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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

No Brasil, 85% das crianças têm acesso à internet e mais da metade já tem celular

É cada vez mais comum que crianças, mesmo quando muito pequenas, tenham aparelhos celulares. Também é comum que elas passem cada vez mais tempo na frente das telas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad/TIC).



Aproximadamente 85% das crianças de 10 a 13 anos acessaram a internet. Esse acesso cresce continuamente com o avanço das faixas de idade, chegando a mais de 96% dos adultos de 20 a 29 anos, mas começa a diminuir aos poucos no patamar dos 50 anos, ficando em 62,1% dos idosos.


Considerando os grupos etários, o crescimento do uso da internet foi mais acelerado entre os mais velhos. Segundo o IBGE, o aumento do percentual de pessoas que utilizaram a internet, de 2019 a 2022, foi maior entre adultos de 50 a 59 anos e de 60 anos ou mais (crescimento de 11,9 e 17,3 pontos percentuais, respectivamente).


Pela primeira vez, o levantamento investigou a frequência com que as pessoas normalmente usam a internet. E, entre os brasileiros com mais de dez anos, 93,4% acessavam todos os dias, enquanto outros 2,7% se conectavam quase todos os dias.



Posse de celular

Em 2022, o percentual de pessoas que tinham seus próprios celulares foi menor no grupo de 10 a 13 anos. Ainda assim, mais da metade dessas crianças têm telefones móveis (54,8%).


Por Agência O Globo | Foto: Isac Nobrega/ PR

domingo, 3 de setembro de 2023

No Brasil, 16 milhões de consumidores têm mais de três cartões de crédito

Saldo devedor médio varia entre R$ 2.768 ao mês e mais de R$ 12 mil, no caso de quem possui cinco plásticos. Bancos digitais ajudaram a puxar expansão



A compra parcelada sem juros faz parte da rotina dos brasileiros há quase 30 anos. Se no período da hiperinflação o varejo vendia com carnê ou no cheque pré-datado, na década de 1990 surgiu essa modalidade no cartão de crédito. Desde então, a prática não para de crescer. Basta uma caminhada no shopping ou nas ruas de comércio para ver vitrines anunciando preço picado, o valor da prestação, para fisgar o consumidor.



Nos últimos meses, a chegada de novas financeiras e bancos digitais no mercado fez o uso dos cartões de crédito disparar. Hoje, já há mais cartões de crédito no Brasil (190,8 milhões) do que de trabalhadores em idade ativa (107,4 milhões). São 16 milhões de brasileiros com mais de três cartões na carteira. E, quanto maior o número de cartões, maior a dívida a pagar no futuro. Para quem tem cinco cartões, o valor das prestações que ainda vão vencer soma em média R$ 12.854. Para quem tem só um cartão, o saldo devedor médio é de R$ 2.768.


Além disso, 73% das compras no Brasil são feitas sem juros — ou à vista, ou no parcelamento sem cobranças adicionais. O problema é que, ao pagar a perder de vista, muitas vezes em diferentes cartões, se as prestações não couberem mais no bolso e o consumidor ficar inadimplente, a dívida vai para o rotativo, modalidade de crédito que é a mais cara do mercado.


Prestações em série

Enquanto o governo busca alternativa para reduzir os juros no rotativo — hoje em 445% ao ano — parte das empresas que atuam no setor defende criar uma limitação para o parcelamento sem juros. O argumento é que essa “jabuticaba” brasileira, de prestações sem cobrança extra, leva os bancos a cobrarem mais no rotativo, em uma espécie de subsídio cruzado.


— O mercado não vive sem o parcelado sem juros. O problema é que, por competição, foram aumentando os prazos oferecidos, o que levou a uma disfunção — afirma Jorge Gonçalves Filho, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo.



Ele ressalta que os lojistas aceitam pagar as tarifas cobradas pelos intermediários dos cartões de crédito, que costumam ser maiores nas compras parceladas, para manter as vendas nessa modalidade e garantir seu fluxo de caixa.


Dados do Banco Central do Brasil (BC) mostram que 15,7% das vendas no cartão são em sete ou mais prestações.


A dona de casa Raquel Antunes, de 52 anos, compra quase tudo de forma parcelada no cartão de crédito. Só ficam de fora as compras do mercado. As últimas aquisições foram uma churrasqueira elétrica, em dez parcelas de R$ 70, além de uma caixinha de som e uma assistente virtual, em seis parcelas de R$ 115.


Ela afirma que a estratégia visa acumular milhas para viajar, mas confessa que costuma realizar compras por impulso ao ver que “as parcelas cabem no bolso”. O hábito vem de longa data. Antes do cartão, costumava acumular carnês de loja.



— Se passarem a cobrar juros, vou ter que me adaptar e passar a comprar à vista. Se não conseguir, vou ter que abrir mão do consumo — diz.


O uso do cartão de crédito cresceu com força no Brasil nos últimos anos. E este avanço foi puxado por fintechs e bancos digitais. Estudo feito pelo BC constatou que, entre junho de 2019 e junho de 2022, o saldo devedor em cartões desse tipo de instituição saltou de R$ 14,3 bilhões para R$ 74,1 bilhões, ou seja, crescimento de 292,3%. No total, as dívidas em cartão de crédito de todas as modalidades aumentaram em 79% no período.


Um grupo de trabalho formado por bancos, bandeiras de cartão de crédito, adquirentes (as maquininhas de débito e crédito) e representantes do varejo, além de instituições como Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e BC, está discutindo alternativas para reduzir os juros no rotativo do cartão de crédito. E uma das propostas é justamente limitar a modalidade de parcelamento sem juros.


O grupo pretende chegar a um consenso até o fim do ano. Em paralelo, um projeto no Congresso visa regular os juros no rotativo. 


Por Agência O Globo | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil


quinta-feira, 17 de novembro de 2022

No Brasil, 27% dos desempregados procuram uma vaga há mais de dois anos

A taxa de desemprego do Brasil recuou em seis das 27 unidades da federação no terceiro trimestre e ficou estável em outras 21 unidades. Na média nacional, foi de 8,7%.


Mas, ainda assim, 2,6 milhões de brasileiros – ou 27,2% do total de desempregados – buscam uma vaga de trabalho há dois anos ou mais.


É o que mostra a pesquisa trimestral de emprego divulgada nesta quinta-feira (17) pelo IBGE.


O desemprego de longa duração está se consolidando em patamares mais elevados no Brasil. No terceiro trimestre de 2021, a parcela dos desempregados que buscavam uma vaga há dois anos ou mais era de 24,9%, contra 27,2% agora. Em 2015, era de 16,9%.


A parcela dos desempregados que busca uma colocação em prazo superior a um ano e inferior a dois anos era de 11,7% no terceiro trimestre deste ano.


Apenas 16,6% do total de desocupados está à procura de trabalho há menos de um mês. E outros 44,5% procuram em um prazo de um mês a um ano.


Por Agência O Globo - Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

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