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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Vendas no comércio fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012

As vendas no comércio cresceram 4,7% em 2024 na comparação com o ano anterior. Além de ser o oitavo ano seguido de expansão, é também a maior alta desde 2012, quando aumentou 8,4%.


Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


“É um número bastante expressivo", apontou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.


A alta anual se consolidou mesmo com o resultado de dezembro, que ficou 0,1% abaixo de novembro, movimento considerado pelo IBGE como estabilidade, ou seja, não é um recuo expressivo. Em comparação com dezembro de 2023, houve expansão de 2%.


A média móvel trimestral, isto é, o comportamento dos três últimos meses do ano, foi também de estabilidade (0%). O IBGE destacou que o resultado de dezembro coloca o comércio brasileiro 0,3% abaixo do ponto mais alto registrado em outubro de 2024.


“É uma estabilidade na alta”, avalia Santos sobre o comportamento do comércio no fim do ano.


O analista do IBGE explica que entre os fatores que impulsionaram o comércio em 2024 estão a expansão da massa de rendimento dos trabalhadores, o número de pessoas ocupadas e o crédito estável.


A taxa de desemprego de 2024, de 6,6%, foi a menor da série histórica do IBGE. 


Santos aponta que fatores que impediram um aumento maior das vendas são a inflação e a alta do dólar, que encarecem os produtos, notadamente os de informática e comunicação.


Em 2024, o país fechou com inflação de 4,83%, acima da meta do governo, de 4,5%. Já o dólar subiu 27% no ano passado.


Balanço 2024

Ao longo de 2024, oito das 11 atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram expansão, com destaque para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, grupo que subiu 14,2%. É a única que, assim como o conjunto do setor de comércio, acumula 8 anos seguidos de alta. Os subsetores de produtos farmacêuticos em si e o de perfumaria e cosméticos também cresceram.


Cristiano Santos destaca ainda que, desde 2004, quando começou a série histórica do setor farmacêutico, só houve queda nas vendas em 2016, ano em que todo comércio brasileiro fechou com taxa negativa.


As demais atividades com alta em 2024 foram veículos e motos, partes e peças (11,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%), material de construção (4,7%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%), móveis e eletrodomésticos (4,2%), tecidos, vestuário e calçados (2,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,7%).  


As três atividades que tiveram diminuição nas vendas foram combustíveis e lubrificantes (1,5%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (7,7%).


O segmento de livros, jornais, revistas e papelaria já vem acumulando quedas há alguns anos, com uma única alta, em 2022, nos últimos 11 anos. “Isso está relacionado ao crescente processo de digitalização de parte de seus produtos. O que vem sustentando essa atividade é o livro didático”, explica o analista do IBGE.


A pesquisa do IBGE buscou dados de 6.770 empresas formais do setor de comércio, com ao menos 20 pessoas ocupadas, de todos os estados e do Distrito Federal.


Da Agência Brasil



quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Comércio fecha 2023 com alta de 1,7%

As vendas do comércio fecharam 2023 com alta de 1,7%. Em dezembro, as vendas caíram 1,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (7) pelo IBGE.



O que esperar em 2024?

A melhora do ambiente macroeconômico, com inflação e juros em queda, leva o setor varejista a começar o ano mais otimista, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV). Por outro lado, segmentos mais dependentes de crédito ainda não demonstram sinais claros de recuperação. O Índice de Confiança do Comércio subiu 1,2 ponto em janeiro, para 90,5 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (94,9 pontos).


Do lado do consumidor, os juros e o endividamento ainda impactam o consumo das famílias, e faz com que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) se mantenha em patamar pessimista-moderado, ao redor dos 90 pontos.


"O setor ainda enfrenta desafios para a sua recuperação, devido aos elevados níveis de endividamento e às taxas de crédito ao consumidor, que impactam a retomada plena da demanda" avalia Geórgia Veloso, economista do FGV IBRE.


Por Agência O Globo - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Diesel no Brasil está em média 11% abaixo da paridade internacional e gasolina, 7%, diz Abicom

O preço do diesel no Brasil está em média 11% defasado em relação ao mercado internacional, o que poderia acarretar em um aumento de R$ 0,45 por litro, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Nas refinarias da Petrobras, essa diferença chega a ser de 13%, abrindo espaço para uma alta de R$ 0,50 por litro, informa a associação. Segundo a Abicom, as janelas de importação do diesel estão há 34 dias fechadas e da gasolina, há 13 dias.



"Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência da gasolina e do óleo diesel apresentaram valorização no mercado internacional no fechamento de sexta. O cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para gasolina", disse a Abicom em seu boletim diário.


A Acelen, refinaria privada que detém 14% do mercado de combustíveis no Brasil, aumentou o preço do diesel na última quarta-feira, em R$ 0,08 por litro. Mesmo assim, os preços continuam 9% abaixo do preço praticado no Golfo do México, região que serve de parâmetro para os importadores brasileiros por reunir refinarias norte-americanas. O último reajuste do diesel pela Petrobras foi há 34 dias, destacou a Abicom.



Já a gasolina está sem reajuste nas refinarias da estatal há 101 dias e permaneceu alinhada com o mercado internacional, ou até com preço superior, por semanas. Com a alta do petróleo, o combustível também subiu no Golfo e na média está sendo negociado no Brasil com preço 7% menor. Nas refinarias da Petrobras essa diferença é de 8% e poderia significar um aumento de R$ 0,23 por litro, de acordo com levantamento da Abicom.


A Petrobras deixou de praticar a política de paridade de importação (PPI) em maio, substituída por uma estratégia comercial que leva em conta o melhor preço e oportunidade. Já a Acelen faz reajustes semanais.


Por Estadão Conteúdo | Foto: Imagem de David ROUMANET por Pixabay

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Terceiro trimestre: PIB de Pernambuco registra índice de 0,7%

O Produto Interno Bruto de Pernambuco (PIB/PE) apresentou crescimento de 0,7% no terceiro trimestre de 2022, em relação ao trimestre imediatamente anterior. Já a economia nacional registrou 0,4% no mesmo período comparativo. Os números foram divulgados pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem, nesta quinta (22), e mostram que o PIB trimestral a preços de mercado foi de R$ 63 bilhões, acima do PIB trimestral de 2021 de R$ 61,5 bilhões. No ano (acumulado de janeiro a setembro), o PIB soma R$ 186,3 bilhões.


O diretor de Estudos, Pesquisas e Estatísticas da Condepe/Fidem, Maurílio Soares de Lima, mostrou otimismo com a economia pernambucana. ‘’A perspectiva para 2023 é que o PIB de Pernambuco possa crescer entre 2% e 2,5%. O percentual pode ser maior se contarmos com a retomada de importantes segmentos da nossa economia associada à economia tradicional [que está em processo de recuperação]. Esperamos que esse 2,5% seja uma porta de ampliação da nossa economia já que vários esforços foram mantidos, como investimentos para o Estado e novas negociações. Isso implica em atividades geradoras de PIB para o futuro”, esclareceu o diretor.


Resultado por setor


O comportamento do PIB do terceiro trimestre de Pernambuco decorreu do seguinte resultado para os três grandes setores econômicos: os números foram positivos para agropecuária (13,3%), os serviços ( 0,1%) e a indústria (5,7%).


No segmento da agropecuária, as lavouras temporárias (34%) se sobressaíram com as produções de mandioca, feijão, milho, melancia, melão e batata-doce.  Nas lavouras permanentes houve queda de - 2,2%, com destaque para café, banana, castanha-de-caju, maracujá, goiaba, uva e coco-da-baía. Já na pecuária, bovinos, ovos, leite e aves tiveram maior impacto.


Recuperação da indústria


No segmento da indústria, a da transformação teve uma importante recuperação com 17,1%. A construção civil, no entanto, caiu 2%); enquanto a produção e a distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana tiveram redução de 12,3%


Já o segmento de serviços teve como principais números : administração, saúde e educação públicas (2,3%) atividades imobiliárias e aluguéis (1,5%), e, outros serviços (-0,8%) comércio (-3,8%) transporte, armazenagem e correio (-6,3%) intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados (-11,9%).


Do Portal Folha de Pernambuco - Foto: Marcello Casal/ Agência Brasil



terça-feira, 20 de outubro de 2020

Preço das passagens aéreas dispara com alta de até 23,7%

Apesar do desaquecimento no setor do turismo por causa da pandemia da Covid-19, os valores das passagens aéreas começaram a subir há cerca de um mês. A previsão para os últimos meses do ano é de alta nos preços dos bilhetes. A tendência foi apontada pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As altas apontadas pelos indicadores foram de 23,74% e 6,39%, respectivamente, em setembro.


Os prejuízos ocasionados pela redução de voos no período mais crítico da pandemia no país e os preços de insumos, como combustível, praticados mundialmente são alguns dos fatores que explicam o aumento, de acordo com o economista e consultor financeiro Aluísio Gondim.


A desvalorização do real e a alta do dólar também influenciam nos valores. “O custo operacional ficou muito alto em função do volume de vendas de passagens que tivemos. Hoje, temos uma oferta maior de voos do que demanda”, diz. Com a retomada em diversos setores, o economista acredita que deve aumentar a procura por voos para viagens a trabalho e também para lazer, nos próximos meses.


Muitos dos consumidores que tinham viagens programadas para os meses de lockdown e que precisaram cancelar o transporte agora têm créditos que podem ser usados a partir da retomada dos voos. Isso, segundo Gondim, pode gerar alta nos valores dos tickets. “Há ainda uma demanda reprimida de pessoas que não puderam viajar por causa da pandemia e que, agora, veem essa possibilidade. A tendência é de que a procura por passagens aéreas aumente”, afirma.


A última edição da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, mostrou que o turismo vem apresentando lenta recuperação por causa das crises sanitária e econômica provocadas pelo novo coronavírus. Pernambuco segue a tendência, mas o estado registrou o menor índice de atividades turísticas em agosto entre as 12 localidades brasileiras pesquisadas.


O crescimento local foi de 12,7% na variação mensal, contra 19,3% na média nacional. O Ceará registrou a maior alta, com 85,4%; seguido da Bahia (48,4%). Apesar disso, este é o segundo melhor desempenho pernambucano desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2011.

 
Dicas para o consumidor
 
- Pesquise bastante sobre os destinos e preços: “Com o mercado desestabilizado, o consumidor vai encontrar preços muito diferentes para o mesmo serviço, então vale a pesquisa e a pechincha”.

- Programe-se com antecedência: “Sem planejamento, possivelmente você vai pagar caro ou ter serviços de má qualidade”.

- Observe como as viagens estão sendo feitas em 2020: “Se você foi a um hotel ou teve serviço prestado por uma operadora no ano passado, por exemplo, lembres-e que o cenário já é outro”.

- Priorize o turismo local: “Pernambuco tem uma história e uma oportunidade turística fantásticas. Do litoral ao interior, temos um parque turístico gigantesco a ser explorado. Este é um momento de  se  investir em turismo inovador e sustentável”.
 
Fonte: Aluísio Gondim, economista e consultor (Diario de PE - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

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