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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Uso de empréstimo pessoal para quitar dívidas pode trazer riscos

O empréstimo pessoal vem ganhando cada vez mais força no Nordeste, de acordo com pesquisa recente do Instituto Locomotiva, encomendado pela 99Pay. O levantamento aponta que 52% dos entrevistados usaram o recurso para emergências financeiras, enquanto 28% utilizam para quitar dívidas em atraso. De acordo com o educador financeiro e coordenador do Núcleo de Inteligência de Mercado da UniFafire, João Paulo Nogueira, quem opta por fazer empréstimo para pagar dívidas deve se planejar financeiramente para que isso não comece a afetar as despesas básicas da renda e aumentar o endividamento.


O educador financeiro orienta que, nesses casos, o cuidado deve ser redobrado, já que uma parte da renda mensal ficará comprometida, apesar da ilusão de alívio momentâneo. “Quando a pessoa pega um empréstimo, uma parcela do seu orçamento mensal vai ser comprometida para pagar esse empréstimo todo mês. No caso de uma pessoa que ganha um salário mínimo, o ideal é que gire em torno de 30% das suas receitas. Esse comprometimento da renda dificulta o pagamento de outras despesas básicas, como alimentação, moradia e saúde”, alerta.


Endividamento familiar


Além disso, o endividamento das famílias em abril avançou pelo terceiro mês consecutivo, chegando a 77,6%, o maior desde agosto de 2024. Além disso, 15,4% delas se consideram “muito endividadas”. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada na última quarta-feira (7), pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).


No período, a alta do endividamento foi acompanhada pelo crescimento do percentual de inadimplência, que atingiu 29,1%, mesmo nível de janeiro deste ano e superior ao de abril de 2024. Seguindo o movimento, o percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso avançou para 12,4%, também acima do registrado em abril de 2024.



Segundo Nogueira, o devedor corre o risco de entrar em um “efeito cascata”, tendo que recorrer a um novo empréstimo para se manter. Já que, na maioria dos casos, ainda é necessário levar em consideração as altas taxas de juros. “Termina que a pessoa não consegue pagar as parcelas, porque tem outras despesas como conta de água e luz, que vão continuar chegando, e acaba pegando outro empréstimo para cobrir o primeiro. Esse endividamento em cascata pode levar a um problema crônico que a gente chama de superendividamento”.


Do Diario de Pernambuco



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