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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Estudo da OIT aponta recuperação lenta do mercado de trabalho em 2022

Relatório divulgado nesta segunda-feira (17) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta para o impacto global da pandemia de Covid-19 no emprego e prevê recuperação lenta e incerta dos mercados de trabalho.


A pandemia de Covid -19, que dominou a economia mundial pelo segundo ano consecutivo em 2021, impediu a recuperação plena e equilibrada dos mercados de trabalho, diz o relatório Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo - Tendências 2022. O documento aponta piora das perspectivas para o mercado de trabalho global desde as últimas projeções da OIT e indica probabilidade de que condições continuem negativas nos próximos anos.


Com base nas últimas previsões de crescimento econômico, a OIT estima que o total global de horas trabalhadas em 2022 permaneça quase 2% abaixo do nível anterior à pandemia, correspondendo ao déficit de 52 milhões de empregos em tempo integral (considerando uma semana de trabalho de 48 horas como referência).


O desemprego global deve ficar neste ano em 207 milhões, cerca de 21 milhões a mais do que em 2021, quando ficou em torno de 186 milhões. Estima-se que o desemprego global permaneça acima dos níveis anteriores à pandemia até, pelo menos, 2023.


Em nenhuma das regiões do mundo, os principais indicadores do mercado de trabalho voltaram aos níveis anteriores à pandemia. No entanto, há grande divergência nos padrões de recuperação. A Europa e a América do Norte mostram sinais mais encorajadores de recuperação, enquanto o Sudeste Asiático, a América Latina e o Caribe apresentam perspectivas mais negativas.


O relatório mostra ainda que a perda de empregos e a redução da jornada de trabalho levaram ao declínio da renda. Segundo o documento, nos países em desenvolvimento, a falta de sistemas de proteção social abrangentes que possam fornecer benefícios adequados para estabilizar a renda agravou dificuldades financeiras das famílias que já eram economicamente vulneráveis, com efeitos em cascata sobre a saúde e a nutrição.


De acordo com o relatório, é provável que os prejuízos resultantes de tal situação exijam anos para ser reparados, com potenciais consequências a longo prazo para a participação no trabalho, nos rendimentos familiares e, possivelmente, na coesão social e política.


O maior impacto da crise no emprego das mulheres deverá manter-se nos próximos anos, diz ainda a OIT. Ao mesmo tempo, o encerramento das instituições de educação e formação terá implicações em cascata a longo prazo para os jovens, particularmente os que não têm acesso à internet.


"Dois anos após essa crise, as perspectivas continuam frágeis, e o caminho para a recuperação é lento e incerto”, afirma o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. Ele disse que já se observam danos potencialmente duradouros” nos mercados de trabalho, com aumento da pobreza e da desigualdade.


Para Ryder, não há possibilidade de recuperação da pandemia sem ampla recuperação do mercado de trabalho. “Para ser sustentável, tal recuperação deve se basear nos princípios do trabalho digno -- incluindo saúde e segurança, equidade, proteção social e diálogo."


O relatório resume ainda recomendações de políticas para que a recuperação da crise seja plenamente inclusiva e centrada no ser humano, tanto em nível nacional quanto internacional. Tais recomendações baseiam-se no documento Apelo Mundial à Ação, que foi adotado pelos 187 estados-membros da OIT em junho de 2021.


Da Agência Brasil / Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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