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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Obras da barragem de Jucazinho serão retomadas

Imagem: Divulgação/Reprodução Fan Page - TV Jornal
As obras de recuperação da Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, no Agreste pernambucano, serão retomadas no início da próxima semana. A ordem de execução dos serviços foi dada na última quarta-feira pelo Tribunal de Contas da União (TCU), diante da necessidade emergencial de recuperar partes da estrutura. As obras estavam paradas há três meses, por recomendação do próprio TCU, que havia solicitado complementações ao projeto, entre elas uma intervenção imediata na bacia de dissipação para dar maior estabilidade à barragem.

No próximo dia 18, haverá uma audiência pública em Caruaru para discutir os problemas de Jucazinho, a maior barragem do Agreste e terceira maior do estado. Essa nova etapa das obras de recuperação tem prazo de conclusão de 12 meses, com orçamento previsto de R$ 38 milhões. A ordem de serviço foi assinada pelo diretor de Infraestrutura Hídrica do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Roberto Otto Massler.

A empresa responsável pelos trabalhos é a Construtora Sucesso S/A, a mesma que iniciou os trabalhos antes da paralisação, no início do ano passado. Já a supervisão das obras será de responsabilidade da MNC Construtora. “A empresa, que é do Piauí, foi notificada e deve estar retomando a obra propriamente dita no máximo até a semana que vem”, disse o diretor-geral do Dnocs, Ângelo Guerra.

A reportagem do Diario apurou que a Construtora Sucesso S/A foi condenada no fim do ano passado, pela Justiça estadual do Piauí, por irregularidades na execução das obras públicas do Aeroporto Internacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). Segundo o Dnocs a empresa atendeu a todas as exigências legais do processo.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), que está acompanhando o desenrolar dos trabalhos de recuperação da Barragem de Jucazinho, disse que hoje o maior problema da estrutura é em relação aos vertedouros. “Em 2016, quando o presidente Michel Temer esteve aqui foi feita uma obra emergencial porque existiam fissuras nas paredes da barragem. Esse serviço era o mais crítico, porque naquele momento, se houvesse água, a barragem não conseguiria represar e poderia estourar”, explicou Danilo.

Essa obra de 2016 custou R$ 11 milhões e foi feita pela empresa pernambucana Concrepox. Hoje, tecnicamente a Barragem de Jucazinho tem condições de segurar a água até o seu volume limite, que é de 327 milhões de metros cúbicos. “No entanto, se ela encher demais, ou seja, se ela verter, o vertedouro não segura. Embora ela esteja hoje apenas com 10 milhões de metros cúbicos, esses anos todos as pessoas se confiaram em São Pedro, porque é o tipo de obra que já deveria ter sido concluída, já que os problemas em Jucazinho são antigos e recorrentes. Esperamos que até a conclusão das obras, que deve acontecer até janeiro de 2020, a barragem não encha a ponto de verter”, completou o deputado federal.

Segundo ele, os moradores do município de Surubim, onde está localizada a barragem, estão bastante preocupados para que o andamento das obras seja agilizado. O diretor-geral do Dnocs, Ângelo Guerra, informou que pretende aumentar o ritmo da obra para recuperar os três meses que esteve parada. “Se houver o preenchimento total do reservatório, ou seja, se tiver sangramento, teremos problemas, é fato. Mas tivemos que fazer uns reajustes no método construtivo, da forma como a água vai se dissipar”, explicou.

Entre os serviços que devem ser feitos a partir da próxima semana, estão os revestimentos das laterais esquerda e direita do vertedouro. O paramento de jusante também será todo recuperado e um canal de descarga do sangrador será reconstruído. “O sangrador antigo era feito em formato de escada, mas o projeto de recuperação prevê que ele seja feito em salto esqui. Isso acontece para que, na lâmina máxima de sangria, o jato de água seja lançado a 90 metros do pé da barragem, dando segurança maior ao maciço da barragem e, por consequência, oferecendo maior estabilidade à estrutura”, detalhou Ângelo Guerra.

Ainda segundo o diretor-geral do Dnocs, Ângelo Guerra, o Plano de Ação Emergencial (PAE) da Barragem de Jucazinho está praticamente concluído, faltando apenas a implementação de campo. “O Plano de Ação Emergencial de Jucazinho foi o primeiro concluído pelo Dnocs”, declarou.

Do Diário de Pernambuco

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