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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Número de passageiros em aeroportos no Brasil supera nível pré-pandemia e bate recorde em julho

É o mais alto contingente para qualquer mês desde 2000, quando foi iniciada a série histórica. No ano, foram 73,4 milhões de viajantes, alta de quase 10%


O número de passageiros nos aeroportos brasileiros em 2025 superou o registrado antes da pandemia.



Foram 73,4 milhões de viajantes nacionais e internacionais de janeiro a julho deste ano, enquanto em 2019, pré-Covid-19, foram 68,2 milhões de passageiros no mesmo período, segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos a partir de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgado na última quarta-feira (27).


Segundo o levantamento, julho marcou um recorde histórico: 11,6 milhões de passageiros viajaram de avião, o maior volume mensal desde o início da série da Anac, em 2000.



O crescimento foi de 7,5% em relação a julho do ano passado, puxado pela marca inédita de 9 milhões de passageiros apenas em voos domésticos.


O desempenho reflete o aumento da renda dos trabalhadores e a retomada de rotas que haviam sido suspensas durante a pandemia. Além disso, o dólar elevado tem estimulado o turismo interno: para estrangeiros, visitar o Brasil fica mais barato; para brasileiros, as viagens nacionais se tornam alternativa frente ao encarecimento das passagens internacionais.


Nos sete primeiros meses de 2025, o mercado doméstico respondeu por 57 milhões de viajantes, enquanto 16,4 milhões circularam em voos internacionais, uma alta de 15% na comparação com 2024 — quase o dobro do ritmo de crescimento do mercado interno.


O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, projeta que o setor deve encerrar o ano em forte expansão.


“Se esse percentual de aumento se mantiver ao longo do segundo semestre, vamos fechar 2025 com cerca de 130 milhões de passageiros. Isso mostra a expansão do mercado aéreo no país e da infraestrutura aeroportuária”, afirmou.


Em 2024, o total havia sido de 118 milhões.


Por Agência O Globo






segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Rally PE será disputado em Surubim no mês de outubro

Foto: Antonio Martins
Surubim vai sediar, no dia 4 de outubro, mais uma edição do Rally PE, uma das principais competições de regularidade do estado. A prova, que é válida pela quarta etapa do Campeonato Pernambucano de Rally 2025, deve reunir entre 50 e 60 veículos, entre carros, motos, quadriciclos e UTVs, envolvendo cerca de 100 pessoas entre competidores e organização.


Além dos participantes pernambucanos, já estão confirmadas equipes de Alagoas, Sergipe, Bahia, Paraíba e Piauí, consolidando o evento como um dos mais importantes da região. As inscrições estão abertas até 15 de setembro e podem ser feitas pelo site www.rallype.com.br ou pelo telefone (81) 97345-2552.


Em entrevista para o Portal da Cidade Surubim, o organizador da prova, Leonardo Moura, enfatiza que o rally tem características próprias que o diferenciam de outras competições. “Ao contrário de outras provas, aqui o objetivo não é chegar em primeiro lugar, mas manter a regularidade ao longo de todo o trajeto. Tanto o adiantamento quanto o atraso resultam em perda de pontos, e o vencedor é aquele que perder menos”, explica.


Percurso e desafios

O trajeto será realizado em estradas vicinais da zona rural de Surubim, em vias já utilizadas pela comunidade local. A organização ainda fará o reconhecimento da região para definir os trechos.

Moura destaca que o maior desafio não está nos obstáculos, mas na navegação. “O Rally de Regularidade não é uma prova de velocidade ou obstáculos. O que exige mais atenção é manter a média de cada trecho sem adiantar ou atrasar. Nas categorias de estreantes, é praticamente um passeio em formato competitivo; já para os mais experientes, há mudanças constantes de direção e médias mais exigentes”, pontua.

Tecnologia e segurança

Para controlar o tempo e a fiscalização, os competidores utilizam um aplicativo de cronometragem com rastreamento por satélite. “Esse APP registra o tempo e a passagem em cada ponto de controle. Se o competidor não passar pelo local estipulado, é penalizado. Não adianta correr demais ou andar devagar demais: quem vence é o mais regular”, detalha Leonardo.

O Rally de Regularidade não é uma prova de velocidade, não põe em risco nem competidores e muito menos moradores locais. "A segurança também é nossa prioridade. As médias são compatíveis com as condições das estradas, e em áreas povoadas os limites são ainda mais baixos. Isso garante que nem moradores nem competidores estejam em risco”, afirma.

Esporte e turismo

Segundo Leonardo Moura, trazer o Rally PE para Surubim é também uma forma de interiorizar o esporte e aproximar o público local da modalidade. “Queremos mostrar que o rally é seguro, democrático e acessível, onde até famílias podem participar nos carros. Além disso, o evento promove visibilidade para a região, fomenta o turismo esportivo e movimenta setores como hotelaria, combustíveis, alimentação e comércio em geral”, avalia.


Serviço:

  • Inscrições abertas até 15 de setembro
  • Site: www.rallype.com.br
  • Mais informações pelo telefone: (81) 97345-2552.







Despesas federais poderão crescer até R$ 168 bilhões em 2026

© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Crescimento equivale a teto estabelecido pelo arcabouço fiscal


As despesas do governo federal crescerão até R$ 168 bilhões (+7,4%) em 2026, prevê o projeto de lei do Orçamento do próximo ano, enviado nesta sexta-feira (29) ao Congresso Nacional. A expansão equivale ao teto de 2,5% de crescimento real (acima da inflação) definido pelo novo arcabouço fiscal.


O marco fiscal permite que as despesas cresçam acima da inflação, dentro de uma banda entre 0,6% e 2,5%. O percentual de crescimento real (acima da inflação) está atrelado às receitas. Isso porque o novo marco fiscal estabelece que os gastos aumentem até 70% da alta real das receitas nos 12 meses terminados em junho do ano anterior ao do Orçamento. Para 2026, o período de cálculo da inflação valerá entre julho de 2024 e junho de 2025.


Como o projeto do Orçamento prevê crescimento de 6,37% das receitas acima da inflação no próximo ano, o aumento real das despesas, ao aplicar o percentual de 70% do crescimento das receitas, ficaria em 4,46%. O novo teto limita a expansão ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acumula 5,35% entre julho de 2024 e junho de 2025, mais 2,5%.


Em valores absolutos, o projeto do Orçamento de 2026 prevê R$ 3,186 trilhões para as receitas primárias. Por sua vez, as despesas primárias totais estão projetadas em R$ 3,195 trilhões, mas o montante submetido aos limites do arcabouço fiscal, que poderão crescer R$ 168 bilhões, está em R$ 2,428 trilhões. Existem R$ 767,3 milhões fora do arcabouço no próximo ano.


Categorias

Em relação à divisão das despesas dentro do limite de gastos do arcabouço fiscal, R$ 153,7 bilhões do total de R$ 168 bilhões de aumento vêm de despesas obrigatórias. Os maiores crescimentos estão concentrados em Previdência Social (+R$ 89 bilhões no próximo ano), gastos com o funcionalismo público (+R$ 39,7 bilhões), abono salarial e seguro desemprego (+R$ 8,8 bilhões) e obrigatórias com controle de fluxo, gasto que inclui o Bolsa Família, também com diferença de R$ 8,8 bilhões.


Pisos

Os limites para os pisos constitucionais para a saúde e a educação e para o piso de investimentos, determinado pelo arcabouço fiscal, são os seguintes.


Saúde (15% da Receita Corrente Líquida): R$ 245,5 bilhões

Educação (18% da Receita Líquida de Impostos): R$ 133,7 bilhões

Investimentos (0,6% do PIB estimado para 2026): R$ 83,0 bilhões.


Da Agência Brasil


Selic no fim de 2025 continua em 15% pela 10ª semana consecutiva, projeta Focus

A mediana para o fim de 2026 permaneceu em 12,50% pela 31ª semana consecutiva, mas com alterações na ponta



A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela 10ª semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente decisão, no dia 30 de julho.



No seu comunicado, o Copom afirmou que a incerteza demanda "cautela" na condução da política monetária. E informou que antecipa uma "continuação na interrupção do ciclo de alta de juros", para avaliar se a manutenção da Selic em 15% por período "bastante prolongado" é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.


"O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado", disse o Copom.



Considerando apenas as 37 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também se manteve em 15,0%.


A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,50% pela 31ª semana consecutiva, mas com alterações na ponta. Considerando só as 37 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana caiu de 12,38% para 12,0%, na segunda baixa seguida.


A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 29ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela 36ª semana consecutiva.


Por Estadão Conteúdo




domingo, 31 de agosto de 2025

Proposta do Orçamento de 2026 prevê salário mínimo de R$ 1.631

A nova regra de correção fez o governo elevar a previsão para o salário mínimo no próximo ano. O Projeto da Lei Orçamentária de 2026, enviado na noite desta sexta-feira (29) ao Congresso, prevê mínimo de R$ 1.631, R$ 1 mais alto que o valor de R$ 1.630 proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).


O valor representa aumento nominal de 7,44% em relação ao salário mínimo de R$ 1.518 em 2025. A alta obedece à regra aprovada no fim do ano passado, que limita o crescimento do salário mínimo a 2,5% acima da inflação do ano anterior.


Pela regra atual, o salário mínimo subirá o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro de 2025, 4,78%, mais o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de 2024, o que daria valorização de 8,18%. No entanto, há um limite de crescimento de 2,5% acima da inflação, que reduz o reajuste para 7,44%.


O valor final do salário mínimo em 2026 pode ficar ainda maior, caso o INPC até novembro suba mais que o esperado. Com base na inflação acumulada entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, o governo enviará uma mensagem modificativa ao Congresso no início de dezembro.


Da Agência Brasil





sábado, 30 de agosto de 2025

Setembro continua com conta de luz mais cara e bandeira vermelha

Acréscimo é de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora consumidos


As contas de energia elétrica permanecem com acréscimo de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que será mantida a bandeira vermelha patamar 2 devido à necessidade de acionamento de usinas termelétricas. 


Segundo a Aneel, o uso maior de térmicas é necessário por causa da falta de chuvas nos reservatórios das usinas hidrelétricas. 


“As atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica. Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro”, explicou a agência.


Em junho e julho, a bandeira tarifária esteve vermelha e, em agosto, passou para vermelho patamar 2. 


Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. 


Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.


Da Agência Brasil





32ª Agrinordeste mostra o setor agro no Pernambuco Centro de Convenções

Foto: Rafael Oliveira
De 04 a 07/09, com entrada gratuita, mais de 300 estandes e 30 mil visitantes



A 32ª edição da Agrinordeste mostra o setor agropecuário no Pernambuco Centro de Convenções, em Olinda, de quinta-feira (04/09) até domingo (07/09). Promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (Faepe), a feira reúne mais de 300 estandes, conta com programação diversificada e entrada gratuita. A expectativa é de receber mais de 30 mil visitantes ao longo dos quatro dias, entre autoridades governamentais e setoriais, produtores rurais, empresários, técnicos, estudantes e público em geral.


O presidente da Faepe, Pio Guerra, destaca que a feira está consolidada como um espaço de negócios, conhecimento e cultura agro, sendo vitrine estratégica para o desenvolvimento do agronegócio regional. “Um espaço de oportunidades para quem faz o agronegócio do Nordeste, ao mesmo tempo em que aproxima o público urbano das riquezas e da cultura do campo”, destaca ele.


Um dos pontos altos é o 32º Seminário da Agrinordeste, que acontecerá em nove auditórios simultâneos no Centro de Convenções, com mais de 100 palestras, painéis e encontros técnicos sobre os diversos segmentos mais relevantes do agronegócio da região.


A feira conta ainda com mais de 40 estandes de prefeituras de Pernambuco, onde serão apresentadas ações culturais, gastronômicas e de incentivo ao desenvolvimento da economia e de suas tradições. Além disso, caravanas de produtores e estudantes de todo o Nordeste participam, ampliando o alcance, a representatividade e a diversidade característica da feira.  


A edição de 2025 terá novidades e espaços já consagrados pelo público, tais como:


·     

·         Arena Agrinordeste/Vila Pet – oficinas gratuitas de adestramento, agility, obediência e controle, além de palestra sobre cães-guia

  • Espaço Moda Agro – estandes e desfiles com vestuário e acessórios tendência no mundo agro, apresentados por estilistas regionais.
  • Senar Oportunidades – orientação técnica de como empreender no meio rural.  
  • Feira de Produtos do Campo – estandes com produtos rurais, insumos agropecuários, alimentação e artesanato de várias partes do país.
  • Festival Gastronômico Sabor do Campo – estandes especializados, concursos com premiações, além de oficinas e aulas-show com renomados chefs.
  • 6º Show de Churrasco – o Embaixador do Churrasco, Mauro Camargo, ministra oficinas sobre o preparo de variados tipos de carnes e cortes
  • 17º Show de Lácteos – concurso, exposição de queijos, manteigas e derivados de leite.
  • 12ª Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana) – focada em inovações no setor sucroalcooleiro, com palestras, estandes de insumos, equipamentos e máquinas.
  • Studio Agrinordeste – Podcast – transmissões de entrevistas, debates e bate-papos sobre o setor.


Mais informações: www.agrinordeste.com.br

Instagram/Facebook: @agrinordeste


Serviço

Quando: 4 a 7 de setembro de 2025

Onde: Pernambuco Centro de Convenções – Olinda

Horário: 10h às 21h

Entrada: Gratuita




sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Surubim Motofest completa 22 anos; programação começa nesta sexta-feira (29)

Foto: Cowboys do Asfalto MC
A cidade de Surubim sedia, a partir desta sexta-feira (29 de agosto), a 22ª edição do Surubim Motofest, evento que se consolidou como um dos maiores encontros de motociclistas do Nordeste. Realizado pelo Motoclube Cowboys do Asfalto, o festival reúne apaixonados pelas duas rodas vindos de diferentes regiões do país e até do exterior, com intensa programação musical.


Com 22 anos de história, o Surubim Motofest já extrapolou a condição de encontro local e se firmou como um evento cultural de grande porte, que alia turismo, lazer e integração.


Além de movimentar a cena cultural, o encontro se tornou um importante motor econômico para a cidade. Hotéis, restaurantes, postos de combustíveis e o comércio em geral registram aumento no fluxo de clientes durante o período. “O Surubim Motofest é um evento de motociclistas para motociclistas, mas que envolve toda a cidade. Os visitantes compram no comércio, abastecem, movimentam a feira e até influenciam na vitrine das lojas, que passam a adotar a cor preta em referência ao motociclismo”, destaca Eraldo Pio, um dos coordenadores do Motoclube Cowboys do Asfalto.



Espírito motociclista


Mais que um festival, o encontro é um espaço de confraternização. “Sempre dizemos que o espírito do Motofest é o reencontro. É encontrar amigos de longa data, conversar sobre viagens, reunir famílias e compartilhar a paixão pelo motociclismo. A atração principal não é o palco, é o motociclista que vem dos quatro cantos do Brasil e também de outros países”, afirma.


O evento conta com apoio da Prefeitura de Surubim e de empresas locais. Já participaram motociclistas de estados como Bahia, Ceará, Maranhão, além de visitantes da Argentina, Chile e, neste ano, terá participação até dos Estados Unidos.


Música como atração:



Embora o foco esteja no motociclismo, os shows ajudam a embalar o Surubim Motofest. Rock, blues e pop se revezam no palco montado na Rua João Batista, com apresentações na sexta (29) e no sábado (30), reunindo bandas locais e atrações conhecidas do público. Confira as atrações:

Sexta-feira (29/08):

  • 16h – Umbra
  • 18h – Alucinados
  • 20h – No Name
  • 22h – Classic Rock
  • 23h59 – Sweet Jane (Foto acima)

Sábado (30/08):

  • 13h – Brave Hard
  • 15h – Wet Kiss
  • 17h – Calangos
  • 19h – Beboblues
  • 21h – Anabela (Foto abaixo)
  • 23h59 – General Lee.

Do Portal da Cidade Surubim






quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Brasil abre 129,8 mil postos formais de trabalho em julho

Criação de empregos no mês cai para menor nível desde 2020


Pressionada pelos juros altos e pela desaceleração da economia, a criação de emprego formal voltou a cair em julho. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 129.778 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.


Em relação aos meses de julho, o volume foi o menor desde 2020, quando foram abertas 108.476 vagas. A comparação considera a metodologia atual do Caged, que começou em 2020.


A criação de empregos caiu 32,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em julho de 2024, tinham sido criados 191.373 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.


Nos sete primeiros meses do ano, foram abertas 1.347.807 vagas. Esse resultado é 10,35% mais baixo que no mesmo período do ano passado e o menor número para o período desde 2023. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.


De janeiro a julho do ano passado, tinham sido criadas 1.311.751 postos de trabalho formais. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.


Setores

Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em julho. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 50.159 postos, seguidos pelo comércio, com 27.325 postos a mais. Em terceiro lugar, está a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 24.426 postos de trabalho.


Por fim, o nível de emprego subiu na construção civil, com a abertura de 19.066 postos. Com o fim da safra, a agropecuária caiu para o quinto lugar, com a criação de 8.795 postos de trabalho.


Destaques

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 26.718 postos formais. A categoria de transporte, armazenagem e correios abriu 11.668 vagas.


Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 22.834 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.786 vagas. O segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação fechou 704 vagas em julho


As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.


Regiões

Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em julho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 50.033 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 39.038 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 21.263 postos. O Sul abriu 11.337 postos de trabalho, e o Norte criou 8.128 vagas formais no mês passado.


Na divisão por unidades da Federação, 25 das 27 registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+42.798 postos); Mato Grosso (+9.540) e Bahia (+9.436). Os únicos estados que fecharam vagas foram o Tocantins, com a extinção de 61 postos, e o Espírito Santo, com o fechamento de -2.381 vagas provocado pelo fim da safra de café.


Por: Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil





Em 2024, 81% das contratações públicas de Pernambuco foram de pequenas empresas

Levantamento do TCE-PE mostra também que nos últimos anos o volume financeiro dessas contratações cresceu nos últimos anos



Em Pernambuco, 81% das contratações públicas foram realizadas com micro e pequenas empresas (MPEs) em 2024. O dado foi revelado em levantamento recente do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE). De acordo com o professor de economia do centro universitário UniFBV Wyden, Filipe Braga, a alta parcela de contratação de pequenos negócios, além de movimentar os setores da economia local, também apresenta menor complexidade e menor custo para os governos.


Segundo Braga, com a contratação de micro e pequenas empresas, o setor público também estimula a formalização profissional. “As pessoas que prestam serviços para o governo ou entidades públicas precisam emitir notas fiscais e, para isso, é necessário estar formalizado. Isso acaba criando mais oportunidade e incentivando empresas informais a entrar na formalidade para poder prestar serviço para o governo, que é um ótimo pagador”, destaca.


O economista também aponta que, além de impulsionar os pequenos negócios, essa também é uma boa prática para os governos, pois reduz o risco da dependência das grandes empresas, diversificando a quantidade de fornecedores. Além disso, o setor público também aumenta a quantidade de empregos e a quantidade de empresas em atividade.


Ainda de acordo com o TCE-PE, cresceu também a participação das pequenas empresas no volume financeiro contratado. Esse montante representava 27% em 2021, 30% em 2022, 29% em 2023 e 31% no ano passado. Em 2024, as contratações de pequenas empresas somaram R$ 6,6 bilhões. De acordo com o órgão, esse é o maior valor registrado desde quando o Tribunal passou a medir os dados. Além disso, desse total, R$5,9 bilhões (91%) foram contratados pelos municípios.


Para o economista, essa alta fatia de contratações pelos municípios reflete também na dinamização da economia local. “Geralmente essas empresas contratadas já fazem parte daquela localidade. Além de gerar emprego e renda para o município, também estimula a inovação, já que as empresas vão começar a contratar mais e devem se adequar melhor para para promover esse tipo de serviço para as instituições públicas”, aponta.


Municípios


Ainda de acordo com os dados apresentados pelo TCE-PE, o município de São José do Egito, no Sertão pernambucano, lidera as contratações de MPEs com 84% dos contratos públicos fechados em 2024. Já nas cidades onde a demanda por empresas de grande porte é maior esse percentual diminui, como é o caso do Recife, que teve 10% das contratações com as empresas de pequeno porte. Mesmo assim, a capital do estado foi a que pagou o maior volume financeiro no ano: R$ 199 milhões. Os dados do órgão também mostram que em Ipojuca essa fatia chegou a 13% e em Olinda foi de 14%. Já no governo do estado, o valor de contratações de pequenas empresas representou 11% do total contratado.


Processo mais simples


Braga analisa que a contratação de pequenas empresas é positiva também para os governos e municípios, pois a depender do serviço que a empresa forneça, pode haver dispensa de licitação pública. Além disso, acaba sendo menos custoso para o setor público.



Em compras públicas, a legislação brasileira garante benefícios para as MPEs, como a exclusividade em licitações de até R$ 80 mil. Além de cotas de até 25% nas concorrências para aquisição de bens.


Segundo dados do governo federal, Pernambuco tem cerca de 680 mil MPEs. Essa classificação inclui as empresas de pequeno porte (EPP), com faturamento entre R$ 360 mil e R$4,8 milhões. Além das microempresas (MEs), que faturam até R$360 mil e os microempreendedores individuais (MEI) (R$81 mil).

Do Diario de Pernambuco









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