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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Número de famílias pernambucanas endividadas fica estável em abril

O percentual de famílias endividadas em Pernambuco, manteve-se em 79,2% no mês de abril, mesmo valor observado no último mês de março, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE). O levantamento aponta que desde o fim do auxílio emergencial, em janeiro deste ano, a pesquisa aponta níveis de endividamento preocupantes, atingindo 4 em cada 5 famílias do Estado.



A PEIC registra a quantidade de famílias que possuem contas ou dívidas contraídas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestações de carro e de seguros.


A pesquisa também apontou o percentual de famílias inadimplentes, com contas ou dívidas em atraso, que voltou a subir, ficando em 29,1%, após uma pequena queda em março (28,8% contra 29,8% em fevereiro). Já a proporção de famílias que declaram não ter condições de pagar as contas e dívidas em atraso, por sua vez, ficou em 12,0% em abril, com leve alta em relação a março (11,6%). Em comparação com o Brasil, Pernambuco registrou um elevado número de famílias endividadas, o número nacional foi de 67,5%.


Sobre o perfil do endividamento, a pesquisa observa que entre as famílias endividadas 47,7% têm dívidas que perdurarão por até 6 meses e 46,6% delas têm dívidas que deverão comprometer a renda por no mínimo um semestre.


Segundo o economista da assessoria econômica da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva, a principal dívida das famílias foi com o cartão de crédito.


“Ano passado o auxílio ajudou muito a economia, elevando o nível de consumo. Com o fim, as famílias ficaram desprovidas de uma renda. Sem um auxílio justo, leva a um aumento das famílias com contas em atraso, inadimplentes e sem condições de quitar essas dívidas. É um endividamento pelas compras no cartão de crédito, 96% delas declaram que é um dos principais componentes dessa dívida, depois de ficar sem condições de continuar mantendo o mesmo nível de consumo, mas tem gastos que não consegue fugir, como os com farmácia e alimentação”, declarou.


O economista afirma ainda que mesmo com um novo auxílio emergencial, a quantia não será suficiente para que as famílias deixem o endividamento. “Pode ser que venha a ajudar, mas com certeza vai ter um impacto pequeno para redução desse nível de endividamento. Sempre fica a expectativa de que no próximo levantamento a gente tenha uma leve desaceleração no endividamento familiar, mas ainda é cedo para falar, desde janeiro as famílias acumulam dívidas”, finalizou. 


Da Folha de PE / Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco



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