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quarta-feira, 30 de julho de 2025

Comércio pernambucano deve movimentar R$ 183 milhões no Dia dos Pais

Inflação em itens tradicionais e recuo no consumo explicam queda nas vendas em relação a 2024, afirma Fecomércio PE



Para o Dia dos Pais 2025, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco realizou a projeção de volume de vendas derivado da data comemorativa. Estimou-se a movimentação de R$ 183 milhões em vendas para o Dia dos Pais, 2,3% a menos que no ano passado. A projeção considera o desempenho histórico da data, os indicadores econômicos regionais e os preços atuais.


Alguns fatores explicam a projeção, segundo o IBGE, no acumulado de 12 meses até junho de 2025, o vestuário acumula alta de 4,68%, enquanto calçados e acessórios subiram 3,03% e os relógios de pulso, 3,04%. Já os videogames, alternativa de presente de maior valor agregado, apresentaram inflação de 9,38% no mesmo período.


A elevada taxa de desemprego também impacta os resultados observados. Pernambuco registra a maior taxa entre todas as unidades da federação, alcançando 11,6%. Na Região Metropolitana do Recife, que vinha apresentando redução no desemprego desde o primeiro trimestre de 2024, houve uma reversão na tendência, com novo avanço. Parte dessa elevação pode ser atribuída a fatores sazonais, como desligamentos temporários, mas o nível ainda se mantém alto. Entre as regiões metropolitanas, Recife apresenta a maior taxa de desocupação, seguido por João Pessoa (11,4%) e Rio de Janeiro (11,3%).


Para o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto: “O Dia dos Pais é uma oportunidade relevante para o varejo, sobretudo nos centros comerciais e lojas de rua. A data favorece o relacionamento com os consumidores, seja por meio de produtos com apelo afetivo, seja por condições promocionais. A ampliação dos canais de atendimento, inclusive digitais, pode ser estratégica para atrair novos públicos e ampliar as vendas”.


De acordo com Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE, “O valor estimado aponta para leve queda nas vendas em relação ao ano anterior, considerando a margem de variação estatística. O atual cenário, com taxa básica de juros ainda elevada e persistência do desemprego, limita a propensão das famílias ao consumo, especialmente diante das pressões inflacionárias sobre itens comumente adquiridos nesta data, como vestuário e calçados”. 


A estimativa de vendas foi obtida a partir de um modelo de regressão linear múltipla com base em dados mensais da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) para Pernambuco, utilizando variáveis como número de pessoas ocupadas, taxa de inflação (IPCA) e número de estabelecimentos comerciais (RAIS). O modelo apresentou coeficiente de determinação ajustado.


Os resíduos do modelo foram avaliados por meio do teste de Durbin-Watson sem evidência de autocorrelação. Todos os coeficientes estimados foram estatisticamente significantes ao nível de 5%. O modelo passou por seleção stepwise com base no critério AIC.






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