, há cerca de quatro anos, o valor chegava a R$ 60 mil mensal.  No país, em 2021, o volume dos cheques compensados totalizou R$ 667 bilhões, uma queda de 0,22% comparada a 2020, com R$ 668,4 bilhões. O volume em 1995 era de R$ 2 trilhões.




A queda também se verificou nacionalmente na quantidade de cheques compensados. Em 2020, 287,1 milhões de cheques foram compensados. Já ano passado, caiu para 218,9 milhões. Em 1995, eram 3,3 bilhões. “As estatísticas revelam que o cliente bancário tem deixado, cada vez mais, de usar cheques, e optado por outros meios de pagamento, em especial os canais digitais (internet e mobile banking), que atualmente são responsáveis por 67% de todas as transações feitas no país”, observou Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban.


A empresária Raine Maximo, proprietária da loja de pinturas Simplesmente, em Olinda, expressa a nova realidade. No ramo há cerca de um ano, ela nunca recebeu ou pagou alguma dívida com cheques. “As opções de pagamento mais comuns, pedidas pelos clientes, são cartão e pix. Nunca recebi, nem paguei com cheques”, informou Raiane.


Com relação ao número de cheques devolvidos, houve uma queda de 23,7% no último ano, totalizando 18,6 milhões de documentos. Em 2020, esse número era de 23,4 milhões. Em 1996 foram contabilizados 63,5 milhões de cheques devolvidos. Já o total de cheques devolvidos sem fundos caiu de 15,2 milhões, em 2020, para 13,6 milhões no ano passado, registrando uma redução de 20,6%.


Do Diario de PE / (Foto: EBC)

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