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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Gastos com conta de luz foram os mais sentidos no bolso dos consumidores com crise econômica, mostra SPC Brasil

Imagem: Divulgação/Reprodução Internet
Diminuição no consumo de roupas e alimentação fora de casa são saídas para driblar a crise. 54% dos consumidores abandonariam essas atitudes positivas caso a economia melhorasse

Reflexo da atual crise econômica, os brasileiros estão tendo que lidar diariamente com inflação elevada, produtos e serviços mais caros e altas taxas de juros. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) investigou quais são as consequências da crise financeira na vida dos consumidores e mostra que os impactos são inegáveis no bolso: 80,4% afirmaram sentir aumento na conta de luz e 69,1% nas compras mensais de supermercado. Estas também são as despesas que tiveram os maiores aumentos, com cerca de 33,4% e 27,4% de aumento médio na conta nos últimos 6 meses, respectivamente, segundo a percepção dos entrevistados.

A pesquisa mostra ainda que os fatores externos relacionados à crise econômica são mencionados por metade da amostra da pesquisa (50,9%) para justificar o fechamento das contas no vermelho: não conseguir pagar as contas com o salário porque as coisas estão mais caras (17,5%), a diminuição da renda (15,7%) e a perda do emprego (11,0%).

Alternativas: reduzir o consumo de roupas e alimentação fora de casa

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a crise econômica já está fazendo com que os brasileiros alterem seus hábitos de consumo. “Passar a comprar produtos similares aos que estão acostumados, mas de marcas mais baratas e frear os gastos com refeições fora de casa são algumas das mudanças que podem e devem ser realizadas para ajudar no orçamento pessoal e da família”, diz. A pesquisa comprova estas mudanças de comportamento:

- 50,8% dos entrevistados garantem ter diminuído a compra de roupas, calçados e acessórios;
- 47,9% aumentaram a aquisição de produtos de marcas similares mais baratas;
- 44,9% diminuíram as refeições fora de casa;
- 27,0% diminuíram o consumo de produtos básicos como alimentos, produtos de higiene e limpeza.

No estudo do SPC Brasil também foram identificadas mudanças relacionadas à educação financeira:

- 61,4% estão pesquisando mais antes de fazer compras;
- 42,4% estão pechinchando mais ao fazer compras;
- 27,2% aumentaram o controle do orçamento pessoal e familiar;
- 30,1% diminuíram as reservas financeiras.

53,8% abandonariam atitudes positivas caso a economia melhorasse

Também foi perguntado aos entrevistados como seriam suas atitudes se a economia brasileira se recuperasse em 2016 e, nesse caso, 53,8% abandonariam as atitudes positivas tomadas em meio à crise.

Cerca de 36,7% admitem que desistiriam de manter a disciplina no controle dos gastos pessoais e da família. 

Outras atitudes mencionadas são o abandono da redução no consumo de roupas, calçados e acessórios (32,5%) e da realização de reserva financeira (30,4%).

“Ainda que a situação seja hipotética e que muito provavelmente o Brasil enfrente sérios problemas econômicos em 2016, a pesquisa comprova que os brasileiros nem sempre pensam em medidas de controle do orçamento a longo prazo”, explica a economista.

“As medidas adotadas e que poderiam servir para manter as contas no azul acabam sendo excluídas do dia a dia assim que os consumidores têm um alívio no orçamento, e isso não é uma prática indicada.” A pesquisa comprova: para mais da metade dos entrevistados (53,8%), o principal motivo para deixar de lado tais atitudes positivas em relação ao controle dos gastos é o desejo de recuperar o tempo perdido e voltar ao tipo de vida que tinham antes de passar pelo período de privação financeira.

Metodologia

A pesquisa procurou avaliar o grau de educação financeira dos brasileiros e entender como o consumidor se relaciona com o dinheiro. Foram entrevistados 804 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

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