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quinta-feira, 22 de junho de 2023

País registra recorde de 5,7 milhões de empresas em 2021, sendo pouco mais da metade sem empregados

O país vem registrando crescimento no número de empresas a despeito da pandemia, que levou ao fechamento de uma série de organizações. O número de companhias ativas no país subiu de 5,4 milhões em 2020 para 5,7 milhões em 2021 - o maior contingente da série, iniciada em 2007. Desse total, mais da metade (3 milhões) não tinham funcionários e eram compostas somente por sócios, configuração que vem sendo observada desde 2019.



Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2021, cujos dados da pesquisa foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (21).


Segundo o levantamento, o número de pessoas ocupadas assalariadas em empresas em 2021 aumentou em 2,2 milhões frente a 2020, totalizando 47,6 milhões de postos de trabalho formais no país. A participação feminina no pessoal ocupado assalariado das empresas (44,9%) voltou ao patamar pré-pandemia naquele ano.


Entre as atividades econômicas, comércio, reparação de veículos e indústrias de transformação tiveram o maior aumento no número de profissionais assalariados em 2021, absorvendo quase 1 milhão dos empregos gerados em 2021. Já a maior redução de postos foi observada em outras atividades de serviços, que amargou a saída de 34,3 mil profissionais do setor.


A massa salarial real, já descontada a inflação, subiu 3% frente a 2020, totalizando R$ 2 trilhões. Por outro lado, o salário médio pago pelas empresas caiu 2,6% em 2021, passando de R$ 3.353,07 para R$ 3.266,53.



Empreendedorismo e mudanças no eSocial

Apesar do aumento no número de postos de trabalho nas companhias, mais da metade das empresas brasileiras são compostas somente por sócios. Ou seja, são empresas que não empregam nenhum funcionário de modo formal, com salário, segundo metodologia do IBGE. Essa configuração se mantém predominante no país desde 2019, antes mesmo da pandemia de Covid-19. Atualmente, há 7,7 milhões de sócios e proprietários de empresas no país.


Na avaliação de Thiego Ferreira, gerente da pesquisa do IBGE, há diversos fatores que podem ter levado a uma maior participação de empresas sem pessoal assalariado. Há um efeito da implantação do eSocial, que levou a uma mudança metodológica ao ampliar a contabilidade de empresas sem empregados. Mas há também outros aspectos econômicos, como o empreendedorismo por necessidade em razão do desemprego elevado.


"Também pode ter efeito de reformas que foram feitas. Além disso, muitas pessoas que perderam o emprego na pandemia foram procurar outras fontes de renda. Outra hipótese foi o mecanismo governamental para manutenção de renda e emprego, e isso pode ter contribuído no aumento do grau de formalização das empresas. Mas avaliamos isso com cuidado, justamente porque houve essa mudança metodológica do eSocial" explica.


A pesquisa não captura os profissionais que são registrados como microempreendedores individuais (MEIs). Isso porque são contabilizados somente aquelas organizações ativas que declaram a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).


Por Agência O Globo | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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