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terça-feira, 31 de maio de 2022

Com alta da inflação, 1/3 dos bares e restaurantes pernambucanos encerrou abril no prejuízo

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasel-PE), com o objetivo de mapear a situação econômica do setor de alimentação fora do lar, revelou que a disparada da inflação vem dificultando o desempenho positivo dos restaurantes do estado. De acordo com a pesquisa, 33% dos estabelecimentos pernambucanos fecharam o mês de abril com prejuízos no faturamento.


Para outros 38%, foi possível encerrar o último mês em equilíbrio, enquanto 28% registraram lucro. Apesar do desempenho desfavorável para a maior parte dos locais, o levantamento também indicou que, para 67%, o faturamento subiu com relação ao mesmo período do ano passado. 


No entanto, o maior desafio do setor é a inflação, que, na Região Metropolitana do Recife, já acumula alta de 11,53% entre os meses de abril de 2021 e março de 2022, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


A pesquisa revelou que 84% das empresas não conseguiram reajustar os seus preços em linha com a inflação média. Desse total, 48% com reajustes abaixo e 36% que não alteraram seus preços. Apenas 2% dizem ter feito reajuste acima da inflação de abril, enquanto 14% dizem ter feito reajustes conforme a inflação.


"Como o poder de compra da população não está acompanhando o aumento dos preços dos insumos, os donos dos estabelecimentos têm segurado parte dos reajustes, assim, vários a operarem no prejuízo. Assistir um terço dos bares e restaurantes operarem com prejuízo, terem parcelas de financiamento em atraso e mais de dois terços terem impostos em aberto, sinaliza a necessidade urgente de um plano de recuperação para o setor, este que é um dos que mais emprega, gerando em torno de 70 mil empregos diretos", afirmou o presidente da Abrasel em PE, Tony Sousa. 


Sobre os impostos, 64% dos estabelecimentos afirmaram ter parcelas do Simples em atraso. Já outros 49% pretendem aderir ao Relp e 85% têm receio de sair do Simples.


Com relação ao crédito, 33% dos bares e restaurantes têm empréstimos em atraso. Um terço das empresas que contraíram empréstimos regulares está com parcelas em atraso (exceto Pronampe). No caso das que tomaram o Pronampe, o índice de atraso é de 20%. No total, 71% das empresas disseram ter algum empréstimo contratado.


Do Diario de PE / Tomaz Silva/Agência Brasil)

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