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terça-feira, 5 de maio de 2020

Guedes cobrou que dinheiro chegue a pequenas empresas, diz secretário do Ministério da Economia

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em reunião interna do Ministério da Economia nesta segunda-feira (4), o ministro Paulo Guedes cobrou de seus subordinados ações para fazer com que o dinheiro injetado pelo governo na economia chegue às micro e pequenas empresas, segundo relato feito pelo secretário de Política Econômica da Pasta, Adolfo Sachsida.

Em videoconferência organizada pela Eleven Financial, Sachsida disse acreditar que a situação deve melhorar em até duas semanas, após aprovação no Congresso e sanção do projeto que cria um programa de apoio a micro e pequenas empresas e estabelece linha de crédito garantida de R$ 15,9 bilhões concedida por bancos, cooperativas e fintechs.

"O ministro Paulo Guedes, ele cobrou da gente. 'Pô, quero ver o dinheiro chegar na ponta'. A preocupação está vindo diretamente do ministro, cobrando que a equipe econômica, o pessoal técnico, dê o resultado. Esse dinheiro vai chegar. Sabemos que temos de melhorar, mas já conseguimos aprovar um projeto de lei na Câmara. Acredito que em uma semana ou duas a gente consegue fazer esse dinheiro começar a chegar, chegar mais forte para micro e pequenas empresas", afirmou o secretário sobre o projeto que ainda será analisado pelo Senado.

Ele afirmou que muitas empresas desse porte vão quebrar e que, por isso, ficou difícil para os bancos privados emprestar recursos sem uma garantia do Tesouro Nacional. Sobre os bancos federais, disse que o governo já injetou recursos na economia e retirou impostos e entraves burocráticos ao crédito, mas que Caixa, Banco do Brasil e BNDES (banco estatal de desenvolvimento) continuam a adotar critérios de análise de risco.

"Infelizmente, o número de empresas que vão à falência entre micro e pequenas vai ser alto. Elas não têm a capacidade econômica de aguentar 50 dias paradas. Você pode dar o crédito que for", afirmou.

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia irá divulgar a partir da próxima semana qual o valor da perda para a economia gerada a cada semana de quarentena. O secretário disse que também trabalha em uma estimativa sobre número de empresas que vão quebrar, por isso, pediu a aprovação das mudanças em discussão no Congresso na Lei de Falências.

"Quando uma empresa quebra, é muito difícil tirar o capital e realocar em um setor mais eficiente. Dada a magnitude dessa crise, vamos precisar fazer isso muito rápido. Não dá para o empresário que faliu em um setor não conseguir abrir outra empresa. O [Donald] Trump [presidente dos EUA] , se não me engano, entrou em falência três, quatro vezes pelo menos, mas se reergueu. Estamos trabalhando nisso com apoio do Congresso Nacional", afirmou.

O secretário disse ainda que o governo tem tido mais sucesso em outras ações, como nas compensações para evitar aumento do desemprego, que já salvaram cinco milhões de postos de trabalho, segundo dados da secretaria que cuida da área, antecipados por Sachsida. Até a semana passada, eram pouco mais de quatro milhões.

Ele afirmou que as medidas do governo foram desenhadas para uma quarentena de até quatro meses e que, se as restrições durarem mais tempo, será necessário um conjunto novo de medidas.

O secretário comentou um estudo sobre a gripe espanhola nos EUA que mostrou que locais que implantaram múltiplas medidas de distanciamento social reduziram em 50% o pico de mortes.

Segundo o secretário, na época, 50% das cidades ficaram fechadas menos de quatro semanas. "Aqui no Brasil, isso já está se prolongando um pouquinho. Aqui não há críticas a ninguém. Todo mundo está querendo salvar vidas, mas é claro que, quanto mais tempo a economia permanecer fechada, maior vai ser o custo em termos de desemprego", afirmou.

Da Agência Brasil

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