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De acordo com a gestão estadual, a determinação foi motivada pela aceleração do número de casos de coronavírus e da demanda por leitos. As medidas passam a ser válidas nesta quarta-feira (09) e vão até o dia 1° de março.
O governador Paulo Câmara destacou que, diante do atual cenário, o estado não possui condições sanitárias de celebrar a Festa de Momo. “Sabemos de todas as repercussões econômicas, sociais e culturais em torno dessa decisão, mas não há condições sanitárias para que seja realizada qualquer tipo de festividade no período de carnaval em Pernambuco. Além disso, reduzimos a capacidade dos eventos de 3 mil para 500 pessoas e não descartamos tomar outras medidas restritivas se o número de casos continuar em crescimento acelerado”, afirmou.
Agora, nos eventos acima de 300 pessoas será exigida a apresentação de teste negativo de Covid, além do passaporte vacinal. Já para os eventos corporativos e não-festivos, o limite será de até 1.500 participantes. Além das mudanças válidas para os eventos, o Governo de Pernambuco também anunciou o cancelamento do ponto facultativo durante o Carnaval.
ACELERAÇÃO
De acordo com o governo do estado, a variante Ômicron da Covid-19 continua em franca aceleração em Pernambuco, o que tem impactado no aumento de positividade, hospitalizações e óbitos no estado, principalmente em não vacinados.
Atualmente, 919 pacientes estão internados com quadros respiratórios graves nos leitos de UTI na rede pública, número que representa o mesmo patamar de julho do ano passado. Em Pernambuco, a média móvel de confirmações diárias de novos óbitos chegou a 13,2 nesta segunda-feira (07), um aumento de 128% na comparação com a de 14 dias atrás.
O secretário estadual de Saúde, André Longo comentou que as novas medidas foram necessárias por conta do avanço da doença no estado. "Este cenário de aceleração exponencial da variante Ômicron impõe a adoção de novas medidas restritivas dentro do nosso Plano de Convivência. Por determinação do Governador Paulo Câmara, vamos continuar trabalhando para minimizar os impactos da doença, com a contratação de profissionais de saúde e a abertura de novos leitos", afirmou.
No entanto, Longo também destacou a importância da colaboração da população neste momento. Mas só os esforços do governo do estado não serão suficientes para diminuir a circulação viral e superar o vírus. Precisamos, então, do engajamento da sociedade, com o respeito aos protocolos, o reforço nos cuidados e, principalmente, com a vacinação", finalizou.
Do Diario de PE / Foto: Reprodução / Internet
