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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Cadeia têxtil de Pernambuco otimista com o fim do ano

O setor têxtil em Pernambuco projeta uma ampliação de 10% no faturamento, neste fim de ano, em comparação ao mesmo período passado. O segmento emprega mais de 400 mil pessoas em toda a cadeia, sendo cerca de 25 mil apenas no Polo de Confecções do Agreste, formado pelas feiras de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. A movimentação gira em torno de R$ 6 bilhões na economia, impactando no cotidiano de empreendedores e milhares de famílias envolvidas.


A expectativa otimista é do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), à frente da categoria. Conforme o levantamento, desde a rodada de negócios da moda, no início deste segundo semestre, onde são efetivadas as compras programadas para entrega nesta temporada, foi assinalado um salto de 30% no volume de pedidos. O fator implicou em mais produção nas ruas até o fim de 2023. Para além das grandes empresas, também presentes no eixo, a maior parte é composta por empreendedores em grupos familiares, com até três colaboradores.


"Passamos momentos de incertezas econômicas, mas estamos mais confiantes, diante de uma crescente nas vendas que temos acompanhado neste último trimestre. Somos um dos setores da indústria de transformação que mais incrementa o desenvolvimento do estado e, sem dúvida, aquele que mais emprega. É uma escala longa, que parte desde o agronegócio, passa pela confecção, pela prestação de serviço, a loja de varejo e chega às mãos dos clientes”, explicou o diretor-presidente, Wamberto Barbosa.


Ele lembra que as tradicionais feiras da sulanca adotaram o horário expandido de operação, semelhante a prática já conhecida nos shoppings centers, além da abertura em mais dias da semana. “O fluxo ainda deve aumentar bastante, agora em dezembro, com as vendas de pronta-entrega. Elas acabam sendo mais tardias, próximas as festas de Natal e Réveillon, com a procura pela roupa nova para todas as idades. Temos também o aporte das sacoleiras, que adquirem em maior quantidade para a revenda”, ressalta o gestor do NTCPE.


A aposta de bons ventos está na mira da diarista, Conceição Barbosa, 44, moradora do bairro de Ouro Preto, em Olinda. Ela atua, há cinco anos, com a venda de confecções e enxerga, no Polo do Agreste, a chance de conseguir preços mais atrativos para ajudar na renda e sustento dos filhos. “Sempre viajo para realizar as compras, a maioria já por encomenda. Pesquiso bastante, converso e consigo bons descontos”, revela. Entre o seu público-alvo estão os vizinhos, colegas de trabalho e da igreja que frequenta. “É um salário a mais que consigo, todos os meses, além do meu 13° agora em dezembro”, brinca.


O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-PE), Bernardo Peixoto, reconhece a importância da cadeia têxtil no estado e diz que o segmento deve crescer mais. “É uma área que envolve muitas oportunidades, abraçando, inclusive, pessoas de escolaridade menor, que ficavam fora das inserções do mercado de trabalho. Temos registrado investimentos do nicho de serviços, como a logística, no interior e na Região Metropolitana, e isso deve refletir em mais dinheiro circulando para quem vende, compra ou está envolvido de alguma maneira”, explica.



Do Diario de Pernambuco | Foto: Marlon Diego / SDEC

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