Se souber administrar a gratificação, o trabalhador pode, por exemplo, reduzir o impacto das dívidas e aliviar o orçamento, evitando novos endividamentos em janeiro
O 13º salário é um recurso muito aguardado e, se utilizado com sabedoria, pode ser a reviravolta para a saúde financeira de quem o recebe. Por lei, a primeira parcela do 13º deve ser paga até 30 de novembro. Já segunda precisa ser quitada até 20 de dezembro, para trabalhadores com carteira assinada (regime CLT), aposentados e pensionistas do INSS, beneficiários de auxílios temporários do INSS e servidores públicos. A maneira como esse dinheiro é usado pode definir se ele será um aliado da saúde financeira ou o primeiro passo para o endividamento.
Não se questiona que o 13º salário é, em resumo, um pilar econômico e social que oferece ao trabalhador a oportunidade de reorganizar suas finanças, aumentar seu poder de compra e arcar com despesas anuais concentradas, melhorando assim a qualidade de vida e a saúde financeira da família. Os especialistas, no entanto, alertam que um dos erros básicos é acreditar que o 13º salário, direito garantido aos trabalhadores brasileiros desde 1962, é uma quantia extra e, por isso, pode estourá-lo com festas de final de ano, presentes, viagens, negligenciando, por exemplo, as contas que virão no início do ano seguinte.
De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 30,5% das famílias brasileiras estavam com contas em atraso em setembro deste ano, o maior índice desde 2010. Quase 13% das famílias ouvidas pela pesquisa afirmaram não ter condições de pagar o que devem. Em casos como esse, o 13º salário pode surgir como uma luz no fim do túnel. A pesquisa da CNC também mostra que 79,2% das famílias brasileiras têm algum tipo de dívida, e quase 20% destinam boa parte da renda mensal para pagá-las.
Administração
Se souber como administrar corretamente o 13º salário, o trabalhador que se beneficia desse direito pode, por exemplo, conseguir reduzir o impacto das dívidas e aliviar o orçamento, evitar novos endividamentos em janeiro, fortalecer a reserva de emergência e impulsionar investimentos e metas. Isso porque o 13º pode ser uma oportunidade de investir e fortalecer uma reserva financeira, algo positivo para o trabalhador, mas também pode se transformar em um risco se for usado de forma impulsiva.
Ao dar entrada em um bem que exige parcelas longas e pesadas, por exemplo, o benefício pode acabar gerando novas dívidas e comprometer o orçamento do ano seguinte. A maneira correta de utilizar a gratificação natalina, como também é chamado, vai depender diretamente da situação financeira de quem o recebe, se tem dívidas ou se está com as contas em dia e pronto para investir. Confira a matéria completa, clique AQUI.




















